O ato de juristas mineiros pela democracia que ocorreu no dia 29 de março em Belo Horizonte foi marcante. Este termo diz sobre a presença de diversos servidores do ministério público, judiciário federal, defensoria, professores, estudantes, advogadas e advogados na Faculdade de Direito da UFMG. Estas presenças sintetizam que em tempos de judicialização da política, fazer política é um direito.
É momento de luta e resistência. Não há juridicamente nada que possa justificar o rompimento do processo democrático, a jurista Delze dos Santos Laureano deixa claro que o golpe não é contra o governo, mas contra o povo brasileiro. A crise política causa problemas sociais, econômicos e rompe com o direito a liberdade de expressão.
Não podemos nos sujeitar a uma minoria que acha que manda no Brasil e que não comprrendem até hoje que passamos da lei áurea; diz Wilian Santos Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB.MG
O ato convida toda população a dizer sim a democracia e não a qualquer possibilidade de perda das conquistas populares que deram luz a carta magna brasileira. Todo poder emana do povo, trecho descrito no parágrafo único do artigo primeiro da constituição federal.
É sempre bom ter de esperança e referência falas como a da presidenta da CUT Minas, Beatriz Cerqueira. No ato de ontem ela poetiza dizendo: pegue sua lanterna e venha, somos nós nossa própria luz. É hora de juristas, professores, mulheres, jovens, trabalhadoras e trabalhadores lutar contra o golpe e não aceitar um ataque as liberdades democráticas.
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