Mulheres pretas da periferia promovem atividade de consciência

No Brasil, 25 de julho é o dia em que se homenageia Tereza de Benguela, referência fundamental na luta das mulheres negras brasileiras. “Rainha Tereza”, como ficou conhecida em seu tempo, viveu no século XVIII, no Vale do Guaporé, no Mato Grosso. Ela liderou o Quilombo de Quariterê após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por soldados.

Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 índios. O quilombo resistiu da década de 1730 até o final do século. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770 – alguns dizem que a causa foi suicídio; outros, execução ou doença.

A partir da figura de Tereza de Benguela, e das diversas mulheres negras paulistanas e periféricas, que serão homenageadas na atividade, vamos reverenciar e destacar a luta das mulheres negras no Brasil.

No próximo dia 22 de julho, realizaremos o II Cordão Tereza de Benguela em comemoração ao Dia Da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha.  O Cordão reuni grupos culturais de mulheres e mulheres de grupos mistos, para desfilar nas ruas próximas a sede o Coletivo de Oya. Só mulheres tocando significa que possamos cantar e refletir os homens segurarão o cordão para que nossas vozes e ritmos ocupem as ruas.

As atividades terão início às 14h na Rua Severino José Fernandes, Jd Robru- Praça da 67° DP.

Sobre o coletivo

O Coletivo de Oyá – Mulheres Negras da Periferia de SP, realiza intervenções na Zonal Leste de São Paulo para promover momentos de reflexão sobre a situação das mulheres nos diversos aspectos da vida pública e privada.

Para mais informações sobre a atividade é só acessar o evento no Facebook: https://bit.ly/2e4FGho

Prosperidade sempre!

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