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Previdência

Veja os deputados que tiraram o direito do povo se aposentar

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Da agência da Câmara notícias

O plenário da Câmara dos deputados aprovou por 379 a 131 o texto base da reforma da previdência e  depois rejeitou o destaque que pretendia excluir os professores da reforma da previdência  por 265 a 181. Depois disto a sessão foi encerrada e deve voltar amanhã cedo, para votação de outros destaques.

O dado importante é que deve entre os dois turnos há um intervalo de cinco sessões do Plenário, o que pode provocar que o segundo turno não seja na semana que vem.

A Reforma da Previdência beneficia os ricos e os banqueiros e penaliza os mais pobres. Em geral, os trabalhadores iram trabalhar mais, receber de 20 a menos e contribuir mais.

O Relator apresentou sua segunda versão do relatório que manteve a tungada de R$ 1 bilhão especialmente para os mais pobres e em votação de destaque na comissão a bancada ruralista foi beneficiada em 83 bilhões.

Governo está adiantando R$ 23 milhões agora e mais R$ 10 milhões até o final do ano em emendas diretas do governo para os deputados que votarem favorável ao fim da aposentadoria.

Governo negocia e abranda as regras para aposentadoria para policiais e haverá a incorporação no texto de uma regra de transição , que prevê idade mínima de aposentadoria de 53 anos (homem) e 52 anos (mulher) e pedágio de 100% sobre o tempo que falta.
Foi anunciado um acordo, em que o  Senado vai incluir Estados e Municípios na reforma da previdência, com isto deve aumentar a alíquota de contribuição para  a previdência e ter confisco salarial.

É uma tragédia para o povo brasileiro, pois levará ao aumento da miséria e da desigualdade social.

Veja o caminho da Reforma da Previdência:

Veja a Lista dos “ladrões de direitos”

PLACAR DE VOTAÇÃO

A favor- sim Contra-não

 

379 votos (74,3%) 131 votos (25,7%)

Eram necessários 308 votos

Como os deputados votaram (ordene por nome, partido, voto ou estado)

Deputado Partido Voto UF
DEM Sim PA
Abou Anni PSL Sim SP
Abílio Santana PL Sim BA
Acácio Favacho PROS Sim AP
Adolfo Viana PSDB Sim BA
Adriana Ventura NOVO Sim SP
Adriano do Baldy PP Sim GO
Afonso Florence PT Não BA
Afonso Hamm PP Sim RS
Afonso Motta PDT Não RS
Aguinaldo Ribeiro PP Sim PB
Airton Faleiro PT Não PA
AJ Albuquerque PP Sim CE
Alan Rick DEM Sim AC
Alceu Moreira MDB Sim RS
Alcides Rodrigues Patriota Sim GO
Alencar Santana Braga PT Não SP
Alessandro Molon PSB Não RJ
Alex Manente CIDADANIA Sim SP
Alex Santana PDT Sim BA
Alexandre Frota PSL Sim SP
Alexandre Leite DEM Sim SP
Alexandre Padilha PT Não SP
Alexandre Serfiotis PSD Sim RJ
Alexis Fonteyne NOVO Sim SP
Alice Portugal PCdoB Não BA
Aliel Machado PSB Não PR
Aline Gurgel PRB Não AP
Aline Sleutjes PSL Sim PR
Altineu Côrtes PL Sim RJ
Aluisio Mendes Podemos Sim MA
Alê Silva PSL Sim MG
Amaro Neto PRB Sim ES
André Abdon PP Sim AP
André de Paula PSD Sim PE
André Ferreira PSC Sim PE
André Figueiredo PDT Não CE
André Fufuca PP Sim MA
André Janones Avante Não MG
Angela Amin PP Sim SC
Antonio Brito PSD Sim BA
Aníbal Gomes DEM Sim CE
Arlindo Chinaglia PT Não SP
Arnaldo Jardim CIDADANIA Sim SP
Aroldo Martins PRB Sim PR
Arthur Lira PP Sim AL
Arthur Oliveira Maia DEM Sim BA
Assis Carvalho PT Não PI
Augusto Coutinho Solidaried Sim PE
Aureo Ribeiro Solidaried Sim RJ
Aécio Neves PSDB Sim MG
Baleia Rossi MDB Sim SP
Benedita da Silva PT Não RJ
Benes Leocádio PRB Sim RN
Beto Faro PT Não PA
Beto Pereira PSDB Sim MS
Beto Rosado PP Sim RN
Bia Kicis PSL Sim DF
Bibo Nunes PSL Sim RS
Bilac Pinto DEM Sim MG
Bira do Pindaré PSB Não MA
Boca Aberta PROS Sim PR
Bohn Gass PT Não RS
Bosco Costa PL Sim SE
Bosco Saraiva Solidaried Sim AM
Bruna Furlan PSDB Sim SP
Cabo Junio Amaral PSL Sim MG
Cacá Leão PP Sim BA
Camilo Capiberibe PSB Não AP
Capitão Alberto Neto PRB Sim AM
Capitão Augusto PL Sim SP
Capitão Wagner PROS Não CE
Carla Zambelli PSL Sim SP
Carlos Bezerra MDB Sim MT
Carlos Chiodini MDB Sim SC
Carlos Gomes PRB Sim RS
Carlos Henrique Gaguim DEM Sim TO
Carlos Jordy PSL Sim RJ
Carlos Sampaio PSDB Sim SP
Carlos Veras PT Não PE
Carlos Zarattini PT Não SP
Carmen Zanotto CIDADANIA Sim SC
Caroline de Toni PSL Sim SC
Celina Leão PP Sim DF
Celso Maldaner MDB Sim SC
Celso Russomanno PRB Sim SP
Celso Sabino PSDB Sim PA
Cezinha de Madureira PSD Sim SP
Charles Fernandes PSD Sim BA
Charlles Evangelista PSL Sim MG
Chico D`Angelo PDT Não RJ
Chiquinho Brazão Avante Sim RJ
Chris Tonietto PSL Sim RJ
Christiane de Souza Yared PL Sim PR
Christino Aureo PP Sim RJ
Clarissa Garotinho PROS Não RJ
Claudio Cajado PP Sim BA
Cleber Verde PRB Sim MA
Coronel Armando PSL Sim SC
Coronel Chrisóstomo PSL Sim RO
Coronel Tadeu PSL Sim SP
Cristiano Vale PL Sim PA
Cássio Andrade PSB Não PA
Célio Moura PT Não TO
Célio Silveira PSDB Sim GO
Célio Studart PV Não CE
Da Vitória CIDADANIA Sim ES
Dagoberto Nogueira PDT Não MS
Damião Feliciano PDT Não PB
Daniel Almeida PCdoB Não BA
Daniel Coelho CIDADANIA Sim PE
Daniel Freitas PSL Sim SC
Daniel Silveira PSL Sim RJ
Daniel Trzeciak PSDB Sim RS
Daniela do Waguinho MDB Sim RJ
Danilo Cabral PSB Não PE
Danrlei de Deus Hinterholz PSD Sim RS
Darci de Matos PSD Sim SC
Darcísio Perondi MDB Sim RS
David Miranda PSOL Não RJ
David Soares DEM Sim SP
Delegado Antônio Furtado PSL Sim RJ
Delegado Marcelo Freitas PSL Sim MG
Delegado Pablo PSL Sim AM
Delegado Waldir PSL Sim GO
Delegado Éder Mauro PSD Sim PA
Denis Bezerra PSB Não CE
Diego Andrade PSD Sim MG
Diego Garcia Podemos Sim PR
Dimas Fabiano PP Sim MG
Domingos Neto PSD Sim CE
Domingos Sávio PSDB Sim MG
Dr. Frederico Patriota Sim MG
Dr. Jaziel PL Sim CE
Dr. Leonardo Solidaried Sim MT
Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. PP Sim RJ
Dr. Luiz Ovando PSL Sim MS
Dr. Zacharias Calil DEM Sim GO
Dra. Soraya Manato PSL Sim ES
Dra. Vanda Milani Solidaried Sim AC
Dulce Miranda MDB Sim TO
Edilázio Júnior PSD Sim MA
Edio Lopes PL Sim RR
Edmilson Rodrigues PSOL Não PA
Edna Henrique PSDB Sim PB
Eduardo Barbosa PSDB Sim MG
Eduardo Bismarck PDT Não CE
Eduardo Bolsonaro PSL Sim SP
Eduardo Braide PMN Não MA
Eduardo Costa PTB Sim PA
Eduardo Cury PSDB Sim SP
Eduardo da Fonte PP Não PE
Efraim Filho DEM Sim PB
Elcione Barbalho MDB Sim PA
Eli Borges Solidaried Sim TO
Eli Corrêa Filho DEM Sim SP
Elias Vaz PSB Não GO
Elmar Nascimento DEM Sim BA
Emanuel Pinheiro Neto PTB Sim MT
Emidinho Madeira PSB Sim MG
Enio Verri PT Não PR
Enrico Misasi PV Sim SP
Erika Kokay PT Não DF
Eros Biondini PROS Sim MG
Euclydes Pettersen PSC Sim MG
Evair Vieira de Melo PP Sim ES
Evandro Roman PSD Sim PR
Expedito Netto PSD Não RO
Fabio Reis MDB Sim SE
Fabio Schiochet PSL Sim SC
Fausto Pinato PP Sim SP
Felipe Carreras PSB Sim PE
Felipe Francischini PSL Sim PR
Felipe Rigoni PSB Sim ES
Felício Laterça PSL Sim RJ
Fernanda Melchionna PSOL Não RS
Fernando Coelho Filho DEM Sim PE
Fernando Monteiro PP Não PE
Fernando Rodolfo PL Sim PE
Filipe Barros PSL Sim PR
Flaviano Melo MDB Sim AC
Flordelis PSD Sim RJ
Flávia Arruda PL Sim DF
Flávia Morais PDT Não GO
Flávio Nogueira PDT Sim PI
Francisco Jr. PSD Sim GO
Franco Cartafina PP Sim MG
Fred Costa Patriota Sim MG
Frei Anastacio Ribeiro PT Não PB
Fábio Faria PSD Sim RN
Fábio Henrique PDT Não SE
Fábio Mitidieri PSD Sim SE
Fábio Ramalho MDB Sim MG
Fábio Trad PSD Sim MS
Félix Mendonça Júnior PDT Não BA
Gastão Vieira PROS Sim MA
Gelson Azevedo PL Sim RJ
Genecias Noronha Solidaried Sim CE
General Peternelli PSL Sim SP
Geninho Zuliani DEM Sim SP
Geovania de Sá PSDB Sim SC
Gervásio Maia PSB Não PB
Giacobo PL Sim PR
Gil Cutrim PDT Sim MA
Gilberto Abramo PRB Sim MG
Gilberto Nascimento PSC Sim SP
Gilson Marques NOVO Sim SC
Giovani Cherini PL Sim RS
Giovani Feltes MDB Sim RS
Glauber Braga PSOL Não RJ
Glaustin Fokus PSC Sim GO
Gleisi Hoffmann PT Não PR
Gonzaga Patriota PSB Não PE
Greyce Elias Avante Sim MG
Guiga Peixoto PSL Sim SP
Guilherme Derrite PP Sim SP
Guilherme Mussi PP Sim SP
Gurgel PSL Sim RJ
Gustavo Fruet PDT Não PR
Gustinho Ribeiro Solidaried Sim SE
Gutemberg Reis MDB Sim RJ
Haroldo Cathedral PSD Sim RR
Heitor Freire PSL Sim CE
Heitor Schuch PSB Não RS
Helder Salomão PT Não ES
Helio Lopes PSL Sim RJ
Henrique Fontana PT Não RS
Herculano Passos MDB Sim SP
Hercílio Coelho Diniz MDB Sim MG
Hermes Parcianello MDB Sim PR
Hildo Rocha MDB Sim MA
Hiran Gonçalves PP Sim RR
Hugo Leal PSD Sim RJ
Hugo Motta PRB Não PB
Hélio Costa PRB Sim SC
Hélio Leite DEM Sim PA
Idilvan Alencar PDT Não CE
Igor Kannário PHS Sim BA
Igor Timo Podemos Sim MG
Iracema Portella PP Sim PI
Isnaldo Bulhões Jr. MDB Sim AL
Ivan Valente PSOL Não SP
Jandira Feghali PCdoB Não RJ
Jaqueline Cassol PP Sim RO
Jefferson Campos PSB Sim SP
Jerônimo Goergen PP Sim RS
Jesus Sérgio PDT Sim AC
Jhc PSB Não AL
Jhonatan de Jesus PRB Sim RR
Joaquim Passarinho PSD Sim PA
Joenia Wapichana REDE Não RR
Joice Hasselmann PSL Sim SP
Jorge Braz PRB Sim RJ
Jorge Solla PT Não BA
Jose Mario Schreiner DEM Sim GO
Joseildo Ramos PT Não BA
Josimar Maranhãozinho PL Sim MA
José Airton Cirilo PT Não CE
José Guimarães PT Não CE
José Medeiros Podemos Sim MT
José Nelto Podemos Sim GO
José Nunes PSD Sim BA
José Priante MDB Sim PA
José Ricardo PT Não AM
José Rocha PL Sim BA
João Campos PRB Sim GO
João Carlos Bacelar PL Sim BA
João Daniel PT Não SE
João H. Campos PSB Não PE
João Maia PL Sim RN
João Marcelo Souza MDB Sim MA
João Roma PRB Sim BA
Juarez Costa MDB Sim MT
Julian Lemos PSL Sim PB
Julio Cesar Ribeiro PRB Sim DF
Juninho do Pneu DEM Sim RJ
Junior Lourenço PL Sim MA
Juscelino Filho DEM Sim MA
Jéssica Sales MDB Sim AC
Júlio Cesar PSD Sim PI
Júlio Delgado PSB Não MG
Júnior Bozzella PSL Sim SP
Júnior Ferrari PSD Sim PA
Júnior Mano PL Sim CE
Kim Kataguiri DEM Sim SP
Laercio Oliveira PP Sim SE
Lafayette de Andrada PRB Sim MG
Lauriete PL Sim ES
Leandre PV Sim PR
Leda Sadala Avante Sim AP
Leonardo Monteiro PT Não MG
Leur Lomanto Júnior DEM Sim BA
Leônidas Cristino PDT Não CE
Lincoln Portela PL Sim MG
Liziane Bayer PSB Sim RS
Loester Trutis PSL Sim MS
Lourival Gomes PSL Sim RJ
Lucas Gonzalez NOVO Sim MG
Lucas Redecker PSDB Sim RS
Lucas Vergilio Solidaried Sim GO
Luciano Bivar PSL Sim PE
Luciano Ducci PSB Não PR
Lucio Mosquini MDB Sim RO
Luis Miranda DEM Sim DF
Luis Tibé Avante Sim MG
Luisa Canziani PTB Sim PR
Luiz Antônio Corrêa S.Part. Sim RJ
Luiz Carlos PSDB Sim AP
Luiz Flávio Gomes PSB Sim SP
Luiz Lima PSL Sim RJ
Luiz Nishimori PL Sim PR
Luiz Philippe de Orleans e Bragança PSL Sim SP
Luiza Erundina PSOL Não SP
Luizianne Lins PT Não CE
Luizão Goulart PRB Sim PR
Léo Moraes Podemos Sim RO
Léo Motta PSL Sim MG
Lídice da Mata PSB Não BA
Magda Mofatto PL Sim GO
Major Fabiana PSL Sim RJ
Major Vitor Hugo PSL Sim GO
Manuel Marcos PRB Sim AC
Mara Rocha PSDB Sim AC
Marcel van Hattem NOVO Sim RS
Marcelo Aro PP Sim MG
Marcelo Calero CIDADANIA Sim RJ
Marcelo Freixo PSOL Não RJ
Marcelo Moraes PTB Sim RS
Marcelo Nilo PSB Não BA
Marcelo Ramos PL Sim AM
Marcelo Álvaro Antônio PSL Sim MG
Marcio Alvino PL Sim SP
Marco Bertaiolli PSD Sim SP
Marcon PT Não RS
Marcos Aurélio Sampaio MDB Sim PI
Marcos Pereira PRB Sim SP
Margarete Coelho PP Sim PI
Margarida Salomão PT Não MG
Maria do Rosário PT Não RS
Maria Rosas PRB Sim SP
Mariana Carvalho PSDB Sim RO
Marina Santos Solidaried Sim PI
Marlon Santos PDT Sim RS
Marreca Filho Patriota Sim MA
Marx Beltrão PSD Sim AL
Marília Arraes PT Não PE
Mauro Lopes MDB Sim MG
Mauro Nazif PSB Não RO
Maurício Dziedricki PTB Sim RS
Miguel Lombardi PL Sim SP
Milton Vieira PRB Sim SP
Misael Varella PSD Sim MG
Moses Rodrigues MDB Sim CE
Márcio Biolchi MDB Sim RS
Márcio Jerry PCdoB Não MA
Márcio Labre PSL Sim RJ
Márcio Marinho PRB Sim BA
Mário Heringer PDT Não MG
Mário Negromonte Jr. PP Não BA
Natália Bonavides PT Não RN
Nelson Barbudo PSL Sim MT
Nelson Pellegrino PT Não BA
Nereu Crispim PSL Sim RS
Neri Geller PP Sim MT
Newton Cardoso Jr MDB Sim MG
Nicoletti PSL Sim RR
Nilson Pinto PSDB Sim PA
Nilto Tatto PT Não SP
Nivaldo Albuquerque PTB Sim AL
Norma Ayub DEM Sim ES
Odair Cunha PT Não MG
Onyx Lorenzoni DEM Sim RS
Orlando Silva PCdoB Não SP
Osires Damaso PSC Sim TO
Ossesio Silva PRB Sim PE
Otaci Nascimento Solidaried Sim RR
Otoni de Paula PSC Sim RJ
Otto Alencar Filho PSD Sim BA
Padre João PT Não MG
Paes Landim PTB Sim PI
Pastor Eurico Patriota Sim PE
Pastor Gildenemyr PL Sim MA
Pastor Sargento Isidório Avante Sim BA
Patrus Ananias PT Não MG
Paula Belmonte CIDADANIA Sim DF
Paulo Abi-Ackel PSDB Sim MG
Paulo Azi DEM Sim BA
Paulo Bengtson PTB Sim PA
Paulo Eduardo Martins PSC Sim PR
Paulo Freire Costa PL Sim SP
Paulo Ganime NOVO Sim RJ
Paulo Guedes PT Não MG
Paulo Magalhães PSD Sim BA
Paulo Pereira da Silva Solidaried Não SP
Paulo Pimenta PT Não RS
Paulo Ramos PDT Não RJ
Paulo Teixeira PT Não SP
Paulão PT Não AL
Pedro Augusto Bezerra PTB Sim CE
Pedro Cunha Lima PSDB Sim PB
Pedro Lucas Fernandes PTB Sim MA
Pedro Lupion DEM Sim PR
Pedro Paulo DEM Sim RJ
Pedro Uczai PT Não SC
Pedro Westphalen PP Sim RS
Perpétua Almeida PCdoB Não AC
Pinheirinho PP Sim MG
Policial Katia Sastre PL Sim SP
Pompeo de Mattos PDT Não RS
Pr. Marco Feliciano Podemos Sim SP
Professor Alcides PP Sim GO
Professor Israel Batista PV Não DF
Professor Joziel PSL Sim RJ
Professora Dayane Pimentel PSL Sim BA
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM Sim TO
Professora Marcivania PCdoB Não AP
Professora Rosa Neide PT Não MT
Rafael Motta PSB Não RN
Raimundo Costa PL Sim BA
Raul Henry MDB Sim PE
Reginaldo Lopes PT Não MG
Reinhold Stephanes Junior PSD Sim PR
Rejane Dias PT Não PI
Renata Abreu Podemos Sim SP
Renildo Calheiros PCdoB Não PE
Ricardo Barros PP Sim PR
Ricardo Guidi PSD Sim SC
Ricardo Izar PP Sim SP
Ricardo Teobaldo Podemos Sim PE
Roberto Alves PRB Sim SP
Roberto de Lucena Podemos Sim SP
Roberto Pessoa PSDB Sim CE
Robério Monteiro PDT Não CE
Rodrigo Agostinho PSB Sim SP
Rodrigo Coelho PSB Sim SC
Rodrigo de Castro PSDB Sim MG
Rodrigo Maia DEM Sim RJ
Rogério Correia PT Não MG
Rogério Peninha Mendonça MDB Sim SC
Ronaldo Carletto PP Sim BA
Rosana Valle PSB Sim SP
Rosangela Gomes PRB Sim RJ
Rose Modesto PSDB Sim MS
Rubens Bueno CIDADANIA Sim PR
Rubens Otoni PT Não GO
Rui Falcão PT Não SP
Ruy Carneiro PSDB Sim PB
Samuel Moreira PSDB Sim SP
Sanderson PSL Sim RS
Santini PTB Sim RS
Sargento Fahur PSD Sim PR
Schiavinato PP Sim PR
Sebastião Oliveira PL Sim PE
Sergio Souza MDB Sim PR
Sergio Toledo PL Sim AL
Sergio Vidigal PDT Não ES
Severino Pessoa PRB Sim AL
Shéridan PSDB Sim RR
Sidney Leite PSD Sim AM
Silas Câmara PRB Sim AM
Silvia Cristina PDT Sim RO
Silvio Costa Filho PRB Sim PE
Soraya Santos PL Sim RJ
Stefano Aguiar PSD Sim MG
Subtenente Gonzaga PDT Sim MG
Sâmia Bomfim PSOL Não SP
Sóstenes Cavalcante DEM Sim RJ
Tabata Amaral PDT Sim SP
Tadeu Alencar PSB Não PE
Talíria Petrone PSOL Não RJ
Ted Conti PSB Sim ES
Tereza Cristina DEM Sim MS
Tereza Nelma PSDB Não AL
Tiago Dimas Solidaried Sim TO
Tiago Mitraud NOVO Sim MG
Tiririca PL Não SP
Tito Avante Sim BA
Toninho Wandscheer PROS Sim PR
Túlio Gadêlha PDT Não PE
Uldurico Junior PROS Sim BA
Vaidon Oliveira PROS Sim CE
Valdevan Noventa PSC Não SE
Valmir Assunção PT Não BA
Vander Loubet PT Não MS
Vanderlei Macris PSDB Sim SP
Vavá Martins PRB Sim PA
Vermelho PSD Sim PR
Vicentinho PT Não SP
Vicentinho Júnior PL Sim TO
Vilson da Fetaemg PSB Não MG
Vinicius Carvalho PRB Sim SP
Vinicius Farah MDB Sim RJ
Vinicius Gurgel PL Sim AP
Vinicius Poit NOVO Sim SP
Vitor Lippi PSDB Sim SP
Waldenor Pereira PT Não BA
Walter Alves MDB Sim RN
Weliton Prado PROS Não MG
Wellington Roberto PL Sim PB
Wilson Santiago PTB Sim PB
Wladimir Garotinho PSD Não RJ
Wolney Queiroz PDT Não PE
Zeca Dirceu PT Não PR
Zé Carlos PT Não MA
Zé Neto PT Não BA
Zé Silva Solidaried Sim MG
Zé Vitor PL Sim MG
Átila Lins PP Sim AM
Átila Lira PSB Sim PI
Áurea Carolina PSOL Não MG

 

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Campinas

Vereadores alinhados ao Prefeito de Campinas investem contra a previdência social de trabalhadores

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Em meio a crise de pandemia da Covid-19,  o prefeito Jonas Donizette (PSB)  e parte da Câmara Municipal de Campinas avançam  em medidas para precarizar a previdência dos servidores municipais.

A Câmara de Campinas aprovou na segunda-feira (13) – em primeira votação –  o PLC 19/2020 (Projeto de Lei Complementar) de autoria do Executivo que altera regras do Camprev (Instituto de Previdência Social do Município de Campinas) promovendo o aumento no desconto no salário dos servidores  que passa 11% para 14%. E na mesma sessão remota, o Legislativo aprovou também o financiamento de débitos da Prefeitura com o RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) que pode ampliar o déficit e  fragilizar ainda mais o fundo previdenciário dos servidores.

 

O Projeto de Lei Complementar é extremamente controverso, há questionamentos sobre o real déficit que a administração alega e  também não houve, em nenhum momento, consultas ou audiências públicas que tivessem a participação de servidores, ou  de representantes dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público.

 

Vereadores e a vereadora que se opõem ao PLC, assim como as lideranças dos servidores municipais denunciam  a manobra por parte do Executivo.  A articulação governamental aproveitou-se para  votar  medidas extremamente impopulares em que prevalecendo-se do momento delicado da pandemia, em a cidade está isolamento o social determinado pelo município. Também parte dos servidores públicos se encontram mobilizados na linha de frente em ações contra o avanço da Covid-19,  nos enfrentamentos  ao combate a dengue  e na campanha de vacinação,  não  tiveram como se organizar para poderem se manifestar  em oposição a votação.

 

 

Vereadores alinhados com o projeto do Prefeito Jonas Donizette (PSB) que ataca a previdência social dos trabalhadores

Ailton da Farmácia / PSB – ailtondafarmacia@campinas.sp.leg.br,

Antonio Flôres / PSB – verflores@campinas.sp.leg.br,

Aurélio Cláudio / PDT – vereadoraurelio@campinas.sp.leg.br

Carmo Luiz / PSC – carmoluiz@campinas.sp.leg.br

Cidão Santos / PSL –  cidao.santos@campinas.sp.leg.br

Edison Ribeiro / PSL – cidao.santos@campinas.sp.leg.br

Fernando Mendes / REPUB – fernandomendes@campinas.sp.leg.br,

Filipe Marchesi / PSB –  filipemarchesi@campinas.sp.leg.br

Jorge da Farmácia / PSDB – gilbertovermelho@campinas.sp.leg.br

Jorge Schneider / PL – jorge.schneider@campinas.sp.leg.br,

Jota Silva / PSB –jotasilva@campinas.sp.leg.br  jota.silva@campinas.sp.leg.br 

Juscelino da Barbarense / PL –  juscelino.barbarense@campinas.sp.leg.br

Luiz Cirilo / PSDB – cirilo@campinas.sp.leg.br

Luiz Rossini / PV –luizrossini@campinas.sp.leg.br,

Paulo Galterio / PSB – paulohaddad@campinas.sp.leg.br

Paulo Haddad / CIDAD –paulohaddad@campinas.sp.leg.br

Permínio Monteiro / PSB – perminiomonteiro@campinas.sp.leg.br

Pr. Elias Azevedo / PSB – pastoreliasazevedo@campinas.sp.leg.br,

Professor Alberto / PL –  professoralberto@campinas.sp.leg.br

Rodrigo da Farmadic / DEM – rodrigodafarmadic@campinas.sp.leg.br,

Rubens Gás / DEM – rubensgas@campinas.sp.leg.br

Tenente Santini / PP –  tenentesantini@campinas.sp.leg.br

Zé Carlos / PSB – zecarlos@campinas.sp.leg.br

Gilberto Vermelho / PSB – gilbertovermelho@campinas.sp.leg.br
Ausente na votação do dia 13 de abril
Pertence a base do governo que é favorável ao desconto

Vinicius Gratti / PP –viniciusgratti@campinas.sp.leg.br,
Ausente na votação do dia 13 de abril
Votou favorável na Comissão de Legalidade que colocou o PLC 19/2020 na pauta de votação na Câmara

 

 

Vereadores e Vereadora contrários a precarização da previdência social das servidoras e servidores públicos municipais

Campos Filho / PODE – camposfilho@campinas.sp.leg.br,

Carlão do PT / PT

Gustavo Petta / PCdoB

Marcelo Silva / PSD

Mariana Conti / PSOL

Nelson Hossri / PSD

Pedro Tourinho / PT

Os servidores tentam mobilizar,  via redes sociais, uma frente contrária a votação final. Entre as ações,  a organização dos trabalhadores e trabalhadoras está disponibilizando  a lista de  e-mails dos vereadores, para que aconteça uma pressão popular contra essas medidas que aumentam ainda mais a precarização da vida dos trabalhadores e trabalhadoras.

ailtondafarmacia@campinas.sp.leg.br, verflores@campinas.sp.leg.br, vereadoraurelio@campinas.sp.leg.br, camposfilho@campinas.sp.leg.br, carmoluiz@campinas.sp.leg.br, cidao.santos@campinas.sp.leg.br, edisonribeiro@campinas.sp.leg.br, fernandomendes@campinas.sp.leg.br, filipemarchesi@campinas.sp.leg.br, gilbertovermelho@campinas.sp.leg.br, jorgedafarmacia@campinas.sp.leg.br, jorge.schneider@campinas.sp.leg.br, juscelino.barbarense@campinas.sp.leg.br,. luis.yabiku@campinas.sp.leg.br, cirilo@campinas.sp.leg.br, luizrossini@campinas.sp.leg.br, marcosbernardelli@campinas.sp.leg.br, paulogalterio@campinas.sp.leg.br, perminiomonteiro@campinas.sp.leg.br, pastoreliasazevedo@campinas.sp.leg.br, professoralberto@campinas.sp.leg.br, rodrigodafarmadic@campinas.sp.leg.br, rubensgas@campinas.sp.leg.br, tenentesantini@campinas.sp.leg.br, viniciusgratti@campinas.sp.leg.br, zecarlos@campinas.sp.leg.br, jotasilva@campinas.sp.leg.br  jota.silva@campinas.sp.leg.br , paulohaddad@campinas.sp.leg.br

 

 

 

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desemprego

DANIEL HÖFLING: Lições do COVID-19 — outro mundo é possível

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À esq., a favela de Paraisópolis, a segunda maior de São Paulo, com 100 mil habitantes; do lado direito, um dos condomínios de luxo da região do Morumbi

O medo e a desolação no Brasil e no mundo aumentam com a intensidade do espraiamento viral. Ainda que, infelizmente, muitos brasileiros não tenham se apercebido da dimensão do problema, parte considerável da população encontra-se temerosa. Ontem (7/4), pela primeira vez, morreram mais de cem pessoas em um único dia no país e as perspectivas são de incremento neste número. Entretanto, em meio ao desespero, abrem-se possibilidades concretas na direção de um futuro certamente melhor do que o presente, mas também superior ao passado. Pode não parecer, mas há o que comemorar!

John Maynard Keynes, um dos maiores pensadores do século XX escreveu, em 1930, no auge da depressão mundial decorrente da Crise de 1929, um ensaio brilhante denominado “Possibilidades econômicas dos nossos netos”. Nele afirmava que, apesar do pessimismo generalizado de então aniquilar qualquer esperança, as perspectivas em relação ao futuro eram alvissareiras. Dali a 100 anos (portanto em 2030), a vida da humanidade mudaria por completo. O problema econômico fundamental, a escassez material, desapareceria.

Em virtude do avanço tecnológico, as pessoas não precisariam trabalhar 8 horas diárias para sobreviver. O corolário dessas mudanças seria uma humanidade livre das privações básicas concernentes ao acesso à saúde, educação, moradia e cultura e com tempo abundante para se dedicar aos sentimentos e atividades realmente enriquecedoras: o amor, a arte, o momento.

A maioria dos críticos afirma que Keynes estava errado. Acredito que não; os fatos comprovam isso. Segundo a FAO (2018), o mundo produz 2,5 bilhões de toneladas de grãos por ano, suficiente para atender a demanda mundial, ainda que quase um bilhão de pessoas passem fome; a estrutura produtiva do planeta é capaz de construir hospitais, moradias e rede de esgotos para o conjunto da população, apesar de o WRI (World Resource Institute, 2019) afirmar que 1,2 bilhão de citadinos “não têm acesso a habitação segura e de qualidade”; de acordo com o relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional
– World Economic Outlook, 2019), o PIB mundial per capita é de US$ 11.860, ou seja, praticamente US$ 1.000,00 por mês, o que permitiria uma vida razoável para todos os terráqueos. Keynes, portanto, não estava errado. Existem hoje condições materiais para atender às necessidades básicas da humanidade; o problema reside na iniquidade de sua distribuição. Entretanto, neste e outros quesitos, a crise atual demostrou que outro mundo é possível. E não precisamos esperar décadas para sua concretização.

O avanço da base material profetizado por Keynes foi acompanhado por uma expansão brutal das políticas públicas de proteção social ligadas à saúde, educação, moradia e infraestrutura urbana em virtude da elevação da participação do Estado na economia. Como afirma John Kenneth Galbraith, um dos maiores economistas estadunidenses do século XX, “os serviços federais, estaduais e municipais representam (em 1970) 1/4 de toda a atividade econômica. Em 1929, perfaziam apenas 8%”. Tais números eram ainda maiores na Europa.

A combinação entre crescimento do investimento produtivo (estatal e privado) e ampliação das políticas públicas conferiu aos cidadãos dos países desenvolvidos um bem-estar generalizado. Tamanho incremento na qualidade de vida não ocorreu por acaso. Ele foi fruto da desolação tanto da Crise de 1929 quanto das I e II Guerra Mundiais, que revelaram ao mundo a incapacidade do liberalismo econômico em proporcionar condições dignas de vida ao conjunto da população.  A desgraça desses eventos levou ao reconhecimento de que a ordem liberal vigente até então era inadequada ao bem-estar coletivo. A partir daí embates sociais e políticos profundos acarretaram o desenvolvimento dos denominados “Estados de Bem-Estar Social” —provavelmente o que houve de mais sofisticado nas democracias ocidentais desenvolvidas. O caos econômico e social que prevaleceu até 1945 propiciou o advento de uma sociedade solidária que alçou o bem-estar coletivo como objetivo supremo a ser alcançado. Reconheceu-se que a liberdade individual só poderia existir em meio à abundância coletiva e que a prosperidade de poucos levava à exclusão de muitos. As sociedades arrasadas de então tomaram decisões políticas em prol da solidariedade econômica e social, mudando por completo seu destino. Foi, portanto, uma oportunidade histórica aproveitada. Nos defrontamos hoje, novamente, com tal oportunidade. E não podemos desperdiçá-la.

Infelizmente, à exceção dos Anos Dourados (os Trinta Gloriosos, entre 1945-75), os pilares ideológicos da economia capitalista sempre sustentaram o imaginário ocidental. A busca incessante pelo lucro, a primazia do setor privado sobre o Estado, do particular sobre o coletivo, do livre-mercado, da concorrência e da meritocracia constituem valores defendidos com unhas e dentes pelos indivíduos supostamente livres que se digladiam ordinariamente nas sociedades capitalistas desreguladas em busca da sobrevivência. Na
crise atual, tais valores vêm sendo peremptoriamente negados, demonstrando sua insignificância no combate às mazelas que ora nos assolam. A farsa desses conceitos foi desmascarada pela atual crise econômica —desenhada muito antes do advento do Covid-19, mas sem dúvida nenhuma aprofundada pelo mesmo.

Novamente, ficou evidente que os mercados não se auto-regulam e que a primazia do Setor Público sobre o setor privado é incontestável, principalmente (mas não só) em períodos emergenciais.

Sem a ajuda econômica estatal, sem o sistema de seguridade social e sem os hospitais públicos, o caos imperaria. Os países que no passado avançaram nas privatizações estão pagando um alto preço agora. Aqueles que não possuem um sistema de saúde universal, mesmo que ricos, sofrem arduamente; os Estados Unidos são um exemplo claro de que a prosperidade privada de poucos não garante o bem-estar da maioria. O país mais rico do mundo comprova que não há a mínima possibilidade dessa subjetividade denominada mercado ou a filantropia dos bilionários, bastante comedida atualmente, resolverem os problemas econômicos e sociais em curso. No caso do Brasil, os hotéis-hospitais destinados à diminuta parcela da população jamais substituirão a capilaridade e solidariedade do Sistema Único de Saúde. Parafraseando aquele médico daquela emissora: “Ainda bem que temos o SUS”.

A atual crise evidenciou que o mercado só sabe jogar quando a economia vai bem; mesmo assim, contribui à piora gradativa da partida durante o jogo e, cedo ou tarde, demanda a mão visível do Estado.

Os interesses econômicos parecem ter perdido seu protagonismo em meio ao combate ao Covid-19. A quase totalidade dos governos optou por desacelerar a economia para salvar vidas. Isso tem um significado profundo: a busca incessante pelo lucro perdeu seu reinado e deixou de comandar a sociabilidade nas economias capitalistas, abrindo espaço para a preocupação com o próximo —seja ele quem for. A vida do outro, a vida de todos, é o balizador da racionalidade que ora impera. O amor ao dinheiro foi substituído pelo amor ao próximo. A crise demonstrou que os Estados podem sim socorrer os necessitados através das transferências diretas de recursos. Ficou provado que há dinheiro para todos! Basta distribuí-lo melhor! As pessoas, e não somente os bancos como de costume, podem e devem receber recursos monetários caso precisem. E essa “ajuda” não levará nenhum país à bancarrota tampouco quebrará alguma economia, senão o contrário: a ausência dessas transferências varreria nações inteiras do mapa. “De repente” explicitou-se que caso as pessoas percam seus empregos e/ou suas rendas o mundo colapsará; evidenciou-se que as reformas trabalhistas direcionadas à precarização das relações de trabalho e ao achatamento dos salários ou as reformas previdenciárias que buscam a retirada de direitos, conclamadas pelos neoliberais como a panaceia ao desenvolvimento econômico, na verdade são contraproducentes e caminham na direção contrária à estabilidade social e prosperidade econômica das nações. Ficou claro que quanto mais nos aprofundarmos nessas reformas, menores serão nossos mecanismos de defesa contra as intempéries inerentes ao livre-mercado.

Precisamos admitir que trilhamos nos últimos 40 anos um caminho errado. Necessitamos reconhecer que os problemas ora enfrentados não são apenas oriundos do Covid-19, mas sim intrínsecos ao sistema capitalista desregulado.

Independentemente da pandemia, o desemprego, a desigualdade e a exclusão vinham aumentando na maioria dos países. A concentração brutal da renda é um dado; a marginalização crescente das pessoas, um fato. Um mundo no qual as 8 pessoas mais ricas do planeta detêm a mesma quantidade de recursos que a metade mais pobre da população (3,6 bilhões de pessoas, segundo a Oxfam – 2018) não pode parar em pé por muito tempo. Cedo ou tarde teremos, como sociedade, como humanidade, que enfrentar esse dilema: ou transferimos recursos aos mais necessitados ou a economia e a sociedade se dilacerarão. Sem políticas públicas de distribuição de renda, consubstanciadas tanto na forma monetária quanto nos serviços essenciais, a barbárie reinará em algum momento.

A pandemia nos deu a oportunidade de repensarmos os valores e comportamentos que regem nossas sociedades. O individualismo, a concorrência exacerbada, a correria cotidiana comandada pelo dinheiro e o consumo desenfreado perderam sentido. Nos demos conta de que tais valores são antagônicos ao bem-estar coletivo e, portanto, devemos e podemos nos livrar deles. A queda acentuada da poluição nas grandes metrópoles nas últimas semanas nos obriga a perguntar até que ponto aguentaríamos a emissão transloucada de CO2 na atmosfera. Qual o sentido de insistirmos numa produção assentada na queima de combustíveis fósseis e na produção de carros particulares e bens de consumo supérfluos, se podemos investir em energia limpa, transporte público e baixar nosso ímpeto consumista? A recuperação econômica pode e deve originar-se desses novos questionamentos e paradigmas, a exemplo do que propõe as iniciativas de renda mínima ou o “New Green Deal”. Abriu-se novamente, como no pós-guerra, uma “janela de oportunidade” para enfrentarmos os problemas da desigualdade, da exclusão, da pobreza e do meio-ambiente que são, insistindo, estruturais do sistema capitalista. Não decorreram do Covid-19; foram por ele explicitados. A pandemia nos mostrou que podemos enfrentá-los. Isso é motivo para comemorarmos! Outro mundo, melhor, é possível! No entanto, caso não incorporemos as lições que a pandemia nos ensinou, o futuro, ainda mais que o presente, poderá ser catastrófico.

 

Daniel de Mattos Höfling

é doutor em Economia

pela Unicamp

(Universidade Estadual de Campinas)

 

 

 

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Campinas

Em plena crise causada pelo coronavírus prefeito de Campinas ataca o sistema previdenciário dos Servidores Públicos

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Em um momento extremamente delicado que são necessários todos os recursos humanos necessários o prefeito Jonas Donizette (PSB) golpeia os trabalhadores do serviço público com uma manobra política na Câmara Municipal de Campinas. A proposta  impacta  na renda e diminuí o salário do servidor público, ao promover o aumento no desconto previdenciário que passará a ser de  14% , segundo a proposta apresentada pelo prefeito Jonas Donizette (PSB)

A manobra foi realiza hoje, 18/03/2020, a comissão de justiça e legalidade da Câmara Municipal reuniu-se, e, de última hora,  inseriu na pauta o Projeto de Lei 19/2020, de autoria do Prefeito Jonas Donizette que trata da reforma do Camprev ( Instituto de Previdência Social do Município de Campinas).

De  forma sorrateira os vereadores  VINICIUS GRATTI (PSB), LUIZ CIRILO (PSDB), TENENTE SANTINI(PSB), ZÉ CARLOS(PSB) e LUIZ CARLOS ROSSINI(PV) aliados ao prefeito, propuseram  a votação no dia 23/03/2020 mesmo diante ao isolamento social por conta da crise do Coronavírus.  Diante a momento de enfrentamento muitos servidores estão na linha de frente  contra o avanço da epidemia na cidade. A entrada na Câmara está proibida e restrita nesse período  assim como todas as atenções estão (ou deveriam estar em cuidar da população) .

Audiência pública
Havia uma audiência pública agendada para o dia 13/03/2020, que foi cancelada em virtude da pandemia mundial do Coronavírus.

A crise sanitária  e  a soma de esforços conjuntos deveriam ser priorizados mas a base aliada pretende retirar direitos

Parte da Câmara preocupada com a população  e com a crise social, econômica e sanitária conseguiu o adiamento, portanto não será mais  votado  no dia 23 como  o base governamental queria.  Mas  poderá ser votado em breve, segundo o vereador Rossini,  o PL (Projeto Lei) que ataca o trabalhador em um momento tão fragilizado, poderá ser votado durante o período de contingenciamento.
Não haverá audiência pública, lembrando que algumas áreas do serviço público não terão condições de mobilização, pois estarão ocupadas com a epidemia, com a população e como atender as demandas da cidade.
Um momento de extrema fragilidade e que qualquer mudança previdenciária não pode acontecer sem o mínimo de discussão. A fragilidade dos desmontes das políticas públicas,  da seguridade social e dos serviços públicos têm impactado diretamente na vida dos trabalhadores e das trabalhadoras brasileiras.

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