Manifestantes da USP são soltos após audiência de custódia

Reportagem: Cecilia Bacha e Lucas Porto               Imagens: André Mantelli

Os dez manifestantes presos ontem, 14, durante a mobilização contra a reforma da Previdência foram soltos hoje após a audiência de custódia Fórum Crinal da Barra Funda. Entre os detidos estavam sete estudantes e três funcionários do Sindicato dos Trabalhadores da USP.

As prisões aconteceram por volta das 9h50, depois que a PM dispersou com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha o “trancasso” que acontecia no cruzamento das Avenidas Francisco Matarazzo e Vital Brasil, na região do Butantã.

 

 

Durante a confusão um carro foi queimado. Houve perseguição policial por toda a região. Os jornalistas Livres acompanhavam o ato e publicaram um vídeo exclusivo, gravado por cinegrafista amador que mostra um PM apontando sua arma a esmo em uma das alças de acesso a Marginal Pinheiros.

 

#EXCLUSIVO POLICIAL APONTA ARMA PARA ESTUDANTES EM SÃO PAULO Após a repressão a manifestação de estudantes e funcionários da USP no encontro das avenidas Francisco Morato e Vital Brasil, um policial apontou arma para os manifestantes que tentavam se proteger pela alça de acesso à Marginal Pinheiros. Um carro foi incendiado. Quatro manifestantes foram presos e levados para o Fórum do Butantã.Reportagem: Cecília Bacha e André MantelliVídeo gravado por cinegrafista amador #GreveGeral14J

Gepostet von Jornalistas Livres am Freitag, 14. Juni 2019

 

 

O grupo de manifestante era composto por coletivos estudantis, professores e funcionários da Universidade que, além de protestar contra a reforma da Previdência, tinham palavras de ordem contra os cortes do governo na Educação.

PROTESTOS EM SÃO PAULO

Em São Paulo, a paralisação teve início na virada da noite de quinta para sexta-feira, com a paralisação dos Metroviários e seguiu com piquetes por toda a cidade desde às 7h. O dia terminou com um grande ato que começou por as 16h, na Avenida Paulista. O ato também seguia pacificamente até às 20h quando a Polícia Militar iniciou represão intensa sem motivo aparente.

Os detidos de manhã passaram a noite no DEIC da zona Norte. Segundo a juíza, acusados por associação criminosa, além dos delitos de incêndio e dano qualificado, desacato e resistência, não houve provas de que os mesmos estavam envolvidos nos crimes descritos e nem sequer estavam listados os objetos danificados. Segundo um dos advogados que acompanhava o caso a continuação do processo depende agora da manifestação do Ministério Público.

COMENTÁRIOS

Uma resposta

  1. Livres, pq vivem num país democrático, haja visto que não são reprimidos por deturpar os fatos, para encobrir os atos criminosos, praticados por estes jardineiro , que cometerem atos criminosos.

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