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  • Ativista pelo Direito à Moradia toma posse como vereadora em BH

    Ativista pelo Direito à Moradia toma posse como vereadora em BH

    A cientista política Bella Gonçalves assumiu ontem, 13/11, como suplente o cargo de vereadora na Câmara Municipal de Belo Horizonte pelo PSOL. Lésbica feminista, Gonçalves tem trajetória nas lutas pelo direito à cidade e por uma Reforma Urbana popular. Atua nas Brigadas Populares, movimento social presente em ocupações urbanas, vilas e favelas e em diálogo com diversos segmentos de trabalhadores informais. Ela ocupará o cargo deixado por Áurea Carolina, que irá para Brasília representar Minas Gerais como Deputada Federal.

    “Um salve às ocupações, aos camelôs, às LBGTs, a todas as lutadoras e lutadores da cidade” disse em seu discurso de posse. “Sou Bella Gonçalves, mulher lésbica, dos movimentos sociais e urbanos.”

    Em 2016, Belo Horizonte elegeu duas vereadoras mulheres com uma campanha coletiva realizada pela movimentação Muitas.  Formada por um conjunto de ativistas que decidiram concorrer sob uma mesma plataforma as eleições para vereador; a Muitas é composta por representantes da luta por moradia, de mulheres, de LGBTs, antirracista, entre outras frentes populares. Comprometidas em construir mandatos coletivos, transparentes, representativos e dedicados à inclusão de mulheres, negros e LGBTs, o grupo elegeu a cientista política Áurea Carolina, uma das candidatas mais votadas da história de Belo Horizonte, ao lado da dramaturga Cida Falabella, ativista pelo direito à cultura.

    Bella Gonçalves também participou da campanha coletiva, tendo uma votação muito próxima à de Falabella. Apesar de não se eleger, ela foi convidada para construir uma proposta de covereança, experiência inédita de mandato compartilhado que ajudou a tornar o Direito à Cidade um de seus eixos prioritários, ao lado de Direitos Humanos e Cultura e Educação.

    Movimentação Muitas na posse de Bella Goncalves na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Foto: Gabinetona.

    Juntas escolheram gabinetes um lado do outro no prédio da Câmara, e pediram que a parede que os separava fosse removida. A partir daí passaram a administrar coletivamente o mandato, em parceria com diversos movimentos sociais e todo o restante da plataforma que participou na campanha. Elas passaram a chamar seu gabinete unificado de “Gabinetona”.

    Dois anos depois, as Muitas repetiu a experiência, lançando candidaturas comprometidas com a ampliação de seu projeto nas esferas estadual e federal. Mais uma vez foram bem sucedidas: Áurea Carolina conseguiu multiplicar sua votação em Belo Horizonte, sendo a primeira candidata eleita deputada federal pelo PSOL de Minas. A advogada popular da periferia da capital, Andréia de Jesus, também foi eleita como deputada estadual pela mesma campanha.

    “A Gabinetona, hoje, inicia a sua expansão. Duas mulheres negras vão a frente. Áurea Carolina no Congresso Nacional e Andreia de Jesus na Assembleia Legislativa. Junto com Cida Falabella, continuaremos a luta na Câmara Municipal.” continua Bella Gonçalves em seu discurso. Agora, inauguram a experiência de um mandato coletivo em três esferas: a Gabinetona passará a contar com 4 parlamentares, todas mulheres, todas de perspectiva horizontalista, coletiva e democrática.

    As quatro parlamentares da Muitas, da esquerda para a direita: a vereadora Cida Falabella; a deputada estadual Andreia de Jesus; a vereadora Bella Gonçalves e a deputada federal Áurea Carolina. Foto: Fernando Olze.
  • Caminhada das Lésbicas e Bissexuais de Belo Horizonte homenageou Marielle Franco

    Caminhada das Lésbicas e Bissexuais de Belo Horizonte homenageou Marielle Franco

    Texto e foto Caroline França, para os Jornalistas Livres
    Marchando pela memória de Marielle Franco, mulheres tomaram as ruas de Belo Horizonte no dia 31 de agosto, durante a 14ª Caminhada das Lésbicas e Bissexuais. Com o tema “Marielle vive em nós: no amor, na luta e na política”, o evento teve o objetivo de dar visibilidade às pautas lésbicas e combater o machismo dentro e fora do movimento. A Caminhada é construída coletivamente e é realizada todo ano em agosto, mês em que são comemorados o Dia do Orgulho Lésbico (19) e Dia da Visibilidade Lésbica (29).
    Fotos por Caroline França | Jornalistas Livres
    A caminhada teve início na Praça Sete de Setembro, onde aconteceram atividades artístico-culturais. Frases como “A revolução será lésbica” foram estampadas em cartazes, durante uma oficina de confecção de estandartes. O local também foi palco para a música e o slam, com apresentação de Catarina e Stephanie, Bruna e Fá, Emily Roots, Marias Bonitas, Bruna Gavino e uma das novidades do próximo carnaval belorizontino, o bloco “Truck do desejo”. O ato terminou na Praça Raul Soares.
    Participando pela segunda vez da Caminhada das Lésbicas e Bissexuais, a militante Gabrielle Borghi acredita que a escolha do tema chama a atenção não só para o assassinato político de Marielle Franco, mas também para a forma como sua sexualidade e a de sua companheira, Mônica Benício, foram apagadas pelos meios de comunicação. “A Caminhada serve pra dar visibilidade a essas pautas que a grande mídia esconde. Também é um momento de juntar lésbicas, chamar elas para a construção, para se engajarem politicamente. Também é para lésbicas escondidas se encontrarem. É para gritarmos que existimos”, destaca.
    Fotos por Caroline França | Jornalistas Livres

  • Poesia a favor do amor e na luta contra a homofobia

    Poesia a favor do amor e na luta contra a homofobia

    Por Patrícia Adriely, para os Jornalistas Livres

    Foi no início da pós-graduação em Projetos Editoriais, em 2014, que a pesquisadora belo-horizontina Amanda Machado e a jornalista e poeta paulistana Marina Moura tiveram a ideia de montar um livro sobre a literatura gay no Brasil. Mas quando elas iniciaram a pesquisa sobre o tema, elas ficaram surpresas com a grande quantidade de material produzida.

    Então, Amanda e Marina decidiram fazer um recorte e elaboraram o livro “Poesia Gay Brasileira”, primeira antologia com este enfoque no Brasil. “Em nossa opinião, o poema sensibiliza as pessoas”, afirmou Marina. Após três anos de trabalho, o lançamento da obra foi realizado em Belo Horizonte (MG), na noite deste sábado, 16 de dezembro. A obra reúne 130 textos de 44 autores brasileiros, produzidos desde o século XIX. Neles, a homossexualidade é retratada por meio de temas como erotismo, preconceito, amor, amizade e dor.

    Fotos por: Sara Oliver

    “Uma descoberta interessante foi encontrar autores tão antigos falando sobre o tema, como Laurindo Rabelo, de 1826, e Maria Firmina dos Reis, de 1825. O que a gente pôde perceber é que o tema sempre esteve presente ao longo da literatura brasileira”, contou Amanda. De acordo com Marina, muitos dos poemas antigos são marcados pelo erotismo. “Nós achamos que somos muito libertos e modernos, mas vimos que não. Lá em 1800, já tinham poemas pornográficos e transgressores para a época”. A obra também é composta com textos de Lúcio Cardoso, Antonio Cicero, Hilda Hilst, Caio Fernando Abreu, Vange Leonel, Mário de Andrade e Carlos Drummond de Andrade.

    Além disso, o livro conta com textos de autores contemporâneos de diversas partes do país. Um deles é da poeta novalimense Nivea Sabino, que estava presente no lançamento em Belo Horizonte. Ela relata que soube do projeto pelo Facebook. “Eu tinha uma poesia que se encaixava na antologia gay e enviei o meu texto. Ele conta um pouco da criação do amor, em que Deus queria que todos se amassem. O amor homoafetivo também é legítimo e a ideia de trazer Deus para meu texto é dizer que todo amor é abençoado”.

    Já o escritor e artista plástico belo-horizontino Rodrigo Quimera recebeu um convite das próprias organizadoras do livro, que já conheciam o seu trabalho. “Eu acho este projeto muito bacana porque é uma dívida do país, que não reuniu esse material antes. Ter autores do século XIX ao XXI é fantástico”.

    A mestre em Letras, Simone Teodoro, também de Belo Horizonte, soube do projeto pela internet, enviou seus textos para apreciação e teve cinco deles selecionados para compor a obra. “Achei muito bacana a iniciativa. Os meus poemas publicados abordam a questão do amor e desejo, mas tem um que é um pouco mais político, tocando a questão de gênero e feminismo”.

    Fotos por: Sara Oliver

    No lançamento, as organizadoras da publicação agradeceram a mobilização e colaboração de diversas pessoas para publicar e divulgar o livro, entre elas, o deputado federal Jean Wyllys e o ator Fábio Assunção. Houve até mesmo o apoio de um padre da Diocese Anglicana de Esmeraldas, que doou camisetas com estampas personalizadas para vender nos lançamentos. “Quando ele resolveu colaborar, ele disse que a igreja não deve pregar a intolerância”, relatou Amanda.

    Além disso, o projeto contou com uma campanha no Catarse. “A princípio, a nossa tiragem iria ser pequena, com cerca de 500 exemplares, e triplicamos. Esse projeto ultrapassa as fronteiras da literatura. Esse livro é uma obra política, que representa uma luta contra a homofobia e o ódio e a favor do amor e da liberdade”, declarou Marina.

    Para saber mais sobre o projeto, adquirir o livro e conferir entrevistas com os autores, refletindo sobre a existência e importância de uma literatura gay no país, acesse a página no Facebook do livro: https://www.facebook.com/poesiagaybrasileira/.

  • 8 de março de 2017: um feminismo além das fronteiras

    8 de março de 2017: um feminismo além das fronteiras

    A gente tem aprendido sobre a sororidade – união e aliança entre mulheres baseada no companheirismo em busca de objetivos comuns. E temos praticado. Muito. A cada dia. Esse 8 de março com certeza foi diferente. As mulheres sorriam umas pras outras, mesmo não se conhecendo.

     

    Foto: Maxwell Vilela/ Jornalistas Livres

    Nesse dia Internacional delas, o chamado para as ruas ultrapassou a luta contra o machismo. E são tantas as pautas…

    Em várias partes do mundo, mulheres têm se organizado e manifestado contra o sistema capitalista e a opressão do patriarcado. No Brasil, o golpe que rompeu com a democracia atingiu em cheio as mulheres. Enquanto estávamos ali na concentração na Praça da Liberdade, por volta das 3 da tarde, tentava me recordar do último 8 de março, em 2016. Sim, há um ano gritávamos nas ruas contra o golpe que passaria na Câmara dos Deputados em pouco mais de um mês: “Fica, Dilma! Fica, querida!”

    Foto: Maxwell Vilela/ Jornalistas Livres

    Alguém do Psol me lembrou que eles não. Eram pelas eleições gerais. “Não éramos pelo Fica Dilma porque acreditávamos que ela não tinha mais representatividade.  Houve dois atos no ano passado aqui em Belo Horizonte no 8 de março, um pelo Fica Dilma e outro pela pauta das mulheres. Optamos pelo segundo. Mas eu achei muita sacanagem o que alguns setores do PT fizeram com a Dilma. Eles não compraram a bandeira do Fica Dilma”.

    Muitos que deveriam ter “comprado” essa bandeira não o fizeram. Deu no que deu. O golpe passou e hoje, apesar de tantas conquistas a se ter, mulheres lutam por direitos básicos.  A Reforma da Previdência, proposta pela PEC 287, prejudicará toda a sociedade, mas principalmente as mulheres, que mantêm jornadas duplas e às vezes triplas.

    Foto: Lucas Bois/ Jornalistas Livres

    O recado foi principalmente para a trabalhadora: “Trabalhadora, preste atenção! O Michel Temer só governa pra patrão”!
    A pauta das mulheres não ficou de fora. Jamais. A luta é contra o patriarcado e o machismo, a violência contra as mulheres, e também contra o capital, a exploração, a transfobia, o racismo.

    Foto: Maxwell Vilela/ Jornalistas Livres

    Muitas mulheres foram lembradas hoje: as assassinadas, as agredidas, as caladas pela polícia. Uma diversidade de vozes invadiu as ruas. Pedidos de Fora Temer, de basta à violência e ao preconceito, de greve geral já. Eram brancas, negras, lésbicas, trans, crianças, idosas, homens. A forte chuva que caiu no fim da tarde, quando a marcha tinha deixado a Praça da Liberdade e alcançava o centro,
    não impediu as mulheres de continuar a caminhada de luta.

    Foto: Maxwell Vilela/ Jornalistas Livres
  • Aumento da tarifa em BH: manifestantes não deixarão as ruas até prefeito se pronunciar sobre promessa de campanha

    Aumento da tarifa em BH: manifestantes não deixarão as ruas até prefeito se pronunciar sobre promessa de campanha

    Fotografias: Gustavo Miranda/ Sô Fotocoletivo

     

    Não é loucura ou sonho almejar um sistema de transporte público gratuito e de qualidade. O movimento Tarifa Zero já realizou estudos em várias capitais do país para mostrar que é possível investir em transportes de massa, como ônibus e metrôs, de graça para a população.

    Atualmente, as tarifas de ônibus nas grandes cidades aumentam de tempos em tempos, muitas vezes violando o direito de ir e vir das pessoas. Além do que, como diz Cléssio Mendes, do Tarifa Zero, toda a população tem a ver com o transporte público, pois mesmo aqueles que não andam de ônibus, dependem do trânsito para trabalhar, levar o filho na escola. E convenhamos, ninguém gosta de ficar em engarrafamentos:

    “os ônibus vão ficando caros, não tem investimento para melhorar a qualidade e as pessoas vão deixando de usar o ônibus. Com o financiamento público, por meio de impostos progressivos que atinjam pessoas que podem pagar, você consegue financiar aos poucos o transporte de forma que ele não fique tão oneroso pra população e que não a afaste de continuar usando”.

    O transporte público é oneroso para a população porque os donos dos ônibus são empresas que querem lucrar, apenas! Em sua campanha eleitoral à prefeitura de Belo Horizonte, o atual prefeito Kalil, disse que ia tirar o transporte público das mãos dos empresários (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1240943969297312&id=1064837793574598).

    Nessa terça-feira (03), o Movimento Passe Livre realizou o primeiro ato contra o aumento da tarifa: “a passagem aumentou, o prefeito concordou, o Kalil é só caô”, gritavam os cerca de 500 manifestantes que saíram da Praça Sete, no centro de BH, e marcharam até a casa do prefeito, na zona sul da capital.

    “O prefeito poderia utilizar de recursos que conseguiriam diminuir o preço da passagem. Não que ele tenha autonomia total sobre o preço. Mas o próprio Márcio Lacerda (ex-prefeito de BH), em 2014, fez uma manobra que suspendeu a cobrança de um imposto, o Custo de Gerenciamento Operacional. Essa é uma exigência nossa também”, explicou Rafael Lourenço, do movimento Passe Livre.

    Em um ato simbólico, os manifestantes colocaram fogo em caixotes de pallets, preparados para servir como catracas, e pularam, ao som de baterias e gritos de ordem. Na porta do prédio onde mora Kalil, foi lida uma carta do Passe Livre ao prefeito. Dentre as reivindicações do movimento estão o cancelamento imediato do aumento da tarifa do ônibus e a abertura da caixa preta das empresas de ônibus.

    “Ele (o prefeito) disse que ia fazer a abertura da caixa preta do transporte e tirá-lo das mãos dos empresários. Estamos aqui para fazer uma prova de fogo com ele, para saber se o que ele falou durante a campanha ficou só lá ou se ele vai ter uma conduta diferente da gestão anterior”.

    Durante o ato ficou decidido que no outro dia será feita outra manifestação, no mesmo horário e mesmo local. Os manifestantes querem uma resposta rápida do prefeito, afinal, desde essa terça o valor de R$4,05 já violenta mais um pouco os pobres trabalhadores e estudantes. “Na verdade, é o prefeito quem vai decidir quantas vezes viremos aqui. E a gente vem quantas vezes for preciso”, finalizou Rafael.

  • Ato em BH critica criminalização da pichação e impunidade da Samarco

    Ato em BH critica criminalização da pichação e impunidade da Samarco

    Aline Frazão, especial para os Jornalistas Livres

    Fotos: Gustavo Ferreira e Maxwell Vilela

    ato dos pichadores em BH pelo tratamento igual da justiça para todos os crimes ambientais

    Cinco pessoas foram presas em Belo Horizonte. O que elas fizeram? mataram 18 pessoas, vítimas do rompimento de uma barragem de rejeitos de minério em Mariana em novembro do ano passado? Destruíram um subdistrito inteiro? Mataram o Rio Doce, a maior bacia hidrográfica da região Sudeste? Deixaram os indígenas Krenak sem o rio deles, que além de prover água e alimento, é considerado sagrado para esses povos? Deixaram milhares de pessoas com água contaminada para consumo? Tiraram o sustento de comunidades ribeirinhas que dependiam do rio para viver ?

    Nenhuma das opções. Os cinco presos, Goma, Maru, GG, Morreu e Frek, fizeram pichações em locais pela cidade, dentre eles a Igrejinha da Pampulha, que depois de poucos dias foi totalmente limpa.

    Hoje, dia em que se completam seis meses da tragédia de Mariana, o movimento Pixo Livre realizou um ato por justiça, paz e liberdade. Os manifestantes, cerca de 100 pessoas, saíram pelas ruas do centro da cidade em protesto contra a criminalização do pixo. Em carta aberta à sociedade, o movimento critica: “a banalização do uso da prisão preventiva contra esse público visa deslegitimar o movimento cultural, estético e político que é a pichação, colocando -a como um dos maiores problemas da cidade”.

    ato dos pichadores em BH pelo tratamento igual da justiça para todos os crimes ambientais

    O movimento critica a ação da justiça de Minas Gerais, que prende pixadores, mas deixa impune responsáveis pelo maior crime socioambiental da história do país.

    “Prender pixador é fácil, eu quero ver prender o dono da Samarco”, foram algumas das palavras de ordem dos manifestantes, que após se concentrar na Praça Raul Soares, marcharam até a porta da Ministério Publico, e depois foram até a Praça Sete.

    ato dos pichadores em BH pelo tratamento igual da justiça para todos os crimes ambientais

    ” Há uma pessoa presa há quase um ano por ter realizado uma pichação na Biblioteca Pública Luiz de Bessa que foi limpa menos de 12 horas depois, com detergente e bucha. Há proporcionalidade nisso? Durante esse período, assistimos o maior crime ambiental da história do país cometido pela bilionária da Samarco passar impune”, diz a carta.

     

     

     

     

    Ato dos pichadores em BH pelo tratamento igual da justiça para todos os crimes ambientais

    Fotos: Gustavo Ferreira e Maxwell Vilela