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Religião

A ameaça de Deus

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“Nós sabemos que a terra é de Deus, um dom sagrado. Os povos tradicionais da Amazônia assim a tratam, assim a preservam, mas a vida está sendo atacada em função do comércio, da economia”, analisa o bispo da prelazia de Marajó (PA), dom Evaristo Pascoal Spengler. Durante o encontro de teólogos e teólogas promovido pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam-Brasil) e a rede Igrejas e Mineração, em Brasília, entre os dias 27 e 30 de janeiro, o bispo destacou o Sínodo Especial sobre a Amazônia convocado pelo papa Francisco como ocasião para valorizar esta relação dos povos com a criação.

“O sínodo da Amazônia é momento de mostrar de que lado a Igreja está: do lado da vida, dos mais fracos, dos mais pobres, dos povos indígenas, dos ribeirinhos, dos quilombolas. Essa é a missão que Jesus nos mostra a partir do seu Evangelho. Jesus pisa nas estradas, nos caminhos da Palestina, e a Igreja quer, como Jesus, também ser essa presença viva de Deus no meio dessa grande Amazônia dizendo ‘aqui há vida, porque Deus está presente na vida desse povo”, afirmou.

O general Augusto Heleno afirmou que há entidades e organizações não-governamentais estrangeiras, além de autoridades internacionais, que querem interferir no tratamento à Amazônia brasileira.

A igreja católica, o meio ambiente, os direitos indígenas e a mudança do clima são assuntos de esquerda, na visão do governo.

Deus, vá pra Cuba.

*Imagens Vatican News.

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1 Comment

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  1. Sandro Pavezzi

    15/02/19 at 15:34

    É tempo de reflexão do que esta acontecendo ao nosso redor. E para ajudar-nos nesta reflexão indico o livro: A ideologia da sociedade industrial de Hebert Marcuse disponível na internet.

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#EleNão

Reunião ministerial ou sindicato do crime? A Ditadura camuflada

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Bolsonaro na reunião ministerial: Poderoso Chefão xingou, ameaçou, se fez de vítima. Governar que é bom...

Por Humberto Mesquita*

A reunião ministerial do dia 22 de abril, que veio a lume nesta sexta (22/5), não trouxe novidades sobre o Poderoso Chefão. Tudo o que ele disse ali já faz parte, há muito tempo, do seu repertório. É uma figura problemática que criou e chefia o gabinete do ódio e, todos os dias verbaliza impropérios, que desrespeita as instituições, homenageia torturadores e se sente senhor absoluto da verdade. Com ele tudo se amplia na escuridão das trevas.

Era uma reunião para discutir o Brasil. Foi uma reunião para destruir o Brasil.

Ninguém se preocupou com a pandemia. Muito pelo contrário, usou-se o desespero que causa o vírus e o foco da imprensa nesse assunto, para articular todo tipo de arbitrariedades.

O BolsoCorleone, todos nós já conhecíamos pelo seu passado e pelo seu presente. Mas essa reunião serviu para mostrar toda a gangue, da qual fazia parte também o ministro que foi demitido.

Aliás, a incompetência de Sérgio Moro se mostrou mais uma vez. Ele quis atingir o seu ex-chefe e lhe deu, como alguém já disse, a melhor peça publicitária. A denúncia do Marreco de Maringá não vai dar em nada, porque ela é vazia, como vazia é a cabeça do seu autor. Ele nunca foi bom de provas e com ajuda da Globo procurou um palco para se projetar. Mas vai morrer no esquecimento –mesmo com a ajuda da emissora que precisa fazer dele um novo mito.

A bomba de efeito devastador me parece ser o empresário Paulo Marinho, que conhece com detalhes toda a trajetória da família do Bozo, e suas possíveis ligações com a Milícia.

Reunião ministerial minúscula

Mas voltemos ao circo de 22 de abril, a reunião que desmascarou o ministério mais minúsculo que eu conheci em toda minha trajetória jornalística.

Guedes, “o melhor ministro”, segundo o Capo di tutti capi (“chefe de todos os chefes”, em italiano), disse que era a grande oportunidade para vender o Banco do Brasil.

O cara que cuida da educação metralhou o STF chamando seus membros de “vagabundos que deveriam ser presos”.

O do Turismo defendeu a abertura de cassinos, quem sabe, em Fernando de Noronha.

Aquela que viu Cristo num pé de goiabeira disse que iria mandar prender governadores e prefeitos.

O responsável pelo meio ambiente, foi além dos limites e deu um conselho ao chefão: aproveitar a preocupação da imprensa com o corona, e “vamos passando tudo, aprovando tudo do nosso interesse”. Mudar as regras enquanto a atenção da mídia está voltada para a Covid-19. Na moita, como fazem ladrões de carteirinha.

O chefe concorda com tudo e no entusiasmo do momento propugna armar o povo, certamente com armas dos seus amigos da Taurus.

Uma grande palhaçada, concordam os esclarecidos. Mas isso não acrescenta nada, a não ser a nossa certeza de que existe uma enorme corrente no Congresso, no Judiciário, na sociedades civil e no povo em geral que recua ante as agressões diárias que sofre a nossa Democracia.

E os militares de pijama e alguns outros da ativa estão de olho nessa “boquinha” generosa. Já tem mais de trezentos mamando nas tetas da República.

E qual é a solução perguntam em voz trêmula os amedrontados brasileiros ? Vamos torcer pelo Joe Biden. De lá do Hemisfério Norte vêm sempre as decisões para golpear ou para destruir as ditaduras no Brasil. Foi assim no passado e continuará sendo agora.

 

*Humberto Mesquita é jornalista e escritor, repórter e apresentador de debates na TV.

 

Leia mais de Humberto Mesquita, nos Jornalistas Livres:

URGENTE: Por uma Frente Ampla para evitar que Bolsonaro nos leve para o abismo

 

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Comportamento

Podcast com fé, que não costuma falhar

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Podcast Vida em Quarentena
Ep. 04 – Quarentena com Fé

Como você mantém a paz de espírito nesta quarentena? É com esta questão que o episódio “Quarentena com fé” vai contar as histórias de nove pessoas de sete religiões diferentes. Pra muita gente a fé tem sido uma forma de viver esse período. Esperança de um futuro diferente, sem vírus, sem desigualdade, sem mortes. Esses são alguns dos relatos que encontramos ao longo destas histórias. O que católicos, umbandistas, muçulmanos, anglicanos, espíritas, budistas e ateus têm em comum? Coloque o fone de ouvido e mergulhe nas histórias do Vida em Quarentena, um podcast feito dentro de casa por muitas vozes!

Spotify: https://open.spotify.com/show/6yxyK5YK5fZIlsx4kjepwY?si=Kht5DydxR6mCRWm7L7dt-Q
Deezer: https://www.deezer.com/br/show/993622?utm_source=deezer&utm_content=show-993622&utm_term=2206201488_1585425023&utm_medium=web

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Foto: Srinagar, Caxemira, 2004, http://www.mediaquatro.com

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Coronavírus

Movimento Nacional de preservação da vida, nesta Páscoa com Covid

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Para nós Cristãos, hoje é o sábado de aleluia, dia que aprendemos na nossa cultura, que Jesus ressuscita para renascer de novo.

Tudo isso ocorre na nossa liturgia presencial e para nós é muito forte e importante, nas procissões temos a cerimônia da crucificação de Cristo e no sábado a ressurreição, imagem criada pelo catolicismo, ramo do judaísmo.

A ressurreição traz a ideia da recuperação de um corpo mutilado, torturado e assassinado como preso político.

Hoje o Brasil de forma análoga enfrenta e vê seu povo assassinado por uma pandemia que é quase uma intencionalidade, é quase uma extinção, é quase uma condenação à morte, é quase uma necrofilia.

É contra essa necrofilia intencional, é contra esse malthusianismo, e distinção das classes populares: negros, mulheres, idosos e porque não dizer dos profissionais da área de saúde, que estou fazendo esta fala.

Acredito ser necessária neste momento, a criação de um movimento nacional em defesa da vida, movimento nacional em defesa da saúde do povo brasileiro, contra a necrofilia que é o nome que melhor define a eugenia, o genocídio dos negros. 

As autoridades brasileiras tentam transformar nosso país em um navio negreiro, desautorizando as orientações da Organização Mundial de Saúde, propagando o fim do confinamento, o fim da vigília, o fim a reclusão preventiva. Num pais onde não existem análises, não existem testes que nos permitam ter conhecimento do número de pessoas que de fato contraíram a doença. Pessoas estão sendo enterradas com atestados de óbitos sem definição e em valas comuns. 

Exortamos a necessidade da criação de um movimento: nacional, suprapartidário, supra religioso, em defesa da vida e em defesa do povo brasileiro. Esse movimento não deve ter protagonismo exclusivo, de mandatos, de partidos, mas um movimento comum e horizontal que permita que em qualquer parte do território nacional as pessoas possam se organizar.

 

Movimento Nacional de preservação da vida, nesta Páscoa sagrada de 2020!!

Ele foi traído por um amigo, julgado em dois tribunais iníquos: o religioso de Caifás e o político militar de Pilatos. Foi torturado e assassinado. Pedro o negou três vezes e os demais discípulos fugiram, salvo Maria a mãe e as outras discípulas e João.
Nós vivemos um tempo quaresmal. Temos desigualdades sociais, fome, torturas e assassinatos; tribunais iníquos religiosos, políticos e militares. Temos o coronavírus que atinge prioritariamente os mais frágeis: idosos e doentes, pobres que não têm como se protegerem no isolamento social por condições de moradias pequenas e insalubres, sem água e desfigurados pela fome.
Há os que são solidários como o Simão de Cirene.

Sexta da paixão, dor e morte. Mas não é  o fim da história, a última palavra. O Senhor ofereceu sua vida, seu sangue, sua história por nós. Há uma chama de esperança que fumega à espera do Domingo da Vida.

 

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