Texto de Bruno Falci / Jornalistas Livres
O presidente reeleito da Venezuela Nicolás Maduro toma posse no dia 10 de janeiro. O país está sob forte ataque dos interesses imperialistas na America Latina, principalmente vindo dos EUA, que sempre estiveram de olho no petróleo venezuelano, nacionalizado pelo ex-presidente Hugo Chávez, que morreu em circunstâncias estranhas, que ainda estão sob investigação. A Venezuela é um do maiores produtores de petróleo do mundo.
Tentativas de desestabilização do governo de Maduro já são aplicadas em forma de sanções econômicas. Potências como os EUA questionam a legitimidade do voto popular que reelegeu Maduro para um segundo mandato, apesar de manterem seu apoio incondicional a ditaduras cruéis no Oriente Médio, como é o caso da Arábia Saudita. O Presidente reeleito da Venezuela recebeu o voto de quase 6 milhões de eleitores e tem sua legitimidade questionada no pais que mais passou por processos eleitorais e plebiscitários nos últimos tempos no mundo. Fica claro o incômodo das grandes potências diante da agenda do governo bolivariano, que enfrenta os interesses do grande capital. Por isso, o país sofre graves sanções econômicas vindas dos EUA e seus aliados. O objetivo é desestabilizar e provocar crises em sua produção, inclusive de alimentos, induzindo o povo a se revoltar contra o governo e provocar, se for necessário, a fome de milhares de pessoas e uma grave crise migratória.
Através do Grupo de Lima, os governos do Brasil, Paraguai e Honduras, entre outros, já anunciaram que não reconhecerão a posse de Maduro. Vale lembrar que esses três países passaram por tentativas desestabilizadoras parecidas nos últimos anos na América Latina. Seus governos democráticos foram um a um derrubados por golpes muito similares ao que estão tentando fazer na Venezuela e substituídos por outros simpáticos aos Estados Unidos.
O presidente reeleito da Venezuela Nicolas Maduro tomará posse no dia 10 de janeiro. Estão previstas atividades em todo o mundo em apoio ao voto popular venezuelano que, mais uma vez, sofre uma tentativa de golpe, desafiando a vontade soberano do povo bolivariano.No Rio de Janeiro, o Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana fará um ato e uma atividade em apoio ao povo da Venezuela no consulado deste país.Quinta feira , dia 10, às 11 horas na Avenida Presidente Vargas, 463, 14 andar
Gepostet von Jornalistas Livres am Mittwoch, 9. Januar 2019
Estão previstas atividades em todo o mundo em apoio ao voto popular venezuelano que, mais uma vez, sofre uma tentativa de golpe, desafiando a vontade majoritária e soberana do seu povo.
No Rio de Janeiro, o Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana fará um ato e uma atividade em apoio ao povo da Venezuela no consulado deste país.
Quinta feira , dia 10, às 11 horas na Avenida Presidente Vargas, 463, 14 andar
Também ocorrerão atos em Brasilia e em São Paulo nas respectivas representações diplomáticas da Venezuela
Abaixo a Nota da Federação de Favelas do Rio de Janeiro em repúdio ao Grupo de Lima.
A Federação de Favelas do Rio de Janeiro considera minúscula e infundada a decisão do governo brasileiro e do Grupo de Lima em não reconhecer Nicolás Maduro como presidente eleito na Venezuela. Nos últimos anos temos visto um grande processo de polarização política desafiando as democracias do mundo a respeitarem a decisões, esperanças e reivindicações que o povo deposita nas urnas. Nós das favelas e periferias do Brasil respeitamos o processo democrático, embora nunca tenhamos experimentado em nossos territórios o sabor de uma democracia plena. A contradição entre capitalismo e democracia permite que as favelas participem dos pleitos eleitorais, embora nos coloquem em uma posição marginal em relação à sociedade.
Dessa forma, mesmo com todas as diferenças ideológicas reconhecemos o governo Bolsonaro eleito democraticamente. Exigimos que o Grupo de Lima e o governo brasileiro reconheça Nicolás Maduro como presidente da Venezuela assegurando a paz, estabilidade e soberania popular em nosso continente.
O governo de Jair Bolsonaro representa o avanço da extrema direita que toma conta do mundo e da América Latina. A história nos mostra que governos como esses são capazes de produzir episódios lamentáveis para humanidade como Fascismo, Nazismo, Holocausto e duas Guerras Mundiais.
O governo de Nicolás Maduro representa a soberania popular e a Revolução Bolivariana iniciada pelo comandante Hugo Chávez. Maduro foi democraticamente eleito com 67,84% dos votos, inclusive com a participação de observadores internacionais durante o pleito eleitoral. Nas ultimas décadas a Revolução Bolivariana tem mostrado que o verdadeiro protagonista e dirigente dos rumos da nação venezuelana é o povo.
Denunciamos a intenção espúria do Grupo de Lima ao se alinhar aos Estados Unidos em uma clara associação imperialista que visa desestabilizar a Venezuela e saquear sua principal riqueza que é o petróleo.
Exigimos que tanto o Grupo de Lima quanto o governo brasileiro respeitem o princípio de autodeterminação dos povos e procurem o diálogo franco e aberto para solucionar eventuais conflitos entre os países de nosso continente. Devemos estar unidos através do MERCOSUL para rechaçar os ataques do governo de Donald Trump a nossa América Latina. Também devemos buscar aproximação diplomática e comercial às diversas potências do mundo como China e Rússia com o objetivo de alavancar nosso crescimento e desenvolvimento.
Esperamos que o Grupo de Lima e o governo brasileiro reconheçam a soberania popular e chancelem o governo de Nicolás Maduro na Venezuela eleito democraticamente.
Com Chávez e Maduro o povo está seguro!
Rio de Janeiro 09 de Janeiro de 2018.
Uma resposta
FORÇA VENEZUELA. POVO E FORÇAS ARMADAS UNIDOS CONTRA OS FASCISTAS! FORÇA HERMANOS, LUTAR E VENCER!