A porta da empresa Vale no Rio de Janeiro foi tomada por um ato de lama para cobrar que a empresa seja responsabilizada pelo crime ambiental que praticou em Mariana, Minas Gerais.
“Já foi Vale do Rio doce, agora é a vale que matou o Rio Doce” afirma Isabel do Coletivo RUA.
Além do assassinato da diversidade ambiental de um percurso de 500 km em dois estados brasileiros, centenas de vidas foram destruídas. “Os danos ainda não foram calculados, são imensuráveis e não podem ser mitigados ou reduzidos. Eles chamam de acidente mas é uma tragédia, um Crime” afirmou Marcelo Castanheda, Sociólogo presente na manifestação.
A empresa é a principal acionista da Samarco, operadora das minas de ferro em Mariana-MG e irresponsável pela barragem que se rompeu. Segundo Marta Carvalho, Ambientalista, é necessário aprovar leis que punam e fiscalizem a mineração, já que “o lucro é privado mas a destruição é coletiva”, diz, apontando um caminho possível para o futuro da mineração: “Depois de tanta tragédia temos que fazer no congresso um marco legal que responsabilize as empresas e fiscalize esse descaso”.