Por Bruno Falci
O presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Abílio Baeta Neves, enviou na última quarta (1/8) um ofício ao ministro da Educação, Rossieli Soares, informando que, devido aos cortes de verbas do MEC, o órgão terá que suspender o pagamento, a partir de agosto do próximo ano, de todos os bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
A medida afetará os programas de pós-graduação de 93 mil discentes e pesquisadores que precisam das bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado para seguir com suas pesquisas e estudos. Serão prejudicados, ainda, 105 mil alunos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Programa de Residência Pedagógica e Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), interrompendo por completo um dos principais mecanismos federais de investimento na educação básica no Brasil.
Para finalizar a total destruição do ensino público brasileiro, também foram cortados em uma canetada os investimentos necessários para manter 245 mil bolsas para formação de profissionais da Educação Básica, interrompendo o programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), atingindo mais de 750 cursos de mestrados profissionais, licenciaturas, bacharelados e especializações em mais de 600 cidades do país.
VEJA ABAIXO O OFÍCIO NA ÍNTEGRA
VEJA TAMBÉM, ABAIXO, GRÁFICO QUE MOSTRA A QUEDA NOS INVESTIMENTOS EM EDUCAÇÃO DESDE O GOLPE
Uma resposta
Acho que seria bom ler o ofício com mais calma. O presidente da Capes DENUNCIA no ofício a ameaça que provém do corte de orçamento feito pelo Ministério da Educação. Denuncia esse corte do governo que ataca todas as atividades de fomento da Capes. Ou seja, as bolsas (e etc) ainda não foram cortadas. É necessário que se saiba disso para que haja uma mobilização para que possamos buscar impedir que este corte seja concretizado.