Débora Levy, voluntária e coordenadora da ação de doações no Largo Paissandú, explica como será realizada a logística das doações.
A Cruz Vermelha foi acionada pela prefeitura para centralizar e gerenciar as doações.
Os produtos recebidos serão separados e encaminhados aos centros de acolhida para distribuição para as famílias cadastradas.
Nesse momento ela nos informou que estão recebendo muitas doações, mas que sempre precisam de produtos de bebês e crianças, em especial comida de bebê, roupas e fraldas.
Até agora, nenhum centro de acolhida foi aberto, e a Cruz Vermelha nos informou que não possui essa informação, que está sob responsabilidade da prefeitura.
A reportagem falou com o responsável pela Assistência Social da ação, que nos informou que a princípio as doações serão levadas para o Cisarte, no Viaduto Pedroso, na sede do Movimento Nacional de População de Rua, local escolhido pelas famílias para receber essas doações, bem como assistência da prefeitura.
De acordo com o responsável, não há previsão de quando as doações chegarão até lá.
Diversos outros pontos de coleta espontâneos estão surgindo e a Cruz Vermelha está tentando centralizar.
Moradores da ocupação que pegou fogo e desabou nesta madrugada, que organizaram um centro de coleta alternativo em frente à igreja do Largo do Paissandú, reclamam da demora para que essas doações cheguem até eles.
As doações podem ser encaminhadas à Sede da Cruz Vermelha, na Rua Moreira Guimarães, 699; ou nos pontos de coleta alternativos, como o do Largo Paissandú. Há também um ponto de coleta do MSTC – Ocupação da Av. Rio Branco, 47, centro de São Paulo.
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