“Nós sabemos que a terra é de Deus, um dom sagrado. Os povos tradicionais da Amazônia assim a tratam, assim a preservam, mas a vida está sendo atacada em função do comércio, da economia”, analisa o bispo da prelazia de Marajó (PA), dom Evaristo Pascoal Spengler. Durante o encontro de teólogos e teólogas promovido pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam-Brasil) e a rede Igrejas e Mineração, em Brasília, entre os dias 27 e 30 de janeiro, o bispo destacou o Sínodo Especial sobre a Amazônia convocado pelo papa Francisco como ocasião para valorizar esta relação dos povos com a criação.
“O sínodo da Amazônia é momento de mostrar de que lado a Igreja está: do lado da vida, dos mais fracos, dos mais pobres, dos povos indígenas, dos ribeirinhos, dos quilombolas. Essa é a missão que Jesus nos mostra a partir do seu Evangelho. Jesus pisa nas estradas, nos caminhos da Palestina, e a Igreja quer, como Jesus, também ser essa presença viva de Deus no meio dessa grande Amazônia dizendo ‘aqui há vida, porque Deus está presente na vida desse povo”, afirmou.
O general Augusto Heleno afirmou que há entidades e organizações não-governamentais estrangeiras, além de autoridades internacionais, que querem interferir no tratamento à Amazônia brasileira.
A igreja católica, o meio ambiente, os direitos indígenas e a mudança do clima são assuntos de esquerda, na visão do governo.
Deus, vá pra Cuba.
*Imagens Vatican News.