Tecendo reforma agrária

Foto: Maxwell Vilela | Jornalistas Livres

Durante o Festival de Arte e Cultura da Reforma Agrária, realizado nos dias 06, 07 e 08 de outubro, havia uma gigante toalha branca posicionada numa mesa no centro da Serraria Souza Pinto, em Belo Horizonte. Ela foi sendo preenchida com bordados feitos pelos participantes do evento. As linhas coloridas formando nomes são uma marca pessoal de quem passou por ali.

Foto: Maxwell Vilela | Jornalistas Livres

Além disso, os numerosos desenhos de coração e das palavras “paz” e “amor” demonstram os sentimentos e desejos de quem esteve no Festival, que abriu espaço para arte e cultura, por meio de apresentações musicais, sarau de poesia, mostra fotográfica e oficinas de artesanato.

Foto: Maxwell Vilela | Jornalistas Livres

Frases como “A fome não tá com nada” e “Comida de verdade – Campo e cidade” também ilustram outra parte importante do evento, a Feira da Reforma Agrária. Nela, produtores de diversos assentamentos e acampamentos comercializaram cerca de 80 toneladas de alimentos e mais de 150 produtos diferentes, cultivados de forma agroecológica e orgânica. Os pratos típicos vendidos foram uma atração à parte e conquistaram os visitantes.

Acima de tudo, as frases “não desista”, “força” e “o futuro é nosso” presentes na toalha são uma mensagem de otimismo para quem luta diariamente pela democratização da terra. Durante estes três dias, a toalha que ganhou cor com linhas escritas por lutadores e lutadores que passaram pela Serraria é a materialização de como a terra é capaz de unir as pessoas.

*Editado por Agatha Azevedo. 

Foto: Maxwell Vilela | Jornalistas Livres

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