Em tempo de procuradores que homenageiam o filósofo nazista Martin Heidegger (Aletheia), que confundem Engels com Hegel, é bom lembrar da metafísica. A metafísica é uma forma de pensamento que vê por baixo dos fatos. Usa o olhar de raio X não só para ver o que não existe, mas para atormentar aqueles a quem vitima. Acaba enxergando tão fundo que encontra tudo que quer enxergar. É a lógica do perverso Olegário, o marido que transforma o ciúme em obsessão, retratado por Nelson Rodrigues em A mulher sem pecado:
OLEGÁRIO (sardônico) – Me desafia! Diz “minha vida não tem mistérios”! E eu
ando atrás de você o tempo todo? Sei lá pra quem você olha na rua? Estou dentro de você para saber o que você sente, o que você sonha?
Agora mesmo, neste minuto, você pode estar-se lembrando de um amigo, de um conhecido ou desconhecido. Até de um transeunte. Pode estar desejando uma aventura na vida. A vida da mulher honesta é tão vazia! E eu sei disso! Sei!
LÍDIA (nervosa e revoltada) – Você está louco, Olegário, doido! Então, até isso!
É óbvio que essa tirania, do assédio moral e do sadismo, é uma forma de terrorismo. Terrorismo psicológico, que é a pior forma de perversidade nas relações sociais. Agora, o que está ai na aliança da mídia com a MPF, é o terrorismo judicial aplicado contra a vontade de uma parte significativa da opinião pública. É um sadismo covarde que pretende multiplicar sobre uma sociedade exasperada pela crise econômica e política, cenas de demência sanguinária como essa:
Uma grande parcela do eleitorado e grupos sociais inteiros sentem-se ultrajados pela perseguição aberta à figura de Lula e à democracia. Esse olhar metafísico e maniqueísta, por isso perverso como o de qualquer seita que se julga portadora de uma missão sagrada, crê firmemente que o mal não pode escapar da sua visão. Para a fé inquisitorial só existe o Bem contra o Mal, o que justifica qualquer tortura para levar alguém a confessar. Se numa situação aparentemente não há mal nenhum, é porque o ‘criminoso’ escondeu bem escondido o seu crime. O crime sempre há. Se não aparece crime nenhum, é porque se está praticando um outro: o crime de esconder o crime.
Sempre há o crime. Ele é necessário porque, sem ele, o que seria dos carrascos? E essa linha de raciocínio, bastante excêntrica para o bom senso, parece que tem orientado as investigações da Lava Jato. Já no próprio dia 04, quando Lula foi conduzido à força, os responsáveis pela investigação, falavam em vazamentos que teriam levado à destruição de provas.
“O vazamento pode ter sido a origem do que nós comprovamos hoje ter sido a destruição de provas e ocultamento de documentos. Nesse momento, vamos apurar todos os vazamentos e identificar os responsáveis”. O fato de não ter encontrado as provas que procurava, resultou em “prejuízo à investigação da Polícia Federal”.
Assim, criavam uma proteção para eles mesmos. Não poderiam ser acusados de mera incompetência, de apontarem crime onde ele não existia, porque, por trás dos fatos, opera uma força diabólica que, fazendo o vazamento e prejudicando a operação, esconde o crime.
Com isso nunca podem ser acusados de cometer erros. Se não são encontradas as provas contra o suspeito, é simplesmente porque ele é mais ardiloso do que se imaginava e, portanto, é mais criminoso do que se supunha: não satisfeito de praticar seus delitos, ainda, de quebra, furta as provas. Não importa se ninguém morreu, as provas do assassinato serão encontradas.
Sim, Lula tem poucos bens, seu patrimônio é praticamente o mesmo de quando entrou em seu primeiro mandato. Ora, dirão os metafísicos de plantão, é justamente isso que prova o seu crime. Se ele não exibe o patrimônio que desviou é porque pratica a “ocultação de patrimônio”. Mas, se quisermos argumentar com esses delírios e dizer, por exemplo, que até agora não provaram que o dinheiro de Lula não é limpo, vamos ouvir algo no mesmo estilo: “se o dinheiro dele aparenta ser limpo, é porque foi lavado”. É para descobrir essas coisas, que temos a Lava Jato.
Não se percebe outro objetivo de Moro que não seja o de contaminar o país com esse sadismo e de criar as condições para que a perversidade social se alastre em um confronto generalizado. Assim, já muitas vezes se falou que os métodos da KGB e da Gestapo eram metafísicos. Stálin gostava de brincar dizendo que a NKVD, se preciso, faria uma criança de cinco anos confessar que era o autor de Guerra e paz.
O suporte para o sadismo é o aparelho de espionagem (de escutas), de delação (premiada ou não), de gestação do medo e da insegurança, que garantem que tudo está sendo visto. Que conhece o avesso das coisas. Como o tarado da anedota que em suas alucinações dizia que estava todo mundo nu. E que quando alguém o desmentia mostrando que todo mundo estava vestido, replicava: “mas por baixo da roupa, por baixo da roupa está todo mundo nu”.
Assim, vamos ler o diálogo de Lula e Dilma, cuja divulgação soa como grotesco revide pela nomeação de Lula para o ministério:
Conversa com Dilma
– Dilma: Alô
– Lula: Alô
– Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
– Lula: Fala, querida. Ahn
– Dilma: Seguinte, eu tô mandando o ‘Bessias’ junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!
– Lula: Uhum. Tá bom, tá bom.
– Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
– Lula: Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.
– Dilma: Tá?!
– Lula: Tá bom.
– Dilma: Tchau.
– Lula: Tchau, querida.
Não espanta que, para esconder a própria falta de substância dessa “revelação” ─ já devidamente caracterizada pelo governo ontem à noite ─, o próprio juiz Sérgio Moro corra para dizer que “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-Presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.
Aqui se insinua a mesma fantasia metafísica: toda vez que nada se encontra, é porque há muito escondido. Toda vez que o culpado não é pego, é porque ele é mais culpado ainda. Toda vez que o crime não se verifica, é porque é um crime ainda mais insidioso.
Caso o golpe de Moro, com a criminosa divulgação dessas gravações, em sincronia com manifestações de FHC numa “palestra” para uma “empresa de seguros” (de que banco?), fracasse, certamente ele terá muito que explicar à justiça. Suas ações não são do tipo etéreas, não são meras hipóteses, mas atos que estão empurrando o país para uma possível catástrofe. E isso não há como esconder.
Sensacional.
Só faltou uma coisa: mostrar o papel do MPF nisso tudo que aí está. Como os próprios procuradores fizeram questão de dizer, num comício à frente da Justiça Federal ontem, Moro só atende o que eles pedem.
Ficou difícil saber se defendiam o juiz ou se agiram por ciúme e despeito pelo fato de não terem sido citados nas manifestações de domingo como os salvadores do Brasil.
Perfeito companheiros,
A análise é corretíssima, só lamento que este site seja tão pouco divulgado. como poderíamos ampliar sua divulgação, redes sociais?
Também sou jornalista, livre MTB 749-Ba, como posso colaborar com artigos?
A Frase original de Augusto Comte é a inspiração que veio do positivismo para a criação do lema da nossa bandeira nacional: “Ordem e Progresso”. Em tempos de ares nacionalistas advindos dos Jogos olímpicos, aqui no Brasil, é bem propício fazer uma reflexão sobre amor, ordem e progresso na Olimpíada do Rio, sem entrar no aprofundamento da corrente filosófica e no contexto social do século XIX.
A festa começou com a encenação da chegada das caravelas portuguesas, a recepção dos indígenas, a imigração forçada dos negros. Depois mostraram o polêmico e maior grande feito brasileiro, o 14 Bis. A beleza de Gisele Bundchen, que arrancou suspiros, ao desfilar sobre os contornos virtuais de Niemeyer deixando o mundo inteirinho cheio de graça. Nesse momento formou um coro de vários “Tons Jobins” no Maracanã produzindo um ambiente de que tudo ficou mais lindo por causa do amor.
Quando o filósofo francês, Auguste Comte, criou a frase que antecedeu o lema de nossa bandeira nacional estava disposto a colaborar com a criação de uma ciência que refletisse sobre o individualismo. A função era compreender as condições constantes e imutáveis da sociedade, chamado por Comte de “Ordem”, e também, as leis que regiam seu desenvolvimento, o “Progresso”. Nesse sentido, o “Amor” deve coordenar o princípio de todas as ações individuais e coletivas, essa é a premissa para tudo na vida, inclusive na política.
Muito mais que uma festa de esportes mundiais, a olimpíada é um fazer político, um evento de relação internacional em que o anfitrião mostra aos convidados o que tem de melhor. Muitos governos utilizaram dos jogos olímpicos para fazerem propagandas de seus países. Um exemplo foi em 1936, na Alemanha, quando Hitler quis criar a imagem de um país unido, forte e tolerante. Porém, a violação dos direitos humanos na Alemanha, enraizada no ódio, fez com que a população de outros países percebesse a contradição e criasse uma campanha de boicote à Olimpíada de Berlim, mas o movimento não deu certo e a propaganda de Hitler aconteceu.
Mas por que falar de Hitler, Olimpíada de Berlim e boicote? O Texto foi do “doce balanço a caminho mar” para o “Heil Hitler” em um piscar de linhas. A reposta não é única. De início um evento que propõe a integração dos povos pode esconder estratégias pouco amorosas. O “Amor” que precede o lema da bandeira do Brasil deve fazer parte da nossa política. E como uma olimpíada é um evento político, o amor deve coordenar todas as ações de construção e desenvolvimento desse megaevento. O conceito e prática do amor do século XIX podem ser diferentes dos atuais. Na época, o movimento republicano tinha como representantes homens da elite intelectual. Hoje, a nossa república deve defender mais inclusão, representatividade e democracia. Nesse sentido, o enfrentamento à violação dos direitos humanos deve ser o ponto de partida para todas as questões políticas e sociais da Olimpíada do Rio.
Excluídos do roteiro que conta a história do nosso país e sem motivos para comemorar, os antigos moradores da antiga Vila Autódromo foram removidos de suas casas para dar lugar a equipamentos olímpicos e para a construção do Parque Olímpico. Também faltou amor no quesito direito ao trabalho digno. O Ministério do Trabalho encontrou na Vila Olímpica 630 trabalhadores sem registros na carteira, entre eles pessoas cumprindo jornada de trabalho de 23 horas.
Para muitas vozes que não puderam fazer o coro das belas músicas no Maracanã, porque estavam excluídas dos direitos aos bens públicos, da festa e dos noticiários da grande mídia, o amor, a ordem e o progresso são apenas palavras escritas em uma bandeira desbotada. Também foi excluído do roteiro, o direito de manifestar. A polícia truculenta que invade estabelecimentos bate em estudantes, trabalhadores, toma cartazes de cidadãos que querem dar os seus “fora Temer”, não pode dizer que está mantendo a Ordem. Não é Ordem porque não dá espaço para o Progresso e não sabe o que é Amor. É necessário que o povo dê um novo banho de tinta em nosso símbolo nacional e escreva com as próprias mãos o lema da Bandeira da República Federativa do Brasil.
Se existem pessoas com dúvidas sobre a extensão e finalidades do golpe em curso no Brasil, a leitura do artigo “Professor ganha mal?”, de autoria de Claudio de Moura Castro, publicado na Revista Veja de 27 de julho, ajuda a entender o que está por vir se o governo golpista de Michel Temer for mantido no poder.
Este artigo [de Moura Castro] não vem por acaso. Está sintonizado com as medidas que o governo interino vem tomando em relação à educação brasileira. Mesmo em uma revista como a Veja, notoriamente desqualificada e desqualificadora, o que lemos é totalmente descabido e enojante.
O senhor Claudio de Moura Castro, como os demais adversários dos professores e da educação não conhece nem vivencia a realidade da escola pública e não tem compromisso com a maioria da população. Para ele o professor não precisa ser bem remunerado para ministrar aulas de qualidade.
Querem acabar com o Piso Salarial Profissional Nacional
No momento em que o presidente interino Michel Temer, governadores e prefeitos descompromissados com a educação atacam o Piso Salarial Profissional Nacional (uma conquista de dois séculos de lutas dos professores sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva), o articulista da Veja diz que os salários da categoria “são até competitivos”, se comparados com outras profissões. Ele envereda pela conhecida cantilena da existência de “bons” e “maus” professores (como se os resultados da aprendizagem dos estudantes dependessem única e exclusivamente de qualidades intrínsecas a cada professor e professora), o que casa como uma luva na proposta de Temer de instituir uma espécie de “bônus” nacional para substituir a piso salarial. Ocorre que bônus não se incorpora aos salários e nos proventos da aposentadoria. Os professores, que já recebem salários baixíssimos, teriam aposentadorias ainda mais miseráveis.
O professor ganha mal!
A argumentação do artigo ataca também a meta 17 do Plano Nacional de Educação (contemplada no Plano Estadual de Educação de São Paulo e de demais Estados e Municípios), pela qual o professor deve receber remuneração equivalente à dos demais profissionais com formação de nível superior.
Estudos realizados em 2015 pela subseção do DIEESE na APEOESP indicaram que a defasagem da média salarial dos professores no estado de São Paulo em relação aos demais profissionais com formação de nível superior era de 75,33%. Em nível nacional, considerando as diferentes bases salariais, nos diferentes entes federados, a defasagem é hoje superior a 50%. Os dados, portanto, contradizem o artigo da Veja.
Não há o que tergiversar: o professor brasileiro ganha muito mal. Mais ainda quando consideramos o seu papel social. O professor não é qualquer profissional na nossa sociedade: ele forma todos os demais profissionais. Médicos, engenheiros, físicos, economistas, jornalistas e todos os profissionais com formação adequada passaram pelos bancos escolares. Nossa profissão, além disso, é uma das mais desgastantes, sobretudo nas escolas públicas. Como, então, podem ser considerados “privilégios” direitos devidos a uma categoria com tamanha responsabilidade social, mal remunerada e submetida a duríssimas condições de trabalho no nosso país?
Retomando a linha que vigorou durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que ainda vigora no estado de São Paulo, o artigo culpabiliza exclusivamente os professores pelas deficiências de aprendizagem dos estudantes. Como não é educador, não conhece a escola pública e não possui conhecimento suficiente sobre educação, o autor ignora que sistemas de avaliação como o PISA, o ENEM e até mesmo o SARESP já incorporam ou consideram incorporar variáveis sócio-econômicas relacionadas às comunidades nas quais as escolas estão inseridas e também dados sobre as condições estruturais das unidades escolares; sobre as políticas educacionais vigentes; entrevistas com professores, estudantes e pais e outros fatores que interferem no rendimento escolar.
Veja ataca professores e defende os privilegiados
Realizando uma verdadeira criminalização dos direitos do professor, o artigo de Veja investe contra a nossa aposentadoria especial, outro alvo dos ataques de Michel Temer. Este direito foi uma conquista da nossa categoria e será ferrenhamente defendido. Após 25 anos de trabalho em salas de aula superlotadas, sem condições ambientais, em escolas marcadas pela violência, autoritarismo dos gestores e baixo rendimento escolar em consequência de fatores aos quais me referi anteriormente, a aposentadoria especial é uma necessidade real e uma obrigação do Estado e da sociedade para as professoras e os professores. Por que o autor não critica, por exemplo, o presidente interino Michel Temer, que se aposentou como Procurador do Estado aos 55 anos e percebe um rendimento superior a R$ 30 mil mensais dos cofres públicos?
Sem argumentos sólidos para desqualificar os profissionais da educação pública, ele utiliza uma conta maluca, na qual considera todos os direitos potenciais de um professor (muitos deles inalcançáveis para a maior parte da nossa categoria), para forçar a conclusão de que um professor trabalha apenas 19 anos até se aposentar!. Em outro cálculo mentiroso, onde mistura licenças para cursos de mestrado e doutorado com candidaturas a vereador e licenças-maternidade, o inacreditável senhor chega a dizer que um professor poderá se aposentar após trabalhar apenas 11 anos e meio!!
Desvalorização causa adoecimento
Como tantos outros neoliberais, o autor do artigo repete como um mantra que os professores adoecem e faltam muito. Sim, é verdade, somos uma categoria adoecida. Nossas pesquisas apontam que boa parte dos professores são afastados do trabalho por problemas emocionais, doenças respiratórias, estresse, problemas nas cordas vocais e outras doenças profissionais, ou seja, diretamente resultantes de seu trabalho duro, cotidiano, desgastante nas salas de aula. O que propõe o senhor Claudio de Moura Castro? Prevenção, melhores condições de trabalho, humanização dos espaços escolares, políticas de valorização profissional? Não! Propõe arrocho e corte de direitos.
De qualquer ponto de vista que se olhe o artigo é uma declaração de guerra aos professores e professoras e a toda a comunidade das escolas públicos do nosso país. Ele está perfeitamente articulado a uma política que visa o corte de gastos na educação e demais áreas sociais, como apontam as medidas encaminhadas pelo governo interino ao Congresso Nacional. Fique claro, portanto, que estamos no campo de batalha e não nos deixaremos derrotar!
Maria Izabel Azevedo Noronha Presidenta da APEOESP
O empresário e programador norte-americano Mark Zuckerberg construiu uma das plataformas de redes mais completas e aceitas pela população mundial. O Facebook conseguiu conjugar família, interesses políticos, cultura, dentre outros temas, seja nos perfis, nas páginas ou nos grupos.
Em um discurso sobre meritocracia, o idealizador (ou não) colocou uma rede livre, em que os usuários pudessem interagir e visualizar os conteúdos mais importantes naquele momento, formando a chamada linha do tempo. Porém, essa linha do tempo se tornou um grande negócio.
Segundo especialistas, a proposta do novo algoritmo consiste em identificar os interesses particulares de cada pessoa. Os amigos e familiares priorizados no topo do feed serão aqueles com quem o usuário mais interage. A ideia é que todos os posts de contatos “importantes” não sejam perdidos enquanto você estava fora.
Porém, os conteúdos de página entram em sua “bolha” de forma integrada aos seus interesses caso sejam pagos.
Enfim. Ou você curte a página e passa a dar prioridade no acompanhamento daquelas informações, ou terá dificuldade para visualizar aqueles conteúdos.
Em poucas palavras, as empresas deixaram de financiar grandes websites e patrocínio de rádio e TV e perceberam que, com pouco dinheiro em relação ao que antes era gasto, atingiam mais pessoas com diagnóstico e orientação do conteúdo impulsionado. Nessa perspectiva, o Facebook, para lucrar mais hoje, obriga redes consolidadas a patrocinar seus conteúdos ou entrarão no ostracismo das “bolhas” estabelecidas.
Se era pela meritocracia, e se o Facebook quer se colocar como um grande negócio, então que deixe as empresas pagarem a conta e continue a valorizar os milhares de conteúdos livres que construíram suas redes de forma orgânica, por meio de bons textos, vídeos e fotos.
Caso contrário, novas plataformas virão.
Dúvida? Não precisamos te contar a história do Orkut.
Rabelo
18/03/16 at 8:37
Sensacional.
Só faltou uma coisa: mostrar o papel do MPF nisso tudo que aí está. Como os próprios procuradores fizeram questão de dizer, num comício à frente da Justiça Federal ontem, Moro só atende o que eles pedem.
Ficou difícil saber se defendiam o juiz ou se agiram por ciúme e despeito pelo fato de não terem sido citados nas manifestações de domingo como os salvadores do Brasil.
João Neiva
20/03/16 at 11:17
Perfeito companheiros,
A análise é corretíssima, só lamento que este site seja tão pouco divulgado. como poderíamos ampliar sua divulgação, redes sociais?
Também sou jornalista, livre MTB 749-Ba, como posso colaborar com artigos?