Por Lina Marinelli
Há 60 anos Cuba expulsava Fulgêncio Batista do governo. Jovens revolucionários assumiram o poder substituindo um presidente violento, racista, alinhado aos interesses americanos. O povo vivia mal, a produção de açúcar, base da economia, era controlada em parte pelos EUA – que também exploravam o turismo, os cassinos e as indústrias do país.
A Revolução Cubana implementou reformas voltadas a erradicar q pobreza e isso melhorou a vida de todos. Foram feitas campanhas de alfabetização em massa, o governo passou a dar atenção e a cuidar da saúde dos cidadão. A reforma agrária trouxe de volta as terras que estavam em mãos estrangeiras. Era o Socilaismo. O analfabetismo foi erradicado, o atendimento médico passou a ser para todos, a cultura, o esporte e a educação se tornaram prioridades. Não fosse o embargo econômico imposto pelos EUA, que impediu o comércio entre praticamente todos os países do mundo e Cuba, eles teriam vivido a plenitude de um sistema coletivo, com todas as suas possibilidades.
Cuba é uma ilha. Lá vivem 11 milhões de pessoas. O capitalismo americano impôs a eles uma vida dura, precária em muitos aspectos. Mas, se você for pra lá, não verá crianças abandonadas à própria sorte muito menos idosos ou deficientes físicos desesperados e desesperançados a vagar pelas ruas, se arrastando e pedindo esmola – como se vê aqui e na maioria dos países latino americanos. A vida em Cuba tem importância, a vida de todos os cubanos.
Eles resistiram. Não abriram mão dos direitos que a Revolução lhes mostrou existir. Não entregaram seu país apesar de todos os ataques, de todos os assédios promovidos pelos EUA, de toda sedução de uma sistema que tem apenas dinheiro a oferecer, e para poucos. Resistiram, estudaram, investiram o pouco que tinham no que interessa. O mundo inteiro reconhece que a educação, a segurança social, a saúde, a cultura e o esporte cubanos estão entre os melhores do mundo e fazem frente aos países mais ricos e desenvolvidos do planeta.
O mais importante é que os cubanos sabem disso, e sabem por que a vida deles não foi melhor. Eles sabem quem é o verdadeiro inimigo.
Enquanto isto, aqui, brasileiros são vistos comemorando a posse de um presidente empunhando bandeiras americanas e israelenses sem entender por que, acreditando que sejam países “amigos”. Mal sabem que o que interessa aos “amigos” não é o bem estar do povo brasileiro e sim a venda de armas, o pré sal, o aquífero Guarani, nossas riquezas…
Viva a Revolução Cubana e viva o povo cubano!