Eram dias de penúria para a liberdade, livre arbítrio, pensamento solto e certeiro.Toda paz que iludia nossa vontade se espantou; de repente pediram a linha dura. Nossa mente leve, solta, viril, via terras nada em saudade.
Ternos demos um chamado, muitos vieram, sendo poucos na imensidão da humanidade.
Jornalistas, artistas, desvairados. Caatinga é isso mesmo, na areia se mata a sede. Tudo será cântaro, não se iludam famigerados. Nossa palavra, nosso fio de bigode será.
Meu primeiro milhão. E nossa vida eram só beija-flores, borboletas e Tarsila, nada além da necessidade. Quando me vi era voo entre tantos; irmão, sangue bom, cidadão, jornalista. Nada demais nisso, sem pena.
Infeliz é borboleta em vida tão breve ou aves em suas delicadezas. Enfim, o fim é remo, é proa, adjetivos de toda importância, mesmo que laico, mesmo que dissonante, mesmo que vão. Existir é dom, bem sei.
Não se incomode, meu amor, é vida, é assim mesmo. É livre, é solto, é fé na palavra.
É milhão.
Deixe um comentário