Por Dirce Waltrick do Amarante*
Perdeu o sono, acordou suada, ainda que a noite fosse fria. O aparelho de ar condicionado marcava 30 graus. Desligou o ar, levantou-se sufocada e foi à janela. Lá fora, uma multidão animada se acotovelava sob uma marquise. Alguém acendeu uma fogueira e o grupo dividiu uma bebidinha. Pessoas chegaram com comida. “Que festa!”, pensou. Parecia um luau no asfalto.
Não teve dúvida, juntou-se ao grupo, que a cada minuto ficava maior. Olhou ao redor e concluiu extasiada: “Não há dúvida, as pessoas descobriram que a rua hoje é um atrativo!”
- Perplexa.
Deixe um comentário