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Tag: cultura

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #65 – Malu Ornelas: Ela Resiste

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #65 – Malu Ornelas: Ela Resiste

    Ela Resiste

    Um pequeno reconhecimento para todas as mulheres que muitas vezes permanecem anônimas, mas que lutam dia após dia para a construção de um mundo melhor.

    Mulheres engajadas capazes de inspirar importantes transformações sociais. Sejam por suas ideias ou atitudes, quebrando paradigmas e influenciando a mudança do pensamento de muita gente.

    Mulheres que iluminam a luta, o trabalho, a arte, a ciência, a vida. Protagonistas de superações, sororidade, transformações e conquistas.

    Promovem a inclusão social, lutam por igualdade, justiça e respeito.  Acolhem pessoas em situação de vulnerabilidade e são incansáveis no combate a violência contra mulher.

    Todos os dias, milhões de brasileiros sofrem violações de direitos humanos, mas essas mulheres cheias de esperança fazem a diferença, cidadãs ativas na construção de um mundo mais justo.

    São exemplos de empoderamento feminino, conscientes, independentes e seguras. E o que essas mulheres têm em comum? A resistência!

    “Existem mulheres fortes e existem mulheres que ainda não descobriram a sua força.”

    (Anônimo)

    Retratos em preto e branco de mulheres de nossa comunidade que resistem, lutam, reivindicam e mudam o mundo ao seu redor. Mulheres incríveis que sonham, resistem e lutam por elas e por todas. 

    Resgatar a história e conhecer o protagonismo de mulheres que resistem, é motivo de celebração e esperança, é criar condições para avanços significativo nas lutas por igualdade, justiça e respeito.

    Ela Resiste Benedita
    Ela Resiste Dora
    Ela Resiste Edna
    Ela Resiste Eduarda
    Ela Resiste Caroline
    Ela Resiste Marina
    Ela Resiste Césia
    Ela Resiste Cléo
    Ela Resiste Laís
    Ela Resiste Katia
    Ela Resiste Dani
    Ela Resiste Leticia
    Ela Resiste Maria Helena
    Ela Resiste Cissa
    Ela Resiste Rita
    Ela Resiste Mayara
    Ela Resiste Marly
    Ela Resiste - Miriã
    Ela Resiste Nora
    Ela Resiste Biatriz
    Ela Resiste Pietra
    Ela Resiste Wunzerum
    Ela Resiste Rosilda
    Ela Resiste Luci

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    O projeto Ela Resiste

    Malu Ornelas:  fotografia

    Maria Pia Ornelas: maquiagem

    Lilian Ornelas e Murilo Murback: assistentes

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    Para conhecer mais o trabalho

    www.maluornelas.com

    https://www.facebook.com/maluornelasfotografia

    https://www.instagram.com/maluornelasfotografia/

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    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #64 – Vinícius Neves: Você Nunca Existiu

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #64 – Vinícius Neves: Você Nunca Existiu

    Você nunca existiu

    Você Nunca Existiu não é algo que eu ou meu trabalho pretenda dizer para outras pessoas. É como se um outro ​eu​, projetado fora do meu corpo ou da minha consciência, dissesse esta verdade para mim; o eu autor destas imagens, agente desta vivência no mundo.

    Eu poderia remontar a alguns momentos em que as máscaras tomaram minha atenção: em alguns trabalhos desenvolvendo técnicas das disciplinas n afaculdade de artes plásticas, ou quando, nesta época, me deparei com “A representação do eu da vida cotidiana” de Goffman, ou no colégio, utilizando atadura de gesso para reproduzir meu rosto, alguns personagens de filmes ou novelas que, por alguma razão utilizavam máscaras.

    Contudo, tentando retomar o momento de fundação deste meu fascínio pelo tema, creio que a memória mais distante, seja da infância, quando eu me pegava pensando no quão estranho e enfadonho seria imaginar viver uma vida inteira sendo sempre uma única pessoa. “Por que não ser vários?”, perguntava a mim mesmo silenciosamente, divagando enquanto deveria estar realizando alguma atividade infantil.

    Acho que todas essas memórias sobre máscaras e personas criam um​ continuum​ que jamais se dissipou, mas só agora, aos 35 anos, posso olhar para este tema com alguma maturidade e, finalmente, dando vasão às possibilidades de explorá-lo plasticamente por meio de imagens fotográficas. Meu eu-criança estava certo: não podemos viver uma vida inteira sendo a mesmapessoa. É uma façanha de impossível realização. Somos muitos, numa eterna descamação da ilusão do eu​ imutável, centralizador da nossa existência particular.

    Não é novidade, hoje sabemos. Teóricos de várias vertentes das humanidades há muito já sepultaram o ​eu ​estático, essencial. Mas, calma, não precisamos chorar neste enterro: para que um único possa ser desfeito, muitos outros precisam renascer a todo momento.

    A série Você Nunca Existiu é resultado de vários processos subjetivos que, em meio à pandemia que estamos vivendo, puderam traçar uma linha condutora entre várias ideias engavetadas no passado e que, somente agora, puderam ser compreendidas a ponto de poderem se materializar. Trata-se da efemeridade, ou do caráter perecível, das camadas que sobrepomos à nossa existência, junto com aquelas outras impostas pelo mundo exterior e que, nesta adequação vamos nos constituindo a partir das singularidades. Você nunca existiu.

    Este aspecto determina a utilização dos materiais com os quais são feitas as máscaras e/ou a indumentária de cada imagem: sempre frágeis, descartáveis, de fácil deterioração ou inconsistência na capacidade de convencer de que se trataria de uma pele real, mas nem por isso, fundamental para o(s) ​eu​(​s​)​ ​que jaz(em) sobre elas.

    Vinícius Neves - Você nunca existiu 1
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 2
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 2
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 2
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 3
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 3
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 3
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 3
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 4
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 4
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 4
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 4
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 5
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 5
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 5
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 6
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 6
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 6
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 7
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 7
    Vinícius Neves - Você nunca existiu 7

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    Minibio

    Nome artístico: CalmaTormenta

    Meu nome é Vinícius Neves, nascido em Conceição do Coité, interior da Bahia. Moro em Salvador desde 2002. Cursei o Bacharelado em Artes Plásticas, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia entre 2005 e 2010. Logo em seguida, estudei Licenciatura em Letras Vernáculas e Mestrado em Língua e Cultura, no Instituto de Letras da mesma universidade.

    Costumo dizer que sempre fui das imagens e das letras. Isto mostrava já na época de estudante de artes, quando, ao final do curso, encontrei meu lugar no mundo ao descobrir a fotografia e experimentar seu uso acompanhado por algumas sentenças verbais.

    Desde esta fase, já produzia meu caminho na fotografia utilizando meu próprio corpo como objeto, o que se deu por dois motivos: me interessa esta observação do mundo por meio da auto-observação; sempre fui um lobo da estepe, transitando pelos espaços quase sempre sozinho. Meu trabalho jamais consegue fugir a certa melancolia deste sentimento de estar sozinho no mundo, o que antes era doloroso, mas que hoje é vivido com a sabedoria que somente o tempo pode trazer.

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    Para conhecer mais o trabalho do artista

    https://www.instagram.com/calmatormenta/

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    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #63 – André Vidal: Colagem do Fim do Mundo

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #63 – André Vidal: Colagem do Fim do Mundo

    Colagem do fim do mundo. Com esse turbilhão todo que estamos vivendo, sinto que, em mim, reverberam ideias turbulentas também. 

    A colagem do fim do mundo nasce a partir daí, de como capturar situações ou momentos “cotidianos” e criar uma certa provocação na imagem acrescentando algo grotesco ou surreal.

    É quase como se criasse uma dramaturgia fora do real, e essa sensação me faz poder olhar e entender os absurdos que imprimo naquele momento. 

    A imagem sempre deixará a dúvida do real ou ficção e desperta essa imaginação de possibilidades pra quem vê.

    Me faz olhar para o que tem de belo naquilo que capturei e poder fazer esse exercício de auto-destruição, pensando em compor e ver as possibilidades de transformação.

    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo
    André Vidal: Colagem do Fim do Mundo

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    Para conhecer mais o trabalho do artista

    https://www.instagram.com/pretovidal/

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    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

  • Guarulhos muito além do aeroporto: cinema e resistência.

    Guarulhos muito além do aeroporto: cinema e resistência.

    Por André Okuma (*)

    Conhecida como a cidade do aeroporto, Guarulhos é a segunda cidade mais populosa e a quarta com maior PIB no Estado de São Paulo, entretanto, na área cultural não há políticas públicas efetivas na área audiovisual, principalmente se comparado com sua vizinha São Paulo, que mesmo com seus problemas e contradições tem grande oferta de cursos, oficinas de formação, editais voltados a produções audiovisuais e diversos espaços culturais públicos e privados voltados para exibição de filmes, o que propiciou o surgimento de diversos coletivos, cineastas, projetos e filmes de grande relevância em regiões periféricas durante a última década.

    Diante da falta de políticas públicas para cultura em Guarulhos, realizadores têm travado intensa luta por melhores condições para o setor junto ao poder público, mas com pouca efetividade prática. Produzir filmes na cidade de Guarulhos, portanto, é uma tarefa bastante complicada.

    Porém, ainda que existindo de forma precária, a cena audiovisual de Guarulhos nunca parou de produzir, e de alguns anos para cá, eles têm criado organicamente um sistema próprio de ações culturais, produzindo de forma independente não apenas seus próprios filmes, mas também seus próprios espaços de formação e de exibição. Para sustentar este cenário, realizadores e coletivos audiovisuais têm sobrevivido através de colaborações mútuas, seja com mão-de-obra, seja compartilhando equipamentos.

    Nos últimos anos, muitos destes realizadores começaram a dar oficinas de cinema em regiões periféricas da cidade formando ainda um novo público e uma nova geração de produções na cidade.

    Diante deste contexto, ocorre entre os dias 24 de outubro e 1 de novembro, a 6ª Mostra de Cinema Guarulhense, mostra que privilegia as produções recentes da cidade, dos realizadores mais experientes às produções estudantis. Divididas em 6 sessões/programas exibidos de forma online, a mostra é organizada pelo Cineclube Incinerante, importante projeto de cineclube criado pelo Coletivo Polissemia, que exibe filmes não comerciais e produções locais em diversos espaços culturais da cidade de forma itinerante. Uma vez por ano, o cineclube organiza este evento com o objetivo de promover o encontro e fortalecimento da cena audiovisual da cidade.

    fotografias por Helio Carlos Mello

    Nesta edição, mesmo em um contexto de pandemia, desmonte de políticas públicas de forma geral, houve um recorde no número de produções, 38 curtas-metragens e um longa, sendo que a média dos últimos anos era em torno de 20 curtas-metragens.

    Além desta ser a primeira edição a contar com um longa-metragem produzido na cidade, o filme “Para Miguel com Amor” produzido pela Cia. Bueiro Aberto, a mostra conta com diversas produções realizadas em contexto de isolamento social, além de muitos documentários com temas e personagens da cidade, ficções geralmente ligadas a temas sociais, e um aumento expressivo em vídeos experimentais e de gênero fantástico.

    O perfil de realizadores é ainda mais diverso, composto por produções coletivas, cineastas periféricos, estudantes de cinema, entre outros. Um dado relevante é o aumento exponencial de mulheres que assinam a direção de filmes nesta edição, praticamente metade dos filmes da mostra. São elas: Juliana Seabra (6 Almas), Reiko Otake (Impróprios e Nuvem Baixa), Fabiana Barbosa (Escravidão 2.0), Letícia Alves (Ruptura), Ingrid Novak e Fernanda Campos (Dias de Glória), Bruma Bruna (_Vermelho), Pâmy Rodrigues (Pelas Tuas Mãos), Isa Molica (Elos, as teias), Fernanda Carvalho (Eu), May Alves (Novo Normal e Tô indo), Janaína Reis que participa com quatro filmes (Minha vida em Quarentena, Cartas de um poeta, Roda de Histórias e Nós das Ruas, esse último dividindo a direção com outra mulher, Angel Lima) e Pamela Regina que faz orientação de direção do curta A caixa Misteriosa produzido por seus alunos da rede pública de ensino. Sem dúvida isso é uma marca desta edição que aponta um novo momento do cinema na cidade, até então dominado por homens.

    Os filmes independentes apresentados na mostra trazem um vigor arriscando e experimentando possibilidades de linguagem e forma, abordando questões sociais e políticas alinhadas a nossa contemporaneidade ao mesmo tempo que abre espaço para reflexões e interações com jovens realizadores em processo de formação.

    O cinema guarulhense, mesmo com suas dificuldades, é uma fresta de vislumbre para a resistência de um cinema em constante crise e à beira do abismo, mas que ao invés de cair, pode voar, e isso nada tem a ver com o aeroporto inserido na cidade.

    https://www.facebook.com/1724931750857352/videos/3815815101764636/

    6ª Mostra Guarulhense de Cinema

    De 24 de outubro a 1º de novembro

    Exibição online e informações no site: http://www.mostraguarulhensedecinema.com.br/

    Facebook https://www.facebook.com/MostraGuarulhenseDeCinema/

    YouTube https://www.youtube.com/channel/UC0EcRiYuMcQCyGRpTWLvQ4w

    André Okuma é mestre em História da Arte pela UNIFESP, faz filmes independentes, é arte-educador e mora em Guarulhos-SP

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #62 – Mayra Azzi: Ponto de Vista

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #62 – Mayra Azzi: Ponto de Vista

    Ponto de vista. A vista da realidade da minha janela no centro de São Paulo é agora sem filtro e interferências, quem eu vejo na rua é quem sempre esteve.

    Passo os dias observando o tempo ali embaixo, a sombra do sol cortando o asfalto, nada acontece e ao mesmo tempo tudo…

    O Brasil resumido em uma encruzilhada.

    De repente já é setembro…

    Oi, tudo bem? Tudo bem, tirando tudo…

    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista
    Mayra Azzi. Ponto de vista

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    Minibio

    Mayra Azzi é artista, fotógrafa e videomaker. Formada em Artes Plásticas e curso técnico em direção de fotografia, nos últimos anos focou seu trabalho na fotografia documental e em registros e colaborações em trabalhos de dança contemporânea, performance e teatro com diversas companhias onde também flertou como performer. Colabora com retratos para revistas e sites de conteúdo como UOL, Casa e Jardim e o Coletivo Sopão das Manas.

    Sua pesquisa autoral se relaciona com os espaços e o tempo como suporte para resgatar memórias documentais e ficcionais.

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    Para conhecer mais o trabalho da artista

    Instagram: https://www.instagram.com/mayra_azzi/

    Site: www.mayraazzi.com

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    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

  • Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #60 – Júlio César Almeida: Identidade

    Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #60 – Júlio César Almeida: Identidade

    Identidade. A série fotográfica. Tem um propósito de mostrar minha conexão com minhas raizes e ancestralidade. Nesse período que estamos passando, descobrir esse processo, tem me ajudado a reconhecer quem é o Júlio César. Mas esse período, trouxe muita tristeza também.

    O aumento do genocídio do povo preto aqui no Brasil e fora do Brasil, me trouxe diversas reflexões. De como corpos pretos, ainda continuam invisíveis e perseguidos. O movimento vida negras importam, não pode ser um movimento, tem que ser um estilo de vida.

    O mundo precisa de mais debates raciais. Esses debates também precisam chegar na fotografia. O meu trabalho tem um intuito de mostrar a beleza do povo preto. Mas também, denunciar o genocídio do povo preto. Além disso, temos que parar com olhar colonial.

    Identidade. Esse projeto está em construção, nele abordo o meu próprio processo de identificação e aproximação com o meu povo. O povo negro.

    Identidade. No meu fazer fotográfico, tenho abordado o retrato dessa população e feito dessa produção, uma espécie de autorretrato ou um caminho de descobertas. A busca pela representatividade, sendo eu uma dessas pessoas assim como essas pessoas, também são uma porção do que me constitui, enquanto pessoa, cidadão, nação e história.

    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida
    Júlio César Almeida

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    Para conhecer mais o trabalho do artista

    https://www.instagram.com/juliocesaarrrr/

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    O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

    Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente