Por José Roberto Torero*
Diário, eu fiquei impressionado!
Ontem o Roberto Alvim, secretário da cultura, fez um discurso muito bom.
No texto, ele deu um copia-e-cola bacana num tal de Goebbels.
A música de fundo também foi muito bem escolhida. Era a favorita do Hitler.
E, já que não dava para pôr uma suástica para enfeitar a mesa, ele colocou uma cruz de lorena. Ficou legal. Deu um ar medieval, de cruzada religiosa.
Enfim, coisa de gênio!
Só faltou colocar um gesto final para dar uma marca. Tipo assim, sei lá, esticar o braço pra frente.
Vou dar essa dica pra ele.
*José Roberto Torero é autor de livros, como “O Chalaça”, vencedor do Prêmio Jabuti de 1995. Além disso, escreveu roteiros para cinema e tevê, como em Retrato Falado para Rede Globo do Brasil. Também foi colunista de Esportes da Folha de S. Paulo entre 1998 e 2012.
@diariodobolso
Uma resposta
É bem assim mesmo