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Educação

Corte de R$ 19,8 bilhões no Ministério da Educação no orçamento para 2020

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A coluna dia a dia do desgoverno comenta o corte R$ 19,8 bilhões no orçamento na educação para 2020, que atingir especialmente as universidades.

Em  2019,  o orçamento do ministério da Educação era de R$ 122,9 bilhões e para 2020, este valor é de apenas 103,1 bilhões, ou seja um corte de 19,8 bilhões ou -16,3%.

Os principais cortes estão no gasto com pessoal –R$ 14,6 bilhões ou -20%, sendo que este corte deve estar relacionado às emendas constitucionais que tramitam no congresso Nacional que prevê a redução de um quarto do salário e da jornada de trabalho.

No custeio com –R$ 5,3 bilhões ou -11,6% e para investimentos, especialmente obras, a redução é de R$ 45 milhões.

 

2019 2020 Variação Variação
Ministério da Educação 122.951.091.257 103.114.812.356 -19.836.278.901 -16,13%
Pessoal e Encargos Sociais 73.069.235.793 58.416.471.929 -14.652.763.864 -20,05%
Outras Despesas Correntes 45.629.466.960 40.314.353.183 -5.315.113.777 -11,65%
Investimentos 4.250.918.538 4.205.617.168 -45.301.370 -1,07%
Inversões Financeiras 1.469.966 177.874.265 176.404.299 12000,57%

Destaco os cortes por unidade orçamentária, nas universidades federais  tem redução de R$ 7,3 bilhões ou 14,8%, os Institutos Federais R$ 1,1 bilhão ou -7,1%, os hospitais e a área de saúde com –R$ 2,9 bilhões e  a Capes com redução de 1,4 bilhão.

Ministério da educação por Unidade Orçamentária 2019 2020 Variação Variação
26101 – Ministério da Educação – Administração Direta 11.781.024.508 3.108.706.351 -8.672.318.157 -73,61%
26104 – Instituto Nacional de Educação de Surdos 144.724.742 126.883.565 -17.841.177 -12,33%
26105 – Instituto Benjamin Constant 95.078.990 80.471.211 -14.607.779 -15,36%
26201 – Colégio Pedro II 698.737.989 641.182.309 -57.555.680 -8,24%
26230 – Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco 190.777.720 171.526.403 -19.251.317 -10,09%
26231 – Universidade Federal de Alagoas 848.502.231 761.239.898 -87.262.333 -10,28%
26232 – Universidade Federal da Bahia 1.569.693.662 1.479.865.460 -89.828.202 -5,72%
26233 – Universidade Federal do Ceará 1.371.761.945 1.272.612.968 -99.148.977 -7,23%
26234 – Universidade Federal do Espírito Santo 941.441.834 861.802.350 -79.639.484 -8,46%
26235 – Universidade Federal de Goiás 1.247.484.773 1.147.865.303 -99.619.470 -7,99%
26236 – Universidade Federal Fluminense 2.031.188.118 1.643.015.389 -388.172.729 -19,11%
26237 – Universidade Federal de Juiz de Fora 966.700.266 909.970.080 -56.730.186 -5,87%
26238 – Universidade Federal de Minas Gerais 2.042.901.713 1.483.278.295 -559.623.418 -27,39%
26239 – Universidade Federal do Pará 1.368.760.510 1.231.771.953 -136.988.557 -10,01%
26240 – Universidade Federal da Paraíba 2.002.764.016 1.484.310.330 -518.453.686 -25,89%
26241 – Universidade Federal do Paraná 1.595.454.933 1.400.801.811 -194.653.122 -12,20%
26242 – Universidade Federal de Pernambuco 1.570.647.963 1.385.415.028 -185.232.935 -11,79%
26243 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte 1.611.704.129 1.503.150.448 -108.553.681 -6,74%
26244 – Universidade Federal do Rio Grande do Sul 1.917.960.795 1.340.472.512 -577.488.283 -30,11%
26245 – Universidade Federal do Rio de Janeiro 3.315.929.690 2.256.050.280 -1.059.879.410 -31,96%
26246 – Universidade Federal de Santa Catarina 1.544.021.561 1.425.750.634 -118.270.927 -7,66%
26247 – Universidade Federal de Santa Maria 1.190.905.511 1.085.316.017 -105.589.494 -8,87%
26248 – Universidade Federal Rural de Pernambuco 633.769.600 570.915.561 -62.854.039 -9,92%
26249 – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 674.954.483 612.919.377 -62.035.106 -9,19%
26250 – Fundação Universidade Federal de Roraima 234.868.683 207.219.626 -27.649.057 -11,77%
26251 – Fundação Universidade Federal do Tocantins 377.645.978 340.389.066 -37.256.912 -9,87%
26252 – Universidade Federal de Campina Grande 710.998.100 613.682.576 -97.315.524 -13,69%
26253 – Universidade Federal Rural da Amazônia 243.729.530 218.318.982 -25.410.548 -10,43%
26254 – Universidade Federal do Triângulo Mineiro 364.370.716 337.452.556 -26.918.160 -7,39%
26255 – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri 269.972.865 259.244.918 -10.727.947 -3,97%
26256 – Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca 424.690.288 372.406.674 -52.283.614 -12,31%
26257 – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais 474.525.884 423.734.918 -50.790.966 -10,70%
26258 – Universidade Tecnológica Federal do Paraná 1.003.788.948 904.387.311 -99.401.637 -9,90%
26260 – Universidade Federal de Alfenas 230.640.328 213.121.591 -17.518.737 -7,60%
26261 – Universidade Federal de Itajubá 235.830.542 208.571.585 -27.258.957 -11,56%
26262 – Universidade Federal de São Paulo 1.038.569.960 964.146.490 -74.423.470 -7,17%
26263 – Universidade Federal de Lavras 394.143.274 338.320.938 -55.822.336 -14,16%
26264 – Universidade Federal Rural do Semi-Árido 290.201.333 265.676.052 -24.525.281 -8,45%
26266 – Fundação Universidade Federal do Pampa 319.506.102 302.424.980 -17.081.122 -5,35%
26267 – Universidade Federal da Integração Latino Americana 167.197.852 151.492.714 -15.705.138 -9,39%
26268 – Fundação Universidade Federal de Rondônia 287.291.193 265.977.981 -21.313.212 -7,42%
26269 – Fundação Universidade do Rio de Janeiro 428.311.186 408.013.744 -20.297.442 -4,74%
26270 – Fundação Universidade do Amazonas 724.918.624 660.186.069 -64.732.555 -8,93%
26271 – Fundação Universidade de Brasília 1.798.504.245 1.241.092.388 -557.411.857 -30,99%
26272 – Fundação Universidade Federal do Maranhão 777.695.273 700.995.836 -76.699.437 -9,86%
26273 – Fundação Universidade Federal do Rio Grande 492.050.591 438.980.353 -53.070.238 -10,79%
26274 – Universidade Federal de Uberlândia 1.070.317.792 964.789.432 -105.528.360 -9,86%
26275 – Fundação Universidade Federal do Acre 343.885.110 314.344.008 -29.541.102 -8,59%
26276 – Fundação Universidade Federal de Mato Grosso 990.571.625 780.337.176 -210.234.449 -21,22%
26277 – Fundação Universidade Federal de Ouro Preto 442.653.105 391.284.361 -51.368.744 -11,60%
26278 – Fundação Universidade Federal de Pelotas 756.081.913 693.608.718 -62.473.195 -8,26%
26279 – Fundação Universidade Federal do Piauí 813.260.120 724.748.302 -88.511.818 -10,88%
26280 – Fundação Universidade Federal de São Carlos 635.229.722 574.837.038 -60.392.684 -9,51%
26281 – Fundação Universidade Federal de Sergipe 716.103.672 633.492.380 -82.611.292 -11,54%
26282 – Fundação Universidade Federal de Viçosa 916.086.098 817.643.658 -98.442.440 -10,75%
26283 – Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul 902.204.354 778.465.911 -123.738.443 -13,72%
26284 – Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre 145.463.008 130.919.644 -14.543.364 -10,00%
26285 – Fundação Universidade Federal de São João del-Rei 359.539.000 308.128.046 -51.410.954 -14,30%
26286 – Fundação Universidade Federal do Amapá 312.213.348 188.616.780 -123.596.568 -39,59%
26290 – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 1.582.214.814 1.096.382.427 -485.832.387 -30,71%
26291 – Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) 4.251.796.152 2.843.589.902 -1.408.206.250 -33,12%
26292 – Fundação Joaquim Nabuco 139.949.719 118.574.789 -21.374.930 -15,27%
26294 – Hospital de Clínicas de Porto Alegre 1.333.175.938 661.280.146 -671.895.792 -50,40%
26298 – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação 27.690.272.196 29.933.456.570 2.243.184.374 8,10%
26350 – Fundação Universidade Federal da Grande Dourados 258.382.751 227.109.837 -31.272.914 -12,10%
26351 – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia 300.508.985 280.181.670 -20.327.315 -6,76%
26352 – Fundação Universidade Federal do ABC 301.832.609 283.909.979 -17.922.630 -5,94%
26358 – Hospital Universitário Prof. Alberto Antunes 120.285.834 102.955.256 -17.330.578 -14,41%
26359 – Complexo Hospitalar e de Saúde da Universidade Federal da Bahia 136.437.516 118.131.588 -18.305.928 -13,42%
26362 – Hospital Universitário Walter Cantídio 155.828.603 136.996.510 -18.832.093 -12,09%
26363 – Maternidade-Escola Assis Chateaubriand 79.077.025 67.612.937 -11.464.088 -14,50%
26364 – Hospital Universitário Cassiano Antônio Morais 125.622.966 105.130.746 -20.492.220 -16,31%
26365 – Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás 154.059.750 111.760.606 -42.299.144 -27,46%
26366 – Hospital Universitário Antonio Pedro 224.223.550 179.756.058 -44.467.492 -19,83%
26367 – Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora 54.019.285 42.039.974 -11.979.311 -22,18%
26368 – Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais 273.553.494 234.973.374 -38.580.120 -14,10%
26369 – Hospital Universitário João de Barros Barreto 104.789.101 84.560.289 -20.228.812 -19,30%
26370 – Hospital Universitário Bettina Ferro Souza 16.408.165 12.449.291 -3.958.874 -24,13%
26371 – Hospital Universitário Lauro Wanderley 203.987.811 176.461.007 -27.526.804 -13,49%
26372 – Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná 241.624.884 180.128.225 -61.496.659 -25,45%
26373 – Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco 236.706.147 213.861.449 -22.844.698 -9,65%
26374 – Complexo Hospitalar e de Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte 134.160.077 115.154.451 -19.005.626 -14,17%
26378 – Complexo Hospitalar e de Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro 589.214.428 551.812.844 -37.401.584 -6,35%
26385 – Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados 68.955.182 33.485.847 -35.469.335 -51,44%
26386 – Hospital Universitário Prof. Polydoro Ernani de São Thiago 235.503.264 193.084.747 -42.418.517 -18,01%
26387 – Hospital Universitário de Santa Maria 200.354.645 173.898.089 -26.456.556 -13,20%
26388 – Hospital Universitário Alcides Carneiro 81.192.488 62.643.646 -18.548.842 -22,85%
26389 – Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro 152.185.028 122.928.592 -29.256.436 -19,22%
26391 – Hospital Universitário Gaffree e Guinle 166.247.038 127.627.628 -38.619.410 -23,23%
26392 – Hospital Universitário Getúlio Vargas 84.930.608 72.101.442 -12.829.166 -15,11%
26393 – Hospital Universitário de Brasília 89.239.190 74.710.899 -14.528.291 -16,28%
26394 – Hospital Universitário da Fundação Universidade do Maranhão 90.042.044 74.710.899 -15.331.145 -17,03%
26395 – Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. 71.504.016 58.384.672 -13.119.344 -18,35%
26396 – Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia 316.699.771 263.142.746 -53.557.025 -16,91%
26397 – Hospital Júlio Muller 44.191.219 32.892.194 -11.299.025 -25,57%
26398 – Hospital das Clínicas da Fundação Universidade Federal de Pelotas 46.992.561 38.862.556 -8.130.005 -17,30%
26399 – Hospital Universitário da Fundação Universidade Federal do Piauí 12.097.401 4.511.480 -7.585.921 -62,71%
26400 – Hospital Universitário da Fundação Universidade Federal de Sergipe 67.812.153 60.164.597 -7.647.556 -11,28%
26401 – Hospital Universitário Maria Pedrossian 44.457 16.294 -28.163 -63,35%
26402 – Instituto Federal de Alagoas 430.389.677 378.840.851 -51.548.826 -11,98%
26403 – Instituto Federal do Amazonas 398.905.890 369.814.658 -29.091.232 -7,29%
26404 – Instituto Federal Baiano 321.143.755 292.596.130 -28.547.625 -8,89%
26405 – Instituto Federal do Ceará 725.810.251 686.265.503 -39.544.748 -5,45%
26406 – Instituto Federal do Espírito Santo 674.326.084 647.183.604 -27.142.480 -4,03%
26407 – Instituto Federal Goiano 320.656.510 289.461.173 -31.195.337 -9,73%
26408 – Instituto Federal do Maranhão 596.893.546 568.953.193 -27.940.353 -4,68%
26409 – Instituto Federal de Minas Gerais 399.956.754 387.089.950 -12.866.804 -3,22%
26410 – Instituto Federal do Norte de Minas Gerais 277.711.608 249.643.141 -28.068.467 -10,11%
26411 – Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais 295.661.838 272.071.567 -23.590.271 -7,98%
26412 – Instituto Federal do Sul de Minas Gerais 279.202.223 250.913.053 -28.289.170 -10,13%
26413 – Instituto Federal do Triângulo Mineiro 242.952.241 223.438.207 -19.514.034 -8,03%
26414 – Instituto Federal do Mato Grosso 456.477.968 406.908.694 -49.569.274 -10,86%
26415 – Instituto Federal do Mato Grosso do Sul 199.756.655 185.709.163 -14.047.492 -7,03%
26416 – Instituto Federal do Pará 449.273.932 424.113.131 -25.160.801 -5,60%
26417 – Instituto Federal da Paraíba 530.461.720 493.990.989 -36.470.731 -6,88%
26418 – Instituto Federal de Pernambuco 533.967.577 498.454.763 -35.512.814 -6,65%
26419 – Instituto Federal do Rio Grande do Sul 446.451.022 416.837.013 -29.614.009 -6,63%
26420 – Instituto Federal Farroupilha 300.659.006 278.279.834 -22.379.172 -7,44%
26421 – Instituto Federal de Rondônia 233.388.719 223.726.767 -9.661.952 -4,14%
26422 – Instituto Federal Catarinense 387.155.089 349.522.774 -37.632.315 -9,72%
26423 – Instituto Federal de Sergipe 275.273.617 241.240.640 -34.032.977 -12,36%
26424 – Instituto Federal do Tocantins 240.971.864 222.858.627 -18.113.237 -7,52%
26425 – Instituto Federal do Acre 128.419.586 108.476.942 -19.942.644 -15,53%
26426 – Instituto Federal do Amapá 106.942.494 105.621.155 -1.321.339 -1,24%
26427 – Instituto Federal da Bahia 547.841.396 515.947.198 -31.894.198 -5,82%
26428 – Instituto Federal de Brasília 225.974.780 230.282.327 4.307.547 1,91%
26429 – Instituto Federal de Goiás 464.028.523 427.671.117 -36.357.406 -7,84%
26430 – Instituto Federal do Sertão Pernambucano 182.747.451 168.199.061 -14.548.390 -7,96%
26431 – Instituto Federal do Piauí 430.798.619 408.040.106 -22.758.513 -5,28%
26432 – Instituto Federal do Paraná 400.580.829 387.955.410 -12.625.419 -3,15%
26433 – Instituto Federal do Rio de Janeiro 450.346.582 400.509.973 -49.836.609 -11,07%
26434 – Instituto Federal Fluminense 417.342.179 372.244.055 -45.098.124 -10,81%
26435 – Instituto Federal do Rio Grande do Norte 613.769.771 575.871.553 -37.898.218 -6,17%
26436 – Instituto Federal Sul-rio-grandense 437.589.674 407.780.623 -29.809.051 -6,81%
26437 – Instituto Federal de Roraima 139.113.798 124.662.264 -14.451.534 -10,39%
26438 – Instituto Federal de Santa Catarina 585.754.463 542.733.825 -43.020.638 -7,34%
26439 – Instituto Federal de São Paulo 912.471.438 893.278.824 -19.192.614 -2,10%
26440 – Universidade Federal da Fronteira Sul 264.358.621 241.334.683 -23.023.938 -8,71%
26441 – Universidade Federal do Oeste do Pará 198.390.671 178.168.368 -20.222.303 -10,19%
26442 – Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira 139.398.261 124.910.252 -14.488.009 -10,39%
26443 – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 4.763.418.874 3.279.935.910 -1.483.482.964 -31,14%
26444 – Maternidade Victor Ferreira do Amaral 3.648.771 4.225.946 577.175 15,82%
26445 – Hospital Universitário da UNIFESP 307.204.437 291.933.106 -15.271.331 -4,97%
26447 – Universidade Federal do Oeste da Bahia 104.551.819 96.454.732 -8.097.087 -7,74%
26448 – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará 123.405.687 123.598.044 192.357 0,16%
26449 – Universidade Federal do Cariri 120.504.902 109.533.096 -10.971.806 -9,10%
26450 – Universidade Federal do Sul da Bahia 105.465.823 92.915.740 -12.550.083 -11,90%
26451 – Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco 265.860 175.471 -90.389 -34,00%
26452 – Universidade Federal de Catalão 28.062.702 23.670.835 -4.391.867 -15,65%
26453 – Universidade Federal de Jataí 28.833.275 21.180.031 -7.653.244 -26,54%
26454 – Universidade Federal de Rondonópolis 36.578.388 35.343.223 -1.235.165 -3,38%
26455 – Universidade Federal do Delta do Parnaíba 38.039.650 26.031.723 -12.007.927 -31,57%
26456 – Universidade Federal do Agreste de Pernambuco 141.719.478 44.798.848 -96.920.630 -68,39%
Universidade Federal do Norte do Tocantins 526.243 526.243 #DIV/0!

Estes cortes provavelmente são para sucatear, especialmente as universidades, e forçar que estas adiram ao Future-se.

Só para lembrar que o orçamento para 2020 tem previsão de um aumento da renuncia de receita de impostos de R$ 24 bilhões, que vai ajudar os empresários. Para 2020, se prevê que se deixará de arrecadar com isenção de impostos a quantia de R$ 330,61 bilhões.

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Educação

Há dois meses, uma escola e seus sonhos foram ao chão

Documentário conta a história da Escola Popular Eduardo Galeano

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Por Lucas Bois e Raquel Baster*

A escola popular Eduardo Galeano foi o primeiro local a ser destruído durante despejo violento que começou no dia 12 de agosto deste ano, pela Polícia Militar, e que se seguiu por três dias, no acampamento quilombo Campo Grande, município de Campo do Meio, em Minas Gerais. Após dois meses do despejo, é lançado o curta documentário “Sonhos no chão, sementes da educação” com depoimentos de educandos, educadores e representantes do setor de educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre a situação atual do acampamento.

“Ser analfabeto é a gente ficar no escuro e uma pessoa no escuro, ela não é ninguém”. Essa frase dita no documentário por Adão Assis Reis, explica a importância do acesso à educação contextualizada para alcançar a luz do conhecimento. Aos 59 anos, ele se mostra pronto para voltar à sala de aula assim que a escola for reconstruída. Muitos outros trabalhadores e trabalhadoras rurais poderiam ter a chance de seu Adão, mas os dados vem demonstrando o contrário. Um levantamento de dados do Censo Escolar de 2019, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), sobre o número de estabelecimentos de ensino na Educação Básica apontou que, entre 1997 e 2018, foram fechadas quase 80 mil escolas no campo brasileiro. A Escola Popular Eduardo Galeano entra para a estatística não só como mais uma, mas como exemplo de uma política de fechamento de escolas do campo que acontece há anos no país. 

Desenho de uma criança do acampamento Quilombo Campo Grande, ao relembrar o dia do despejo e derrubada da Escola Eduardo Galeano. Frame do documentário “Sonhos no chão, sementes da educação” (2020).

O MST chegou a lançar uma campanha de denúncia em 2011, intitulada “Fechar escola é crime”. E em 2014 foi aprovada a lei (12.960/2013) que obrigou a realização de consulta às comunidades antes do fechamento de escolas do campo, indígenas e quilombolas. Mas parece que não surtiu muito efeito. A própria escola Eduardo Galeano foi fechada pelo governo de Minas Gerais no início de 2019, logo após outra tentativa de desejo no assentamento quilombo Campo Grande em 2018 e reaberta pela resistência do Movimento. “Quando começou o governo de Romeu Zema (Novo) nós recebemos a triste notícia que a Escola seria fechada. E a justificativa era poucos educandos. Eram duas salas aonde chegamos a ter 75 pessoas matriculadas. E, na maioria das vezes, nós mesmos que mantivemos a escola funcionando com nossos recursos porque mesmo sendo uma escola reconhecida, não era garantida pelo Estado”, explica Michelle Capuchinho do setor de Formação do MST.  

Ciranda das crianças do acampamento Quilombo Campo Grande, Campo do Meio (MG).
Frame do documentário “Sonhos no chão, sementes da educação” (2020).

O curta documentário descreve como o despejo e a destruição da Escola impacta diretamente inúmeras famílias, sobretudo crianças e adolescentes. Isso somado a um período onde o isolamento social e medidas de proteção à saúde deveriam ser prerrogativas à gestão estadual no enfrentamento à Covid-19. O MST alega que o despejo foi feito de forma ilegal, já que o processo judicial abrangia 26 hectares inicialmente e depois, sem justificativa e transparência das informações, foi ampliada para 53 hectares no último despacho da Vara Agrária que culminou no despejo de 14 famílias. Cerca de 450 famílias permanecem na área da usina falida Ariadnópolis, da Companhia Agropecuária Irmãos Azevedo (Capia), que encerrou as atividades em 1996.

O filme completo está disponível no YouTube: https://youtu.be/iT1kP7jTO0E

Ficha técnica
Curta-documentário: “Sonhos no chão, sementes da educação”
Imagens e edição: Lucas Bois
Roteiro: Raquel Baster e Lucas Bois
Duração: 22 minutos
Ano: 2020

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Educação

Volta às aulas é proibida pela Justiça em Colégio Militar de Belo Horizonte

Funcionários e inúmeros pais de alunos são contrários à retomada das aulas na instituição do Exército

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Aloísio Morais

A Justiça Federal deu um chega-pra-lá nos militares do Colégio Militar de Belo Horizonte e proibiu o retorno às aulas presenciais a partir da próxima segunda-feira, 21, a exemplo do que outras instituições do Exército pretendem fazer no país. A instituição tem cerca de 750 alunos, 42% do sexo feminino. Dezenas de pais de alunos são contrários à volta às aulas, mesmo com uma série de protocolos a serem adotados. Durante a ditadura, as instalações da escola abrigaram presos políticos, que foram vítimas de tortura no local.

A retomada das atividades escolares na unidade do Exército provocou discussões tanto na Prefeitura de Belo Horizonte quanto no Ministério Público Federal e, como medida de segurança, o Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal (Sindsep-MG) entrou na Justiça com um pedido em tutela de urgência para continuidade do regime remoto de aulas, o que foi acatado com a fixação de uma multa de R$ 5 mil por dia, caso ocorra descumprimento da determinação.

Colégio do bairro Pampulha foi usado para abrigar presos políticos durante a ditadura

Sem prejuízo

Na quarta-feira, 16, a direção do Colégio Militar encaminhou às famílias um comunicado informando sobre o retorno obrigatório às aulas na unidade, exceto para os alunos que comprovassem pertencer a grupos de risco para o novo coronavírus. Porém, para o sindicato, o retorno não é necessário, uma vez que os alunos não estariam sendo prejudicados pelo sistema de aulas on-line. Pela avaliação dos professores, os estudantes estão respondendo bem às aulas.

“Nós estamos conversando com os professores há mais de um mês, logo que eles perceberam que seriam convocados para um planejamento presencial das atividades e que incluía desde então o retorno às aulas na própria escola. Nós entendemos que não é necessário um retorno presencial quando tudo pode ser feito remotamente. Sabemos que a cidade está em processo de reabertura, mas achamos que não há necessidade de colocar mais pessoas nos ônibus e nas ruas se os alunos estão respondendo bem às aulas remotas. As aulas estão tendo qualidade”, ressaltou a diretora do Sindicato, Jussara Griffo, ao jornal O Tempo.

Segundo Jussara, o Colégio Militar tinha determinado que retornariam apenas aqueles funcionários que não compõem grupos de risco para a pandemia do novo coronavírus, mantendo em regime remoto, portanto, aqueles com idades superiores a 60 anos e portadores de comorbidades. “Se algumas pessoas permaneceriam em casa, entendemos que o trabalho pode ser mantido remotamente, então não há necessidade de retornar também os outros. Para quê colocar alunos em risco, famílias e professores? Se os alunos estão respondendo bem às aulas remotas, podemos mantê-las”, declarou.

O comunicado feito pelo colégio indicava que haveria um revezamento entre turmas e a adoção de medidas sanitárias relacionadas à Covid-19 para garantir a segurança de estudantes, funcionários e familiares. O retorno contradiz as políticas municipal e estadual que ainda mantêm as aulas suspensas nas redes pública e particular de Minas Gerais. Autoridades da Prefeitura de Belo Horizonte declararam nessa sexta-feira, 18, que poderia procurar a Justiça para pedir a proibição da retomada do ano na unidade militar. Em uma mesma direção, o Ministério Público Federal determinou que o diretor do colégio, o coronel Marco José dos Santos, explicasse à Justiça com um prazo máximo de 24 horas quais estudos técnicos e protocolos de segurança justificariam o retorno às aulas presenciais.

Barbacena


Desde o dia 26 de maio mais de 200 alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (Epcar) em Barbacena, no Campo das Vertentes, em Minas, testaram positivo para Covid-19. No dia 22 de junho, o Ministério Público Federal emitiu recomendação ao diretor de Ensino da Aeronáutica, major-brigadeiro do Ar Marcos Vinícius Rezende Murad, e ao comandante da Escola Preparatória de Cadetes do Ar, brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes, para suspender imediatamente todas as aulas e demais atividades acadêmicas presenciais.
A Epcar é uma escola de ensino militar sediada em Barbacena que admite alunos de idade entre 14 e 18 anos por meio de concurso público. No local, estudantes de várias cidades de todo o Brasil vivem em regime de internato e, por isso, dormem em alojamentos e têm aulas em horário integral.

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Cotas

Única vereadora preta de Natal celebra cota do fundo eleitoral para candidaturas negras

Divaneide Basílio (PT) acredita que a decisão do Tribunal Superior de Eleitoral, que determina distribuição proporcional do fundo eleitoral e partidário para candidaturas negras vai incentivar a participação de mais negros e negras na política

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Da agência Saiba Mais

O Tribunal Superior Eleitoral determinou que a partir de 2022 os fundos partidário e eleitoral terão que ser usados de forma proporcional para as candidaturas negras. A decisão é estendida também para o uso do tempo no rádio e na TV das campanhas.

O posicionamento do TSE é fruto de uma consulta feita pela deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), que solicitou a destinação de 50% da verba para candidaturas negras, uma vez que conforme dados do IBGE o Brasil tem 55% da população nesse recorte.

A medida foi anunciada pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e tem a intenção de reduzir o desequilíbrio na participação eleitoral e no financiamento de campanhas das candidaturas de negras e negros. Essa deliberação se soma à determinação de 2018, que obriga o repasse de percentual fixo de 30% do fundo eleitoral para candidaturas de mulheres.

A subrepresentação das mulheres nos espaços de poder do Brasil, e em especial das mulheres pretas, é uma realidade. As mulheres são 51% da população brasileira, mas governam apenas 12% das prefeituras. Já as mulheres pretas administram apenas 3% dos municípios mesmo representando um contingente de 27% da sociedade.

E mesmo as cidades governadas por mulheres são proporcionalmente menores do que aquelas que contam com homens na chefia do Executivo. Apenas 7% da população no país moram em municípios administrados por mulheres, brancas ou pretas. Do total de prefeituras governadas por mulheres, 91% são de municípios com até 50 mil habitantes

Os dados estão disponíveis para consulta pública e foram divulgados pelo Instituto Alzira, organização que desenvolve ferramentas para contribuir com o aumento na participação das mulheres na política.

O parlamento de Natal é um exemplo desse desequilíbrio e subrepresentação. Das 28 cadeiras, apenas uma é ocupada por uma mulher preta. Não bastasse ser a única, a cientista social Divaneide Basílio (PT) também é a primeira vereadora negra da história da Câmara Municipal de Natal.

Para ela, a decisão do TSE deve garantir maior representatividade nos parlamentos:

– Acompanhamos com lupa esse debate, esse tema é algo para nós muito significativo porque vai garantir a ampliação da representatividade. Uma parlamentar como a Benedita da Silva (PT-RJ) provocando esse debate só reforça que a representatividade importa e que nós podemos disputar em condições de igualdade. Porque essa é uma pauta de todo o país. Eu sou a única negra em Natal, mas na maioria dos estados também é assim”, destaca.

Divaneide comemora e compara a decisão do TSE válida para 2022 com a obrigatoriedade do repasse de 30% para as candidaturas femininas.

– O processo, apesar de lento, já representa para as mulheres um avanço. Uma mudança de postura, com isso mais mulheres estão percebendo que poderiam se candidatar, tem melhores condições pra isso. Não é fácil conciliar a vida doméstica com o trabalho. E é uma mudança que nós, no PT, já iniciamos com o projeto Elas por Elas, garantindo formação. Lançamos esse projeto dm 2018 e hoje já é uma realidade e tem ajudado a nos fortalecer. No Rio Grande do Norte o Elas por Elas ajudou na capacitação das mulheres, contribuiu com o planejamento da campanha e aumento o nível de debate”, disse.

Além da questão financeira, a parlamentar que tentará a reeleição em 2020 acredita que a decisão do TSE estimula o envolvimento da população negra do debate político. O próprio Instituto Alzira reconheceu o avanço já notado em 2018 embora a subrepresentação seja latente.

Divaneide não acredita que haverá uma disputa por mais espaço entre candidatos negros e candidatas negras. A pauta antirracista, segundo ela, vai unir o candidatos.

– Vai ser bom pra todo povo negro. A pauta antirracista é de todo mundo, negro e negra. Nós mulheres negras estamos fazendo um debate para aprimorar o gênero de classe e raça. Vamos fazer um Elas por Elas com recorte de mulheres negras. Essas interfaces não são para colocar um grupo em superioridade, mas para mostrar que aquele grupo representa mais de uma identidade”,

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