Jornalistas Livres

Tag: politica

  • Governador de MT quer acabar com a EMPAER

    Governador de MT quer acabar com a EMPAER

    De que vale a palavra de um candidato? Para Mauro Mendes, ex-prefeito de Cuiabá por duas vezes e atual governador recém-eleito, aparentemente não muito.Durante a campanha, o novo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, do DEM, prometeu  que iria apoiar a EMPAER, Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural, que atua especialmente na agricultura familiar. Eleito, mudou totalmente de lado e agora ameaça extinguir a empresa estatal e demitir todos os funcionários.

    O crescimento do estado, acima da média nacional, se dá com certeza pelo agronegócio para exportação, que paga quase nada de imposto, dificultando a situação financeira de Mato Grosso, que sequer pagou o 13º dos funcionários públicos ano passado. Esse foi um dos motivos pelos quais (além do escândalo da “grampolândia pantaneira”que gravou conversas “impróprias” de políticos e empresários) o ex-governador Pedro Taques, do PSDB, não conseguiu se reeleger. A agricultura familiar, por outro lado, fornece cerca de 85% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. O dinheiro da atividade circula quase que exclusivamente dentro do estado e os tributos também ficam aqui. A quem interessa deixar de investir na agricultura familiar e continuar dando isenções fiscais aos grandes produtores como Blairo Maggi (que também foi governador do estado por duas gestões e acaba de deixar o Ministério da Agricultura de Temer para a colega também ruralista do Mato Grosso do Sul)?

     

     

  • Freixo enfrenta dificuldade para unificar oposição

    Freixo enfrenta dificuldade para unificar oposição

    A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados está fervendo nos bastidores. Com Rodrigo Maia (DEM-RJ) tentando a reeleição, Marcelo Freixo (PSOL-RJ) tem trabalhado para unificar o campo democrático em torno da sua candidatura. Segundo lideranças de esquerda ouvidas pela reportagem dos Jornalistas Livres, a unidade pretendida por Freixo está longe de acontecer. PT, PCdoB, PSB e PDT estariam mais dispostos a lançar outra candidatura do que se juntar em torno do nome de Freixo.

    Ainda sem bater o martelo, a maioria dos deputados que estão compondo o bloco formado por PSB, PDT e PCdoB, são contra apoiar Rodrigo Maia para a presidência da Casa. Em entrevista exclusiva para os Jornalistas Livres, Freixo revela que a disposição do PSOL em dialogar com outros partidos, acontece devido ao risco que o país corre ao ser governado por um presidente de extrema-direita.

    O presidente do PCdoB, Orlando Silva (SP), já disse que “todo mundo sabe que não vai acontecer” uma candidatura unificada da esquerda, indo mais longe ao sugerir que cada um está falando para sua redes com a intenção de ganhar likes.

    O deputado federal Paulão (PT-AL) disse que também trabalha para a unificação do campo da esquerda dentro da Câmara dos Deputados. “O ideal é que a oposição estivesse unida para o enfrentamento de pautas importantes que ameaçam políticas públicas e conquistas sociais do povo brasileiro. O PT está conversando com todos os segmentos da esquerda defendendo a unidade. Não é fácil mas é preciso ser feito”, afirmou o único representante da esquerda alagoana no congresso nacional.

    Outro deputado federal também quer se colocar como líder da oposição. Arthur Lira (PP-AL) segue dialogando com partidos de oposição para fortalecer sua candidatura em um blocão que extrapola os limites da política de centro-esquerda.

    Segundo o jornal da Folha de S. Paulo, se Lira conseguir aglomerar PT (56), PP (37), MDB (34), PSB (32), PDT (28), PTB (10), PCdoB (9) e PSC (8) em torno se si, o alagoano pode chegar a 214 votos.

    Contabilizando os partidos governistas, Rodrigo Maia teria 239 votos para a reeleição. Mas o voto será secreto e pode acontecer migração de votos de deputados que não votarão com as bancadas.

     

    Confira a entrevista exclusiva de Marcelo Freixo para os Jornalistas Livres

     

    Jornalistas Livres: Como estão as articulações políticas para estas eleições? A esquerda conseguirá se diferenciar?

    Freixo: A esquerda não pode ver Maia como um possível aliado. Ele fechou acordo com o PSL de Bolsonaro e com uma agenda que ameaça os direitos dos trabalhadores, dos mais pobres, dos negros, indígenas e da população LGBT. Essa pauta aprofundará as desigualdades no país e não pode estar no horizonte de um projeto de esquerda. Nossa candidatura foi decidida pela bancada do PSOL e está sendo construída através do diálogo e de forma republicana com um amplo campo democrático que deseja fortalecer direitos sociais.

    Jornalistas Livres: Quem são os seus principais adversários nesse processo eleitoral?

    Freixo: Nossos adversários são aqueles que estão aliados ao projeto governista de extinção de direitos e da destruição do Estado enquanto instrumento possível de promoção da justiça social.

    Jornalistas Livres: Além de você, quem está no fronte de diálogo com o campo progressista para unificar um bloco em torno da sua candidatura?

    Freixo: O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, e a bancada do PSOL estão sendo fundamentais na construção da candidatura, através dos diálogo com lideranças de esquerda. Me coloco a serviço da agenda democrática e republicana, de afirmação da luta por cidadania e redução das desigualdades. Essa é a pauta que precisa nos unir.

    Jornalistas Livres: Ciro Gomes, mais ajuda ou atrapalha a unificar esse bloco?

    Freixo: Esperamos que ele, como um democrata, se posicione de forma a defender o Estado Democrático de Direito e o espírito da Constituição de 1988.

    Jornalistas Livres: Qual a principal diferença que você enxerga numa Câmara onde você seja o presidente para uma Câmara onde o Maia seja o presidente?

    Freixo: Essa é a eleição mais importante para o parlamento desde a redemocratização. São direitos básicos e a vida das pessoas que estão em jogo. Ao receber apoio do PSL, Maia se compromete com uma agenda ultraliberal na economia e de destruição de direitos duramente conquistados. Isso ameaça a cidadania e a sobrevivência de milhões de pessoas. A Câmara precisa estar comprometida com a redução das desigualdades e com os interesses populares. Nossa candidatura se coloca à disposição dessa agenda.

    Jornalistas Livres: Como avalia o acordo entre Rodrigo Maia e Bolsonaro? Este acordo significa facilitar as privatizações e outras medidas que venham a ser implementadas pelo novo governo?

    Freixo: Essa articulação simboliza o compromisso de Maia com a agenda ultraliberal e privatista do governo Bolsonaro. Neste sentido, o parlamento não terá independência diante do governo no tratamento de pautas fundamentais que podem resultar na destruição de direitos.

  • Jornalistas e fotógrafos golpistas agora pedem respeito?

    Jornalistas e fotógrafos golpistas agora pedem respeito?

    Fotos e textos: Lula Marques

    • 1 – Achei que vocês começariam a fazer jornalismo depois do cárcere privado e da ameaça de levar tiro se não respeitassem as regras impostas pelo governo ditador no dia da posse, além da falta de respeito dos amadores que assumiram a comunicação do Palácio do Planalto.

    • 2 – Um bando de despreparados e arrogantes com discurso de que uma nova era começava. Mais de uma semana de governo e o que vemos é o jornalismo “copia-e-cola” reproduzindo as mídias sociais dos novos donos do poder e o jornalismo declaratório sem matérias investigativas.

    • 3 – Vocês sabiam que a democracia não sobreviveria sem uma mídia isenta e comprometida com a verdade. Perdemos para os fake news graças a vocês. Bolsonaro foi eleito porque vocês nunca se dedicaram a desmentir a mamadeira de piroca, o kit-gay e as milhões de mentiras que a direita produziu nos últimos anos. E nessa conta entra também o ódio plantado contra a esquerda ao longo de décadas na grande mídia.

    • 4 – Não fizeram o que deveriam ter feito, apurar e escrever a verdade. Agora, que moral vocês têm para pedir respeito e liberdade de imprensa? Que moral vocês têm para pedir desse governo algum respeito às liberdades fundamentais, sabendo que vocês os ajudaram a chegar ao poder?

    • 5 – Sei muito bem quem vai vestir a carapuça e sei também quem continua lutando para fazer jornalismo. Quero que vocês reflitam sobre tudo que NÃO fizeram para defender a democracia de um grupo fascista como o que governa o país hoje. E, se tiverem um pouco de consciência, deitem nos seus travesseiros imundos e cheios de mentiras e traição ao povo desse país e tentem dormir.

    • 6 – Acho que consciência só tem quem tem compromisso com a verdade, tem compaixão, respeito ao próximo e principalmente ética. Vocês traíram a essência do jornalismo: falar a verdade, doa a quem doer. Vocês se venderam para o sistema tentando manter os seus empregos ou se aliando a esses corruptos que todos sabemos quem são.
    • 7 – A mídia já foi considerada o quarto poder. Boa parte dos jornalistas da grande mídia apoiou o golpe contra Dilma e a condenação sem provas e posterior exclusão de Lula. Hoje estão aí quase todos acovardados diante dos verdadeiros donos do poder, que voltaram a governar o Brasil.

     

    • 8 – Todos vocês ajudaram a jogar o Brasil no lixo. Globo, Estadão e Folha, entre outros, sempre tiveram influência, apesar de sabermos que apoiaram os golpes de 1964 e 2016. Sou de uma geração na qual fazíamos jornalismo e éramos respeitados pelas “autoridades” desse país. Sabíamos de todo o jogo político e do interesse comercial da grande mídia, mas furávamos as censuras internas com jornalismo sério e a verdade sempre prevalecia. Sei de muita negociação de dono de jornal com certos políticos para que certas denúncias fossem arquivadas, mas o que estava em jogo era a verdade. Eles, os donos dos jornalões, sabiam que se o seu jornal não publicasse uma matéria com uma denúncia grave, com certeza ela estaria no dia seguinte no concorrente. E com isso perderiam leitores e assinantes. Fazíamos jornalismo e derrubamos muitos políticos corruptos e até um presidente da República comprovadamente corrupto.

    • 9 – Hoje o que mais temos é jornalista com medo, com caráter fraco e submisso aos chefes e aos editores preocupados em agradar ao dono do jornal e garantir seus empregos. Olhem onde chegamos por vocês aceitarem tão passivamente fazer o jogo dos patrões.

    • 10 – Eu sou de uma época em que dedicávamos toda nossa energia, inclusive organizando forças-tarefas especiais para desvendar a verdade em casos emblemáticos como são a facada no coiso e o Queiroz, centro do laranjal da famiglia.

    • 11 – Vocês pedem respeito. Que respeito? Se não se dão ao respeito puxando o saco dos que estão no poder? Vocês perderam a dignidade e destruíram a dignidade do jornalismo. Que vistam a carapuça de covardes, golpistas, vendidos e traidores. Qual a diferença entre jornalistas que apoiaram (e trabalharam com suas matérias para viabilizar) o golpe e os parlamentares e demais “autoridades” golpistas e fascistas? Nenhuma! Ou melhor: enquanto eles vão entregar as nossas riquezas para multinacionais e governos estrangeiros, ficando apenas com as migalhas que os gringos deixarem, vocês estão com os seus empregos ameaçados porque o projeto de país que os fascistas estão construindo não precisa de jornalismo, não precisa de meios de comunicação.

    • 12 – Espero que quando vocês olharem um brasileiro morando embaixo de uma ponte, pegando resto de comida nos contêineres de lixo, ou lerem sobre pessoas assassinadas nas periferias das grandes cidades ou no campo, em defesa da Amazônia, dos nossos povos indígenas ou da reforma agrária, vocês jornalistas golpistas tenham noção de que são responsáveis por terem sido coniventes com o golpe e depois ficarem calados com todas as mazelas do governo fascista que vocês ajudaram a eleger.

    • 13 – Vocês acusaram o PT de ser o maior partido corrupto desse país, esquecendo que foram os governos do PT que acabaram com a fome, que deram dignidade para milhões de brasileiros e que, aliás, fortaleceram as instituições para tentar consolidar a democracia. Vocês se calaram diante dos verdadeiros corruptos como Aécio, Temer, Cunha, Jucá e tantos outros que têm denúncias comprovadas com fartura de provas.

    • 14 – Vocês ajudaram a colocar o maior líder político latino-americano do século XXI atrás das grades com as mentiras contadas por procuradores-militantes do Ministério Público e por um juizeco que virou ministro desse desgoverno que vai levar o país de vez para o buraco.

    • 15 – Quem quiser que vista a carapuça. A história já tem reservado para vocês um lugar especial na lata de lixo. O sangue de cada brasileiro morto nesse país pela horda de fanáticos que se espelha no presidente fascista e sua famiglia estará nas mãos de vocês.

    • 16 – Não tenho raiva, tenho desprezo pelo papel que vocês cumpriram. Hoje a cobertura de veículos internacionais envergonha todos vocês, que deveriam pensar duas vezes antes de se chamarem de jornalistas. Canalhas, canalhas e canalhas. Muitos profissionais amamos o que fazemos e temos ética e um compromisso sólido com a a democracia e liberdade. Mesmo com todas as dificuldades financeiras, vamos continuar mostrando a verdade, doa a quem doer. Temos alguns jornalistas experientes e outros novos que ainda acreditam que a melhor maneira de manter uma democracia é com uma imprensa livre e forte. Não vão nos calar. Já plantamos sementes e o legado de quem sempre fez jornalismo não será apagado da história desse país. Bons exemplos servem para inspirar e aprendemos com os verdadeiros jornalistas desse país a defender a democracia. A verdade sempre vencerá.

    Lula Marques
    Brasília, 11 de janeiro de 2019

  • ​EXISTE MUITO MAIS COISAS EM JOGO ALÉM DAS CORES QUE VESTIMOS, NÃO É HORA DE DESATENÇÃO

    ​EXISTE MUITO MAIS COISAS EM JOGO ALÉM DAS CORES QUE VESTIMOS, NÃO É HORA DE DESATENÇÃO

    Enquanto nós​ ficamos falando​ nas redes sociais​ ​sobre ​as cores​ azul ou rosa​, o​ presidente​ Bolsonaro quer mandar embora ​s​ervidor​es​ ​p​úblico​s, inclusive concursados​ por perseguição ideológica. Pretende-se privatizar até março toda malha ferroviária, a Infraero e os quatro maiores portos brasileiros.

    Não estou diminuindo as preocupantes declarações da ministra da “família”, em especial por confundir ​o papel do ​Estado e​ da​ religião. Digo família em aspas, pois as mulheres e os direitos humanos, na gestão deste ministério, sem dúvidas ​estará em​ segundo plano.

    Vamos pensar na totalidade: O ministro chefe da Casa Civil quebrou vários acordos que tange o pacto federativo​.​ O ministro da economia quer vender o Banco do Brasil. Para quê, para quem e quem ganha ou perde com isso? O Ministro da Justiça quer censurar o COAF que, inclusive, é um órgão importante no combate à corrupção​ na administração pública brasileira.​

    Não ​pretendo​ me alongar no texto​ por ser uma breve análise de conjuntura​. Fato é que o governo eleito tomou posse a menos de uma semana​, ​porém​ o discurso da liberação das armas, de perseguição aos povos indígenas, ​a medida provisória que extingue os espaços de participação social, como o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional. ​Ou mesmo​ abandonar a pauta LGBT está em andamento mais rápido do que esperávamos.

    Que tempos! Serão longos e duros anos entre o fascismo no poder e a luta popular contra o árbitro e o autoritarismo.

    Por: Leonardo Koury Martins, especial para os Jornalistas Livres
    Fotografia: EBC
  • Contagem aberta: tudo de ruim que Bolsonaro já fez na presidência

    Contagem aberta: tudo de ruim que Bolsonaro já fez na presidência

    Pra não perder a conta: vamos atualizar essa página a cada retrocesso, a cada medida do governo Bolsonaro contra a população, os direitos humanos e sociais e a democracia.

    20 de Fevereiro de 2019:

    1. Bolsonaro leva a Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, projeto de reforma da previdência que prevê idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 para homens.

    23 de Janeiro de 2019:

    1. Com Bolsonaro ausente no Fórum Econômico Mundial em Davos, o vice em exercício Hamilton Mourão assina decreto que altera a Lei de Acesso à Informação e permite a qualquer funcionário comissionado aplicar sigilo ultrassecreto a dados do governo.

    15 de Janeiro de 2019:

    1. Bolsonaro assina decreto que facilita posse de armas no Brasil.

    09 de Janeiro de 2019:

    1. Governo federal muda regras para livros didáticos: não é mais preciso citar fontes e estão permitidos “erros”. Também foi removido o texto que previa a diversidade étnica e cultural brasileira nas representações.
    2. Brasil sai do Pacto Global para a Migração da ONU.

    08 de Janeiro de 2019:

    1. Vinculado ao ministério da agricultura, INCRA recebe ordem de suspender aquisição de terras para reforma agrária por tempo indeterminado.

    07 de Janeiro de 2019:

    1. Apontando que vai seguir taxas de juros do mercado e com discurso liberal, toma posse como presidente da Caixa Econômica Federal, por indicação de Paulo Guedes, o especialista em privatizações Pedro Guimarães.

    03 de Janeiro de 2019:

    1. Roberto Castelo Branco, indicado por Paulo Guedes, assume a presidência da Petrobrás.
    2. Diário Oficial publica exonerações de todos os cargos comissionados da casa civil que demonstrassem “alinhamento ideológico” com a esquerda.

    02 de Janeiro de 2019:

    1. Ajustou o salário mínimo abaixo da inflação. Um reajuste de apenas 44 reais.
    2. Tirou da FUNAI a responsabilidade pela demarcação de terras indígenas e a transferiu para o ministério da Agricultura.
    3. Tirou do INCRA a responsabilidade pela demarcação de terras quilombolas e a trasnferiu também para o minstério da Agricultura.
    4. Por medida provisória, sem consulta ao congresso, extinguiu o Ministério da Cultura e pulverizou o Ministério do Trabalho, atribuindo suas funções a outras pastas.
    5. Na mesma MP, retira população LGBT das definições de diretrizes de direitos humanos.
    6. Extinguiu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).
    7. Desmontou a SECADI, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão.
    8. Transferiu o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) do Ministério da Fazenda para o Ministério da Justiça.
  • Lula pode ser solto após decisão de Marco Aurélio Mello

    Lula pode ser solto após decisão de Marco Aurélio Mello

    Via: DCM 
    O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, acaba de conceder liminar acatando o pedido do PC do B na Ação Declaratória de Constitucionalidade 54. A decisão suspende todas as execuções provisórias de pena em curso, como no caso do ex-presidente Lula, condenado no chamado processo do triplex de Guarujá. Em seu pedido, o PC do B pedia a decisão monocrática do ministro, que é o relator da Ação, acerca da presunção da inocência de condenados em segunda instância, apontando extrema urgência no caso, uma vez que a execução provisória da pena tem sido aplicada de forma automática por diversos tribunais.

    DCM falou há pouco com o ministro Marco Aurélio Mello, que confirmou a decisão. Ele estava em um almoço de fim de ano com os demais membros da corte.

    “Ministro, o senhor mandou soltar o Lula?”.

    Marco Aurélio respondeu: “Eu não mandei soltar ninguém, mas tomei uma decisão que está na Secretaria de Comunicação do STF”

    Procurada a assessoria de imprensa do STF confirmou que a decisão do ministro atende ao pedido do PC do B.

    Caberá aos advogados de Lula entrar com pedido para sua libertação imediata.