O governo Maduro rapidamente vai controlando e neutralizando o levante golpista de um pequeno grupo de oficiais, impulsionado pela oposição de direita e a Casa Branca.
O foco antidemocrático se situa na região de Altamira, ao leste de Caracas. O resto da capital e do país segue em relativa calma, sem quaisquer informações de adesão em outros quartéis.
O presidente e seus principais assessores, por múltiplas formas, convocam o povo para imediatamente se concentrarem diante do Palácio de Miraflores, para responder de forma massiva e pacífica aos golpistas.
O ministro da Defesa, ao lado do alto comando militar, de público já declarou apoio ao governo soberano e assegurou que as tropas mantem-se unidas à revolução bolivariana.
A tentativa de Juan Guaidó, com seus sócios internacionais, revela os estertores de um processo iniciado em 23 de janeiro, quando se autoproclamou “presidente interino”.
Perdendo apoio popular e se isolando de outras correntes opositoras, o candidato à usurpação joga suas derradeiras fichas nessas horas que correm, tentando estimular uma nova ofensiva golpista antes que lhe caia o pano e saia de cena.
O cenário ainda é tenso e perigoso. Uma vez mais, no entanto, a revolução bolivariana revela unidade, sabedoria e força para derrotar os inimigos do povo.