Acreditamos em um mundo novo e em como seria bom se pudéssemos ser e “renovar o homem usando borboletas”, como nas palavras de Manoel de Barros.
A experiência de conviver com o povo do MST nos mostra como isso é possível nas pequenas coisas do dia a dia, no ato de plantar e colher. Estar próximo de quem semeia a terra dá um novo sentido para a palavra revolução, e quando vemos as crianças que ali estão conseguimos perceber a beleza de um futuro sem os estereótipos sociais.
Imergir no Festival Estadual de Arte e Cultura da Reforma Agrária é como entrar em um mundo utópico onde nos alimentamos bem, não somos envenenados, compartilhamos e aprendemos valores de respeito com a terra e com o outro, a importância da amizade e de não ter medo do bicho papão. É como estar em um mundo onde o agronegócio está vencido e a batalha pela vida e pelo projeto popular se tornam realidade.
Nada melhor do que poder ser Jornalista Livre e compartilhar bons momentos com os companheiros e as companheiras que fazem parte do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o maior produtor de arroz orgânico da América Latina.