Por Estela Aguiar
Crispim Terral de Souza após esperar durante horas para resolver uma pendência bancária, acusa policial e gerência do banco Caixa Econômica Federal de racismo
Dá ponte pra cá é um 7×1 diferente. Apesar da comunidade negra ter sido mais bem representada no Oscar de 2019 em comparação ao ano anterior, mal nos recuperamos do ato racista que ceifou a vida de Pedro Gonzaga e tivemos mais um caso de racismo que limita, silencia, humilha e mata, nas páginas de inúmeros veículos de comunicação. O empresário Crispim Terral sofreu um ato racista por parte dos funcionários do banco federal Caixa Econômica em Salvador, BA, no último dia 19.
O empresário ao tentar resolver um problema burocrático, alega em seu post no Facebook, que ficou por um período de quatro horas e quarenta minutos aguardando o atendimento do seu até então gerente. Indignado com a espera e a indiferença com qual foi tratado, Crispim como relatou em seu post, procurou o gerente geral que não atendeu o seu caso e sim o tratou de maneira mais fria e ríspida possível e ouviu do gerente: “se o senhor não se retirar da minha mesa vou chamar uma guarnição”. A guarda foi chamada, e o gerente prosseguiu destilando seu racismo, informando que só iria para delegacia prestar depoimento se Crispim fosse algemado.
A guarda usou da força policial para fazer as vontades daqueles que pediram algemas no empresário e Crispim foi levado para Central de Flagrantes, no qualfoi atuado por desobediência e resistência.
Toda a cena de racismo em que um homem negro lutou pelos seus direitos de cidadão e consumidor, foi filmado por sua filha.
Resistência para jovens negros a todo momento, em qualquer espaço, em qualquer hora, em qualquer situação.
3 respostas
Pode até ter uma pitada de racismo, mas o que ocorre é que os funcionários da caixa atendem mal a todo mundo, são arrogantes e mal educados…bando de servidor público que não está nem aí para os contribuintes que pagam seu salário…essa porcaria de servidor público com estabilidade tinha que acabar…quem sabe então a Caixa virava algo um pouco mais decente.
1) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
OCORRÊNCIA: Negar acesso ao atendimento pessoal; obrigar o cliente a usar o terminal eletrônico
PROCON-MG 20/01/2013 ———————> 67515012013-7
PROCON-MG 21/10/2013 ———————> 93404102013-6
PROCON-MG 24/10/2013 ———————> 93631102013-1
MPMG ————————————-> NF-e nº 0024.13.010651-1
MPMG e MPF ——————————-> NF-e nº 1.22.000.001389-2018-25
Onde denuncio os seguintes PRAXES:
A) Polícia Militar se RECUSA A REGISTRAR EM BOLETIM DE OCORRÊNCIA os fatos (INSISTO EM DENUNCIAR: atendem prontamente ao Poder Econômico = Pressuposto da má-fé de usuários de serviços públicos).
B) Quando há registro, Polícia Civil se RECUSA A INVESTIGAR A OCORRÊNCIA.
C) MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS (PROCON-MG) se omite por anos (2013 a 2017), passando a “investigar” somente em 2017 e comunicando o ARQUIVAMENTO em 2018. Esta “investigação” só ocorreu após nova ocorrência em 01/2017 o que me levou a voltar a denunciar à OUVIDORIA DA CAIXA, ao BACEM que insiste em se omitir passando responsabilidade ao PROCON-MG (MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL), mesmo se tratando de uma empresa PÚBLICA FEDERAL A DENUNCIADA e ao COMPLEMENTAR/REABRIR NO PROCON-MG os protocolos acima listados datados de 2013, onde o PROCON-MG fez ligação telefônica reclamando de assim o ter feito.
Como se pode ver, CASO SE HOUVESSE UMA INVESTIGAÇÃO SÉRIA, CASO HOUVESSE À ÉPOCA E AINDA HOJE OBEDIÊNCIA AO DEVIDO PROTOCOLO (Contatos Telefônicos Fugindo do Devido Protocolo em Gerar Registro), HÁ UM CONLUIO DE PODERES PÚBLICOS, onde somente com a insistência da VÍTIMA a provocar UMA INVESTIGAÇÃO, os MINISTÉRIOS PÚBLICOS ESTADUAL e FEDERAL (Finalmente agora no caso) insistem em ARQUIVAR, abusando do PODER PÚBLICO AO NÃO ENVIAR OS PROCEDIMENTOS/RELATÓRIO INVESTIGATÓRIO, que depois descubro ser um arquivamento se baseando em Lapso temporal (NOVO NÚMERO DE NOTÍCIA DE FATO passando uma ideia de acionamento atual ANOS APÓS A OCORRÊNCIA DOS FATOS), e uma investigação “FEITA NAS COXAS”, notoriamente com intenção de ARQUIVAR SEM PREJUDICAR PODER ECONÔMICO/PÚBLICO, ignorando, por exemplo, as CÂMERAS DE VIGILÂNCIA (23/05/2014 às 12:50 ~ 14:50 e 04/01/2017: 13:21 ~ 14:41 e por volta das 16:20) QUE TRARIAM À TONA TODA A VERDADE.
DanAQ
Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte – Minas Gerais
quarta-feira, 27 de fevereiro (02) de 2019
Tá, e dái? O que o Cara vai fazer? Se ele está no direito dele, se ele estava só aguardando ser atendido, se ele foi desrespeitado, procure seus direitos e processe todos os envolvidos (Policial, Gerentes do banquinho dele, etc.) e por favor mude de banco!!!!!