EXCLUSIVO: Unidade sem Lula?

O coordenador do programa do PT para as eleições presidenciais de 2018, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, diz que “não faz sentido, não seria moral e nem inteligente” abrir mão da candidatura de Lula, à revelia da lealdade popular a ele, e da convicção da inocência do ex-presidente.

“Por que o pressuposto de uma coalizão de esquerda é a retirada precoce do Lula da disputa? Deveríamos sentar com o Lula pra discutir a aliança. E não sem ele!”, diz Haddad. que recebeu os Jornalistas Livres para esta entrevista, na sede da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, em São Paulo.

“É espúria uma eleição sem Lula. Eleição sem o líder das pesquisas? Não se trata de perder as eleições. E sim, de perder o país. A responsabilidade histórica tem de estar presente. A candidatura de Geraldo Alckmin, do PSDB, é a continuidade do golpe. Temer é Alckmin e Alckmin é Temer .”

Além de falar sobre a candidatura, Fernando Haddad apresentou o programa de governo de Lula, que ataca os juros abusivos de bancos e defende imposto maior para terras improdutivas e onde ocorra desmatamento.

O novo programa do PT contém uma forte crítica ao sistema bancário, com taxas de juros que de até 300% no crédito rotativo. Os bancos querem lucrar muito em cima de poucos. Ninguém que queira empreender vai aos bancos em busca de crédito, diz o coordenador do programa. “Só quem está com a corda no pescoço procura o banco para pedir um crédito”.

O PT colocou a ecologia como uma de suas ideias-força no programa. Diz que pretende “iniciar a transição ecológica para a nova sociedade do século 21” Uma das formas de fazer isso, segundo Haddad é pela criação de um Imposto sobre a Terra que puna os latifúndios improdutivos ou que promovam o desmatamento.

 

 

 

Veja a entrevista completa no link abaixo!

 

Entrevista: Laura Capriglione; Fotografia: Lina Marinelli; Edição: Gustavo Aranda, dos Jornalistas Livres

 

 

 

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