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Eleições 2018

Engenheiros da Petrobrás: veja lista dos entreguistas da Cessão Onerosa

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Uma vez golpista sempre golpista. De acordo com a AEPET os golpistas promovem a ilegalidade para saquear o Brasil. Jair Bolsonaro que colocou Temer no poder, ao se aliar com Eduardo Cunha, Temer e os Tucanos, e que já votou pela escravidão da reforma Trabalhista, volta a mostra sua verdadeira face e entrega o petróleo do Brasil ás multinacionais.

Do site da AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobrás)

 

A Aepet repudia aqueles que votaram ‘sim’ pela aprovação do projeto

Em regime de urgência e enquanto os brasileiros se distraem com a Copa, foi aprovado na Câmara o projeto do dep. José Carlos Aleluia (DEM-BA) que possibilita a privatização de até 70% dos 5 bilhões de barris de petróleo contratados entre a União e a Petrobrás. A lei objetiva transferir para empresas multinacionais estrangeiras as vantagens garantidas por contrato exclusiva e intransferível entre a União e a Petrobrás.

Essa autorização entreguista afronta o art. 4º da própria Lei nº 12.276/2010 e ao próprio Contrato que estabelecem inequivocamente que apenas a Petrobrás será a cessionária.

“Foi com base nessa exclusividade que foi celebrado o Contrato de Cessão Onerosa e a União. Desse modo, houve uma quebra de contrato”, avalia o assessor legislativo da Câmara, Paulo César Ribeiro Lima, que é PHD pela Universidade de Cranfield, Inglaterra e Consultor em Minas e Energia.

“Acrescente-se, ainda, o que diz o parágrafo 6º do art. 1º da Lei nº 12.276/2010: “§ 6º A cessão de que trata o caput é intransferível”, pondera Lima.

Como grande parte das unidades da cessão onerosa já estão contratadas e entrarão em operação no curto prazo, produzindo petróleo com altíssima rentabilidade, conclui-se, então, que carece de qualquer lógica, a Petrobrás transferir a titularidade dessas áreas, como proposto pelo Projeto de Lei nº 8.939, de 2017.

“Dessa forma, o PL nº 8.939, de 2017, fere a própria essência da Lei nº 12.276/2010, representa uma quebra do Contrato de Cessão Onerosa e não apresenta nenhum mérito. Pelo contrário, essa proposição é, na verdade, uma afronta ao interesse público. Em suma, transfere para empresas multinacionais as vantagens oferecidas à Petrobrás.

“A Aepet repudia aqueles que votaram ‘sim’ pela aprovação do projeto de Aleluia”, afirma o presidente da AEPET, Felipe Coutinho.

Confira a seguir a lista dos deputados que votaram a favor do projeto entreguista na Câmara dos Deputados por Estado e por Partido. Vale observar que o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que presidiu a votação, foi favorável ao regime de urgência na tramitação do projeto. Em seguida, confira a lista de senadores que recebem agora o projeto para se pronunciarem.

Resultado da votação na Câmara
Sim: 217
Não: 57
Abstenção: 4
Total da Votação: 278
Art. 17: 1
Total Quorum: 279
Obstrução: 71

Orientação dos partidos
PpPodeAvante: Sim
PT: Obstrução
MDB: Sim
PSDB: Sim
DEM: Sim
PR: Sim
PSD: Sim
PtbPros: Sim
PSB: Obstrução
PRB: Sim
PDT: Obstrução
Solidaried: Sim
PCdoB: Não
PSC: Sim
PSL: Sim
PPS: Liberado
PSOL: Obstrução
Repr.PHS: Obstrução

Veja link da votação: http://www.camara.leg.br/internet/votacao/mostraVotacao.asp?ideVotacao=8468&numLegislatura=55&codCasa=1&numSessaoLegislativa=4&indTipoSessaoLegislativa=O&numSessao=161&indTipoSessao=E&tipo=uf

Veja os deputados de seu estado que votaram “sim”:

Roraima (RR)
Carlos Andrade PHS
Hiran Gonçalves PP
Jhonatan de Jesus PRB
Maria Helena MDB
Remídio Monai PR

Amapá (AP)
André Abdon PP
Marcos Reategui PSD

Pará (PA)
Francisco Chapadinha Podemos
Hélio Leite DEM
José Priante MDB
Josué Bengtson PTB
Lúcio Vale PR
Nilson Pinto PSDB
Simone Morgado MDB

Amazonas (AM)
Alfredo Nascimento PR
Pauderney Avelino DEM
Prof. Gedeão Amorim MDB

Rondonia (RO)
Lucio Mosquini MDB
Marcos Rogério DEM
Mariana Carvalho PSDB

Acre (AC)
Flaviano Melo MDB
Jéssica Sales MDB

Tocantins (TO)
Carlos Henrique Gaguim DEM
César Halum PRB
Irajá Abreu PSD
Professora Dorinha Seabra Rezende DEM

Maranhão (MA)
Cleber Verde PRB
Hildo Rocha MDB
João Marcelo Souza MDB
José Reinaldo PSDB
Pedro Fernandes PTB
Victor Mendes MDB
Waldir Maranhão PSDB

Ceará (CE)
Adail Carneiro Podemos
Genecias Noronha Solidariedade
Gorete Pereira PR
Raimundo Gomes de Matos PSDB
Vaidon Oliveira PROS

Piauí (PI)
Capitão Fábio Abreu PR
Heráclito Fortes DEM
Júlio Cesar PSD
Marcelo Castro MDB
Paes Landim PTB

Rio Grande do Norte (RN)
Antônio Jácome Podemos
Beto Rosado PP
Felipe Maia DEM
Rogério Marinho PSDB
Walter Alves MDB

Paraíba (PB)
Pedro Cunha Lima PSDB
Wilson Filho PTB

Pernambuco (PE)
Adalberto Cavalcanti Avante
Augusto Coutinho Solidariedade
Betinho Gomes PSDB
Bruno Araújo PSDB
Fernando Coelho Filho DEM
Jarbas Vasconcelos MDB
Jorge Côrte Real PTB
Mendonça Filho DEM
Zeca Cavalcanti PTB

Alagoas (AL)
Marx Beltrão PSD
Pedro Vilela PSDB

Sergipe (SE)
Adelson Barreto PR
Fabio Reis MDB
Jony Marcos PRB

Bahia (BA)
Antonio Imbassahy PSDB
Cacá Leão PP
Claudio Cajado PP
Elmar Nascimento DEM
Erivelton Santana Patriota
Félix Mendonça Júnior PDT
Fernando Torres PSD
José Carlos Aleluia DEM
José Carlos Araújo PR
José Rocha PR
Jutahy Junior PSDB
Paulo Magalhães PSD
Roberto Britto PP
Tia Eron PRB
Uldurico Junior PPL

Minas Gerais (MG)
Bilac Pinto DEM
Carlos Melles DEM
Dâmina Pereira Podemos
Delegado Edson Moreira PR
Eduardo Barbosa PSDB
Jaime Martins PROS
Laudivio Carvalho Podemos
Luiz Fernando Faria PP
Marcelo Álvaro Antônio PSL
Marcelo Aro PHS
Marcos Montes PSD
Marcus Pestana PSDB
Mário Heringer PDT
Mauro Lopes MDB
Misael Varella PSD
Newton Cardoso Jr MDB
Paulo Abi-Ackel PSDB
Saraiva Felipe MDB
Stefano Aguiar PSD
Tenente Lúcio PR
Toninho Pinheiro PP
Zé Silva Solidariedade

Espírito Santo (ES)
Carlos Manato PSL
Dr. Jorge Silva Solidariedade
Evair Vieira de Melo PP
Norma Ayub DEM

Rio de Janeiro (RJ)
Alexandre Valle PR
Arolde de Oliveira PSD
Aureo Solidariedade
Celso Jacob MDB
Cristiane Brasil PTB
Felipe Bornier PROS
Indio da Costa PSD
Jair Bolsonaro PSL
Laura Carneiro DEM
Leonardo Picciani MDB
Marcelo Delaroli PR
Marcos Soares DEM
Pedro Paulo DEM
Sergio Zveiter DEM
Simão Sessim PP
Sóstenes Cavalcante DEM
Walney Rocha Patriota

São Paulo (SP)
Alex Manente PPS
Antonio Bulhões PRB
Antonio Carlos Mendes Thame PV
Baleia Rossi MDB
Beto Mansur MDB
Bruna Furlan PSDB
Capitão Augusto PR
Carlos Sampaio PSDB
Celso Russomanno PRB
Dr. Sinval Malheiros Podemos
Eduardo Bolsonaro PSL
Eduardo Cury PSDB
Eli Corrêa Filho DEM
Fausto Pinato PP
Floriano Pesaro PSDB
Gilberto Nascimento PSC
Herculano Passos MDB
João Paulo Papa PSDB
Jorge Tadeu Mudalen DEM
Junji Abe MDB
Lobbe Neto PSDB
Mara Gabrilli PSDB
Marcio Alvino PR
Miguel Haddad PSDB
Miguel Lombardi PR
Milton Monti PR
Missionário José Olimpio DEM
Nelson Marquezelli PTB
Paulo Freire PR
Pr. Marco Feliciano Podemos
Roberto Alves PRB
Roberto de Lucena Podemos
Rodrigo Garcia DEM
Samuel Moreira PSDB
Sérgio Reis PRB
Tiririca PR
Vanderlei Macris PSDB
Vinicius Carvalho PRB
Vitor Lippi PSDB
Walter Ihoshi PSD

Mato Grosso (MT)
Ezequiel Fonseca PP
Professor Victório Galli PSL
Valtenir Pereira MDB

Distrito Federal (DF)
Alberto Fraga DEM
Rôney Nemer PP
Vitor Paulo PRB

Goiás (GO)
Célio Silveira PSDB
Daniel Vilela MDB
Delegado Waldir PSL
Fábio Sousa PSDB
Giuseppe Vecci PSDB
Heuler Cruvinel PP
João Campos PRB
Jovair Arantes PTB
Lucas Vergilio Solidariedade
Magda Mofatto PR
Marcos Abrão PPS
Pedro Chaves MDB
Sandes Júnior PP
Thiago Peixoto PSD

Mato Grosso do Sul (MS)
Fábio Trad PSD
Geraldo Resende PSDB
Mandetta DEM
Tereza Cristina DEM

Paraná (PR)
Alex Canziani PTB
Christiane de Souza Yared PR
Delegado Francischini PSL
Edmar Arruda PSD
Hermes Parcianello MDB
João Arruda MDB
Leandre PV
Luiz Carlos Hauly PSDB
Luiz Nishimori PR
Nelson Meurer PP
Osmar Serraglio PP
Rubens Bueno PPS
Sandro Alex PSD
Takayama PSC
Toninho Wandscheer PROS

Santa Catarina (SC)
Celso Maldaner MDB
João Rodrigues PSD
Mauro Mariani MDB
Rogério Peninha Mendonça MDB
Ronaldo Benedet MDB
Valdir Colatto MDB

Rio Grande do Sul (RS)
Alceu Moreira MDB
Cajar Nardes Podemos
Carlos Gomes PRB
Darcísio Perondi MDB
Giovani Cherini PR
Giovani Feltes MDB
Márcio Biolchi MDB
Osmar Terra MDB
Ronaldo Nogueira PTB
Sérgio Moraes PTB

CENIN – Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação

 

Veja a lista dos senadores que recebem agora o projeto

ACRE
GLADSON CAMELI – PP
JORGE VIANA – PT
SÉRGIO PETECÃO – PSD

ALAGOAS
BENEDITO DE LIRA – PP
FERNANDO COLLOR – PTC
RENAN CALHEIROS – MDB

AMAZONAS
EDUARDO BRAGA – MDB
OMAR AZIZ – PSD
VANESSA GRAZZIOTIN – PCDOB

AMAPÁ
DAVI ALCOLUMBRE – DEM
JOÃO CAPIBERIBE – PSB
RANDOLFE RODRIGUES – REDE

BAHIA
LÍDICE DA MATA – PSB
OTTO ALENCAR – PSD
ROBERTO MUNIZ – PP

CEARÁ
EUNÍCIO OLIVEIRA – MDB
JOSÉ PIMENTEL – PT
TASSO JEREISSATI – PSDB

DISTRITO FEDERAL
CRISTOVAM BUARQUE – PPS
HÉLIO JOSÉ – PROS
REGUFFE – S/PARTIDO

ESPÍRITO SANTO
MAGNO MALTA – PR
RICARDO FERRAÇO – PSDB
ROSE DE FREITAS – PODE

GOIÁS
LÚCIA VÂNIA – PSB
RONALDO CAIADO – DEM
WILDER MORAIS – DEM

MARANHÃO
EDISON LOBÃO – MDB
JOÃO ALBERTO SOUZA – MDB
ROBERTO ROCHA – PSDB

MINAS GERAIS
AÉCIO NEVES – PSDB
ANTONIO ANASTASIA – PSDB
ZEZE PERRELLA – MDB

MATO GROSSO DO SUL
PEDRO CHAVES – PRB
SIMONE TEBET – MDB
WALDEMIR MOKA – MDB

MATO GROSSO
JOSÉ MEDEIROS – PODE
RODRIGUES PALMA – PR
WELLINGTON FAGUNDES – PR

PARÁ
FLEXA RIBEIRO – PSDB
JADER BARBALHO – MDB
PAULO ROCHA – PT

PARAÍBA
CÁSSIO CUNHA LIMA – PSDB
JOSÉ MARANHÃO – MDB
RAIMUNDO LIRA – PSD

PERNAMBUCO
ARMANDO MONTEIRO – PTB
FERNANDO BEZERRA COELHO – MDB
HUMBERTO COSTA – PT

PIAUÍ
CIRO NOGUEIRA – PP
ELMANO FÉRRER – PODE
REGINA SOUSA – PT

PARANÁ
ALVARO DIAS – PODE
GLEISI HOFFMANN – PT
ROBERTO REQUIÃO – MDB

RIO DE JANEIRO
EDUARDO LOPES – PRB
LINDBERGH FARIAS – PT
ROMÁRIO – PODE

RIO GRANDE DO NORTE
FÁTIMA BEZERRA – PT
GARIBALDI ALVES FILHO – MDB
JOSÉ AGRIPINO – DEM

RONDONIA
ACIR GURGACZ – PDT
REDITARIO CASSOL – PP
VALDIR RAUPP – MDB

RORAIMA
ÂNGELA PORTELA – PDT
ROMERO JUCÁ – MDB
RUDSON LEITE – PV

RIO GRANDE DO SUL
ANA AMÉLIA – PP
LASIER MARTINS – PSD
PAULO PAIM – PT

SANTA CATARINA
DALIRIO BEBER – PSDB
DÁRIO BERGER – MDB
PAULO BAUER – PSDB

SERGIPE
ANTONIO CARLOS VALADARES – PSB
EDUARDO AMORIM – PSDB
MARIA DO CARMO ALVES – DEM

SÃO PAULO
AIRTON SANDOVAL – MDB
JOSÉ SERRA – PSDB
MARTA SUPLICY – MDB

TOCANTINS
ATAÍDES OLIVEIRA – PSDB
KÁTIA ABREU – PDT
VICENTINHO ALVES – PR

Fonte: Agência Câmara

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1 Comment

1 Comments

  1. Inácio da Silva

    25/06/18 at 9:14

    Já está na hora de parar com essa história de que foi o Bolsonaro que colocou o Temer lá. Quem fez isso foram Lula e seus comparsas que o escolheram para vice na chapa de Dilma e todos aqueles que VOTARAM nele para vice-presidente. Fizeram merda é agora querem se esquivar da responsabilidade. Outra coisa se o projeto foi aprovado na Câmara o foi por representantes do povo legitimamente eleitos…para a esquerda apenas os seus deputados deveriam ter direito a voto…ao que parece… democracia é coisa para adultos…

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#EleNão

Arte contra o fascismo

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Por *Humberto Meratti exclusivo e especial para os Jornalistas Livres

Com a candidatura presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) e, devido seus diversos pronunciamentos difamatórios para todos os lados, os designers Foresti, Gladson e Mil, com suas artes gráficas embalaram as pessoas, os ativistas e tomaram conta das redes, das ruas do Brasil e pelo Mundo no último dia 29 de setembro, contribuindo demasiadamente com o movimento do Ele Não.

 

Foresti tem 49 anos e é residente de São Paulo (SP). Graduado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, faz parte do Coletivo “Design Ativista para quem não aguenta mais”.

“Sempre me interessai por política. Já fiz vários trabalhos para Ongs, Causas e Movimentos. Faço memes e design ativista há cerca de cinco anos. Acho que os memes e as imagens criadas devem ser disseminadas e não devem ser assinadas.É interessante ter seu trabalho compartilhado, pois é a prova de que ele fez sentido para as pessoas naquele momento. As imagens que criei são junções de ideias, metáforas visuais. Fazem o cérebro funcionar, criando conexões simples e diretas. É a forma com que eu tento me expressar e que eu acho que faz as pessoas terem um ‘clic’ quando as visualizam”.

Foresti teve suas imagens replicadas por meio de inúmeros cartazes por manifestantes nas ruas da África do Sul, Inglaterra, Holanda e em outros países.

Gladson (43 anos), é natural de Paranaguá, litoral do Paraná. Viveu e se fez como designer (autodidata) em Curitiba. Profissionalmente começou como arte-finalista e recentemente faz direção de arte e design gráfico como freelancer. Também possui um projeto de distribuição e divulgação de música independente, chamado QRtunes. O design ativista faz parte do grupo Coletivo “ELE NÃO: DESIGN ATIVISTA ANTI BOLSONARO”. Segundo o mesmo, sempre militou a favor de partidos de esquerda.

“Nestas eleições, a coisa ficou pesada, contudo, o que vem rolando desde o golpe na presidenta Dilma, a perseguição ao Lula, a Lava Jato fazendo uma lavagem cerebral na classe média… sabe, essas coisas vão te deixando louco e não dá para não fazer nada. Tem que se posicionar, e por questões de saúde, aderi à militância de esquerda na internet”.

O artista entre tantas peças criadas e espalhadas pela internet, viralizou as peças gráficas do candidato, como a do mesmo dormindo na Câmara dos Deputados com o Post-it na testa escrito Ele Não; a peça do cartaz colado nas costas do Bolsonaro escrito Ele Não e, a peça do Bolsonaro com uma algema chinesa escrito Ele Não.

“A estética é tosca mesmo, tipo as montagens que a mídia dele faz. São três peças que colocam o deputado em situações em que ele teria caído em gozações feitas por deputados, como se em uma sala de aula na quinta série, colando bilhetinhos nos amigos. O pessoal curtiu e começou a espalhar. Fiquei surpreso, daí pensei, caramba, o que é isso? Saca? Estou feliz. Bateu um orgulho enorme. Produzo agora, cartazes antiguerra inspirado nos anos 40 e 60, com estética do atelier populaire. Minha nova peça que diz “Cuidado. O antipetismo pode te colocar ao lado de quem você menos espera”, mal foi postada no grupo e na minha página e já ganhou o mundo, com muita gente compartilhando. No instagram da Mídia Ninja, tem mais de 27 mil curtidas. Nem faço ideia de onde estas artes chegarão”, diz Gladson.

Mil tem 32 anos, é formado em Letras pela UECE – Universidade Estadual do Ceará e é natural de Iracema (CE). Hoje vive em Limoeiro do Norte, interior do Ceara. Atualmente é integrante do site Touts (www.touts.com.br/staycool), um site colaborativo para vendas de estampas. Faz parte dos grupos no Facebook, “LGBTs Contra o “Coiso” e também do grupo “Ele Não: Design Ativista Contra ‘o Coiso’”.

Mil diz que pronuncia a palavra “Coiso”, para evitar citar o nome do candidato. Sua arte, o colorido logo de  EleNão, tomou conta das redes sociais e das ruas em formato de adesivos, dado aos manifestantes presentes no Largo da Batata em SP, no último dia 29 de setembro.

“As minhas artes são sobre se aceitar, ter orgulho de ser quem você é mesmo e lutar sempre pelo melhor, que no caso, é o momento que estamos passando. Criei a arte com a intenção de contribuir com a tag “ele não”. A imagem representa uma resposta de nós, LGBTs, para a candidatura dessa pessoa. Por isso eu fiz a palavra “Não” com as cores da bandeira LGBTQI+ para enfatizar a nossa resposta. A frase está sob um céu estrelado, como uma forma de grito e protesto. As estrelas coloridas representam as minorias, espalhadas entre as brancas – classe privilegiada”.

“Nunca pensei que ela poderia ganhar tanta proporção. O máximo que eu imaginei, foi ganhar um pouco mais de likes, pois eu tinha certeza que esse movimento iria ganhar muita força na internet. De repente, vi inúmeros desconhecidos postando em suas redes, alguns até dizendo que a arte se tornou símbolo do movimento, nunca me passou pela cabeça que isso poderia acontecer. Eu fiquei em choque quando vi à proporção que a arte estava tomando. Até a Maria Gadú usou minha arte. As coisas saíram do meu controle, pois muita gente passou a comercializar minha criação sem nem se quer saber que eu sou o dono ou até mesmo me dar os créditos. No fim, fico muito feliz com tudo isso que aconteceu, feliz pela contribuição, feliz por tanta gente ter vindo me dar os parabéns, outras até agradecendo-me, enquanto sou eu que sinto gratidão por tudo. Sinto orgulho em ver que a arte ajudou o movimento a ganhar força”.

 

Sobre as distorções que foram criadas posteriormente com sua imagem, Mil comenta que:

 

“Recentemente vi uma postagem de uma moça no instagram. Ela fez por cima da minha arte, a frase “Ele Sim” nas cores verde, amarelo e azul. Dizia na legenda que tinha feito “uma versão do ‘ele sim’”, porque eles mereciam e o Coiso também. O que ela fez não passou de um plágio, onde até o fundo da imagem foi reaproveitou. Fico imaginando-me que essas pessoas não têm nem a capacidade ou criatividade para criar suas próprias artes, ou qualquer outra coisa que seja para enaltecer esse candidato. De todas as distorções que fizeram, a que mais me chateou foi a que o MBL fez. Eles colocaram a minha arte na capa de um vídeo deles. O conteúdo do vídeo não condiz com o significado da arte que criei. Mandei um e-mail pedindo para que retirassem a imagem daquele vídeo, mas até agora não tive uma resposta, e o vídeo continua lá”.

*Humberto Meratti é especialista em políticas públicas culturais, gestor cultural e ativista.

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#EleNão

#ELENÃO DAS MULHERES IMPACTA AS REDES E AS RUAS DO PAÍS HÁ POUCOS DIAS DAS ELEIÇÕES

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Há três dias para o primeiro turno das eleições, que acontece neste domingo, 7 de outubro, as movimentações políticas ganham ainda mais força. Desde segunda, à sexta, uma nova pesquisa de intenção de voto é divulgada e mais especulações postas em circulação. Quem mostra já ter se posicionado, em maioria, são as mulheres. Vestidas de lilás, com seus cartazes em repúdio a posicionamentos machistas, elas pautam o #Elenão dentro e fora das mídias digitais. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleitoras são 52,5% de todo o eleitorado brasileiro. Contra comportamentos machistas, homofóbicos e racistas, segundo elas mesmas se identificam, as mulheres somam uma rejeição de 44% ao candidato à presidência da república Jair Bolsonaro, do PSL. O dado é referente a última pesquisa Ibope, encomendada pela TV Globo e o Estado de São Paulo e divulgada nesta segunda-feira (01).

 

 

 

 

    

À fim de fortalecer a luta #Elenão em todo o país, milhares de mulheres se reuniram nas ruas de suas cidades em todo o Brasil para pedir pelo voto consciente, isto é, em prol dos direitos humanos: das mulheres, dos lgbt+ e da população negra. A manifestação aconteceu no último sábado, 29 de setembro, mesmo dia em que o presidenciável, Jair Bolsonaro, recebeu alta do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Maior ato público brasileiro desde as movimentações políticas pró e contra o afastamento da ex-presidente e candidata ao senado de Minas Gerais, Dilma Rousseff, as maiores concentrações aconteceram em São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife e Minas Gerais.

 

 

 

 

 

 

 

    

Neste último, o estado de Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, concentrando 10,65% dos votos brasileiros, as mulheres ocuparam as ruas do centro da capital. Caminhando desde a praça Sete de Setembro até a Praça da Estação, dois pontos turísticos da cidade, os gritos eram de repúdio ao extremismo de direita, e as canções eram feministas, guiadas por diversos blocos de carnaval da capital e tocadas pelo Baque de Mina, bateria unificada toda composta por mulheres. Crianças, casais, idosos, adolescentes, deficientes físicos e artistas diversos construíram juntos a passeata. A trilha sonora era a paródia da música Bella Ciao, símbolo de resistência fascista na Itália da Segunda Guerra Mundial, que foi apropriada para letra de #Elenão. A chuva, não atrapalhou, virou canção: “pode chover, pode molhar, no Bolsonaro eu não vou votar!”, cantavam.


    

Fotografia por Isabela Abalen – Jornalistas Livres

    

O motivo por elas:

 
    

Mulheres de todas as idades, classes e etnias estavam presentes no ato do último dia 29. Ao perguntarmos a elas o porquê da importância do movimento e o motivo de apoiarem o #Elenão, em sua grande maioria destacaram pontos muito parecidos que coincidem com mulheres de todo país. Os posicionamentos machistas e preconceituosos de Jair Bolsonaro, o qual não possui planos governamentais que favoreçam as mulheres, foram citados diversas vezes. Muitas delas também destacaram que um governo exercido pelo candidato não as representaria, sendo uma das principais motivações para as manifestações que ocorreram em todo país. Confira alguns depoimentos das entrevistadas:

    

Estou aqui hoje, neste dia 29 de setembro de 2018, para dizer que #Elenão. Porque já chega de machismo fora e dentro do poder. Para o que o cargo exige dele, enquanto ser humano, enquanto profissional e político, particularmente, eu não acredito que ele tenha a menor condição ou estrutura política para reger o país. Além de ser uma pessoa que não tem vontade de ser diferente, ele já sabe o que ele vai fazer, nós já sabemos o que ele vai fazer, então cabe a nós aceitar ou não. Então estamos aqui hoje para dizer que a gente não aceita. E caso ele vença, também não vamos deixar barato. – Ana Roberto, 24 anos.
    

À esquerda, Ana Roberto, ao centro, Alyne Calixto, artista de carnaval, e à direita da fotografia, Ludmila, também artista de carnaval. Fotografia por Isabela Abalen.


    

Juliana, durante o ato #Elenão em Belo Horizonte. Fotografia por Isabela Abalen.

    
    

Eu sou #Elenão porque ele é racista, homofóbico, machista e misógino. Porque ele ficou 26 anos como deputado e até hoje não aprovou nem um projeto que lei que favorecesse pelo menos os eleitores dele do estado do Rio de Janeiro. Eu sou #Elenão, porque nós precisamos da democracia, de um país que prega o amor, a paz e a solidariedade, e não precisamos continuar a incitar a violência. Por isso eu sou #Elenão. – Michelle, 25 anos.

    
    

Eu sou contra o Bolsonaro porque eu sou contra a intolerância, não acho que ele vai melhorar as coisas incitando a violência, liberando armas. Porque ele já ficou 26 anos no congresso e não fez nada de útil pelos direitos das mulheres, dos negros e dos LGBTs, por isso #Elenão. Juliana, 35 anos.

    
    

Valeska, que pertence ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, durante o ato #elenão em Belo Horizonte. Fotografia Isabela Abalen.


    

#Elenão porque #Elenão tem projeto para a sociedade e principalmente para as mulheres negras e os LGBTs. Então, além de todas as coisas, mas principalmente pelas mulheres, que ele sempre está rebaixando e colocando em último lugar nos planos dele. E não é isso que queremos, queremos uma sociedade igual para todos, onde homens e mulheres ganhem igualmente, sem ter nenhuma diferença. – Valeska, 29 anos.
    

Eu faço parte desse elenco de artistas do Carnaval de Belo Horizonte e venho dizer que o Carnaval de Belô é um carnaval de política, um carnaval de militâncias e uma delas é com relação às minorias. Eu, como mulher negra, faço parte dessas minorias e nada melhor que eu ou outra mulher negra para dizer que #Elenão. A maioria das mulheres assassinadas no Brasil por arma de fogo são negras, e por isso, #Elenão. – Ludmila, 38 anos.

 

 

 

    

Michelle, ao meio, com amigas no ato #elenão em Belo Horizonte. Todas vieram de Betim fortalecer o ato. Fotografia Isabela Abalen.

 

 

 

 

    

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Democracia

DERROTAR O FASCISMO, COM FERNANDO HADDAD E MANUELA D’ÁVILA!

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Editorial dos JORNALISTAS LIVRES

 

 

O capitão do Exército Jair Bolsonaro é um adversário político, mas é bem mais (ou menos) do que isso. Se eleito, já prometeu metralhar a favela da Rocinha e os petistas (a quem ele chama de “petralhas”). Bolsonaro já tratou as mulheres como resultado de “fraquejadas”. E os pretos como “reprodutores”, pesados em arrobas (como animais).

Bolsonaro homenageia torturadores, como Brilhante Ustra. Já disse que teria matado 30.000 opositores do regime ditatorial de 1964, incluindo Fernando Henrique Cardoso.

Bolsonaro é o fascismo. É o nazismo, aproveitando-se de uma crise econômica e política abissal para ganhar pelo voto o poder. 

Nunca esqueçamos que Adolf Hitler foi eleito chanceler pelo voto democrático do povo alemão. Sua primeira providência —e de sua gangue de bandidos— foi atear fogo ao Parlamento germânico, o Reichstag. Ele culpou os comunistas por isso, desencadeando furiosa repressão contra todos os que ele desprezava: judeus, negros, ciganos, gays, deficientes físicos e mentais, feministas e, logicamente, a esquerda.

As forças democráticas não podem dar-se ao luxo de brincar de cizânia. O inimigo é monstruoso demais para isso.

Neste momento, é importante lembrar do fenômeno verificado hoje no Nordeste brasileiro, região em que mais da metade dos eleitores votam no Lula e, agora, no candidato dele, Fernando Haddad, que pretende prosseguir com os programas sociais que garantam o filho do trabalhador na Universidade, a chance de os pobres reverem a terra natal e os parentes em uma viagem de avião, a geladeira e a TV dentro de casa depois do programa Luz para Todos.

 

Além de ser o primeiro colocado na luta contra o fascismo nas pesquisas eleitorais, Haddad representa neste momento o espetacular legado de inclusão começado por Lula, e o PT, que resiste como força popular e eleitoral.

Bolsonaro une a cúpula do Exército Brasileiro e as Forças Armadas em geral, incluindo as Polícias Militares. Une o poder econômico. Une o Judiciário golpista. Une a mídia oligopólica. Todos contra o PT, como antes, à época de Hitler, foram todos contra o comunismo.

Não se trata mais de Lula contra Bolsonaro. Chega dessa polarização estúpida, tão ao gosto da mídia que vaticinou dias de glória pós-impeachment de Dilma Rousseff.

O resultado está aí –o Brasil de volta aos mapas da miséria, os recordes de desemprego e o desespero.

Chega de brincar de paneleiros contra petistas. Agora o que está em jogo é a vida ou a morte de milhões de pessoas desfavorecidas economicamente, humilhadas pelo golpe, que voltaram a cozinhar com fogão a lenha ou álcool.

Agora, trata-se de defender a ideia de sociedade plural contra a ordem unida das casernas.
Sabemos que o Brasil acumula séculos de opressão assassina sobre os povos negros e indígenas. Conhecemos a canga que o machismo colocou sobre os ombros das mulheres, tratadas como meros objetos sexuais para todas as taras e sadismos, ou como meras reprodutoras. Sabemos da dor dos gays, lésbicas e travestis, expulsos de casa e das famílias, lançados para a marginalidade abjeta simplesmente por proclamarem seu direito ao amor que não hesita em dizer seu nome.

Nós não podemos correr o risco de ver vencer um monstro moral como Bolsonaro, que defende o assassinato, a perseguição e a tortura como métodos de melhorar o Brasil.

Assombra-nos ver cristãos desejando a vitória de Bolsonaro. Onde foi que Jesus Cristo defendeu a tortura, a perseguição e o assassinato?

Responda, por favor, bispo Edir Macedo!

Não! Cristo jamais defendeu a tortura. Ao contrário, foi ele o torturado e assassinado pelo crime de defender os pobres contra o sistema da Roma Imperial.

Hoje, quem cala, consente! É por isso que os Jornalistas Livres consideram-se obrigados a dizer e a declarar bem alto que um grave risco coloca-se sobre o futuro do Brasil. E esse risco é Bolsonaro. Elegê-lo significa que nos tornaremos, como povo, cúmplices dos piores crimes. 

O povo alemão penitencia-se até hoje pelos campos de concentração e fornos crematórios em que se lançaram milhões de seres humanos. Não é possível que o povo brasileiro, de marcas sofridas queira compactuar com decisão de voto tão hedionda.

Bolsonaro não esconde e nunca escondeu quem é. E todos os poderosos do Brasil já se aninham sob as asas sinistras dessa ave de rapina. Espanta que os democratas não se dêem conta da imensa responsabilidade histórica que está colocada sobre cada um deles.

Estamos a quatro dias das eleições presidenciais. Um gesto de Guilherme Boulos, de Ciro Gomes, de Marina Silva, de outros competidores, declarando apoio ao que pode barrar a vitória do fascismo, a morte dos mais pobres e a presidência de um homem que um país como o Brasil não merece, em favor de Fernando Haddad, teria enorme efeito psicológico neste momento em que Bolsonaro surfa na onda de uma possível vitória em primeiro turno.

Marina, como mulher, negra, estaria automaticamente fazendo a defesa de sua própria gente, frase proferida por ela tantas vezes. Ciro, um homem inteligentíssimo, teria a oportunidade de lutar ao lado do que parece ter marcado sua história política: defesa do povo nordestino. Boulos tem a chance agora de trazer à tona, de uma vez por todas, seu espírito de compaixão com os mais pobres, com as lutas diárias do trabalhador que mais sofre.

Bolsonaro não enfrentou debates, não está nas ruas para debater com o contraditório. Até agora, ele se escondeu dentro de hospitais, por força de um atentado para todos os efeitos muito mal explicado. E que prestou um desserviço para o povo que não teve a chance de ouvi-lo diretamente, declarando sua animosidade pelo sofrimento dos mais pobres.

A (in)justiça do juiz Sérgio Moro liberou para os urubus da imprensa corporativa a “delação premiada” de Antonio Palocci, ex-petista que está preso há um ano e que desde então se oferece para ajudar a detonar o PT e Lula.

Debalde.

Nem o Ministério Público Federal embarcou na infame delação de Palocci. Porque ela não dispõe de um único elemento de prova! Então, fica claro que a liberação da delação de Palocci, por Sérgio Moro, obedeceu apenas ao propósito de “esculachar” o PT. Para pavimentar a vitória de qualquer candidato anti-PT.

Fernando Haddad está há 15 dias em campanha. Bem  menos do que Ciro Gomes, Guilherme Boulos e Marina Silva, que já puderam mostrar seus dotes e propostas. Se em vez de Haddad fosse Ciro Gomes o líder anti-Bolsonaro, seria para ele que chamaríamos o voto. Se fosse Boulos, idem. Para Marina, o mesmo. Nós faríamos a defesa daquele candidato democrático que tivesse a chance de lutar e vencer as eleições contra um Bolsonaro.

Mas é Fernando Haddad que desponta como o primeiro lugar dentre os opositores de Jair Bolsonaro. Nós, Jornalistas Livres, não abdicaremos de nossa responsabilidade histórica.

É preciso derrotar o “coiso”. É preciso gritar bem alto “#EleNão“.

É preciso impedir o agravamento do genocídio dos pretos, pobres e favelados… O agravamento dos índices de feminicídios e estupros.

É preciso conversar com quem está do seu lado, com quem quer tornar o domingo , 7 de outubro, o dia de um voto útil e dizer que precisamos estar vivos no próximo período, precisamos estar juntos e fortes contra tudo aquilo que Bolsonaro representa.

Por tudo isso, agora é Fernando Haddad, o resto é a divisão entre nós, que a direita tanto ama!

Depois de derrotado o torturador, o nazista, o Brilhante Ustra, o anti-mulher, anti-gay Bolsonaro, estaremos juntos de novo para cobrar de um Fernando Haddad vencedor as pautas populares, anti-racistas e inclusivas!

Fernando Haddad e Manuela! Lindos e incríveis! Pro Brasil ser Feliz de Novo!

E Lula Livre!

 

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