No sábado, 24 de agosto, centenas de pessoas se reuniram no Largo do Rosário, na cidade de Campinas, para o Ato em Defesa da Amazônia e contra a desastrosa política ambiental do Governo Bolsonaro (PSL).
O ato em Campinas faz parte de um protesto nacional contra o incentivo à destruição de matas, reservas ambientais e das populações que vivem nessas áreas, promovidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro que ao criticar as reservas ambientais e propôr as revisão das leis e flexibilização da fiscalização dá poder aos ruralistas e latifundiários para que ataquem as áreas, como foi o “dia do fogo” no início desse mês.
As nuvens negras que cobriram cidades denunciavam a gravidade do desastre
A ação massiva dos ruralistas e latifundiários consternou o país, quando grandes cidades do sul e do sudeste viram o dia se tornar noite de repente com as imensas nuvens escuras causadas pela fumaça dos incêndios.
Diversos dados meteorológicos de fontes confiáveis, como da NASA estadunidense, comprovam o aumento das queimadas na Amazônia e em diversas regiões do país, assim como a relação deste desequilíbrio ambiental com os efeitos climáticos no sul do Brasil.
As queimadas aumentaram 82% no Brasil este ano em comparação com o mesmo período de 2018. Foram mais de 70 mil focos de incêndio entre janeiro e agosto registrados pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) no país. O Mato Grosso é o estado que lidera a lista, com mais de 13 mil incêndios.
A região de Campinas corre a longos passos para o desastre ambiental
No Ato em Defesa da Amazônia, além de protestos contra o incentivo à destruição do meio ambiente estimulado pelo governo Bolsonaro, os manifestantes fizeram fortes criticas aos governos estadual -do Governador Dória (PSDB) – e municipal – do prefeito Jonas Donizette (PSB) – que também estão promovendo ações de forte impacto ambiental na região.
Campinas e as cidades da região também estão sofrendo constantes ataques ao meio ambiente.
A construção de barragens na região, a aprovação de desmatamento da APA Área de Proteção Ambiental (APA) de Campinas que foi aprovado pela Câmara Municipal da cidade e, também a ação de despejo arbitrária do Acampamento Marielle Vive , em Valinhos, são ações que vulnerabilizam as regiões o meio ambiente causando a devastação e o desastre ambiental.