Por que cotas para pessoas trans na Federal do ABC?

O movimento por cotas para  pessoas transgêneras na UFABC – Universidade Federal do ABC teve vitórias importantes desde 2016, quando o caso de uma trabalhadora da limpeza do campus tomou repercussão nacional por sofrer transfobia. Ela era proibida de usar banheiros e vestiários de acordo com a sua identidade de gênero e não tinha o seu nome social respeitado. A questão levou a mobilização do Coletivo LGBT Prisma – Dandara dos Santos  e movimentos LGBTs, mas a mulher, que era contratada em regime de terceirização, foi demitida.
Agora, a possibilidade de reserva de 36 vagas para costistas trans, sendo 06 por turno e campus de cada curso interdisciplinar da graduação será julgada no próximo dia 02/10, às 14h, no campus de Santo André. O Conselho Superior da universidade, o CONSUNI, que tomará a decisão final possui cerca de 40 docentes conselheiros sendo a grande maioria homens brancos, cisgêneros, héteros, muitos destes  conservadores.
“Precisamos de todo o apoio possível, inclusive das mídias digitais para que estas Cotas sejam aprovadas. No futuro próximo também pleitearemos cotas em todos os cursos da pós graduação e que haja contratação de pessoas transgêneras tanto de forma direta e como indireta em todas as áreas funcionais da UFABC, inclusive nas terceirizadas”, diz o manifesto lançado pelo Coletivo LGBT Prisma – Dandara dos Santo.
Veja a Integra do documento que implementa a reserva de vagas (cotas) para as pessoas transgêneras na UFABC no link abaixo:
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