O pacote do desgoverno (coronavírus) de R$ 169,6 bilhões é baseado em postergação de impostos em (R$ 50,2 bilhões),que deverão ser pagos, antecipação de pagamentos de 13º de aposentadoria e abono do PIS/Pasep (R$ 67,5 bilhões). E isto representa 70,8% deste valor.
Com o bolsa família só vai repor os três bilhões que havia cortado no orçamento para 2020 e nada fala sobre os R$ 11 bilhões para o BPC aprovado pelo Congresso Nacional.
Não a nada para os 4,6 milhões brasielros desempregados que estão desalentados e não procuram mais emprego. A população de rua também não mereceu atenção das autoridades.
Segundo o IBGE, são 38,4 milhões de brasileiros na informalidade, mas o governo pretende atender de 15 a 20 milhões que estão no cadastro único, um pouco mais da metade de quem está na informalidade, visto que pretende excluir que recebe previdência, seguro desemprego, previdência e Benefício de Proteção Continuada. O custo é de R$ 15 bilhões em três meses e cada beneficiado ganhará R$ 200, quando os especialistas apontam no mínimo R$ 250.
Ontem, o governo anunciou o programa de proteção ao emprego o governo não coloca um centavo, e vai permitir reduzir pela metade o salário e a jornada e antecipação de férias.
Depois que esta coluna foi publicada, já no final da tarde,o governo anunciou que vai aportar R$ 10 bilhões para beneficiar 11 milhões de trabalhadores.
Esta medida vale para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos e receberão do governo R$ 380. Ou seja, o trabalhador que recebe dois mil reais e perderá metade do salário deixará de receber R$ 619.Para quem ganha R$ 1000 reais, receberá R$261 e a a perda será de R$ 331, ou um terço de seu salário.
A proposta depende de aprovação do Congresso Nacional.