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Previdência

Manifesto dos Economistas em defesa da Previdência Social, contra a PEC/6

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Com informações da rede brasil atual

Nós, entidades e economistas de diversas formações teóricas e políticas e diferentes especialidades, viemos por meio desse manifesto defender a Previdência Social e seu regime de repartição, nos posicionar contrários à Proposta de Emenda Constitucional 6/2019 (PEC 6) e demandar dos meios de comunicação mais pluralidade no debate público/midiático sobre o tema em questão.

A Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) atendem a dezenas de milhões de brasileiros e tornam a pobreza na velhice um problema residual no Brasil. Seu financiamento combina contribuições de trabalhadores, empresas e do governo que estão sujeitas aos ciclos econômicos, às mudanças demográficas e às transformações no mercado de trabalho. Nesse sentido, é natural que a previdência passe por ajustes periódicos que adequem os benefícios, recomponham e repactuem novas fontes de financiamentos, corrijam inadequações, injustiças e privilégios.

No entanto, a atual PEC 6 não propõe reformar a previdência social de forma a preservar a sua natureza como um regime de repartição, tampouco garante a sua sustentabilidade fiscal. O regime de capitalização proposto no artigo 201-A da PEC 6, a ser especificado posteriormente por meio de uma Lei Complementar, aponta para a adoção de outro regime de previdência em substituição (e não complementariedade) ao atual regime solidário de repartição, o que pode resultar em um elevado custo social (como aponta a experiência internacional) além de um alto custo fiscal de transição. Para avaliação de uma proposta dessa natureza, consideramos absolutamente necessária a especificação do regime de capitalização e uma ampla avaliação de impacto em termos do seu custo social e fiscal. Nesse contexto, na ausência da especificação desse novo regime de previdência e da disponibilização dos dados acerca de eventuais estudos de impacto dessa medida, a capitalização se apresenta como um cheque em branco com altíssimo risco social e fiscal para a sociedade brasileira.

Também nos causa preocupação a “desconstitucionalização” de aspectos do nosso sistema de proteção social uma vez que a PEC 6 possibilita a alteração de regras da Seguridade Social e de seu orçamento sem a necessidade de aprovação de Emendas Constitucionais, mas por meio de leis complementares.

Além disso, é preciso reavaliar as mudanças de regras que prejudicam especialmente a população mais pobre como, por exemplo, a redução no valor do Benefício de Prestação Continuada, as alterações na aposentadoria rural e o aumento do tempo de contribuição mínimo para aposentadorias por idade, fato que irá prejudicar especialmente as mulheres, dado que estão sujeitas a uma maior rotatividade no mercado de trabalho e menor tempo de contribuição.

Por fim, consideramos que a mídia deve proporcionar uma cobertura imparcial sobre o tema da Reforma da Previdência e contemplar economistas com opiniões diferentes, o que não tem sido observado em alguns dos principais veículos de comunicação brasileiros. As questões presentes neste manifesto, assim como outras críticas possíveis ao atual projeto do governo, não têm sido devidamente contempladas no debate público promovido pelos principais meios de comunicação brasileiros, com importantes exceções, apesar de contarem com a concordância de um grande numero de economistas. O debate democrático acerca de um tema tão sensível para o futuro do país exige uma abertura maior ao dialogo e ao contraditório por parte das instituições que promovem o debate público no Brasil.

https://youtu.be/D9Py9hqjt3Q

Instituições da Área de Economia 
Associação Brasileira dos Economistas pela Democracia (ABED) 
Conselho Federal de Economia (Cofecon)
Sociedade Brasileira de Economia Política (SEP) 
Diretoria da Associação Keynesiana Brasileira (AKB)
Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABRES)
Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE)
Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense (APEC) 
Federação Nacional dos Estudantes de Economia (FENECO)
Diretoria da Associação Nacional de Cursos de Graduação em Ciências Econômicas (ANGE)

1. Maria da Conceição Tavares
2. Luiz Carlos Bresser Pereira
3. Luiz Gonzaga Belluzzo
4. Adriana Nunes Ferreira
5. Adroaldo Quintela
6. Alex Wilhans Palludetto
7. Ana Paula Iacovino Davila
8. André Biancarelli
9. André Luis Campedelli
10. André Galhardo Fernandes
11. Ângelo de Angelis
12. Antonio Carlos Alves dos Santos
13. Antônio Correa de Lacerda
14. Antônio Lutterbach Soares
15. Antônio Melki Júnior
16. Bruno De Conti
17. Camila Ugino
18. Carolina Troncoso Baltar
19. Célio Hiratuka
20. Claudio da Costa Manso
21. Cristiane Santos Garrido
22. Cristina Reis
23. Daniela Magalhães Prates
24. Dari Krein
25. Denis Maracci Gimenez
26. Denise Gentil
27. Edmilson Paraná
28. Eduardo Fagnani
29. Eduardo Moreira
30. Eliane Araújo
31. Enio Verri
32. Esther Dweck
33. Fabio Terra
34. Fernando D’Angelo
35. Frederico Mazzucchelli
36. Gabriel Junqueira
37. Geraldo Maia
38. Guilherme Santos Mello
39. João Machado Borges Neto
40. João Manoel Gonçalves Barbosa
41. Jorge Alano Garagorry
42. José Carlos Braga
43. Laura Carvalho
44. Leda Paulani
45. Lucas Teixeira
46. Luísa Déda
47. Luiz Alberto Vieira
48. Marcelo Depieri
49. Marcelo Manzano
50. Marcio Percival
51. Marcio Pochmann
52. Marco Antônio Rocha
53. Maryse Farhi
54. Milena Fernandes de Oliveira
55. Nelson Marconi
56. Odilon Guedes
57. Patricia Cunha
58. Patrick Rodrigues Andrade
59. Paulo Kliass
60. Paulo R. S. Oliveira
61. Pedro Paulo Zaluth Bastos
62. Pedro Rossi
63. Rafael Bianchini Abreu Paiva
64. Ramon Garcia Fernandez
65. Raul Krauser
66. Renan Ferreira de Araujo
67. Ricardo Tamashiro
68. Roberto Bocaccio Piscitelli
69. Rodolfo Viana
70. Rosa Maria Marques
71. Sidney Pascoutto da Rocha
72. Simone S. de Deos
73. Tiago Antonio de Oliveira
74. Tiago Caiçara

ABED São Paulo
75. Rubens Sawaya
76. Fernanda Cardoso
77. Rodrigo Teixeira
78. Rosângela Ballini
79. Cristiane S. Garrido
80. Mariza Mathis
81. André Paiva Ramos
82. Danilo Severian
83. Paulo César das Neves Sanna Robilloti
84. Patricia Helena Fernandes Cunha
85. Manuel Ramon Souza Luz
86. Carlos Alberto Safatle
87. Fernando Sarti
88. Juliane Furno
89. Rodrigo Di Próspero Jourdain
90. Thiago Carvalho Oliveira
91. Marcelo Álvares de Lima Depieri
92. Cristina Fróes de Borja Reis
93. Ana Rosa Ribeiro de Mendonça
94. Vítor Lopes de Souza Alves
95. João Victor Machado
96. Édivo de Almeida Oliveira
97. Daniela Salomão Gorayeb
98. Jorge Alano Silveira Garagorry
99. Marco Antonio Rocha
100. Carlos Eduardo Fernandez da Silveira
101. Marcelo Weishaupt Proni
102. Jorge Felix
103. Darlene Ramos Dias
104. Ricardo de Melo Tamashiro
105. Miguel Huertas Neto
106. Paulo Ricardo S. Oliveira
107. Ademir Figueiredo
108. Margarida Baptista
109. Ricardo Buratini
110. Fabiano Garrido
111. Eduardo Henrique Schultz
112. Mariel Liberato Schwartz
113. Ricardo Carneiro
114. Arthur Welle

ABED Alagoas
115. Agnaldo Quintela dos Santos
116. Cid Olival Feitosa
117. Emanuel Lucas de Barros
118. João Lins Pessoa Filho.
119. Josafá de França Verçosa.
120. José Alex Tenório da Costa
121. José Humberto Silva Filho
122. Jose Menezes Gomes
123. Luciana Caetano da Silva
124. Maria Ivone Loureiro.
125. Maurilio Procópio Gomes
126. Mirabel Silva dos Santos.
127. Olavo Gonçalves Lins
128. Rita de Cassia Mota Santos
129. Rômulo Batista Sales
130. Siovane Soares Batista
131. Solange Albuquerque Viégas

ABED Bahia
132. Elisabeth Loiola
133. José Sergio Gabrielli de Azevedo
134. Antônio Rosevaldo Silva
135. Ana Cristina Cerqueira
136. Maria Christina Cunha de Carvalho
137. Janúzia Souza Mendes
138. Antônio Carlos Lima Riojs
139. Lícia Maria França Cardoso
140. Thiago dos Santos Xavier
141. Ana Lucia Carvalho Santos
142. Euriques Fernandes Carneiro
143. Maria Cristina Mascarenhas
144. João Carlos Nery de Brito
145. Roberto Maximiano Pereira
146. Bruno de Araújo Andrade
147. Dilton Machado dosSantos
148. Maryse Brito Sena de Oliveira
149. Ranieri Muricy Barreto 
150. Fábio Di Natale Guimarães
151. Ana Lucia de Mirandai Costa
152. Paulo Dantas
153. Viviane Freitas Santos
154. Maria Lúcia Cunha de Carvalho
155. José Carlos Silva Valle
156. Luís Filgueiras
157. Ângela Brasileiro
158. Victoria Echeverria
159. Terezinha Gonçalves
160. Uallace Moreira Lima
161. Silvio Humberto dos Passos Cunha
162. Mário Sebastião Nogueira de Freitas
163. Ana Maria Ferreira Menezes
164. Roberto Smith
165. Paulo Henrique Almeida
166. Antônio Helder Barbosa.

ABED Rio de Janeiro
167. Adhemar S. Mineiro
168. AntonioMelki Jr.
169. Betty Nogueira Rocha
170. Caren Freitas
171. Carlos Jardel de Souza Leal
172. Carmen Garcia
173. Cezar Augusto Miranda Guedes
174. Clician do Couto Oliveira
175. Cristina Lemos
176. Daniele Faria
177. Denise Guichard Freire
178. Denise LobatoGentil
179. Dione Conceição de Oliveira
180. Eduardo Luís de Mendonça
181. Guilherme Silva Telles Júnior
182. Helena Lastres
183. Henrique Rabelo
184. Inês Patrício
185. Jennifer Hermann
186. Joana Costa
187. José Eduardo Cassiolato
188. José Luís Fevereiro
189. José Roberto Pereira Novaes
190. Juan Pablo Painceira
191. Juarez Silva Filho
192. Leandro Fagundes
193. Lena Lavinas
194. Luís Gustavo Vieira Martins
195. Marcelo Miterhof
196. Marcelo Pereira Fernandes
197. Maria Carolina Capistrano
198. Miguel Bruno
199. Nelma Souza Tavares
200. Paulo Jäger
201. Pedro Miranda
202. Salvador Teixeira Werneck Vianna
203. Sandro Pereira Silva
204. Sidnéia Cardoso

ABED Minas Gerais
205. Paulo Bretas
206. Antonio Manoel Mendonça de Araujo
207. Gelton Pinto Coelho filho
208. DavysonDemmer Guimarães Barbosa
209. Tania Teixeira
210. Eulália Alvarenga
211. Diogo Santos
212. Fernando Torres
213. Weslley Cantelmo
214. Gustavo Aguiar
215. Antônio de Pádua Ubirajara e Silva
216. Wallace Pereira
217. JoãoSantiago
218. Rodrigo Botelho
219. Paulo Sérgio Feitosa
220. Lourival Batista de Oliveira Júnior

ABED Paraíba
221. Aguida Cristina Santos Almeida
222. Marilia Medeiros de Araújo
223. Paulo Fernando de Moura Bezerra Cavalcanti Filho
224. Walquíria Cybelle Fernandes dos Santos
225. Luiz de Sousa Junior
226. Karla Vanessa Batista da Silva Leite
227. Damião de Lima
228. Martinho Leal Campos
229. Diogo Araújo Sampaio.
230. Farid Eid
231. Renato Silva de Assis
232. Ernesto Luiz Batista Filho

ABED Rio Grande do Norte
233. Fabíola Andréa Leite de Paula
234. Francisco Wellington Duarte
235. Marconi Gomes da Silva
236. William Eufrasio da Silva Pereira
237. Denilson da Silva Araújo
238. Juliana Bacelar de Araújo
239. Cassiano José Bezerra Marques Trovão
240. Esther Majerowicz Gouveia
241. José Ediran Teixeira Magalhães
242. Fabrício Pitombo Leite
243. Luziene Dantas de Macedo
244. Jean Paul Prates

245. ABED Rio Grande do Sul
246. Ana Lúcia Fialho
247. José Reis
248. Jorge Maia Ussan
249. Aniger Lorena Ribeiro de Oliveira
250. Gláucia Campregher
251. Lisiane Silva
252. Sérgio Kapron
253. Rosa AngelaChieza
254. Anelise Manganelli

ABED Piauí
255. Teresinha de Jesus Ferreira da Silva
256. Sérgio Gonçalves de Miranda
257. Deusval Lacerda de Moraes
258. Romina Paradizo
259. Fernando Galvão
260. Raimundo Pereira de Sousa Filho
261. Pedro Andrade de Oliveira
262. Vilmo Luiz Pires Poty

ABED Goias
263. Murilo José de Souza Pires
264. Divina Aparecida Leonel Lunas
265. Elcilenide Melo Borges.
266. Marcelo Jose Moreira
267. Marcos Bittar Haddad

ABED Sergipe
268. Ricardo Lacerda
269. Bruno Setton
270. Douglas Nascimento
271. Elmer Matos
272. Eurílio Pereira Santos Filho
273. Fernanda Esperidião
274. José Franco de Azevedo
275. Sudanês Barbosa Pereira
276. Júlio Batista
277. Dulcival Santana de Jesus
278. Christiane Senhorinha Soares Campos
279. Luiz Marcos de Oliveira Silva
280. Antônio Marcos A do Nascimento
281. Ana Paula Santos Silva de Brito
282. Nilton Melo
283. Patrícia Pugliese Carneiro
284. Marcos Nazareno Pacheco Bastos
285. Verlane Aragão Santos
286. Michele Dória
287. Olinto Silveira Alves Filho
288. Francyelle do Nascimento Santos
289. Wirlan Bernardo
290. Emerson Sousa

ABED DF
291. Clovis Roberto Scherer
292. Esther Bemerguy de Albuquerque
293. Maria Luiza Falcão
294. Valéria Vieira de Moraes
295. Joaquim Andrade
296. Marco Aurélio Costa
297. José Celso Cardoso Jr.
298. Tiago Oliveira
299. André Calixtre
300. Gustavo Galvão
301. Wander Vidal Braga
302. Alexandre Ribeiro Motta
303. Janice Campos da Câmara
304. Maria das Graças Batista de Carvalho
305. Bráulio Santiago Cerqueira
306. Antônio Galvão
307. Ricardo Karan
308. Marlene Libardoni
309. Tereza Pozzeti
310. Maria de Lourdes Mollo
311. Fernando Sertã Meressi
312. Luiz Fenelon Pimentel Barbosa
313. David Deccache
314. Maria Cristina de Araujo
315. Gilson Duarte Ferreira dos Santos
316. Flávio Tavares de Lyra
317. Roberto Piscitelli
318. Mário Theodoro
319. Wilnês Henrique
320. Pedro Garrido
321. Martha Cassiolato
322. Ronaldo García
323. Carlos Álvares da Silva Campos Neto
324. Ubajara Berocan Leite
325. Cilair Rodrigues de Abreu
326. Emilio Chernavsky
327. Francisco Carneiro De Filippo
328. Roseli Faria
329. Júlio Miragaya
330. Jorge Abrahão de Castro
331. Max Leno
332. Antônio Negromonte Júnior

ABED Pernambuco
333. Francisco Oliveira
334. João Policarpo Lima
335. Andrea Sales S. de A. Melo
336. Ana Cláudia Arruda Laprovítera
337. Rodolfo Guimaraes Regueira da Silva
338. André Lima de Morais
339. Ana Monteiro Costa
340. Fernando de Aquino
341. Abraham BenzaquenSicsu
342. Tania Bacelar de Araújo
343. Valdeci Monteiro dos Santos
344. Ana Carolina Wanderley Beltrão
345. Diógenes Sócrates Robespierre de Sá
346. Milena A P Prado
347. Adalberto Arruda
348. Jackeline Teixeira Natal
349. Monaliza de Oliveira Ferreira
350. Pedro Arraes de Alencar
351. Maria Fernanda Freire Gatto Padilha
352. Poema Isis Andrade de Souza

Link do abaixo assinado:

https://www.change.org/p/congresso-nacional-manifesto-dos-economistas-em-defesa-da-previdência-social-contra-a-pec-6-b1fcf499-a27b-40de-a07f-a23cd4d14cc9?recruiter=416188318&utm_source=share_petition&utm_campaign=psf_combo_share_initial&utm_medium=whatsapp&utm_content=washarecopy_15487637_pt-BR:v7&recruited_by_id=7bbb9744-2733-43db-b5b8-a1be290b17f3

 

Campinas

Vereadores alinhados ao Prefeito de Campinas investem contra a previdência social de trabalhadores

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Em meio a crise de pandemia da Covid-19,  o prefeito Jonas Donizette (PSB)  e parte da Câmara Municipal de Campinas avançam  em medidas para precarizar a previdência dos servidores municipais.

A Câmara de Campinas aprovou na segunda-feira (13) – em primeira votação –  o PLC 19/2020 (Projeto de Lei Complementar) de autoria do Executivo que altera regras do Camprev (Instituto de Previdência Social do Município de Campinas) promovendo o aumento no desconto no salário dos servidores  que passa 11% para 14%. E na mesma sessão remota, o Legislativo aprovou também o financiamento de débitos da Prefeitura com o RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) que pode ampliar o déficit e  fragilizar ainda mais o fundo previdenciário dos servidores.

 

O Projeto de Lei Complementar é extremamente controverso, há questionamentos sobre o real déficit que a administração alega e  também não houve, em nenhum momento, consultas ou audiências públicas que tivessem a participação de servidores, ou  de representantes dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público.

 

Vereadores e a vereadora que se opõem ao PLC, assim como as lideranças dos servidores municipais denunciam  a manobra por parte do Executivo.  A articulação governamental aproveitou-se para  votar  medidas extremamente impopulares em que prevalecendo-se do momento delicado da pandemia, em a cidade está isolamento o social determinado pelo município. Também parte dos servidores públicos se encontram mobilizados na linha de frente em ações contra o avanço da Covid-19,  nos enfrentamentos  ao combate a dengue  e na campanha de vacinação,  não  tiveram como se organizar para poderem se manifestar  em oposição a votação.

 

 

Vereadores alinhados com o projeto do Prefeito Jonas Donizette (PSB) que ataca a previdência social dos trabalhadores

Ailton da Farmácia / PSB – ailtondafarmacia@campinas.sp.leg.br,

Antonio Flôres / PSB – verflores@campinas.sp.leg.br,

Aurélio Cláudio / PDT – vereadoraurelio@campinas.sp.leg.br

Carmo Luiz / PSC – carmoluiz@campinas.sp.leg.br

Cidão Santos / PSL –  cidao.santos@campinas.sp.leg.br

Edison Ribeiro / PSL – cidao.santos@campinas.sp.leg.br

Fernando Mendes / REPUB – fernandomendes@campinas.sp.leg.br,

Filipe Marchesi / PSB –  filipemarchesi@campinas.sp.leg.br

Jorge da Farmácia / PSDB – gilbertovermelho@campinas.sp.leg.br

Jorge Schneider / PL – jorge.schneider@campinas.sp.leg.br,

Jota Silva / PSB –jotasilva@campinas.sp.leg.br  jota.silva@campinas.sp.leg.br 

Juscelino da Barbarense / PL –  juscelino.barbarense@campinas.sp.leg.br

Luiz Cirilo / PSDB – cirilo@campinas.sp.leg.br

Luiz Rossini / PV –luizrossini@campinas.sp.leg.br,

Paulo Galterio / PSB – paulohaddad@campinas.sp.leg.br

Paulo Haddad / CIDAD –paulohaddad@campinas.sp.leg.br

Permínio Monteiro / PSB – perminiomonteiro@campinas.sp.leg.br

Pr. Elias Azevedo / PSB – pastoreliasazevedo@campinas.sp.leg.br,

Professor Alberto / PL –  professoralberto@campinas.sp.leg.br

Rodrigo da Farmadic / DEM – rodrigodafarmadic@campinas.sp.leg.br,

Rubens Gás / DEM – rubensgas@campinas.sp.leg.br

Tenente Santini / PP –  tenentesantini@campinas.sp.leg.br

Zé Carlos / PSB – zecarlos@campinas.sp.leg.br

Gilberto Vermelho / PSB – gilbertovermelho@campinas.sp.leg.br
Ausente na votação do dia 13 de abril
Pertence a base do governo que é favorável ao desconto

Vinicius Gratti / PP –viniciusgratti@campinas.sp.leg.br,
Ausente na votação do dia 13 de abril
Votou favorável na Comissão de Legalidade que colocou o PLC 19/2020 na pauta de votação na Câmara

 

 

Vereadores e Vereadora contrários a precarização da previdência social das servidoras e servidores públicos municipais

Campos Filho / PODE – camposfilho@campinas.sp.leg.br,

Carlão do PT / PT

Gustavo Petta / PCdoB

Marcelo Silva / PSD

Mariana Conti / PSOL

Nelson Hossri / PSD

Pedro Tourinho / PT

Os servidores tentam mobilizar,  via redes sociais, uma frente contrária a votação final. Entre as ações,  a organização dos trabalhadores e trabalhadoras está disponibilizando  a lista de  e-mails dos vereadores, para que aconteça uma pressão popular contra essas medidas que aumentam ainda mais a precarização da vida dos trabalhadores e trabalhadoras.

ailtondafarmacia@campinas.sp.leg.br, verflores@campinas.sp.leg.br, vereadoraurelio@campinas.sp.leg.br, camposfilho@campinas.sp.leg.br, carmoluiz@campinas.sp.leg.br, cidao.santos@campinas.sp.leg.br, edisonribeiro@campinas.sp.leg.br, fernandomendes@campinas.sp.leg.br, filipemarchesi@campinas.sp.leg.br, gilbertovermelho@campinas.sp.leg.br, jorgedafarmacia@campinas.sp.leg.br, jorge.schneider@campinas.sp.leg.br, juscelino.barbarense@campinas.sp.leg.br,. luis.yabiku@campinas.sp.leg.br, cirilo@campinas.sp.leg.br, luizrossini@campinas.sp.leg.br, marcosbernardelli@campinas.sp.leg.br, paulogalterio@campinas.sp.leg.br, perminiomonteiro@campinas.sp.leg.br, pastoreliasazevedo@campinas.sp.leg.br, professoralberto@campinas.sp.leg.br, rodrigodafarmadic@campinas.sp.leg.br, rubensgas@campinas.sp.leg.br, tenentesantini@campinas.sp.leg.br, viniciusgratti@campinas.sp.leg.br, zecarlos@campinas.sp.leg.br, jotasilva@campinas.sp.leg.br  jota.silva@campinas.sp.leg.br , paulohaddad@campinas.sp.leg.br

 

 

 

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desemprego

DANIEL HÖFLING: Lições do COVID-19 — outro mundo é possível

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À esq., a favela de Paraisópolis, a segunda maior de São Paulo, com 100 mil habitantes; do lado direito, um dos condomínios de luxo da região do Morumbi

O medo e a desolação no Brasil e no mundo aumentam com a intensidade do espraiamento viral. Ainda que, infelizmente, muitos brasileiros não tenham se apercebido da dimensão do problema, parte considerável da população encontra-se temerosa. Ontem (7/4), pela primeira vez, morreram mais de cem pessoas em um único dia no país e as perspectivas são de incremento neste número. Entretanto, em meio ao desespero, abrem-se possibilidades concretas na direção de um futuro certamente melhor do que o presente, mas também superior ao passado. Pode não parecer, mas há o que comemorar!

John Maynard Keynes, um dos maiores pensadores do século XX escreveu, em 1930, no auge da depressão mundial decorrente da Crise de 1929, um ensaio brilhante denominado “Possibilidades econômicas dos nossos netos”. Nele afirmava que, apesar do pessimismo generalizado de então aniquilar qualquer esperança, as perspectivas em relação ao futuro eram alvissareiras. Dali a 100 anos (portanto em 2030), a vida da humanidade mudaria por completo. O problema econômico fundamental, a escassez material, desapareceria.

Em virtude do avanço tecnológico, as pessoas não precisariam trabalhar 8 horas diárias para sobreviver. O corolário dessas mudanças seria uma humanidade livre das privações básicas concernentes ao acesso à saúde, educação, moradia e cultura e com tempo abundante para se dedicar aos sentimentos e atividades realmente enriquecedoras: o amor, a arte, o momento.

A maioria dos críticos afirma que Keynes estava errado. Acredito que não; os fatos comprovam isso. Segundo a FAO (2018), o mundo produz 2,5 bilhões de toneladas de grãos por ano, suficiente para atender a demanda mundial, ainda que quase um bilhão de pessoas passem fome; a estrutura produtiva do planeta é capaz de construir hospitais, moradias e rede de esgotos para o conjunto da população, apesar de o WRI (World Resource Institute, 2019) afirmar que 1,2 bilhão de citadinos “não têm acesso a habitação segura e de qualidade”; de acordo com o relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional
– World Economic Outlook, 2019), o PIB mundial per capita é de US$ 11.860, ou seja, praticamente US$ 1.000,00 por mês, o que permitiria uma vida razoável para todos os terráqueos. Keynes, portanto, não estava errado. Existem hoje condições materiais para atender às necessidades básicas da humanidade; o problema reside na iniquidade de sua distribuição. Entretanto, neste e outros quesitos, a crise atual demostrou que outro mundo é possível. E não precisamos esperar décadas para sua concretização.

O avanço da base material profetizado por Keynes foi acompanhado por uma expansão brutal das políticas públicas de proteção social ligadas à saúde, educação, moradia e infraestrutura urbana em virtude da elevação da participação do Estado na economia. Como afirma John Kenneth Galbraith, um dos maiores economistas estadunidenses do século XX, “os serviços federais, estaduais e municipais representam (em 1970) 1/4 de toda a atividade econômica. Em 1929, perfaziam apenas 8%”. Tais números eram ainda maiores na Europa.

A combinação entre crescimento do investimento produtivo (estatal e privado) e ampliação das políticas públicas conferiu aos cidadãos dos países desenvolvidos um bem-estar generalizado. Tamanho incremento na qualidade de vida não ocorreu por acaso. Ele foi fruto da desolação tanto da Crise de 1929 quanto das I e II Guerra Mundiais, que revelaram ao mundo a incapacidade do liberalismo econômico em proporcionar condições dignas de vida ao conjunto da população.  A desgraça desses eventos levou ao reconhecimento de que a ordem liberal vigente até então era inadequada ao bem-estar coletivo. A partir daí embates sociais e políticos profundos acarretaram o desenvolvimento dos denominados “Estados de Bem-Estar Social” —provavelmente o que houve de mais sofisticado nas democracias ocidentais desenvolvidas. O caos econômico e social que prevaleceu até 1945 propiciou o advento de uma sociedade solidária que alçou o bem-estar coletivo como objetivo supremo a ser alcançado. Reconheceu-se que a liberdade individual só poderia existir em meio à abundância coletiva e que a prosperidade de poucos levava à exclusão de muitos. As sociedades arrasadas de então tomaram decisões políticas em prol da solidariedade econômica e social, mudando por completo seu destino. Foi, portanto, uma oportunidade histórica aproveitada. Nos defrontamos hoje, novamente, com tal oportunidade. E não podemos desperdiçá-la.

Infelizmente, à exceção dos Anos Dourados (os Trinta Gloriosos, entre 1945-75), os pilares ideológicos da economia capitalista sempre sustentaram o imaginário ocidental. A busca incessante pelo lucro, a primazia do setor privado sobre o Estado, do particular sobre o coletivo, do livre-mercado, da concorrência e da meritocracia constituem valores defendidos com unhas e dentes pelos indivíduos supostamente livres que se digladiam ordinariamente nas sociedades capitalistas desreguladas em busca da sobrevivência. Na
crise atual, tais valores vêm sendo peremptoriamente negados, demonstrando sua insignificância no combate às mazelas que ora nos assolam. A farsa desses conceitos foi desmascarada pela atual crise econômica —desenhada muito antes do advento do Covid-19, mas sem dúvida nenhuma aprofundada pelo mesmo.

Novamente, ficou evidente que os mercados não se auto-regulam e que a primazia do Setor Público sobre o setor privado é incontestável, principalmente (mas não só) em períodos emergenciais.

Sem a ajuda econômica estatal, sem o sistema de seguridade social e sem os hospitais públicos, o caos imperaria. Os países que no passado avançaram nas privatizações estão pagando um alto preço agora. Aqueles que não possuem um sistema de saúde universal, mesmo que ricos, sofrem arduamente; os Estados Unidos são um exemplo claro de que a prosperidade privada de poucos não garante o bem-estar da maioria. O país mais rico do mundo comprova que não há a mínima possibilidade dessa subjetividade denominada mercado ou a filantropia dos bilionários, bastante comedida atualmente, resolverem os problemas econômicos e sociais em curso. No caso do Brasil, os hotéis-hospitais destinados à diminuta parcela da população jamais substituirão a capilaridade e solidariedade do Sistema Único de Saúde. Parafraseando aquele médico daquela emissora: “Ainda bem que temos o SUS”.

A atual crise evidenciou que o mercado só sabe jogar quando a economia vai bem; mesmo assim, contribui à piora gradativa da partida durante o jogo e, cedo ou tarde, demanda a mão visível do Estado.

Os interesses econômicos parecem ter perdido seu protagonismo em meio ao combate ao Covid-19. A quase totalidade dos governos optou por desacelerar a economia para salvar vidas. Isso tem um significado profundo: a busca incessante pelo lucro perdeu seu reinado e deixou de comandar a sociabilidade nas economias capitalistas, abrindo espaço para a preocupação com o próximo —seja ele quem for. A vida do outro, a vida de todos, é o balizador da racionalidade que ora impera. O amor ao dinheiro foi substituído pelo amor ao próximo. A crise demonstrou que os Estados podem sim socorrer os necessitados através das transferências diretas de recursos. Ficou provado que há dinheiro para todos! Basta distribuí-lo melhor! As pessoas, e não somente os bancos como de costume, podem e devem receber recursos monetários caso precisem. E essa “ajuda” não levará nenhum país à bancarrota tampouco quebrará alguma economia, senão o contrário: a ausência dessas transferências varreria nações inteiras do mapa. “De repente” explicitou-se que caso as pessoas percam seus empregos e/ou suas rendas o mundo colapsará; evidenciou-se que as reformas trabalhistas direcionadas à precarização das relações de trabalho e ao achatamento dos salários ou as reformas previdenciárias que buscam a retirada de direitos, conclamadas pelos neoliberais como a panaceia ao desenvolvimento econômico, na verdade são contraproducentes e caminham na direção contrária à estabilidade social e prosperidade econômica das nações. Ficou claro que quanto mais nos aprofundarmos nessas reformas, menores serão nossos mecanismos de defesa contra as intempéries inerentes ao livre-mercado.

Precisamos admitir que trilhamos nos últimos 40 anos um caminho errado. Necessitamos reconhecer que os problemas ora enfrentados não são apenas oriundos do Covid-19, mas sim intrínsecos ao sistema capitalista desregulado.

Independentemente da pandemia, o desemprego, a desigualdade e a exclusão vinham aumentando na maioria dos países. A concentração brutal da renda é um dado; a marginalização crescente das pessoas, um fato. Um mundo no qual as 8 pessoas mais ricas do planeta detêm a mesma quantidade de recursos que a metade mais pobre da população (3,6 bilhões de pessoas, segundo a Oxfam – 2018) não pode parar em pé por muito tempo. Cedo ou tarde teremos, como sociedade, como humanidade, que enfrentar esse dilema: ou transferimos recursos aos mais necessitados ou a economia e a sociedade se dilacerarão. Sem políticas públicas de distribuição de renda, consubstanciadas tanto na forma monetária quanto nos serviços essenciais, a barbárie reinará em algum momento.

A pandemia nos deu a oportunidade de repensarmos os valores e comportamentos que regem nossas sociedades. O individualismo, a concorrência exacerbada, a correria cotidiana comandada pelo dinheiro e o consumo desenfreado perderam sentido. Nos demos conta de que tais valores são antagônicos ao bem-estar coletivo e, portanto, devemos e podemos nos livrar deles. A queda acentuada da poluição nas grandes metrópoles nas últimas semanas nos obriga a perguntar até que ponto aguentaríamos a emissão transloucada de CO2 na atmosfera. Qual o sentido de insistirmos numa produção assentada na queima de combustíveis fósseis e na produção de carros particulares e bens de consumo supérfluos, se podemos investir em energia limpa, transporte público e baixar nosso ímpeto consumista? A recuperação econômica pode e deve originar-se desses novos questionamentos e paradigmas, a exemplo do que propõe as iniciativas de renda mínima ou o “New Green Deal”. Abriu-se novamente, como no pós-guerra, uma “janela de oportunidade” para enfrentarmos os problemas da desigualdade, da exclusão, da pobreza e do meio-ambiente que são, insistindo, estruturais do sistema capitalista. Não decorreram do Covid-19; foram por ele explicitados. A pandemia nos mostrou que podemos enfrentá-los. Isso é motivo para comemorarmos! Outro mundo, melhor, é possível! No entanto, caso não incorporemos as lições que a pandemia nos ensinou, o futuro, ainda mais que o presente, poderá ser catastrófico.

 

Daniel de Mattos Höfling

é doutor em Economia

pela Unicamp

(Universidade Estadual de Campinas)

 

 

 

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Campinas

Em plena crise causada pelo coronavírus prefeito de Campinas ataca o sistema previdenciário dos Servidores Públicos

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Em um momento extremamente delicado que são necessários todos os recursos humanos necessários o prefeito Jonas Donizette (PSB) golpeia os trabalhadores do serviço público com uma manobra política na Câmara Municipal de Campinas. A proposta  impacta  na renda e diminuí o salário do servidor público, ao promover o aumento no desconto previdenciário que passará a ser de  14% , segundo a proposta apresentada pelo prefeito Jonas Donizette (PSB)

A manobra foi realiza hoje, 18/03/2020, a comissão de justiça e legalidade da Câmara Municipal reuniu-se, e, de última hora,  inseriu na pauta o Projeto de Lei 19/2020, de autoria do Prefeito Jonas Donizette que trata da reforma do Camprev ( Instituto de Previdência Social do Município de Campinas).

De  forma sorrateira os vereadores  VINICIUS GRATTI (PSB), LUIZ CIRILO (PSDB), TENENTE SANTINI(PSB), ZÉ CARLOS(PSB) e LUIZ CARLOS ROSSINI(PV) aliados ao prefeito, propuseram  a votação no dia 23/03/2020 mesmo diante ao isolamento social por conta da crise do Coronavírus.  Diante a momento de enfrentamento muitos servidores estão na linha de frente  contra o avanço da epidemia na cidade. A entrada na Câmara está proibida e restrita nesse período  assim como todas as atenções estão (ou deveriam estar em cuidar da população) .

Audiência pública
Havia uma audiência pública agendada para o dia 13/03/2020, que foi cancelada em virtude da pandemia mundial do Coronavírus.

A crise sanitária  e  a soma de esforços conjuntos deveriam ser priorizados mas a base aliada pretende retirar direitos

Parte da Câmara preocupada com a população  e com a crise social, econômica e sanitária conseguiu o adiamento, portanto não será mais  votado  no dia 23 como  o base governamental queria.  Mas  poderá ser votado em breve, segundo o vereador Rossini,  o PL (Projeto Lei) que ataca o trabalhador em um momento tão fragilizado, poderá ser votado durante o período de contingenciamento.
Não haverá audiência pública, lembrando que algumas áreas do serviço público não terão condições de mobilização, pois estarão ocupadas com a epidemia, com a população e como atender as demandas da cidade.
Um momento de extrema fragilidade e que qualquer mudança previdenciária não pode acontecer sem o mínimo de discussão. A fragilidade dos desmontes das políticas públicas,  da seguridade social e dos serviços públicos têm impactado diretamente na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras brasileiras.

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