O sr. Manoel Luís tinha apenas 2 quando o golpe militar foi desferido contra o Brasil, em 1964. Filho de camponeses, ele conta que “a vida era tão dificil que meus pais nem se deram conta do que acontecia, preocupados que estavam em ter o que comer”.
Hoje, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, “seu Manoel” não pensou duas vezes em embarcar para Brasília e se juntar aos demais integrantes do Acampamento Nacional pela Democracia e contra o golpe. “Desde 2003 a nossa vida tem melhorado, mas ainda falta muita coisa”, justifica o agricultor, para então completar:
“o importante é lutar para melhorar a vida do povo e essa união dos movimentos sociais aqui no acampamento certamente vai render frutos para toda a sociedade brasileira”
, finaliza.
Por Marina Baldoni Amaral
Enquanto Lula discursava, o militante do MST José Gomercindo Pinto anotava a fala do ex-presidente em um caderno: