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Crise no governo Bolsonaro

Fabrício Queiroz é preso na casa do advogado de Flávio Bolsonaro em São Paulo

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O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira, em Atibaia (SP), região do Vale do Paraíba. Ele estava no apartamento do advogado do filho do presidente da República Jair Bolsonaro.

As informações são do portal G1.

Queiroz é o pivô do escândalo que envolve Flávio Bolsonaro e ficou conhecido como “rachadinha”, esquema no qual assessores empregados em cargos comissionados no gabinete dele, na época em que o filho mais velho de Bolsonaro ainda era deputado estadual no Rio de Janeiro, repassavam parte dos salários para o parlamentar. De acordo com o Ministério Público, quem recolhia o dinheiro era Fabrício Queiroz.

A prisão foi efetuada numa operação realizada em conjunto pela Polícia Civil e Ministério Público de São Paulo.

Os mandados de busca e apreensão e de prisão foram expedidos pela justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Policial Militar aposentado, Fabrício Queiroz é ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro (PSL). Ele movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

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  1. Gilberto Barros

    18/06/20 at 8:09

    Até que enfim. O cerco está fechando.

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Crise no governo Bolsonaro

Com a corda no pescoço, Bolsonaro rifa planos de Guedes para tentar se salvar

Quanto mais ela aperta, mais o genocida recorre à “velha política”, e se apoia no “toma lá, dá cá” do Centrão. Combate à corrupção? Só de mentirinha

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Jair Bolsonaro é um especialista em mortes - Foto Facebook

Os incautos, direitistas, desinformados pelas fake news e os simplesmente sequiosos de engordar seus cofres correram às urnas para votar numa fraude em 2018. Vestiram a fantasia de romper com a “velha política”, abater a corrupção, modernizar o Brasil. Lançaram mão da maior máquina de mídia já vista em operação no país. Dinheiro sujo a rodo que apenas o Tribunal Superior Eleitoral e o STF não enxergam. Para desespero destes vermes, a história não segue uma linha reta. O castelo de cartas marcadas despencou de vez com uma pandemia que abriu os olhos do planeta.

Por Ricardo Melo*

Nunca em um século as desigualdades emergiram com tanta força. Centenas de milhares de cadáveres tingem de sangue as maravilhas do “neo-liberalismo” auto considerado vitorioso. A destruição dos sistemas públicos de saúde em prol da ganância privada cobra seu preço na forma de caminhões frigoríficos para transportar o povo pobre rumo a covas.

Bolsonaro é a imagem desta época. Queria “30 mil mortos” para limpar o país. Já conseguiu quase o triplo disto –já são mais de 80 mil. Não como ele gostaria, à bala e sangue frio. Usou as circunstâncias para sabotar providências contra uma pandemia. Pior: ao estimular o desprezo diante dos perigos da doença, o facínora deve estar vibrando com os resultados.

Ocorre que a corda está apertando muito depressa. O novo partido do militar expulso do Exército não conseguiu nem sequer 3% das assinaturas necessárias para se viabilizar. Entre elas, centenas de mortos transformados em eleitores. Mais uma fraude entre tantas. Especialidade da casa.

Mas Bolsonaro mostra mais uma vez que é o que sempre foi. O defensor da “nova política” agora articula alianças com o que há de mais indigente no Congresso. Seu objetivo é claro como a luz do sol. Impedir que as dezenas de processos de impeachment evoluam no Parlamento. Para isso, destaque-se, conta com a complacência de Rodrigo Maia, na verdade um aliado que de vez em quando finge ser adversário. O bom e velho “Botafogo” das planilhas da Odebrecht sempre mata no peito.

Quem quer se iludir, que se iluda. Não estou entre estes. Bolsonaro balança no cadafalso. Até Donald Trump, o deus do capitão expulso do Exército, percebeu que sua leniência diante da pandemia derrete suas chances eleitorais. Num giro de 180 graus, o americano resolveu até defender o uso de máscaras frente ao avanço do coronavírus.

Bolsonaro agora fala em liberar verbas e mais verbas de auxílio emergencial, engordar soldos de militares, afagar políticos e juízes desmoralizados, embora seu posto Ipiranga só pense em privatizar de estatais a creches. Por uma razão muito simples: entre sua sobrevivência e de sua família miliciana e o chicaguismo de Guedes, adivinhe de que lado ele estará? “Para os meus filhos, sempre vou separar o filé mignon”, já disse o militar desterrado.

A primeira votação do Fundeb impôs uma derrota acachapante aos planos de Bolsoguedes, A dupla queria esvaziar o fundo e usar recursos da educação para manobras assistencialistas atrás de votos. Mexer na farra do capital financeiro, nem pensar. Pelo menos este crime foi contido. Bolsonaro esqueceu que, se ele quer votos, o centrão, sua nova paixão, também quer. Os deputados não iriam cometer o suicídio de tirar dinheiro de estados e municípios que compõem sua base eleitoral para alimentar as manobras assistencialistas do capitão. Política é um pouco mais complicado que planejar a explosão de quartéis e adutoras como fazia o capitão expulso do Exército.

*Ricardo Melo, jornalista, foi editor-executivo do Diário de S. Paulo, chefe de redação do Jornal da Tarde (quando ganhou o Prêmio Esso de criação gráfica) e editor da revista Brasil Investe do jornal Valor Econômico, além de repórter especial da Revista Exame e colunista do jornal Folha de S. Paulo. Na televisão, trabalhou como chefe de redação do SBT e como diretor-executivo do Jornal da Band (Rede Bandeirantes) e editor-chefe do Jornal da Globo (Rede Globo). Presidiu a EBC por indicação da presidenta Dilma Rousseff.

Leia mais Ricardo Melo em:

HTTPS://JORNALISTASLIVRES.ORG/QUEM-CONFIA-EM-MILTON-RIBEIRO-O-MINISTRO-DA-EDUCACAO-ESCOLHIDO-POR-BOLSONARO/

JAIR BOLSONARO É UM ASSASSINO —AGORA DE PAPEL PASSADO

ENEM: BOLSONARO QUER DESTRUIR OS SONHOS DA JUVENTUDE POBRE DO BRASIL

ATÉ QUANDO ESTES BANDIDOS VÃO DESGOVERNAR O BRAZIL?

BOLSONARO EM PELE DE CORDEIRO. QUEM ACREDITA NISSO, ACREDITA EM TUDO

AGORA COM A AJUDA DO GENRO DE SILVIO SANTOS, BRASILEIROS SÃO LEVADOS AO MATADOURO

MANIFESTAÇÕES MOSTRAM QUE BOLSONARO DESLIZA SEM VOLTA PARA O PRECIPÍCIO

PANDEMIA: 1% MAIS RICO DO PAÍS NÃO ESTÁ NEM AÍ PARA AS MORTES DOS POBRES

RICARDO MELO: BRASIL À DERIVA, SALVE-SE QUEM PUDER!

PAULO MARINHO COMPROVA QUE O BRASIL ESTÁ NAS MÃOS DE UM FACÍNORA: JAIR BOLSONARO

BALANÇO E PERSPECTIVAS: 2019 FOI RUIM? PREPARE-SE PARA 2020

LULA ESTÁ SOLTO, MAS AINDA NÃO LIVRE

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Crise no governo Bolsonaro

Jair Bolsonaro é um assassino —agora de papel passado

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Bolsonaro tirou a máscara durante entrevista em que anunciou que pegou a Covid-19: ele tem os melhores hospitais às disposição

Por Ricardo Melo*

Bolsonaro finalmente admite que é um vetor da pandemia que fulmina pobres e trabalhadores em todo o mundo.

No ambiente contaminado de redes sociais monitoradas por robôs pagos a peso de ouro, milhares comemoram. Outros pedem compaixão para um sujeito que nunca esteve nem aí para a vida dos outros. Que não reste dúvida: os olhos de Bolsonaro sempre estiveram focados em como tirar vantagens dos cargos que ocupou, mesmo que à custa de mentiras, crimes e ardis. O escândalo das “rachadinhas” que cobre de lama sua família é a prova mais robusta.

A primeira reação de muitos, principalmente parentes e amigos dos que perderam a vida por causa da política genocida este governo, é: “Bem feito”!

Entende-se. Mas não se faz política apenas com o fígado. Por mim, no íntimo, quero que Bolsonaro e sua turma se explodam. O mal que ele causou e vem causando ao país são imensuráveis. Imperdoáveis. O teste positivo demonstrou que ele sempre atuou a favor da pandemia. Quantos que estiveram junto com ele sem máscaras, fazendo orações, trocando abraços, fazendo troça dos cadáveres que se acumulam —quantos não andam por aí transportando a doença? Quantos já não morreram e ninguém sabe?

Com uma diferença: Bolsonaro conta com toda a proteção de hospitais, médicos, do Alberto Einstein, do Sírio-Libanês, de respiradores de última geração. Pode desfilar à vontade. E o “resto”, simplesmente a maioria, vale dizer, o povo? A pergunta já traz a resposta.

É difícil segurar o instinto, mas não vamos descer à brutalidade que esta gente que assaltou o Planalto quer reduzir o Brasil.

O povo quer Bolsonaro no banco dos réus. Vivinho da silva. Para que responda pelos crimes cometidos contra o povo brasileiro ao longo de sua “carreira” de usurpador e afanador do dinheiro público. Ele, sua família e seus comparsas na mídia oficial, no Judiciário, no Legislativo, nas Forças Armadas e no capital financeiro predador que irriga todos eles.

Um tribunal de Nuremberg será a justa medida para este bando de genocidas.

*Ricardo Melo, jornalista, foi editor-executivo do Diário de S. Paulo, chefe de redação do Jornal da Tarde (quando ganhou o Prêmio Esso de criação gráfica) e editor da revista Brasil Investe do jornal Valor Econômico, além de repórter especial da Revista Exame e colunista do jornal Folha de S. Paulo. Na televisão, trabalhou como chefe de redação do SBT e como diretor-executivo do Jornal da Band (Rede Bandeirantes) e editor-chefe do Jornal da Globo (Rede Globo). Presidiu a EBC por indicação da presidenta Dilma Rousseff.

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ENEM: Bolsonaro quer destruir os sonhos da juventude pobre do Brasil

 

 

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Crise no governo Bolsonaro

Até quando estes bandidos vão desgovernar o BraZil?

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VENDIDO e SEM MÁSCARA: Jair Bolsonaro (sem partido) participa de almoço com o embaixador dos EUA Todd Chapmann (de chapéu, ao centro)

Por Ricardo Melo*

Junto ao embaixador dos EUA, Bolsonaro e alguns de seus comparsas festejam o 4 de julho, a data da independência… americana!

Todos sem máscaras, sorridentes, como se estivéssemos no melhor dos mundos. Lembra aquelas fotos de Pablo Escobar e asseclas comemorando mais uma venda gigante do narcotráfico.

É muita provocação. EUA e BraZil hoje encabeçam o ranking de desgraças provocadas pela pandemia. Donald Trump despenca nas pesquisas para as eleições americanas. Sob sua orientação, os Estados que resolveram lançar seus cidadãos ao abate experimentam um salto geométrico nos infectados e mortes. Basta consultar o New York Times. A Flórida, por exemplo, virou o oásis da covid-19.

Aqui no BraZil, os números também não deixam mentir. Os casos aumentam nas cidades e invadem o interior. O mais lamentável é ver e ouvir supostas autoridades dizer que atingimos o tal do “plateau”: mais de 1.200 mortes por dia! Gente morrendo como moscas em lâmpadas de açougue. “E daí”?

As fotos dando conta da orgia em bares do Leblon no Rio deveriam envergonhar qualquer ser humano digno desse nome. Mas não. Neofascistas, patricinhas, mauricinhos e desmiolados em geral festejavam a liberdade de disseminar o coronavírus. Eles podem. Têm a bufunfa subtraída da maioria pobre para recorrer a um Copa d’Or da vida e outros hospitais de elite, caso algo dê errado. Já o povo padece em filas do SUS sem respiradores, quando não morre em casa e nas filas de atendimento.

Outros tantos arriscam a vida em motocicletas e bicicletas sem nenhuma proteção para ganhar uma ninharia entregando comida para os “bacanas”. E as pretensas autoridades ainda têm dúvidas sobre como legislar para interromper essa exploração criminosa da força de trabalho. “Ora, são empreendedores”, dizem os acadêmicos a serviço do genocídio oficial. Como alguém pode ouvir e ler isto e ficar calado?

O BraZil está às vésperas de uma explosão social. As manifestações dos entregadores são apenas um sinal. Aos poucos, os desvalidos percebem que enfrentar o vírus nas ruas é a única saída para derrubar a gangue de bandoleiros que assaltou as instâncias de poder oficial. Assim como fizeram os milhões de americanos que arriscaram a vida e enfrentaram os perigos sanitários para combater os supremacistas de Trump.

Por aqui, Bolsonaro continua o mesmo. Sua pele de cordeiro é tão frágil quanto sua trajetória e seu caráter. Basta ver os vetos que decidiu sobre o uso de máscaras. Governadores e prefeitos, com raras exceções, estão mais interessados em fundos eleitorais do que nas milhares de vidas perdidas. A maioria deles não têm plano ou estratégia que não seja as próximas eleições. Cadê os recursos para os microempresários, para os informais, para quem não tem dinheiro sequer para o café da manhã?

O momento é difícil. Mas o povo, como sempre, saberá vencer esta avalanche de crueldades. Quem viver, verá.

 

*Ricardo Melo, jornalista, foi editor-executivo do Diário de S. Paulo, chefe de redação do Jornal da Tarde (quando ganhou o Prêmio Esso de criação gráfica) e editor da revista Brasil Investe do jornal Valor Econômico, além de repórter especial da Revista Exame e colunista do jornal Folha de S. Paulo. Na televisão, trabalhou como chefe de redação do SBT e como diretor-executivo do Jornal da Band (Rede Bandeirantes) e editor-chefe do Jornal da Globo (Rede Globo). Presidiu a EBC por indicação da presidenta Dilma Rousseff.

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Bolsonaro em pele de cordeiro. Quem acredita nisso, acredita em tudo

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