Líder disparada nas pesquisas eleitorais, com mais do dobro de intenção de voto em relação ao segundo colocado, a presidenta Dilma Rousseff (PT) teve sua candidatura ao Senado aprovada por 4 votos a 3 pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRT) de Minas Gerais, beneficiada pelo voto de minerva do presidente do órgão.
Desta forma, ela escapou de mais uma casca de banana imposta desta vez pelo partido Novo, candidatos a deputado federais e estaduais e entidades e membros da sociedade civil. Eles haviam solicitado a impugnação alegando que o impeachment teria tornado a presidenta inelegível em 2016. Porém, o Ministério Público Eleitoral havia enviado parecer ao TRT informando que durante o processo de impedimento o Senado deliberou sobre o afastamento do cargo, mas manteve o direito político para que Dilma pudesse concorrer em eleições.
“A nosso ver, a decisão do Senado de realizar o ‘fatiamento’ do julgamento é insuscetível de revisão judicial por esse egrégio Tribunal Regional Eleitoral”, afirmou o procurador regional Ãngelo Giardini de Oliveira.
Votaram a favor do deferimeento da candidatura os juízes Pedro Bernardes, Paulo Abrantes, João Batista e Ricardo Matos. Os votos contrários foram de Rogério Medeiros, Nicolau Lupiantes e Fonte Boa.