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Sorocaba

Prefeito de Sorocaba agride moralmente motorista e ônibus param na cidade

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Por Fernanda IKedo

Em assembleia, os motoristas decidiram por repudio ao prefeito Crespo (DEM) pelas ameaças e retornaram às atividades. O recado foi dado: “a população e os trabalhadores merecem respeito”Motoristas de ônibus em Sorocaba param 100% da frota agora a noite, depois do prefeito Antonio Caldini Crespo (DEM) ameaçar um motorista que estava trabalhando.

O prefeito foi ate o final de uma linha de ônibus e agrediu verbalmente um motorista como se ele fosse o culpado de não deixar mais passageiros entrar num ônibus já lotado.
O Sindicato dos Condutores de Sorocaba e Região (CUT), via departamento jurídico, acionou o ministério publico por assedio moral.

Em assembleia, os motoristas decidiram por repudio ao prefeito Crespo (DEM) pelas ameaças e retornaram às atividades. O recado foi dado: “a população e os trabalhadores merecem respeito”.

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2 Comments

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  1. Marcelo Dias

    15/05/18 at 13:28

    Se “a população merece respeito”, porquê o Sindicato e os motoristas não punem a empresa e a Prefeitura, deixando os sofridos usuários entrarem de graça nos ônibus?

  2. claudio antonio ribeiro

    15/05/18 at 14:41

    Quando os trabalhadores começarem a compreender a situação criada pela camarilha golpista vão, seguramente, paralisar o País. E é desse confronto que nascerão soluções duradouras. Que os motoristas de Sorocaba sejam o primeiro de um grande exemplo a ser computado nos que deverão vir.

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Greve dos Caminhoneiros

Condutores de transporte escolar de Sorocaba manifestam-se e pedem apoio dos vereadores

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Por Fernanda Ikedo para os Jornalistas Livres

Cerca de 400 condutores de vans escolares protocolaram o documento na Câmara de Sorocaba no início da tarde desta sexta-feira, 25, pedindo apoio à luta dos trabalhadores para que intercedam junto aos deputados federais da região contra o aumento do combustível.

Antes de chegarem à Câmara eles fizeram concentração no Parque Tecnológico, às 8h30, de onde saíram em carreata até o Parque das Águas para que mais vans escolares, de outras cidades da região, se juntassem ao movimento.

“Antes, gastávamos de R$ 70 a R$ 80 com diesel. Há um mês, estamos gastando R$ 150. Queremos que baixe o valor para não precisarmos repassar o aumento para os pais de alunos”, afirma o presidente da associação de transporte escolar de Sorocaba e Região, Douglas Cardoso Oliveira.

Por volta das 12h, com buzinaço e em carreata chegaram à avenida engenheiro Carlos Reinaldo Mendes. O sindicato dos Condutores Escolares, Edvandro Marques da Silva, protocolou na Câmara o documento solicitando o apoio.

Nesse momento, o presidente golpista Michel Temer (MDB) fazia pronunciamento ao vivo na televisão sobre o uso das forças armadas para acabar com a greve dos caminhoneiros.

A imprensa SMetal questionou Edvandro sobre essa situação e ele disse que “se isso ocorrer será uma guerra civil. Esperamos que o governo baixe o prelo do diesel até amanhã. Senão teremos nova manifestação nacional no próximo dia 6”.

Para o secretário de organização do SMetal, Izídio de Brito, a política do governo Temer fez com que os preços subissem até o ponto em que chegou. “É preciso cobrar os deputados federais da região para que se posicionem sobre isso”.

Em Sorocaba, há próximo de 600 vans são legalizadas e transportam cerca de 30 mil estudantes por dia, uma média de 50 pessoas por dia para cada veículo. Já na região, são 1.700 condutores de vans escolares ligadas à entidade sindical.

O presidente do Sindicato dos Condutores escolares, Edvandro Marques, protocolou documento na Câmara representando toda a categoria. Foguinho/ Imprensa SMetal

Com informações do sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região

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Privatização

Terceirização continua via decreto de prefeito e preocupa trabalhadores de Sorocaba

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Foto: Foguinho/Imprensa SMetal

 

Por Fernanda Ikedo

Foi rejeitado por um voto o projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 04/2018, que tornaria obrigatório o aval do poder Legislativo para a permissão de empresas privadas assumirem serviço público (na prática, a terceirização) em Sorocaba.

A discussão do projeto, em sessão extraordinária, começou às 12h40 desta quinta-feira, 17, e a votação dos vereadores encerrou por volta das 15h. Os servidores municipais, professores, trabalhadores da saúde, principalmente da UPH da Zona Leste, participaram em peso da sessão.

Em peso, eles pressionaram os vereadores pela aprovação do projeto. Cartazes, gritos de guerra, “não vai se reeleger”, “vote com o povo”, “Pastor Apolo, Deus tá vendo”, “Vitão, não seja cachorrão”, “Dini, a Vila Hortência está aqui”, “Fausto Peres, o Paineiras está aqui”, etc. Mesmo assim, esses vereadores e mais o Militão, Irineu Toledo e Wanderley Diogo não votaram com o povo e disseram não à fiscalização das concessões públicas com parceria público privada.

Foto: Foguinho/Imprensa SMetal

Corrupção na MERENDA escolar

“Terceirização sem fiscalização é um desastre completo”, salientou a vereadora Iara Bernardi (PT) na abertura da discussão. Ela elencou uma série de exemplos de terceirização feita pelo governo municipal que é alvo de operação da Polícia Federal.

Por sua vez, o vereador Renan Santos (PCdoB) afirmou “ser papel do legislativo fiscalizar e legislar. Se nos furtarmos de cumprirmos esse papel não seria preciso ter esta casa legislativa”, defendeu.

Entre os exemplos de terceirização sem fiscalização citados por Iara está o contrato com a empresa ERJ, que fornecia merenda escolar em Sorocaba está envolvida na Operação Prato Feito, desencadeada no dia 9 de maio, por fraudes em licitações. Conforme divulgação da Polícia Federal, essas fraudes para a contratação de empresas fornecedoras de merenda às escolas da rede pública de Sorocaba aconteceram durante todo o período de 1997 a 2015.

Houve constatação de uma simulação de concorrência entre as empresas Coan e ERJ entre 1997 e 2002 e de acordo com o relatório da PF a Coan ainda continuaria prestando serviços na área. Agora, por meio das empresas Pack Food (ainda operando em Sorocaba), G&T Cozinha Industrial e Silus Serviços Eireli, que, segundo as investigações, continuariam pertencendo ao mesmo núcleo de empresas.

Outros exemplos de desvios de verba e irregularidades na terceirização estão na área da saúde da cidade com as empresas Moriah e Cies Global.

Foto: Foguinho/Imprensa SMetal

Pela transparência

Professora há mais de 30 anos, Maria Cristina Pires, do movimento Vem Pra Luta, criado por um grupo de professoras de Sorocaba ressaltou à imprensa SMetal que a terceirização não é a saída. “Mas caso não haja outra saída seria um processo melhor e mais transparente passar pela Câmara”, afirma.

A transparência, a independência do legislativo, o ato legal de fiscalizar os contratos, também foram alguns dos argumentos dos vereadores que foram a favor do projeto. Até a vice-prefeita, Jaqueline Coutinho apareceu no plenário para sinalizar que era a favor.

Inclusive, o presidente do legislativo, Rodrigo Manga, autor do projeto, é do mesmo partido do prefeito Crespo (DEM).

Com os ânimos acirrados no plenário e na galeria, um dos vereadores informou que Crespo andava mandando mensagem por whats app para intimidar vereadores a votarem contra o projeto.

Esses “fios invisíveis”, como foram chamadas as intimidações do chefe do executivo, causaram indignação e revolta nos trabalhadores, que chegaram a gritar por greve geral.

Antiga fórmula “SUCATEIA, depois privatiza”

Questionado pela imprensa SMetal, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Salatiel dos Santos Hergesel, afirmou que em um ano e meio de mandato Crespo (DEM) nunca chamou os servidores para conversar.

“Ele quer sucatear o serviço público para justificar a terceirização”, ressalta. Para ele, é possível prestar um bom atendimento público com servidores públicos municipais, mas é necessário reestruturar a carreira do profissional da saúde, chamar os concursados e fazer ajustes.

A partir do dia 14 de julho, 283 trabalhadores da Unidade Pré-Hospitalar da Zona Leste de Sorocaba estarão na rua e 700 atendimentos diários, inclusive de emergência, deixarão de ser atendidos ou terão que ser repassados, sobrecarregando outras unidades, da zona norte e do Éden.

“Somos contra a terceirização e muito menos de deixar a população na mão. Se o contrato da UPH da Zona Leste está vencendo e não pode ser renovado com o Banco de Olhos (BOS) – numa parceria publico privada – então, por que Crespo não planejou uma solução seis meses atrás?”, reforça Salatiel.

Há poucos dias, os trabalhadores se uniram contra a terceirização e contra os desmandos autoritários de Crespo.

Com informações  dos sindicato dos metalúrgicos de Sorocaba e região

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Comunicação

Jornal O Cruzeiro do Sul ignora manifestação de mais de 4 mil em Sorocaba

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Por Fernanda Ikedo

Resistência em Sorocaba, interior de São Paulo, contra as privatizações. Na quinta, 10, quatro mil servidores públicos municipais fizeram uma passeata a noite contra a terceirização da saúde e da educação promovida pelo governo de Crespo.

Comentários lamentam o fim do jornalismo no Cruzeiro do Sul

Muitos leitores tiveram uma surpresa ao ler a edição do jornal Cruzeiro do Sul desta sexta-feira, 11. O jornal centenário não deu uma linha, nenhuma foto sobre a passeata dos servidores municipais realizada no começo da noite de quinta, 10.

Mais de quatro mil pessoas saíram da Estação Ferroviária em caminhada pacífica, de parar o trânsito, até a Praça 9 de Julho contra a terceirização da saúde e da educação, promovida pelo prefeito Caldini Crespo (DEM).

Na publicação do jornal no Facebook, com a capa da edição desta sexta, mais de 90 comentários denunciaram a censura do jornal ao protesto da categoria dos servidores, liderado pelo Sindicato dos Servidores e apoiados pela população e por outros sindicatos como o SMetal.

 

O presidente do SMetal, Leandro Soares, comentou “Até parece que não houve nada de significante ontem em Sorocaba né?! Será que está será a nova linha do Diretor de jornalismo do Cruzeiro do Sul… omitir as informações?!”

O professor universitário e jornalista João Negrão escreveu “quando um jornal briga com a notícia, quem perde é o jornal. Se estiverem precisando de uns livros sobre a definição de notícia, posso emprestar”.

Outros leitores comentaram que assinam o jornal há anos, mas que estão considerando cancelar a assinatura. “Um ato tão importante que aconteceu em Sorocaba contra a terceirização e nenhuma nota, nenhuma foto, quanta parcialidade”.

A censura ocorrida no jornal em 2017 e que repercutiu nacionalmente também foi lembrada. “Essa edição é uma aula do que não se deve fazer em um jornal… Depois da censura na redação em 2017, a Fundação Ubaldino do Amaral mancha mais uma vez a credibilidade centenária do Cruzeiro do Sul. Por razões políticas, o acontecimento mais relevante da cidade foi deliberadamente ignorado. Isso é um atentado à informação”.

carta, ssspms, Divulgação
O Sindicato dos Servidores (SSPMS) publicou na página da entidade uma carta em repúdio, pedindo baixa de assinaturas e moção de apoio aos jornalistasDivulgação

O Sindicato dos Servidores (SSPMS) publicou na página da entidade uma carta em repúdio (veja ao lado), pedindo baixa de assinaturas e moção de apoio aos jornalistas. “Sorocaba cresceu não só no tamanho mas, também em senso crítico, hoje grande parte da população não aceita mais uma imprensa que anda de braços dados com o prefeito seja ele de qual partido for, assim também como não cabe mais para Sorocaba um governo municipal da época do coronelismo”, diz trecho da carta.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) divulgou nota na tarde desta sexta, 11, afirmando que os trabalhadores do Jornal não responsáveis pela linha editorial adotada pela direção do Cruzeiro do Sul, nem pelo desrespeito ao direito à informação. Leia a íntegra aqui.

 

Greve

Não é mera coincidência que a greve dos servidores municipais de Votorantim, ocorrida no início deste mês, também não foi publicada nas edições do Cruzeiro. Não foi publicado em nenhum momento a palavra “greve”, o máximo que podiam dar é “paralisação”, além de outras restrições.

Em maio de 2017, há exatamente um ano, um grupo liderado pelo promotor Antônio Domingues Farto Neto, entrou na redação aos berros, destratou jornalistas e os obrigou a escrever notícias condenando a greve geral de 28 de abril.

Nessa época, os jornalistas uma carta de denúncia à Fundação Ubaldino do Amaral (FUA) e a repercussão foi nacional, saindo em matérias de vários veículos.

 

Contraponto

De acordo com o secretário-geral do SMetal, Silvio Ferreira, “a imprensa sempre teve lado e é por isso, que é urgente discutirmos as instituições do país, como a mídia, por exemplo, que com seu apoio acabou patrocinando o golpe de 2016”.

Para oferecer um contraponto à mídia oficial e aos veículos que representam os interesses dos empresários, nasceu o Brasil de Fato, jornal que completa 15 anos e é o porta-voz dos movimentos sociais.

“É preciso discutir uma outra comunicação possível para o país, fora da linha desses jornais comprometidos com outros interesses que não são os dos trabalhadores”, afirma o secretário de administração e finanças, Tiago Almeida.

Por isso, a diretoria convida toda a população para o debate que será realizado no dia 22, às 19h, no Sindicato, com os jornalistas José Arbex Jr. e Vivian Fernandes. Essa atividade integra o Ciclo de Formação do SMetal. Inscrições pelo e-mail: ciclodeformacao@smetal.org.br

 

Outros comentários 

Cassi Lopes – Cruzeiro do sul já era! Está morto e enterrado! Tá perdendo feio para jornais novos! Mas graças a tecnologia e as inúmeras fontes de informações de Sorocaba, vocês simplesmente se queimaram sozinhos. Parabéns!

Fina Tranquilin – Primeira coisa que eu fiz hj de manhã, foi procurar no Cruzeiro do Sul as noticias sobre a grande marcha dos servidores, que aconteceu ontem, em Sorocaba. E qual foi meu susto? NENHUMA PALAVRA SOBRE… Pergunto: como assim? Fica claro que este jornal tem somente um lado. E não é o lado dos trabalhadores! que horror!

Juliana Telles Do Rosário – Como assim Jornal Cruzeiro do Sul…cadê a imparcialidade. Só vcs não viram a manifestação de ontem contra as propostas de terceirização da saúde e educação ou não quiseram ver???? Vergonhosa essa omissão!!!

Nota de esclarecimento e apoio aos jornalistas do Cruzeiro do Sul

Jornalistas do Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, não são responsáveis pela linha editorial adotada pela direção do jornal, nem pelo desrespeito ao direito à informação

Por Redação – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

Na noite desta quinta-feira (10), cerca de 4 mil servidores públicos municipais de Sorocaba realizaram uma Marcha Contra a Terceirização, mobilização legítima e democrática, realizada com o intuito de lutar pela qualidade no atendimento dos serviços públicos prestados no município, ameaçados pelo sucateamento diante das iniciativas da Prefeitura Municipal para terceirizar, entre outros, a saúde e o ensino na cidade.

Apesar da relevância do protesto para os interesses dos cerca de 660 mil habitantes da cidade, o Jornal Cruzeiro do Sul, um dos principais da região, simplesmente ignorou a mobilização, gerando indignação e revolta não só dos próprios servidores municipais, como de toda a população sorocabana que teve seu direito à informação subtraído.

Por isso, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) esclarece que a ausência da cobertura pelo Cruzeiro do Sul se deve não aos seus trabalhadores e trabalhadoras, mas, sim, à linha editorial adotada na publicação cuja parcialidade tem se aprofundado a cada dia, sobretudo com recentes mudanças ocorridas na direção e na edição do jornal.

É de total responsabilidade da direção do jornal a opção por ignorar um fato tão importante e não de seus jornalistas, que são profissionais conscientes de seu papel social e que têm sofrido forte censura interna, assédios e outras formas de cerceamento na redação.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo lamenta que a direção do jornal Cruzeiro do Sul ignore esse papel social da comunicação, bem como a importância do direito à informação, essenciais numa sociedade democrática.

São Paulo, 11 de maio de 2018.

Direção – Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo

Com informações do sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (CUT)

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