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  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #47 – Ennio Brauns: O Afeto pela Diversidade

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #47 – Ennio Brauns: O Afeto pela Diversidade

    O Afeto pela Diversidade.

    Em um momento (o maior em meus 67 anos) de apagamento institucional dos direitos e dos afetos, principalmente aqueles exercidos em público, acredito que, quanto mais falarmos e mostrarmos a sua expressão, mais óbvia no cotidiano urbano, mais vamos garantir nossas vidas e nossa consciência de pertencimento humano.

    As fotos que formam esse ensaio estão espalhadas ao longo de alguns anos, poucos seguramente, mas bastante expressivos de lutas e demandas da comunidade LGBTQIA+.

    Ao longo de cerca de 20 anos, venho cobrindo as manifestações de gênero que acontecem em São Paulo. Em algumas delas, procurei focar a visão nas manifestações de afeto entre os que participam. Uma coisa meio óbvia, uma vez que nas Paradas e outras manifestações, o sentimento de pertencimento a uma categoria de cidadania, quase nos obriga a manifestar amores e amizades.

    Ao perceber isso, fui à procura de como o isso consegue se manifestar no cotidiano da cidade. Encontrei essa janela no Largo do Arouche, no centro de São Paulo. Uma região historicamente de vida boêmia e tradição de concentração de homossexuais.

    Com o avanço da visibilidade e aceitação das questões de gêneros na sociedade, o largo foi o cenário de relacionamentos discretos e ousados, compartilhados sem muitos rompantes pelos moradores da área.

    No ensaio, essas duas essências de expressão de nossos quereres e haveres, procuram criar um diálogo entre a militância e a vida do dia a dia.

    Evoé Liberdades!

    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns
    Ennio Brauns

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    Conheça mais sobre o trabalho do artista:

    https://ebrauns.wixsite.com/fotos-e-documentos/apresenta–o

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    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #46 – Kadu Xucuru: AldeiaFavela

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #46 – Kadu Xucuru: AldeiaFavela

    AldeiaFavela

    1. Toype

    Toype na nossa língua originária significa Ancestral, e essa obra representa muito isso para mim pois acompanha minhas duas avós, herdeiras do que a colonização não conseguiu destruir.

    2. Rainhas do Juremá

    Rainhas do Juremá é uma releitura da obra Queen Nanny of the Marrocos de Roger Ballen, representando a força das mulheres indígenas.

    3. Tapuyas no Fim do Mundo 1

    O mundo nunca mais foi o mesmo pós pandemia, mas está começando a voltar ao normal agora. 

    4. Tapuyas no Fim do Mundo 2  

    O mundo nunca mais foi o mesmo pós pandemia, mas está começando a voltar ao normal agora. 

    5. Favela Vive

    A obra se passa em um futuro próximo e narra a trajetória de um Indígena Puri do Rio de Janeiro. Salve a resistência do Povo Puri!

    6. Falcão

    A sentinela observa a Favela e seus arredores dia após dia, visando antecipar uma possível invasão de inimigos ao seu território.

    7. Aliança

    Um casal indígena resistindo ao mundo pandêmico e usando a força de suas ancestralidades para sobreviver.

    8. Avance

    Rubenita do Povo Wassú-Cocal está candidata a vereadora de Jaboatão dos Guararapes. No universo da obra ela representa um futuro no qual corpos Indígenas ocupam espaços de poder e utilizam eles para trazer mudanças efetivas para os Povos Originários desse país. 

    9. Xukuru Raytec

    Guiada pela natureza, guiada por Tamain. Segue a jovem Xukuru a procura da cura para a Covid-19.

    10. Guardiã Assim como Malunguinho, a kaboka Ane guarda o portal entre os mundos.

    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru
    Kadu Xucuru

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    Minibio

    Me chamo Kadu Xukuru, tenho 24 anos, pertenço ao Povo Xukuru do Ororubá. Fotógrafo e designer, utilizo a junção de ambas as áreas para criar obras com uma perspectiva decolonial, onde narro um futuro no qual estamos vivos e somos protagonistas de nossas histórias. AldeiaFavela é um desses trabalhos.

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    Conheça mais sobre o artista:

    https://www.instagram.com/kaduxukuru/

    https://www.behance.net/caduxukuru

    https://seteestrelo.com/galeria/

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    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #44 – João Paulo Guimarães: Êxodo

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #44 – João Paulo Guimarães: Êxodo

    Itinerante. Essa palavra ecoou na minha cabeça, editando as imagens da fumaça na vegetação e mata no Pantanal. As pessoas se chocam com animais mortos. Fogo. Mas o preto e branco traz um tom brando e uma tristeza silenciosa que o amarelo e o laranja do fogo gritariam no tema.

    Estava refletindo e editando essas imagens que fiz na Transpantaneira de dentro do carro na madrugada, onde só se avistavam vultos da vegetação, ou andando pelos caminhos em brasa por onde passava. Fumaça e cinzas. Silêncio. Fantasmas do que já se foram. Esqueletos.

    Pensei muito na palavra Êxodo.

    Como se as árvores e os animais estivessem de mudança ou tivessem sido expulsos de sua terra. E não é verdade? É uma fuga de um ditador burro. Ignorante. A fuga de uma mão tirana. Só o que ele pensa é no pasto para o seu gado. Fazendeiros. Gente estúpida que brinca com fogo. Êxodo.

    Depois da raiva, me veio à cabeça a palavra Itinerante. Tem mais a ver com nosso Brasil. Aquele que viaja. Que se desloca. Nesse caso, por obrigação.

    No final da edição, na frente do computador, bate a tristeza de saber que as imagens bonitas que transmitem paz e reflexão, são na verdade o retrato do inferno monocromático a que um povo e um bioma vêm sendo submetidos. É o inferno sim. É o fogo. O fogo é o Itinerante. É aquele que se muda e que se desloca pela mão do homem maligno. Do homem bicho. Monstro.

    Só quem não arreda o pé é a dor. A dor não é itinerante. A dor é o fogo. E o fogo é constante. Só que o fogo Itinerante causa a fuga. A fuga daquilo que foi vivo ou quer se manter. Daquilo que nunca mais vai ser o mesmo.

    Êxodo.

    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães
    João Paulo Guimarães

    Minibio

    Fotógrafo freelancer documental e publicitário, nascido em Abaetetuba, morando em Belém do Pará.

    Conheça mais sobre o trabalho do artista:

    Instagram: https://www.instagram.com/joaopaulofotografia/

    Site: https://joaopaulofotografia.46graus.com/

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    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #43 – Iná Henrique Dias: Janelas da Alma

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #43 – Iná Henrique Dias: Janelas da Alma

    Janelas da Alma. No início da quarentena, vivi dias de tristeza e solidão.

    Esse misto de sensações se deu, devido ao distanciamento físico, que fez com que eu e as demais pessoas deixássemos de ter contato físico e social. 

    E agora, penso. Quando será que voltarei a fotografar as ruas do centro de São Paulo e aquelas janelas das almas, onde se passam os sentimentos e a simplicidade cotidiana, visto que o medo era visível no rosto da maioria da população?

    Também senti medo, e isso fez com que me distanciasse de muitos, e a solidão aflorou.

    Todos que vivem nas grandes cidades, um dia ou outro, percebe que, apesar de rodeados de pessoas, temos a sensação de estarmos sós.

    Mesmo sem um declínio significativo dos casos dessa pandemia, começou a reabertura parcial do comércio no centro de São Paulo e, as pessoas, sob um novo prisma de vida e sabendo que as coisas nunca mais voltarão a ser como em um passado não tão distante, transitam pelas ruas, ainda sim com medo, porém com a esperança que dias melhores virão e eu, em um futuro não muito distante, voltarei a fotografar as janelas e simplicidade da vida como ela é.

    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias
    Iná Henrique Dias

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    Mini Bio

    Iná Henrique Dias, historiadora, pedagoga, professora e fotógrafa, se dedica a captar e mostrar a cidade e suas transformações, mostrando os negros como protagonistas e seres atuantes de São Paulo.

    Começou a fotografar como hobby, depois foi estudar fotografia, começou a desenvolver um projeto sobre o Parque Minhocão, participou de um concurso e foi uma das vencedoras, tendo como prêmio, uma exposição na Galeria Utópica, na capital paulista. Atualmente, é colaboradora do Jornal Empoderado e faz parte do Coletivo Afrotometria, que tem como meta a inclusão de fotógrafos(as) negros(as) em diversos espaços ligados a arte.

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    Conheça mais o trabalho dela:

    https://www.instagram.com/inahds_

    https://www.facebook.com/ina.henriquedias

    https://ina-henrique-dias.webnode.com

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    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

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  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #42 – Julio Dojcsar: Saída de Emergência

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #42 – Julio Dojcsar: Saída de Emergência

    Saída de emergência – Saída, Moral ou Prazer

    Saída de Emergência. No começo dos anos 90, vi chegar as primeiras igrejas neopentecostais na periferia de São Paulo, era um marco de mudança cultural.

    Uma sociedade urbana extremamente pobre, mas ainda com costumes colaborativos rurais, passava a entrar no mundo novo do consumo.

    Uma nova moral de costumes estava se estabelecendo no Brasil.

    Hoje 30 anos depois, colhemos o resultado de uma parcela significante da sociedade se tornar reacionária, justiceira, e que precisa eliminar a existência do diferente para poder existir.

    Julio Dojcsar
    Julio Dojcsar
    Julio Dojcsar
    Julio Dojcsar
    Julio Dojcsar

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    Conheça mais o trabalho do artista:

    https://www.instagram.com/julio.dojcsar/

    https://cargocollective.com/juliodojcsar/

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    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #41 – Ana Teixeira: Convivência

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #41 – Ana Teixeira: Convivência

    Convivência. Projeções em prédios vizinhos. 2020

    Convivência. Ação para tempos de isolamento

    A palavra é um elemento substancial em meu trabalho, aparece em várias obras em diversos formatos, e é, ainda, instrumento de articulação dos contatos que estabeleço com desconhecidos em minhas ações urbanas.

    No meu trabalho mais recente, que aqui apresento, as palavras foram lançadas no espaço. Projetadas, ganham corpo e aparecem como uma espécie de tatuagem sobre a pele dos prédios.

    Durante a pandemia, as janelas têm sido um dos nossos meios de contato com o exterior, com o outro, o desconhecido que também está em sua janela buscando contato.

    Comecei o trabalho usando palavras pensadas especificamente para este tempo de isolamento, como Calma, Fique Em Casa… Em seguida, comecei a escolher frases que me assombram ou comovem, retiradas da literatura, da filosofia, da música, de artistas que admiro e com os quais convivo virtual ou tangivelmente. Acredito que o assombro pode ser estendido a quem vê as projeções e, de alguma maneira, nos conectamos por meio dele.

    Apropriei-me de frases de textos recentes de Eliane Brum, Ailton Krenak e Bruno Latour; fiz parcerias com Drummond, Chico, Gil, Caetano, Leminski e artistas visuais, como Lívia Aquino, Jorge Menna Barreto e Yoko Ono. Usei textos do projeto @reliquia.rum da antropóloga Débora Diniz e frases de meu neto de 4 anos.

    Selecionar as palavras a serem projetadas é buscar contato também, é abrir espaço para o outro, em mim e no mundo.

    Tenho recebido alguns retornos emocionados sobre as projeções, não de vizinhos reais, mas de vizinhos do espaço virtual, que veem as imagens que público nas redes sociais. O contato se estabelece. A convivência acontece, mesmo que à distância.

    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência
    Convivência

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    Mini-bio

    Ana Teixeira é artista visual, formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e mestra em Poéticas Visuais pela mesma escola. Seu trabalho transita por diferentes meios, com interesse particular pelo desenho e pelas intervenções em espaços públicos, tendo a literatura e o cinema como suas principais referências. Grande parte de sua produção nos últimos vinte anos teve a cidade e seus habitantes/passantes como elementos substanciais; mas também suas obras de ateliê – como desenhos, esculturas, objetos e vídeos – revelam que sua matéria-prima é o ser humano. Seu trabalho foca-se na ideia da arte como uma possibilidade de encontros, que podem ser, antes de tudo, enfrentamentos entre os sujeitos participantes de suas ações e eles próprios.

    Publicou os livros: Minhas duas avós (infantil) e Para que algo aconteça, um apanhado de vinte anos de seu trabalho, com textos críticos de curadores e historiadores da arte.

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    Conheça mais o trabalho da artista:

    www.anateixeira.com

    https://www.instagram.com/anateixeira.arte/

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