A voz e vez dos indígenas envolvem o pleito que nos suspira nos ares de outubro. São 123 candidaturas dos povos tradicionais registradas no TSE, destinadas ao voto.
Há um Hino Nacional sendo cantado na língua Nhangatu, mesmo quando tal música simboliza um protesto, um lamento e crença na justiça. Cantam para tirar a mordaça de tantas impunidades. Diplomas passam a pertencer às mãos indígenas, bem como aspiram aos mandatos entre os seculares legisladores.
É tempo de índio, é hora de voz e vontade. Reassumem o rumo do destino, as determinações, querem escrever os direitos.