Enquanto nós ficamos falando nas redes sociais sobre as cores azul ou rosa, o presidente Bolsonaro quer mandar embora servidores públicos, inclusive concursados por perseguição ideológica. Pretende-se privatizar até março toda malha ferroviária, a Infraero e os quatro maiores portos brasileiros.
Não estou diminuindo as preocupantes declarações da ministra da “família”, em especial por confundir o papel do Estado e da religião. Digo família em aspas, pois as mulheres e os direitos humanos, na gestão deste ministério, sem dúvidas estará em segundo plano.
Vamos pensar na totalidade: O ministro chefe da Casa Civil quebrou vários acordos que tange o pacto federativo. O ministro da economia quer vender o Banco do Brasil. Para quê, para quem e quem ganha ou perde com isso? O Ministro da Justiça quer censurar o COAF que, inclusive, é um órgão importante no combate à corrupção na administração pública brasileira.
Não pretendo me alongar no texto por ser uma breve análise de conjuntura. Fato é que o governo eleito tomou posse a menos de uma semana, porém o discurso da liberação das armas, de perseguição aos povos indígenas, a medida provisória que extingue os espaços de participação social, como o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional. Ou mesmo abandonar a pauta LGBT está em andamento mais rápido do que esperávamos.
Que tempos! Serão longos e duros anos entre o fascismo no poder e a luta popular contra o árbitro e o autoritarismo.
Uma resposta
Chora mais petralha vagabundo! É só a primeira semana! Tem muito mais pro rabo de vcs!