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Educação

Veja a relação das manifestações no 30 de maio em defesa da educação

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Os cortes de 30% nas universidades, nas bolsas de pesquisa e na educação básica continuam em vigor. O governo Bolsonaro quer apressar a apresentação do relatório da Reforma da Previdência para junho. é hora de ocupar as ruas e dizer um não a tudo isso.

 

Do site da UNE(União Nacional da Educação)por Cristiane Tada.

A educação segue sob ataque e por isso, a UNE, universidades, institutos federais, escolas, públicas e privadas, estudantes, professores, trabalhadores seguem mobilizados para ir novamente às ruas no dia 30 de maio demonstrar sua indignação contra os cortes feitos na educação brasileira que ameaçam o funcionamento de todas universidades e institutos federais em todo o país.

“Estive na Câmara dos Deputados em uma audiência pública na última semana para tentar argumentar com o ministro da Educação contra os cortes, mas ele se recusa a nos ouvir. Então será pelas ruas que ele vai ter que entender. No dia 15 levamos mais de dois milhões de pessoas para as ruas e o próximo dia 30 tem tudo para repetir esse público”, destacou a presidenta da UNE, Marianna Dias.

Até esta terça-feira (28) já são quase 150 atos confirmados em todo o Brasil e internacionais. Confira:

SUL

Caxias do Sul (RS) Praça Dante Alighieri 17h30 (https://www.facebook.com/events/2298214550429517/)
Porto Alegre (RS) Esquina Democrática 18h (https://www.facebook.com/events/392259398038989/)
Santa Maria (RS) Praça Saldanha Marinho 17h
Viamão (RS) CalçadãoTapir Rocha 13h (https://www.facebook.com/events/2286377418310709)
Bento Gonçalves (RS) IFRS – Campus Farroupilha 13h30 (https://www.facebook.com/events/341960863384954/?active_tab=about)
Bento Gonçalves (RS) IFRS 15h (https://www.facebook.com/events/461725837931894/?ti=icl)
Lageado (RS) Em frente a Caixa Econômica Federal 10h (https://www.facebook.com/events/2061377833987695/?ti=as)
Torres (RS) Praça XV de Novembro 15h (https://www.facebook.com/events/319583988712132/)
Rio Grande (RS) Largo Dr Pio 17h30

Joinville (SC) Praça da Bandeira 15h
Chapecó (SC) Praça Coronel Bertaso 18h (https://www.facebook.com/events/461725837931894/?ti=icl)
Florianópolis (SC) Praça XV de Novembro 15h
Camboriú (SC) IFC 12h (https://www.facebook.com/events/284824935606884/?ti=cl)
Rio do Sul (SC) IFC 19h

Curitiba (PR) Praça Santos Antrade 18h (https://www.facebook.com/events/611119619389683/)
Maringá (PR) UEM 17h
Londrina (PR) Calçadão do centro 16h
Foz do Iguaçu (PR) TTU – Terminal de Transporte Urbano de Foz do Iguaçu 15h (https://m.facebook.com/events/572583919897194/?ti=wa)

SUDESTE

São Paulo (SP) Largo da Batata 17h (https://www.facebook.com/events/2425750947706729/)
Piracicaba (SP) Praça José Bonifácio 17h (https://www.facebook.com/events/437480163720226/)
Avaré (SP) Largo São João 18h
Santo André (SP) E.E Americano Brasiliense 12h
Sorocaba (SP) Praça Cel Fernando Prestes 13h (https://www.facebook.com/events/321635161828501/)
Caçapava (SP) Praça da bandeira 9h
Santos (SP) Estação Cidadania- Ana Costa – 340 18h
Taubaté (SP) Praça Sta Teresinha 17h
São José do Rio Preto (SP) Frente a câmara municipal 18h30
Ubatuba (SP) Calçadão centro da cidade 17h
Botucatu (SP) Praça da catedral metropolina 17h (https://www.facebook.com/events/284824935606884/)
Ribeirão Preto (SP) Em frente ao Teatro D. Pedro 15h (htt0,0ps://m.facebook.com/events/327733881252538/?ti=wa)
Jundiaí (SP) Praça Matriz 10h (https://www.facebook.com/events/2278331898950949/?ti=cl)
São Carlos (SP) Praça Coronel Salles 9h
Campinas (SP) Largo do Rosário 17h (https://www.facebook.com/events/696976510759870/?ti=cl)
São José dos Campos (SP) Praça Afonso Pena 16h

Belo Horizonte (MG) Praça Afonso Arinos 17h (https://www.facebook.com/events/678014102637522)
Montes Claros (MG) Praça Dr. Carlos 15h
Sete Lagoas (MG) Av. Antônio Olinto 16h30
Uberlândia (MG) Praça do J – UFU 15h (https://www.facebook.com/events/2259407720992829/)
Itabirito (MG) Praça 1º de Maio 9h
Ouro Preto (MG) Concentração na portaria da UFOP 14h
Mariana (MG) Concentração terminal turistico 15h

Vitória (ES) Teatro da UFES 16h30

Candelária (RJ) 15h (https://www.facebook.com/events/2034838143487414/)
Petrópolis (RJ) Praça Dom Pedro 17h
Volta Redonda (RJ) Praça Juarez Antunes 17h
Nova Friburgo (RJ) Praça Demerval Barbosa 17h

CENTRO OESTE

Goiânia (GO) Praça Universitária 15h
Céres (GO) Parque Curumin 8h
Brasília (DF) Museu Nacional 10h (https://www.facebook.com/events/283860272496429/)
Cuiabá (MT) Praça Alencastro 14h
Tangará da Serra (MT) Em frente a UNEMAT 8h
Campo Grande (MS) Praça Ary Coelho 15h

NORTE

Palmas (TO) UFT 18h
Belém (PA) Praça da República 16h (https://www.facebook.com/events/294062414878238/)
Bragança (PA) Praça das Bandeiras 16h
Altamira (PA) UFPA – Campus 1 16h30
Santarém (PA) Praça da Matriz 17h
Marabá (PA) Em frente à UNIFESSPA Campus I 7h30
Tucurí (PA) Praça do Rotery 8h
Castanhal (PA) Praça Matriz 16h (https://m.facebook.com/events/607954049695381/?ti=wa)
Macapá (AP) Praça da Bandeira 15h
Laranjal do Jari (AP) Praça Central 17h
Boa Vista (RR) Centro Cívico 16h
Manaus (AM) Praça da Saudade 15h (https://www.facebook.com/events/2239254829661109/)
Porto Velho (RO) Unir centro 16h
Rio Branco (AC) Praça da Revolução 11h

NORDESTE

São Luis (MA) Praça Deodoro 15h (https://www.facebook.com/events/360650647767439/)
Bacabal (MA) Praça Silva Neta 16h30
Pinheiro (MA) Praça do centenário 15h UFMA
Timon (MA) Praça São José 7h

Teresina (PI) Praça da liberdade 8h
Picos (PI) Praça Felix Pacheco 7h

Fortaleza (CE) Praça da Gentilândia 14h (https://www.facebook.com/events/613004579207564/)
Barbalha (CE) Parque da Barbalha 8h
Sobral (CE) IFCE – Campus Sobral 18h30
Limoeiro do Norte (CE) IFCE- Campus Limoeiro do Norte 7h30
Aracape (CE) Praça Matriz 14h DCE Unilab
Tabuleiro do Norte (CE) Praça da Matriz 7h30

Natal (RN) Praça Cívica 15h (https://www.facebook.com/events/335740263810833/)
São Miguel (RN) Rua Dr José Torquarto (em frente ao BB) 17h (https://www.facebook.com/events/2170064783042533/)
Currais Novos (RN) Praça Tetê Salustiano 16h

Campina Grande (PB) Praça da bandeira 13h (https://m.facebook.com/events/453737722027676/?ti=wa)
João Pessoa (PB) CCHLA / UFPB 15h (https://m.facebook.com/events/453737722027676/?ti=wa)
Guarabira (PB) Praça Lima e Moura 15h

Aracaju (SE) Praça General Valadão 15h Claudiney

Maceió (AL) Praça do centenário 13h Pedro
Arapiraca (AL) Bosque das Arapiracas 9h

Salvador (BA) Praça do Campo Grande 10h (https://www.facebook.com/events/2298692520346814/)
Paulo Afonso (BA) Praça da Tribuna 17h30
Irecê (BA) Em frente ao banco do Brasil (centro) 8h
Jequié (BA) Em frente a câmara dos vereadores 15h
Serrinha (BA) Praça Luis Nogueira 7h30
Feira de Santana (BA) Praça Tiradentes 08h30
Valente (BA) Praça do Forrodrómo 8h30
Juazeiro (BA) Em frente ao INSS 15h

Recife (PE) Rua Aurora 15h (https://www.facebook.com/events/851047115272181/)
Caruaru (PE) Grande hotel 8h (https://web.facebook.com/events/899001680445302/)
Vitoria de Santo Antão (PE) Próximo ao CAV 13h
Araripina (PE) Praça da Igreja Matriz 8h
Guaranhuns (PE) Praça Colunata 10h
Petrolina (PE) Praça do Bambuzinho 15h
Surubim (PE) Pátio da Usina 8h

INTERNACIONAIS

Estados Unidos – Massachusetts Boston – Harvard 19h (https://www.facebook.com/events/432405474184503/)
Estados Unidos – Nova York NY – Washington Square Park 15h (https://www.facebook.com/events/294435714835331/?notif_t=plan_user_invited&notif_id=1558828939619320)
Estados Unidos – Califórnia Los Angeles – 800 N Alameda St, 13h (https://www.facebook.com/events/876487739367337/)
Irlanda – Dublin – Spire of Dublin 18h (https://m.facebook.com/events/449858885774114)
Suíça – Genebra – Rue De Lausanne, 1202 16h (https://www.facebook.com/events/685514118586423/)
Holanda – Amsterdam – Dam 1 17h (https://www.facebook.com/events/2431750803503893/?ti=icl)
Portugal – Lisboa – Praça Luis Camões 18h (https://www.facebook.com/events/312365419702612/)
Portugal – Coimbra – Praça da República 17h (https://www.facebook.com/events/419427981942258/)
Estados Unidos – Flórida 12h (https://www.facebook.com/events/187287855512631/)
Luxemburgo – Luxemburgo – Place d’Armes 14h30 (https://m.facebook.com/events/1647997805344246?ref=bookmarks&_rdr)

#NaLutaPelaEducaçao
#Dia30VaiSerMaior

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Educação

Há dois meses, uma escola e seus sonhos foram ao chão

Documentário conta a história da Escola Popular Eduardo Galeano

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Por Lucas Bois e Raquel Baster*

A escola popular Eduardo Galeano foi o primeiro local a ser destruído durante despejo violento que começou no dia 12 de agosto deste ano, pela Polícia Militar, e que se seguiu por três dias, no acampamento quilombo Campo Grande, município de Campo do Meio, em Minas Gerais. Após dois meses do despejo, é lançado o curta documentário “Sonhos no chão, sementes da educação” com depoimentos de educandos, educadores e representantes do setor de educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre a situação atual do acampamento.

“Ser analfabeto é a gente ficar no escuro e uma pessoa no escuro, ela não é ninguém”. Essa frase dita no documentário por Adão Assis Reis, explica a importância do acesso à educação contextualizada para alcançar a luz do conhecimento. Aos 59 anos, ele se mostra pronto para voltar à sala de aula assim que a escola for reconstruída. Muitos outros trabalhadores e trabalhadoras rurais poderiam ter a chance de seu Adão, mas os dados vem demonstrando o contrário. Um levantamento de dados do Censo Escolar de 2019, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sobre o número de estabelecimentos de ensino na Educação Básica apontou que, entre 1997 e 2018, foram fechadas quase 80 mil escolas no campo brasileiro. A Escola Popular Eduardo Galeano entra para a estatística não só como mais uma, mas como exemplo de uma política de fechamento de escolas do campo que acontece há anos no país. 

Desenho de uma criança do acampamento Quilombo Campo Grande, ao relembrar o dia do despejo e derrubada da Escola Eduardo Galeano. Frame do documentário “Sonhos no chão, sementes da educação” (2020).

O MST chegou a lançar uma campanha de denúncia em 2011, intitulada “Fechar escola é crime”. E em 2014 foi aprovada a lei (12.960/2013) que obrigou a realização de consulta às comunidades antes do fechamento de escolas do campo, indígenas e quilombolas. Mas parece que não surtiu muito efeito. A própria escola Eduardo Galeano foi fechada pelo governo de Minas Gerais no início de 2019, logo após outra tentativa de desejo no assentamento quilombo Campo Grande em 2018 e reaberta pela resistência do Movimento. “Quando começou o governo de Romeu Zema (Novo) nós recebemos a triste notícia que a Escola seria fechada. E a justificativa era poucos educandos. Eram duas salas aonde chegamos a ter 75 pessoas matriculadas. E, na maioria das vezes, nós mesmos que mantivemos a escola funcionando com nossos recursos porque mesmo sendo uma escola reconhecida, não era garantida pelo Estado”, explica Michelle Capuchinho do setor de Formação do MST.  

Ciranda das crianças do acampamento Quilombo Campo Grande, Campo do Meio (MG).
Frame do documentário “Sonhos no chão, sementes da educação” (2020).

O curta documentário descreve como o despejo e a destruição da Escola impacta diretamente inúmeras famílias, sobretudo crianças e adolescentes. Isso somado a um período onde o isolamento social e medidas de proteção à saúde deveriam ser prerrogativas à gestão estadual no enfrentamento à Covid-19. O MST alega que o despejo foi feito de forma ilegal, já que o processo judicial abrangia 26 hectares inicialmente e depois, sem justificativa e transparência das informações, foi ampliada para 53 hectares no último despacho da Vara Agrária que culminou no despejo de 14 famílias. Cerca de 450 famílias permanecem na área da usina falida Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (Capia), que encerrou as atividades em 1996.

O filme completo está disponível no YouTube: https://youtu.be/iT1kP7jTO0E

Ficha técnica
Curta-documentário: “Sonhos no chão, sementes da educação”
Imagens e edição: Lucas Bois
Roteiro: Raquel Baster e Lucas Bois
Duração: 22 minutos
Ano: 2020

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Educação

Volta às aulas é proibida pela Justiça em Colégio Militar de Belo Horizonte

Funcionários e inúmeros pais de alunos são contrários à retomada das aulas na instituição do Exército

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Aloísio Morais

A Justiça Federal deu um chega-pra-lá nos militares do Colégio Militar de Belo Horizonte e proibiu o retorno às aulas presenciais a partir da próxima segunda-feira, 21, a exemplo do que outras instituições do Exército pretendem fazer no país. A instituição tem cerca de 750 alunos, 42% do sexo feminino. Dezenas de pais de alunos são contrários à volta às aulas, mesmo com uma série de protocolos a serem adotados. Durante a ditadura, as instalações da escola abrigaram presos políticos, que foram vítimas de tortura no local.

A retomada das atividades escolares na unidade do Exército provocou discussões tanto na Prefeitura de Belo Horizonte quanto no Ministério Público Federal e, como medida de segurança, o Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal (Sindsep-MG) entrou na Justiça com um pedido em tutela de urgência para continuidade do regime remoto de aulas, o que foi acatado com a fixação de uma multa de R$ 5 mil por dia, caso ocorra descumprimento da determinação.

Colégio do bairro Pampulha foi usado para abrigar presos políticos durante a ditadura

Sem prejuízo

Na quarta-feira, 16, a direção do Colégio Militar encaminhou às famílias um comunicado informando sobre o retorno obrigatório às aulas na unidade, exceto para os alunos que comprovassem pertencer a grupos de risco para o novo coronavírus. Porém, para o sindicato, o retorno não é necessário, uma vez que os alunos não estariam sendo prejudicados pelo sistema de aulas on-line. Pela avaliação dos professores, os estudantes estão respondendo bem às aulas.

“Nós estamos conversando com os professores há mais de um mês, logo que eles perceberam que seriam convocados para um planejamento presencial das atividades e que incluía desde então o retorno às aulas na própria escola. Nós entendemos que não é necessário um retorno presencial quando tudo pode ser feito remotamente. Sabemos que a cidade está em processo de reabertura, mas achamos que não há necessidade de colocar mais pessoas nos ônibus e nas ruas se os alunos estão respondendo bem às aulas remotas. As aulas estão tendo qualidade”, ressaltou a diretora do Sindicato, Jussara Griffo, ao jornal O Tempo.

Segundo Jussara, o Colégio Militar tinha determinado que retornariam apenas aqueles funcionários que não compõem grupos de risco para a pandemia do novo coronavírus, mantendo em regime remoto, portanto, aqueles com idades superiores a 60 anos e portadores de comorbidades. “Se algumas pessoas permaneceriam em casa, entendemos que o trabalho pode ser mantido remotamente, então não há necessidade de retornar também os outros. Para quê colocar alunos em risco, famílias e professores? Se os alunos estão respondendo bem às aulas remotas, podemos mantê-las”, declarou.

O comunicado feito pelo colégio indicava que haveria um revezamento entre turmas e a adoção de medidas sanitárias relacionadas à Covid-19 para garantir a segurança de estudantes, funcionários e familiares. O retorno contradiz as políticas municipal e estadual que ainda mantêm as aulas suspensas nas redes pública e particular de Minas Gerais. Autoridades da Prefeitura de Belo Horizonte declararam nessa sexta-feira, 18, que poderia procurar a Justiça para pedir a proibição da retomada do ano na unidade militar. Em uma mesma direção, o Ministério Público Federal determinou que o diretor do colégio, o coronel Marco José dos Santos, explicasse à Justiça com um prazo máximo de 24 horas quais estudos técnicos e protocolos de segurança justificariam o retorno às aulas presenciais.

Barbacena


Desde o dia 26 de maio mais de 200 alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) em Barbacena, no Campo das Vertentes, em Minas, testaram positivo para Covid-19. No dia 22 de junho, o Ministério Público Federal emitiu recomendação ao diretor de Ensino da Aeronáutica, major-brigadeiro do Ar Marcos Vinícius Rezende Murad, e ao comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes, para suspender imediatamente todas as aulas e demais atividades acadêmicas presenciais.
A Epcar é uma escola de ensino militar sediada em Barbacena que admite alunos de idade entre 14 e 18 anos por meio de concurso público. No local, estudantes de várias cidades de todo o Brasil vivem em regime de internato e, por isso, dormem em alojamentos e têm aulas em horário integral.

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Cotas

Única vereadora preta de Natal celebra cota do fundo eleitoral para candidaturas negras

Divaneide Basílio (PT) acredita que a decisão do Tribunal Superior de Eleitoral, que determina distribuição proporcional do fundo eleitoral e partidário para candidaturas negras vai incentivar a participação de mais negros e negras na política

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Da agência Saiba Mais

O Tribunal Superior Eleitoral determinou que a partir de 2022 os fundos partidário e eleitoral terão que ser usados de forma proporcional para as candidaturas negras. A decisão é estendida também para o uso do tempo no rádio e na TV das campanhas.

O posicionamento do TSE é fruto de uma consulta feita pela deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), que solicitou a destinação de 50% da verba para candidaturas negras, uma vez que conforme dados do IBGE o Brasil tem 55% da população nesse recorte.

A medida foi anunciada pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e tem a intenção de reduzir o desequilíbrio na participação eleitoral e no financiamento de campanhas das candidaturas de negras e negros. Essa deliberação se soma à determinação de 2018, que obriga o repasse de percentual fixo de 30% do fundo eleitoral para candidaturas de mulheres.

A subrepresentação das mulheres nos espaços de poder do Brasil, e em especial das mulheres pretas, é uma realidade. As mulheres são 51% da população brasileira, mas governam apenas 12% das prefeituras. Já as mulheres pretas administram apenas 3% dos municípios mesmo representando um contingente de 27% da sociedade.

E mesmo as cidades governadas por mulheres são proporcionalmente menores do que aquelas que contam com homens na chefia do Executivo. Apenas 7% da população no país moram em municípios administrados por mulheres, brancas ou pretas. Do total de prefeituras governadas por mulheres, 91% são de municípios com até 50 mil habitantes

Os dados estão disponíveis para consulta pública e foram divulgados pelo Instituto Alzira, organização que desenvolve ferramentas para contribuir com o aumento na participação das mulheres na política.

O parlamento de Natal é um exemplo desse desequilíbrio e subrepresentação. Das 28 cadeiras, apenas uma é ocupada por uma mulher preta. Não bastasse ser a única, a cientista social Divaneide Basílio (PT) também é a primeira vereadora negra da história da Câmara Municipal de Natal.

Para ela, a decisão do TSE deve garantir maior representatividade nos parlamentos:

– Acompanhamos com lupa esse debate, esse tema é algo para nós muito significativo porque vai garantir a ampliação da representatividade. Uma parlamentar como a Benedita da Silva (PT-RJ) provocando esse debate só reforça que a representatividade importa e que nós podemos disputar em condições de igualdade. Porque essa é uma pauta de todo o país. Eu sou a única negra em Natal, mas na maioria dos estados também é assim”, destaca.

Divaneide comemora e compara a decisão do TSE válida para 2022 com a obrigatoriedade do repasse de 30% para as candidaturas femininas.

– O processo, apesar de lento, já representa para as mulheres um avanço. Uma mudança de postura, com isso mais mulheres estão percebendo que poderiam se candidatar, tem melhores condições pra isso. Não é fácil conciliar a vida doméstica com o trabalho. E é uma mudança que nós, no PT, já iniciamos com o projeto Elas por Elas, garantindo formação. Lançamos esse projeto dm 2018 e hoje já é uma realidade e tem ajudado a nos fortalecer. No Rio Grande do Norte o Elas por Elas ajudou na capacitação das mulheres, contribuiu com o planejamento da campanha e aumento o nível de debate”, disse.

Além da questão financeira, a parlamentar que tentará a reeleição em 2020 acredita que a decisão do TSE estimula o envolvimento da população negra do debate político. O próprio Instituto Alzira reconheceu o avanço já notado em 2018 embora a subrepresentação seja latente.

Divaneide não acredita que haverá uma disputa por mais espaço entre candidatos negros e candidatas negras. A pauta antirracista, segundo ela, vai unir o candidatos.

– Vai ser bom pra todo povo negro. A pauta antirracista é de todo mundo, negro e negra. Nós mulheres negras estamos fazendo um debate para aprimorar o gênero de classe e raça. Vamos fazer um Elas por Elas com recorte de mulheres negras. Essas interfaces não são para colocar um grupo em superioridade, mas para mostrar que aquele grupo representa mais de uma identidade”,

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