“Painho, estamos aqui no ato da nossa presidenta. Não vai ter golpe, viu?”, disse Anamelia Fernandes ao atender telefonema do seu pai que mora em Barreiras, Bahia. O celular tocou enquanto a secretária das Mulheres, Eleonora Menecucci, lia a carta da presidenta Dilma Rousseff, que não veio ao ato. “Ela está lá com os deputados, tem que estar lá mesmo, trabalhando”, opinou. O pai, do outro lado da linha, é Brizolista. Ela conta que ele pediu
“que acenda a labareda nacionalista de Jango,
Getúlio e Brizola na cabeça dos políticos brasileiros”.
“Ele é um monstro! Eu até me arrepio de ouvir ele falar”, disse emocionado Rogério Antonio Blank, de São Miguel do Oeste, Santa Catarina. Ele arriscou um palpite:
“se tiver diretas já hoje, ele ganha”.
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Se os mais pobres tivessem a clarividência do que está tramado contra eles – Não haveria espaço nas ruas deste país. Deus é brasileiro, Dilma fica!