Os quatro brigadistas tiveram suas cabeças raspadas, e estão sendo tratados pela polícia civil e pela justiça do Pará como condenados, apesar de estarem em prisão preventiva, numa investigação controversa e cheias de inconsistências. Os jovens também têm sido expostos na mídia tradicional que, como de praxe, não fez seu trabalho de apuração jornalística.
Mas uma pequena luz se acende para um caso que, ao que tudo indica, se trata de mais uma armação político-judicial-policial para atacar ONGs, movimentos sociais e ambientalistas, prática que vem crescendo com o bolsonarismo.
O Ministério Público do Pará enviou ofício, no final da tarde de hoje (27), à Polícia Civil do Pará, requisitando acesso integral ao inquérito que acusa brigadistas por incêndios florestais em área de proteção ambiental em Alter do Chão. Segundo o MPF-PA, a Polícia Federal vinha desde setembro investigando os incêndios ocorridos na região e, até o momento, não encontrou indícios do envolvimento de brigadistas ou de ONGs.
Veja nota do MPF-PA: