O senador Cristovam Buarque fez publicar o artigo “O golpe da ideologia”, no jornal Correio Braziliense, de 16/08/2016. Seu texto recebeu vários comentários pelo twitter. Seguem trechos de seu artigo e alguns comentários dos tuiteiros. E Viva a Internet ainda livre!
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Cristovam: “Do ponto de vista do marketing, faz todo o sentido a narrativa de que o impeachment da presidente Dilma seria um golpe. Com esta interpretação, o PT ganha fôlego ao jogar sobre o novo governo a responsabilidade por todos os problemas que os governos Lula-Dilma criaram nos últimos anos, ficando livre para lembrar as boas políticas que fez e tendo a bandeira da vitimização.”
Cristovam: “No caso de Dilma, o uso de banco estatal para financiar programas do governo e a assinatura de decretos orçamentários sem autorização do Congresso são crimes de responsabilidade que ferem a Constituição.”
Cristovam: “Não percebe […] que a democracia com liberdades plenas deve ser um compromisso absoluto, inegociável, e que a política de esquerda não pode ser feita com a arrogância de donos da verdade, nem pode tolerar corrupção, ou aceitar que os fins justificam os meios.”
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Cristovam: “Além disso, [os que se opõem ao impeachment] ficaram coniventes com a ideia de que “se todos roubam, não há porque exigir honestidade dos aliados”.
Cristovam: “A “esquerda do retrovisor” não percebe, por exemplo, que o aumento na esperança de vida e o esgotamento fiscal do Estado exigem reformas nos fundamentos do sistema previdenciário…”
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Cristovam: “Mas, sobretudo há muitos de esquerda, que olham para frente, pelo para-brisa, que consideram necessário o impeachment para virar a página e avançar em direção a um novo tempo.”
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Cristovam: “E que [os acomodados] tentam impedir o impeachment com o golpe da ideologia, sabendo das dificuldades políticas, econômicas, sociais, éticas que este acomodamento conservador da “esquerda retrovisor” provocaria.”
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