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ANÁLISE DO PROGRAMA DE JAIR BOLSONARO

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Fiz o esforço hoje de ler a íntegra do plano de governo de Bolsonaro. E com toda a honestidade que tentei achar há muito, muito pra criticar.

Vão abaixo meus comentários, esperando ter ajudado na narrativa da contra-argumentação.

A integra do documento encontra-se aqui : https://goo.gl/YY2VZP

  • 5 PONTOS PRINCIPAIS
  1. Primeiro, comentar que a maioria das propostas são vagas, sem dados nem metas, falas bonitinhas e sensacionalistas do tipo “vamos resolver todos seus problemas” que são muito perigosas num plano de governo.

  2. Por um governo que pretende acabar com a corrupção não há mais de 4 linhas (p. 35) sobre o tema e a única proposta é seguir o que o Ministério Publico já faz.

  3. Muito lamentável é ver que a principal fonte do programa para descrever o quadro de homicídios no Brasil é ….. um documentário da Globo (😑) (p. 24 em diante) chamado a “Guerra do Brasil”.

  4. O lado neoliberal é plenamente assumido, colocando nas primeiras páginas a defesa da propriedade privada acima de tudo e até mesmo antes dos valores da família (p. 4). As propostas na área da saúde e educação não trazem grandes inovações sendo que serão inevitavelmente afetadas pela redução das despesas públicas. Nada também sobre meio ambiente e (o que era de se esperar) sobre direitos humanos, mulheres, racismo, juventude, etc.

  5. Dramático ver que no novo modelo de gestão pública chamado “Orçamento Base Zero” (p. 13) onde: “Cada gestor terá que justificar suas demandas e não haverá garantias de continuidade de recursos. O montante gasto no passado não justificará os recursos demandados no presente ou no futuro”. Ou seja, o fim da política pública.

  • ALGUNS DETALHES DE PROPOSTAS POR TEMA

 

  • Mídia: contra qualquer forma de regulação (p.7) ==> ou seja, a favor do monopólio dos grupos privados

Prisão: “Prender e deixar na cadeia” (p. 30) ==> desejo boa sorte para cumprir e pretender bons resultados… já foi comprovado que não funciona e só adia e aumenta o problema.

  • Forças armadas: “Policiais precisam ter certeza que, no exercício de sua atividade profissional, serão protegidos por uma retaguarda jurídica” (p. 32) ==> ou seja impunidade para os policiais.

  • Saúde: (p. 40): interessante notar que Bolsonaro não quer o fim do programa “Mais Médicos” que tanto criticou. Cuba não presta, mas seus médicos sim… estranho!

  • Reforma da previdência (p. 57): defende a transição por um modelo de capitalização (contra o qual o povo do Chile e Argentina lutou tanto) acabando com o atual modelo de repartição.

  • Impostos (p. 58) o programa é dos mais vagos, não traz dados e metas mas afirma a redução da carga tributaria sem falar de proporcionalidade o que é uma das principais injustiças pois muitos não pagam quanto deveriam.

– Fim da CLT (p. 64) : a nova carteira de trabalho Verde e Amerla generaliza a submissão a acordos individuais com as empresas prevalecendo o negociado sobe o legislado. Mesmo deixando vigente a antiga carteira azul aplicando a CLT, é obvio que a concorrência induzirá os trabalhadores a abrir mão de seus direitos trabalhistas se querem ser contratados.

  • Universidades (p. 46 e 49): “deve focar no avanço técnico, desenvolver novas parcerias com iniciativa privada” ==> fim da autonomia da pesquisa. Nenhum programa destinado a tirar as universidades públicas da carência de recurso. A única orientação é estimular o empreendedorismo.

  • Educação à distância (p. 46): para as áreas rurais…… onde não há nem Internet para se conectar ao Wifi. (enquanto isso, os governos do PT criaram dezenas de universidades federais).

  • Divida pública (p. 56): pretende reduzir com privatizações (discurso clássico do neoliberalismo): não se fala nada de auditoria de uma dívida ilegal contratada desde a ditadura.

Privatizações (p. 61): argumento para sanar as contas públicas e lutar contra corrupção e incentivar a competição ==> não se preocupa com a qualidade de serviço e o custo remanescente para o cidadão que tera que pagar por um serviço que antes era gratuito.

  • Agricultura (p. 68, 69) : uma minuscula pagina dizendo que todos os serviços terão a mesma porta de entrada e nenhuma proposta para agroecologia e agricultura familiar.

  • Petrobras (p. 74) : sobre os preços do petróleo e as reivindicações dos caminhoneiros “Os preços praticados pela Petrobrás deverão seguir os mercados internacionais, mas as flutuações de curto prazo deverão ser suavizadas com mecanismos de hedge apropriados ». Muito difícil de entender, mas há confirmação de que os preços continuarão a sofrer as flutuações do mercado internacional, descumprindo o compromisso com os caminhoneiros.

  • Relações internacionais (p. 79): sobre as prioridades em termos de parcerias : “Deixaremos de louvar ditaduras assassinas e desprezar ou mesmo atacar democracias importantes como EUA, Israel e Itália ». Os três países onde há governos de extrema direita racistas e xenófobos são os únicos países mencionados na lista o que deixa imaginar o tipo de posicionamento geopolítico que o governo Bolsonaro que ter.

  • Renda Mínima (p. 63). O programa prevê uma proposta de Renda Mínima básica para todos os brasileiros para “garantir uma renda igual ou superior a Bolsa Família”. Isso não é necessariamente ruim e vários partidos de esquerda também defendem a ideia. Mas dependentemente de como é aplicada pode ser uma oportunidade para cortar outros auxílios e reduzir os gastos em assistência social. Ademais nada é dito sobre aumento do salário mínimo e essa medida que custa caro e não há quantificação tem pouca viabilidade na perspectiva da drástica redução de gastos públicos que Bolsonaro pretende fazer.

  • NA CATEGORIA FAKE NEWS, ALGUMAS PEROLAS
  • Mais de UM MILHÃO de brasileiros foram assassinados desde a 1 ª reunião do Foro de São Paulo… » (p. 12): ❗️FAKE❗️. Não ha comprovação que um fato seja ligado com o outro.

  • Epidemia de crack, introduzido no Brasil pelas filiais das FARC » (p. 12): ❗️FAKE❗️. As FARCs não podem ser considerados os únicos autores do trafego de droga no país já que vários políticos foram presos por isso e outras redes de trafego existem (vejam .. Aécio Neves)

  • As FARCS Participam do Foro de São Paulo » (p. 26): ❗️FAKE❗️. Vejam matéria da UOL dizendo que PT se recusou a entrada das FARC’s no FSP em 2008 : https://www1.folha.uol.com.br/…/407374-pt-barrou-as-farc-em…

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Nota da ABI – Bolsonaro mente na ONU e envergonha o Brasil

No seu discurso na manhã desta terça-feira na Assembléia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro contribuiu para que o Brasil caminhe para se tornar um pária internacional.

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No seu discurso na manhã desta terça-feira na Assembléia Geral das Nações Unidas, o presidente Jair Bolsonaro contribuiu para que o Brasil caminhe para se tornar um pária internacional.
Sem qualquer compromisso com a verdade, o presidente afirmou que seu governo pagou um auxílio emergencial no valor de mil dólares para 65 milhões de brasileiros carentes, durante a pandemia. O auxílio foi de 600 reais.
Bolsonaro mentiu
O presidente responsabilizou, ainda, índios e caboclos pelos incêndios na Amazônia e no Pantanal, que alcançam níveis nunca antes vistos no País. Todas as investigações, inclusive de órgãos oficiais, indicam que fazendeiros estão na origem das queimadas.
Como se vê, de novo Bolsonaro mentiu.
O presidente transferiu a responsabilidade para governadores e prefeitos pelos quase 140 mil mortos vítimas do coronavírus. Todo o país é testemunha de sua leviandade, ao classificar a pandemia de “gripezinha” e ir na contramão dos procedimentos defendidos pelas autoridades de Saúde.
Assim, mais uma vez Bolsonaro mentiu.
A ABI, com a autoridade de seus 112 anos de existência em defesa da democracia, dos direitos humanos e da soberania nacional, repudia esse comportamento que vem se tornando recorrente e conclama o povo brasileiro a não aceitar o verdadeiro retrocesso civilizatório que o governo está impondo ao País.
Paulo Jeronimo – Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI)

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Sem papas na língua. Juliano Medeiros no Dialogando de hoje

Quais interesses políticos estão por detrás da próxima disputa eleitoral? Tudo isso e um pouco mais, sem papas na língua, como diz o Pastor Fábio. Vem!

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Quais interesses políticos estão por detrás da próxima disputa eleitoral? No Programa Dialogando desse domingo (26/07), 18h, o Pastor Fábio recebe Juliano Medeiros, presidente do PSOL para um papo sobre eleições e aprendizados da pandemia que passa por uma das fases mais críticas do momento, onde prefeituras e governos de vários Estados do país programam reabertura de mais uma parcela considerável de setores, enquanto isso, a mídia normaliza as curvas ascendentes do número de infectados pelo Coronavírus.

Outra pergunta que precisa ser respondida é qual é o sentido das eleições serem realizadas ainda neste ano? Quais interesses políticos estão por detrás da próxima disputa eleitoral? Tudo isso e um pouco mais, sem papas na língua, como diz o Pastor Fábio. Vem!

Assista, compartilhe. comente e mande perguntas no Facebook.

Juliano Medeiros é um jovem dirigente político da esquerda brasileira e desde janeiro de 2018 ocupa a presidência do Partido Socialismo e Liberdade. Historiador e Mestre em História pela Universidade de Brasília, é Doutor em Ciências Políticas pela mesma instituição.

Co-autor e organizador de Um Mundo a Ganhar e Outros Ensaios (Multifoco, 2013), Um Partido Necessário – 10 anos do PSOL (Fundação Lauro Campos, 2015) e Cinco Mil Dias: o Brasil na era do lulismo (Boitempo, 2017), colabora com sites, jornais e revistas no Brasil e exterior.[2]

Em 2018 coordenou a campanha de Guilherme Boulos à Presidência da República pelo PSOL[3] e, no segundo turno, após decisão do partido, passou a integrar a coordenação da campanha de Fernando Haddad[4]. Desde a vitória de Jair Bolsonaro, participa do Fórum dos Presidentes de Partidos de Oposição[5].

Durante mais de uma década Juliano Medeiros foi dirigente da corrente interna Ação Popular Socialista – Corrente Comunista do PSOL. Em Junho de 2019, a APS-CC se fundiu com o Coletivo Rosa Zumbi e mais oito coletivos regionais para fundar a Primavera Socialista, atualmente maior tendência do PSOL, da qual Juliano também é dirigente.[6]

Fábio Bezerril Cardoso é Pastor, cientista social, ativista social e Cofundador & Coordenador da Escola Comum e atualmente apresenta o Programa Dialogando, todos os domingos, às 18h. É um dos pastores progressistas que têm lutado pela defesa dos povos periféricos e costuma não ter papas na língua para falar sobre a realidade desses lugares. A produção é de Katia Passos, com arte de Sato do Brasil.

Conheça mais sobre a atuação do Pastor Fábio https://www.facebook.com/fabio.bezerrilhttps://www.facebook.com/fabio.bezerril

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Hilário Ab Reta Awe Predzaw e a história de um povo, historicamente, moído pelo ódio ou indiferença

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Por Diane Valdez, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, militante do Movimento de Meninos(as) de Rua e Comitê de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno

 

 

Hilário Ab Reta Awe Predzaw, 43 anos, morador da Aldeia Xavante N. S. de Guadalupe, em Barra do Garças, Mato Grosso, morreu na madrugada de 18 de junho de 2020, vítima do descaso governamental que permitiu a chegada do Coronavírus em sua comunidade. Era aluno do 5º período do curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. Sua tia morreu há pouco mais de uma semana vítima do mesmo descaso, a mãe e seus dois irmãos, seguem contaminado pelo vírus, assim como outros Xavantes e outras pessoas de etnias indígenas de todo o Brasil.

Hilário entrou na UFG, pelo sistema de cota para indígenas, no ano de 2018. Chegou com o já conhecido atraso histórico de acesso dos povos originários no ensino superior, ainda que a UFG seja uma das universidades públicas que tem buscado cumprir com o direito de povos indígenas ao ensino universal, o acesso e a permanência ainda sofrem de fragilidade.

A trajetória de Hilário, na UFG, não se limitou às dificuldades ocasionadas pela pobreza, como muitos de nossas/os alunas/os enfrentam. A academia era um outro mundo, distante de sua comunidade, não só em quilômetros, como também em movimentos culturais, sociais e políticos. Talvez essa distância, o fazia um aluno reservado e observador, sem abrir mão da seriedade e interesse pelo conhecimento.

Era umas das lideranças de seu povo, portanto, sabia da responsabilidade que assumia frente a comunidade, ele seria um professor, um educador de seu chão, de sua gente. Hilário trabalhava em uma escola, com o formato de um Tatu Bola, na sua aldeia, trabalhava na área de serviços gerais, em breve voltaria como Professor!

No primeiro ano de curso, Hilário, na desconfiança de seu silêncio indígena, que não significava submissão, tentava se inserir no mundo acadêmico. Veio um tempo, que largou tudo e voltou para a aldeia, não por opção dele, mas por opção deste desgoverno que é incansável na destruição de direitos dos povos originários.

O Ministério da Educação e Cultura, suspendeu todas as bolsas de permanência para a população indígena e quilombola. Um grupo de alunas e professoras se juntaram, arrecadaram dinheiro e o trouxeram de volta para a Faculdade. Foi feita uma mobilização de docentes e discentes sensibilizados e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFG, cumprindo seu importante papel, disponibilizou uma bolsa e outros auxílios emergenciais.

Nessa ocasião, quando perguntado sobre o porquê de não falar nada dos problemas para colegas, e voltar para sua comunidade, Hilário disse que achava que ninguém sentiria falta dele.

No segundo ano, trouxe seu curumim para estudar em Goiânia, começou a trabalhar como intérprete na escola, acompanhando seu filho na dificuldade com a lingua. Era visível seu orgulho de exercer a função de intérprete. Lutou e enfrentou as diferenças que separavam as culturas e, como muitos, guerreou como seus ancestrais, para não perder seu lugar de legítima conquista.

No início da Pandemia, que começou junto com o semestre letivo, Hilário resistiu em voltar para sua comunidade, tinha medo das aulas retornarem e ele não estar presente na Faculdade, isso aponta o lugar que a UFG ocupava em sua vida. Quando percebeu que seu povo não estava acreditando na letalidade do vírus, retornou para alertar todos sobre o perigo. A UFG, cumprindo seu papel de instituição pública, providenciou o transporte para seu retorno no Mato Grosso.

Em maio, informou para duas amigas, que sua comunidade precisava de cobertores, pois fazia muito frio, e seu povo estava adoecendo. Elas mobilizaram, imediatamente, uma Vakinha On Line, onde arrecadou-se pouco mais de três mil reais, no entanto, como o total da arrecadação demora para ser liberado, emprestaram dinheiro e compraram os cobertores de forma mais hábil, enviando-os dia seguinte.

Os sintomas que atingia a comunidade, febre, falta de ar etc. já indicavam que era Coronavírus, no entanto, isso não foi motivo de interesse governamental, que poderia ter evitado o alastramento do vírus.

Ao apresentar os sintomas da doença, Hilário mostrou-se resistente em ir para o hospital, tinha dificuldade de aceitar o tratamento “dos brancos”. Acreditava nos rituais de seu povo, no tratamento natural que conhecia há tempos. Por outro lado, a histórica resistência dele, fazia todo sentido, pois sabemos como os povos indígenas são tratados neste país tão indígena que não se reconhece como indígena. Foi convencido a ir para o hospital e, na última conversa com as amigas em chamada por vídeo, estava muito escuro, e a família arrumou uma lanterna para as meninas verem o rosto dele, que disse para elas, em lágrimas, que estava somente suado, quando perguntado se estava com medo, disse que sim, que estava com muito medo…

A ida para o hospital foi acompanhado de longe pelas amigas, falavam sempre com a Assistente Social que afirmava que Hilário estava se recuperando, que receberia alta a qualquer momento. Nessa madrugada, ao pedirem informações sobre o amigo no hospital, alguém disse que alguém havia morrido, mas não sabia o nome. O nome de mais um número morto é Hilário Ab Reta Awe Predzaw, que deixou a mulher, filhos e todo seu povo Xavante.

O acesso dos povos indígenas ao ensino superior é recente, no entanto, é marcado por extrema coragem e resistência, pois o mundo acadêmico não é de todo um espaço acolhedor. Ainda que a dureza prevaleça na universidade, Hilário encontrou solidariedade e amizade na Faculdade de Educação, ainda que não seja uma solidariedade coletiva, foi construído uma rede de apoio, tanto de alunas/os, como também de docentes, isso pode ter aliviado sua dura estrada longe de seu chão.

Hilário não morreu porque “chegou a hora dele”, morreu por não ter o direito de ser mais um indígena, digno de necessários cuidados. Hilário, era um homem parte do “povo indígena”, um povo invisibilizado, injustiçado, espezinhado, humilhado e, odiado por este desgoverno.

Um povo com suas terras ameaçadas e roubadas pelo latifúndio, mortos por pistoleiros do agronegócio, ironizado e menosprezado por representantes deste desgoverno, ignorado por gente nativa que se acha descendente de europeus, machucados por todos que acham que universidade não é lugar de indígenas.

Não sei falar de fé, nem de ‘destino’, nem de coragem para aliviar o cansaço de um tempo incansavelmente dolorido. Ironicamente, para não dizer, funestamente, o tal ministro da educação, que afirmou odiar a expressão “povos indígenas”, ampliando seu descaso com a educação, revogou hoje [H OJ E], (19/06) a portaria assinada pelo ex-ministro de educação, Aluísio Mercadante, que estabelecia a política de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação. Hilário, estaria fora da pós-graduação, se dependesse deste ser desumano.

Quando lanternas começaram a iluminar caminhos de direitos para esta população, no interior de nossas universidades públicas, ainda que timidamente, um furacão de perversidade em formato de governo, dá pontapés e pisa, moendo, as possibilidades de justiça. Feito bandeirantes, grupos genocidas a frente das decisões da nação, estimulam a morte em todos os formatos. Deixar que o coronavírus atue, sem controle, é a proposta de morte atual para os povos originários.

Como Hilário, temos medo, muito medo, mas agarremos as lanternas, e assumimos nosso lugar na defesa dos povos indígenas, não os condenando a escuridão, como muitos fazem.

Hilário Ab Reta Awe Predzaw presente!

Este texto foi escrito com informações coletadas com as alunas, companheiras de Hilário, da turma do quinto período de Pedagogia da Faculdade de Educação/UFG, Dorany Mendes Rosa e Raysa Carvalho.

A elas e a toda turma, meu carinho e solidariedade.

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