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Debate

Festival O POVO PODE: não dá pra perder!

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Por Santiago Gómez, especial para os Jornalistas Livres

 

A Ocupação 9 de Julho, do Movimento Sem Teto do Centro (MSTC), organiza o Festival “O povo pode”, para debater a conjuntura atual do Brasil, desfrutando da comida elaborada pelxs moradorxs na Cozinha da ocupação. A programação será intensa durante os dias 29 e 30 de setembro, com rodas de conversas, das quais participarão Valeska Teixeira Martins, advogada do Lula; a jornalista Laura Capriglione, dos
Jornalistas Livres, entre outros convidados. O festival terá intervenções artísticas, shows e atividades para crianças. E põe artista legal nisso! Ana Cañas, Maria Gadú, As Baianas e a Cozinha Mineira, entre outrxs.

O lugar mais lindo do mundo existe e fica em São Paulo – Foto de Marlene Bergamo

O Festival é uma parceria entre a Ocupação 9 de Julho e agentes que compartilham a luta por causas sociais e democráticas, com o objetivo de criar um espaço de reflexão e troca de experiência sobre cultura, política e conjuntura atual; com atores que participam da luta dentro de movimentos sociais, coletivos artísticos, na disputa dentro do judiciário, a mídia, as universidades. O Festival também é uma oportunidade para divulgar a websérie e documentário de mesmo nome: O povo pode, de Max Alvim.

Durante a tarde dos dois dias acontecerão mesas de debate, compostas por três convidados, que sempre serão mediadas por moradorxs da Ocupação. “Podemos como?” será a questão que vai perpassar todas as mesas, para poder ouvir histórias de experiências e não ficar só numa análise teórica ou intelectual sobre os problemas abordados. É por esse motivo que os convidados são pessoas envolvidas ativamente nos espaços nos quais agem.

 

ANOTA O ENDEREÇO AÍ! Rua Álvaro  de Carvalho 427, Bela Vista. É só chegar!

 

No sábado, serão as mesas: Resistência artística; Direito à Moradia; e Morar sem teto dentro e fora do movimento, na qual três mulheres da ocupação compartilharão a experiência de viver dentro de uma organização social, articulada sobre a solidariedade e a luta. Nos intervalos entre as mesas, se desenvolverão intervenções artísticas, com a participação de: Ilú Oba de Min, Ave Terrena, Mag Alegria, Renata Soares, Teatro O de Casa, Thaisa Barbosa, Anhaia x Prestes – Experimento Teatral”, Ava Terrena,  Flora Florentina, entre outrxs artistas. No domingo acontecerão as mesas: Mulheres peitando o golpe; Golpe sobre as minorias maiorias; e Democracia em risco.

 

O Festival terá um espaço lúdico para crianças e adolescentes, que acontecerão na Brinquedoteca da ocupação. Rodrigo Bueno desenvolverá uma oficina para crianças. Mario Deganelli e Liz Mantovani apresentarão o Espetáculo de Contação de Histórias “Rosa e Tempo”. Haverá também uma roda de conversa sobre sexualidade e uma oficina sobre a Construção de Mapas Afetivos.

 

Também contará com uma dinâmica de conversa aberta chamada Aquário, na qual serão debatidos “A comunicação como produção de um ‘comum’, no dia 29; e os “Desafios para a mídia: verdade ou mentira; compromisso ou isenção; como a política é indissociável da comunicação”, no dia domingo 30. No Aquário, as temáticas começarão ser discutidas pelxs convidadxs, mas com a possibilidade de interação direta do público, que pode tirar um dos participantes e ficar no seu lugar para dar continuidade ao debate. Entre os convidados estão: Kiko Nogueira, do Diário do Centro do Mundo; Luiz Augusto de Paula Souza (Tuto), prof. titular da FaCHS e assistente para assuntos de Comunicação da Reitoria da PUC-SP

 

Alma de bronze

 

Na Ocupação 9 de Julho está acontecendo a exposição “Alma de bronze”, da artista Virginia de Medeiros. Em uma série de fotografias e depoimentos em vídeo, a exposição estabelece um diálogo – artístico, mas também existencial – com as militantes do MSTC. As fotografias foram colocadas em cada andar da ocupação, até chegar ao 14º andar, onde será possível ouvir as histórias das militantes, como foi que perderam o teto ou que chegaram na ocupação, e todas as dificuldades que tiveram de atravessar.

 

Programação

Endereço: Rua Álvaro de Carvalho, 247, Bella Vista.

 

MESAS E RODAS DE CONVERSA:

 

Sábado 29 de setembro

 

14hs: Resistência Artística.

15:30h: Direito à Moradĩa.

17hs: Morar sem teto dentro e fora do movimento.

 

Domingo 30 de setembro

 

14hs: Mulheres peitando o golpe

15:30hs: Golpe sobre as minorias maiorias

17hs: Democracia em risco

 

Aquário

 

O Festival contará com uma dinâmica de conversa aberta grupal chamada Aquário, na qual serão debatidos No Aquário, as temáticas começarão ser discutidas pelxs convidadxs, mas com a possibilidade de interação direta do público, que pode tirar um dos particpantes e ficar no seu lugar para dar continuidade ao debate.

 

Sábado 29 de setembro

 

15:30 hs: A comunicação como produção de um “comum”

 

Ricardo Teixeira

Rogério da Costa

Fabi Borges

 

Domingo 30 de setembro

 

15:30hs: Desafios para a mídia: verdade ou mentira; compromisso ou isenção; como a política é indissociável da comunicação

 

 

Kiko Nogueira (Diário do Centro do Mundo)

Luiz Augusto de Paula Souza (Tuto), Professor da FaCHS e assistente para assuntos de Comunicação da Reitoria da PUC-SP

Max Alvim, Diretor de Cinema

 

Shows:

Sabado 29 de setembro

 

Yanamoano

Arismar do Espírito Santo

Aila

Samba Alegria

Tamoyos

Zé Cafofinho

Debora Critian

Batuque Lara

Dj Oriundo

 

Domingo:

 

Ana Cañas

Fernanda Ayme

Grupo Oh de Casa

Igor Veloso

Pitayas e Zé Pereira

As Bahias e a Cozinha Mineira

Marcelo Preto

Maria Gadu

Thaisa Barbosa (performance)

 

ANOTA O ENDEREÇO AÍ! Rua Álvaro  de Carvalho 427, Bela Vista. É só chegar!

 

Chacina

Cuiabá nas ruas contra do racismo, o fascismo e o genocídio

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Da: MediaQuatro especial para os Jornalistas Livres

Desde de 2019, com as manifestações contra os cortes na educação e a deforma da previdência, Cuiabá não juntava tanta gente nas ruas. E talvez nunca tenha havido tamanho contingente policial, incluindo helicóptero, para o improvável caso de “vandalismo”. Mas era mesmo de se esperar. Afinal, o racismo estrutural brasileiro em uma das capitais mais conservadoras do país exige que se trate os pretos e pretas sempre como potenciais criminosos. BASTA! O país não pode mais conviver e não conseguirá sequer viver como nação integral enquanto houver preconceitos que se refletem em práticas cotidianas e políticas públicas que oprimem e excluem a maior parte da população.

Texto e fotos: www.mediaquatro.com

Texto e fotos: www.mediaquatro.com

Chegamos a um ponto no Brasil que não é mais suficiente não ser racista. É preciso lutar contra o racismo, nas ruas, nas redes, nos campos e nas casas. E a luta antirracista é central na derrubada do governo Bolsonaro e suas políticas genocidas na economia, na segurança pública e na saúde. Foi por isso que, apesar da necessidade de se intensificar o isolamento social, fomos à Praça Alencastro e marchamos pelas avenidas Getúlio Vargas, Marechal Deodoro, Isaac Póvoas e BR 364 para retornarmos à Praça da República sem qualquer incidente.

Texto e fotos: www.mediaquatro.com

Assim como em outras cidades e estados por todo o Brasil, em Cuiabá e Mato Grosso os negros e negras são maioria e são exatamente os corpos pretos os mais encarcerados, os pior pagos, os que vivem nos lugares mais distantes, os que mais precisam trabalhar fora de casa durante a pandemia (e muitas vezes sem sequer os equipamentos de proteção adequados) e os que mais são atingidos pela Covid-19. Isso não é uma coincidência. É resultado de quase 400 anos de escravidão formal, que em Mato Grosso também vitimou indígenas em larga escala, e de uma abolição inconclusa que indenizou os “proprietários” de pessoas mas nunca pagou a dívida histórica com quem sente na pele seus efeitos até hoje.

Texto e fotos: www.mediaquatro.com

É fato que o assassinato do estadunidense negro George Floyd foi o estopim dos protestos antirracistas em todo mundo e também no Brasil, onde houve atos em pelo menos 20 cidades, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. Mas por aqui, as mortes do menino Miguel, do adolescente João Pedro e dos jovens em Paraisópolis, só pra citar alguns casos mais representativos nos últimos seis meses, demonstram cotidianamente o que significa ser alvo do preconceito, da polícia e das políticas.

Texto e fotos: www.mediaquatro.com

Desse modo, derrubar o governo o quanto antes o governo do fascista que ocupa a presidência é indispensável para conseguirmos combater a epidemia de forma minimamente eficiente. E tirar apenas o presidente não é suficiente, porque seu vice e ministério são igualmente racistas, como está provado em entrevistas antes mesmo das eleições, em pronunciamentos em eventos e na fatídica reunião ministerial.

Texto e fotos: www.mediaquatro.com

Enquanto não derrubarmos as políticas estúpidas da “guerra às drogas”, do encarceramento em massa, da concentração de renda, do agronegócio acima da agricultura familiar, não há presente para o país. E enquanto não investirmos em políticas públicas de igualdade racial e de gênero, de proteção às minorias e à diversidade, e de promoção dos direitos humanos a TODOS e TODAS, incluindo a punição de policiais assassinos, milicianos e racistas, não haverá futuro também.

 

 

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#EleNão

Os camisas negras de Bolsonaro

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Mais de 1 milhão de crianças, 2 milhões de mulheres e 3 milhões de homens foram submetidos ao assassinato e à tortura de forma programada pelos nazistas com o objetivo de exterminar judeus e outras minorias. Nos primórdios da Itália fascista, os camisas negras – milícias paramilitares de Mussolini – espancavam grevistas, intelectuais, integrantes das ligas camponesas, homossexuais, judeus. Quando a ditadura fascista se estabeleceu, dez anos antes da nazista, Mussolini impôs seu partido como único, instaurou a censura e criou um tribunal para julgar crimes de segurança nacional; sua polícia secreta torturou e matou milhares de pessoas. Em 1938, Mussolini deportou 7 mil judeus para os campos de concentração nazista. Sua aliança com Hitler na 2ª Guerra matou mais de 400 mil italianos.

Perdoem-me relembrar fatos tão conhecidos, ao alcance de qualquer estudante, mas parece necessário falar do óbvio quando ser antifascista se tornou sinônimo de terrorista para Jair Bolsonaro. Os direitos universais à vida, à liberdade, à democracia, à integridade física, à livre expressão, conceitos antifascistas por definição, pareciam consenso entre nós, mas isso se rompeu com a eleição de Bolsonaro. O desprezo por esses valores agora se explicita em manifestações, abraçadas pelo presidente, que vão de faixas pelo AI-5 – o nosso ato fascista – ao cortejo funesto das tochas e seus símbolos totalitários, aqueles que aprendemos com a história a repudiar. Jornalistas espancados pelos atuais “camisas negras” estão entre as cenas dessa trajetória.

A patética lista que circulou depois que o deputado estadual Douglas Garcia(PSL-SP) pediu que seus seguidores no Twitter denunciassem antifascistas mostra que o risco é mais do que simbólico. Depois do selo para proteger racistas criado pela Fundação Palmares, e das barbaridades ditas pelo seu presidente em um momento em que o mundo se manifesta contra o racismo, e que lhe valeram uma investigação da PGR, essa talvez seja a maior inversão de valores promovida pelos bolsonaristas até aqui.

A ameaça contida na fala presidencial e na iniciativa do deputado, que supera a lista macartista pois não persegue apenas os comunistas, tem o objetivo óbvio de assustar os manifestantes contra o governo e de açular as milícias contra supostos militantes antifas, dos quais foram divulgados nome, foto, endereço e local de trabalho.

É a junção dos “camisas negras” com a Polícia Militar, que já se mostrou favorável aos bolsonaristas contra os manifestantes pela democracia no domingo passado em São Paulo e no Rio de Janeiro. E que vem praticando o genocídio contra negros impunemente no país desde sua criação, na ditadura militar, muitas vezes com a cumplicidade da Justiça, igualmente racista.

Como disse Mirtes Renata, a mãe de Miguel, o menino negro de 5 anos que foi abandonado no elevador pela patroa branca de sua mãe, mulher de um prefeito, liberada depois de pagar fiança de R$ 20 mil reais, “se fosse eu, a essa hora já estava lá no Bom Pastor [Colônia penal feminina em Pernambuco] apanhando das presas por ter sido irresponsável com uma criança”. Irresponsável. Note a generosidade de Mirtes com quem facilitou a queda de seu filho do 9º andar.

Neste próximo domingo, os antifas vão pras ruas. Espero não ouvir à noite, na TV, que a culpa da violência, que está prestes a acontecer novamente, é dos que resistem como podem ao autoritarismo violento. Quem quer armar seus militantes, e politizar forças de segurança pública, está no Palácio do Planalto. É ele quem precisa desembarcar. De preferência de uma forma mais pacífica do que planejam os fascistas para mantê-lo no poder.

Por: Marina Amaral, codiretora da Agência Pública

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Ação Humanitária

Miguel: quantos como ele correm perigo nas casas das patroas de suas mães?

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https://www.youtube.com/watch?v=sMvyTtB070M

Se nesse momento a história da trágica morte do menino negro, Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, filho da empregada doméstica, Mirtes Renata Santana da Silva, fosse inversa em todas os seus detalhes: se ele fosse o filho branco da patroa, Sari Mariana Gaspar Corte Real, e tivesse morrido depois de despencar do 9º andar por desleixo e irresponsabilidade da empregada doméstica, certamente essa mulher negra estaria, neste exato momento, encarcerada.

Miguel Otávio Santana da Silva, 5 anos de vida, é vítima do racismo arraigado na vida cotidiana de pessoas como Sari, uma mulher que, ironicamente, possui sobrenome supremacista branco “CORTE REAL”.

Mas esse não é o pior dos detalhes. Nesse episódio trágico, a imprensa pernambucana, majoritariamente branca, portanto “limpinha”, não quis desagradar a mulher do prefeito da cidade de Tamandaré, Sérgio Hacker (PSB).

Até agora não há sequer uma menção realmente incisiva sobre a responsabilização de Sari na morte do menino.

O mesmo aconteceu com o delegado Ramón Teixeira, que acolheu o caso inicialmente. Preferiu preservar a identidade de Sari Mariana Gaspar Corte Real.

Sari não dispensou Mirtes por causa da pandemia. Sari não quis limpar sua própria merda, não quis varrer seu chão, não quis colocar  suas roupas na máquina de lavar, não quis cozinhar sua própria comida. Sari não quis levar seu cachorro para passear. Sari colocou a vida de sua empregada em risco, exposta à COVID-19. Sari matou o filho de Mirtes.

Que tipo de gente é essa?  Miguel, 5 anos, queria ver a mãe, que saiu para levar o cachorro da patroa a passear. Insistiu, fez birra, como qualquer criança faria. E não se curvou ao racismo de Sari. Por isso entrou no elevador. Por isso foi ao nono andar. Sozinho, porque Sari não se importa, não se importou com o fato de ele ser um menino. Ele era filho da empregada, não era nada. E ele caiu do nono andar. Ele morreu. Quando um filho morre, a mãe é a primeira que desce à cova. Era um filho negro. Na casa da patroa branca. A mãe negra, a empregada, não percebeu isso ainda. Em meio à dor, em estado de choque, ela humildemente lamenta a “falta de paciência” da patroa assassina.

Miguel

Miguel com sua mãe, Mirtes. Ao lado, Sari Corte Real, a patroa que colocou a empregada e seu filho em risco.

O FATO – O menino foi vítima de homicídio na terça-feira (2). Caiu do 9° andar da sacada de um prédio de luxo no Centro do Recife, em Pernambuco, conhecido como Torre Gêmeas. A informação inicial era de que, na hora do acidente, a empregada estaria trabalhando no 5° andar do prédio, mas hoje foi revelado que, na verdade, a empregada estava cumprindo a função de passear com os cachorros da família, enquanto a patroa cuidava de Miguel. Sari foi presa inicialmente, mas pagou uma fiança de R$ 20 mil e responde em liberdade, mesmo depois da divulgação de vídeos mostrando que Sari colocou Miguel sozinho no elevador de serviço, o único que dava acesso para a área desprotegida da qual o menino despencou para a morte. Os elevadores para pessoas como Mirtes e seu filho, na prática, ainda são diferentes no Brasil. E foi lá que a patroa o deixou.

Apartamento onde Miguel estava

Planta de um apartamento no prédio de luxo de Sari, marcado por corrupção e tragédia

 

Um corpo negro que vale 20 mil reais? Realmente vivemos um pesadelo legitimado pela racismo institucional do judiciário

Liana Cirne Lins, professora da Faculdade de Direito da UFPE, relatou em suas redes sociais que muitos têm defendido a tese de que, inclusive, houve homicídio DOLOSO, configurando dolo eventual. “Afinal, que adulto coloca uma criança de cinco anos, que está chorando pela mãe, sozinha, num elevador, e não calcula a possibilidade de um acidente?” Miguel não tinha intimidade com elevadores. Morava com os pais em uma casa pobre, num bairro humilde.

Sari sabia dos riscos e não faria o mesmo com os próprios filhos. Aliás, essa é uma pergunta que gostaríamos de fazer à patroa de Mirtes: como você acabaria com a birra de seus filhos?

Certamente Sari não os colocaria em risco. O centro desse debate é, sem dúvida, a herança de nossa cultura escravocrata e racista.

Outra declaração importantíssima de Liana Cirne é sobre o local e a data simbólica do homicídio: “O local é nas famigeradas Torres Gêmeas, esse lugar horroroso que tem essa energia do mal, do crime, da corrupção. Elas são um aborto em nossa paisagem e cenário de vários escândalos, desde que a [construtora] Moura Dubeux as ergueu, entre liminares. Nesse momento, mais do que em outros, queria que a sentença demolitória do juiz Hélio Ourém tivesse sido executada. Sobre a data: Miguel morreu no dia em que a PEC das Domésticas completou cinco anos! E é assim que se celebra o aniversário da legislação de proteção das Domésticas, o que diz muito sobre nosso país, que não superou sua herança escravagista.”

Os Jornalistas Livres se solidarizam demais, profundamente, com mais esse fato absurdo, horroroso, que tem como alimento o racismo.

Miguel, presente!

 

 

 

Leia mais sobre o racismo que mata no Brasil:

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