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Redes sociais

Facebook não baniu páginas do MBL por fake news

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Segundo o líder de Cibersegurança do Facebook no Brasil, Nathaniel Gleicher, a preocupação da empresa é manter um ambiente autêntico e seguro para todos os usuários. Por este motivo, as políticas de uso da rede social dizem que as pessoas precisam usar suas identidades reais na plataforma. “Como parte de nossos esforços contínuos para evitar abusos e depois de uma rigorosa investigação, nós removemos uma rede com 196 Páginas e 87 Perfis no Brasil que violavam nossas políticas de autenticidade. Essas Páginas e Perfis faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”, afirmou o cibersegurança. Cerca de 15 mil pessoas trabalham cuidando da segurança e revisão de conteúdo em todo o mundo e, segundo Nathaniel, a meta é chegar ao fim do ano com mais de 20 mil pessoas nesses times.

Conforme apuração dos Jornalistas Livres, as páginas e os perfis, grande maioria deles ligados ao MBL, Movimento Brasil Livre, foram banidos por infringirem as normas do Facebook e não por disseminar fake news, como foi noticiado pela chamada grande mídia na tarde de ontem (25). O Antagonista chegou a publicar a notícia falsa:

https://www.oantagonista.com/brasil/alegando-rede-de-fakes-facebook-derruba-196-paginas-e-87-contas-pessoais/

As políticas do Facebook não preveem remoção de conteúdos falsos, mas, sim, a redução de seu alcance. Os Padrões da Comunidade do Facebook detalham o seguinte:

“A autenticidade é o pilar de nossa comunidade. Acreditamos que as pessoas se responsabilizam mais pelo que dizem e fazem quando usam identidades genuínas. É por isso que exigimos que as pessoas se conectem ao Facebook com o nome real. Nossas políticas de autenticidade têm a intenção de criar um ambiente seguro em que as pessoas possam confiar e se responsabilizar mutuamente. Não envolva-se em comportamento não autêntico, que inclui criar, gerenciar ou perpetuar:

– Contas falsas
– Contas com nomes falsos
– Contas que participam de comportamentos não autênticos coordenados, ou seja, em que múltiplas contas trabalham em conjunto com a finalidade de:
– Enganar as pessoas sobre a origem do conteúdo
– Enganar as pessoas sobre o destino dos links externos aos nossos serviços (por exemplo, fornecendo uma URL de exibição incompatível com a URL de destino)
– Enganar as pessoas na tentativa de incentivar compartilhamentos, curtidas ou cliques
– Enganar as pessoas para ocultar ou permitir a violação de outras políticas de acordo com os Padrões da Comunidade.”

 

MBL faz escândalo para continuar inventando contas falsas

A página do MBL não foi excluída, mas a organização diz que outras páginas e perfis, que pertencem a eles, foram retirados por perseguição política e censura. O grupo dos “meninos liberais” está fazendo o maior escândalo nas redes sociais para ter o direito de inventar contas falsas e poder mentir sem punição. Na tarde de hoje (26) Kim Kataguiri, Fernando Holiday e mais meia dúzia de membros do MBL fizeram um protesto em frente a sede do Facebook, em São Paulo. O mais engraçado é que foi tudo transmitido pela página do líder do grupo, do Facebook. E tudo foi noticiado através da página oficial do próprio MBL, também no Facebook.   

 

Declaração do Facebook sobre o combate ao Fake News

“Durante o último ano e meio, temos trabalhado com afinco para combater notícias falsas por meio de uma combinação de tecnologia e análise humana, incluindo a remoção de contas falsas, parcerias com agências de checagem de fatos e a promoção de iniciativas de news literacy. Esse esforço nunca terminará e ainda temos muito a fazer. Hoje estamos anunciando diversas atualizações como parte deste trabalho:

  • Expandindo nosso programa de verificação de fatos para novos países
  • Expandindo nosso teste para verificar o conteúdo de fotos e vídeos
  • Aumentando o impacto da verificação de fatos usando novas técnicas, incluindo a identificação de conteúdos duplicados
  • Tomando medidas contra Páginas e domínios que disseminam notícias falsas além de suas fronteiras
  • Melhorando a mensuração do nosso trabalho e a transparência por meio de parcerias com acadêmicos

Expandindo nosso programa de verificação de fatos para novos países. Desde que lançamos o programa de verificação de fatos, já o expandimos para 14 países e temos planos de levá-lo para mais lugares até o fim do ano. Esses verificadores de fatos certificados e independentes classificam a precisão das matérias no Facebook, ajudando-nos a reduzir a distribuição de histórias classificadas como falsas em uma média de 80%.

Expandindo nosso teste para verificar fotos e vídeos. Um desafio na luta contra a desinformação é que ela se manifesta de formas diferentes dependendo dos tipos de conteúdo e país. Para enfrentar esse desafio, expandimos nosso teste para verificar fotos e vídeos a quatro países. Isso inclui imagens que são manipuladas (por exemplo, um vídeo que é editado para mostrar algo que realmente não aconteceu) ou retiradas do contexto (por exemplo, uma foto de uma tragédia anterior associada a um conflito atual diferente).

Aumentando o impacto da verificação de fatos usando novas técnicas. Com mais de um bilhão de conteúdos publicados todos os dias, sabemos que os verificadores de fatos não podem revisar cada história individualmente. Então estamos procurando novas maneiras de identificar notícias falsas e agir em uma escala maior.

  • Machine learning nos ajuda a identificar conteúdos duplicados de notícias já contestadas. Por exemplo, um verificador de fatos na França marcou como falsa a alegação de que é possível salvar uma pessoa sofrendo um derrame usando uma agulha para picar seus dedos e tirar sangue. Isso nos permitiu identificar mais de 20 domínios e mais de 1.400 links espalhando essa mesma alegação.
  • Além disso, vamos começar a trabalhar com nossos parceiros de verificação de fatos para usar a Claim Review, da Schema.org, uma estrutura de código aberto usada por várias empresas de tecnologia e organizações de verificação de fatos. Isso facilitará para os verificadores compartilhar avaliações com o Facebook e nos ajudará a responder mais rapidamente, especialmente em tempos de crises.

Tomando medidas contra Páginas e domínios que disseminam notícias falsas além de suas fronteiras. Historicamente, usamos classificações de verificadores de fatos para identificar Páginas e domínios que compartilham repetidamente notícias falsas. Em seguida, agimos reduzindo sua distribuição e removendo sua capacidade de gerar receita. Para ajudar a conter a interferência estrangeira no discurso público, estamos começando a usar machine learning para ajudar a identificar e reduzir o alcance orgânico de Páginas estrangeiras que provavelmente espalharão boatos com motivação financeira para pessoas em outros países.

Melhorando a mensuração do nosso trabalho e a transparência por meio de parcerias com acadêmicos. Em abril, anunciamos uma nova iniciativa para ajudar a fornecer pesquisas independentes sobre o papel das redes sociais nas eleições, assim como na democracia em geral. A comissão de pesquisa sobre eleições está no processo de contratação de equipe e estabelecimento de procedimentos legais e organizacionais necessários para se tornar totalmente independente. Nas próximas semanas, a comissão lançará um site e, em seguida, seu primeiro pedido de propostas de trabalho para medir o volume e os efeitos da desinformação no Facebook.

Atualmente, estamos trabalhando com a comissão para desenvolver conjuntos de dados com privacidade protegida que incluirão uma amostra de links com os quais as pessoas se engajam no Facebook. Os acadêmicos selecionados pela comissão poderão estudar esses links para entender melhor os tipos de conteúdo que estão sendo compartilhados no Facebook. Com o tempo, essa pesquisa validada externamente ajudará a acompanhar nosso progresso.”

 

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4 Comments

4 Comments

  1. Mario

    26/07/18 at 21:40

    Esse anta gonista tb deveria dançar

  2. Miguel Rude

    27/07/18 at 3:39

    Inejetaram grana neles para deturpar o vem pra rua
    Injetaram grana neles pra desmerecer a pec que ajudava mulheres gravidas em risco
    Injetaram grana neles para elogiar agrotoxicos.
    Injetaram grana neles para favorecer Flávio Rocha.
    Agora perderam a serventia. A prova foi ninguem de peso alem deles estarem presentes no protestinho de vagabundo no meio da semana.

  3. Juca César

    27/07/18 at 8:58

    1 Facebook admitiu a preocupação com as eleições e não con a verdade.
    2 A em que passam a notícia com uma lógica invertida dos fatos não levando em conta o direito natural.
    3 Zuckerberg confessou no congresso americano que sua empresa está empreguinado de esquerdista.
    4 O maior divulgador de fakenews e a própria mídia. Divulgam de forma velada e desmiolada.

  4. Grego

    27/07/18 at 13:21

    Um detalhe… Militância petista em frente a sede da PF em Curitiba é “vagabundagem”..
    Mas, e essa manifestação do MBL em frente a sede do Facebook é o que?

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Fake News

Gabinete do ódio: Facebook derruba contas ligadas ao clã Bolsonaro

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Charge: Aroeira

Nesta quarta-feira (8), o Facebook anunciou a derrubada uma rede de 73 contas, 14 páginas, um grupo e contas Instagram,  de funcionários dos gabinetes de Jair, Fábio e Eduardo Bolsonaro, além de pessoas com passagem pelo PSL, partido que elegeu o presidente genocida.

As contas e páginas foram tiradas do ar por apresentarem perfis falsos, envio de spam e uso de robôs, segundo noticiou o Facebook.

“Apenas atribuímos o que podemos provar. E removemos toda parte da rede. Vimos conexões com o PSL e com funcionários dos gabinetes das pessoas que mencionamos e o envolvimento direto deles ” (Nathaniel Gleicher, líder de políticas de segurança do Facebook).

As contas eram utilizadas para atacar adversários políticos, jornalistas , veículos de TV, além de falarem sobre eleições. No entanto, o Facebook informou que as contas e páginas foram tiradas do ar não por espalharem fake news, mas por violarem diretrizes relacionadas a spam, autenticidade e discurso de ódio. Esses perfis gastaram cerca de R$ 8 mil em anúncios.

Para a relatora da CPI das Fake News, as investigações apontam que a desinformação propagada nas redes pode ter influenciado no resultado das eleições. Aprovado no Senado, o Projeto de Lei das Fake News aguarda tramitação na Câmara. Bolsonaro é contra o PL.

 

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#EleNão

Editorial: Conhecereis os fatos e a verdade aparecerá

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O jornalismo, assim como a ciência, não se pretende detentor da “verdade”. Nossa matéria-prima são os fatos. E os fatos bem apresentados a leitores, ouvintes e telespectadores são fundamentais para cidadãos tomarem decisões políticas. Jornalistas sérios, como a colega Patrícia Campos Mello, apuram, documentam e relatam fatos importantes para a compreensão da realidade cotidiana. Foi exatamente isso que ela fez na premiada série de reportagens que demonstrou, com dados, fatos e documentos, a contratação de empresas de “marketing” para o ilegal e milionário disparo em massa de mensagens de WhatsApp destinadas a favorecer a candidatura de Jair Bolsonaro e outros políticos de extrema direita  nas eleições de 2018. Como atestaram entidades do porte da Organização dos Estados Americanos, o Brasil foi o primeiro caso documentado em que as fake news (MENTIRAS, em bom português) distribuídas massivamente por celulares tiveram papel decisivo nas eleições majoritárias de uma grande democracia. Mais tarde, reportagem do jornal britânico The Guardian trouxe uma pesquisa provando que 42% de mais de 11 mil mensagens virais utilizadas durante a campanha eleitoral no Brasil traziam conteúdo falso (MENTIRAS) que favoreciam o então candidato de extrema direita à presidência.

Os fatos, portanto, são que campanhas de extrema direita por todo país, incluindo a presidencial, se utilizaram de recursos ilegais e fake news para eleger seus candidatos. Os fatos são que os órgãos de fiscalização das eleições, como o Tribunal Superior Eleitoral, viram isso acontecer e não tomaram, à época, as atitudes que deveriam tomar. Os fatos são que o homem que ocupa a presidência e seus asseclas se elegeram e governam por meio de mentiras e ilegalidades. O fato é que por meio dessas mentiras, o governo caminha rapidamente para um fascismo aberto e ataca diariamente todas as instituições democráticas brasileiras, especialmente as que trabalham com fatos, como o jornalismo. E os fatos são que, apesar de gostarem de usar um versículo bíblico associando verdade e liberdade, o que se tem são mentiras e agressões diárias contra pessoas que trabalham com fatos, como cientistas e jornalistas.

Ontem, o Brasil viu estarrecido a escalada de um novo patamar nas mentiras, baixarias, calúnias e difamações, apoiadas e divulgadas pelo governo, contra uma jornalista e, portanto, contra toda a imprensa séria nacional. Patrícia Campos Mello foi alvo, em pleno Senado da República, não somente de mentiras sobre sua atuação profissional impecável no caso, mas também de calúnias de conteúdo sexual, o que demonstra, mais uma vez com fatos, que esse governo não apenas é fascista e mentiroso, como também machista e misógino. A Patrícia, toda a nossa solidariedade e apoio, tanto pessoal como profissional.

É passada a hora de a imprensa brasileira dar um basta nas mentiras e agressões desse governo que tomou posse há mais de um ano num evento grotesco em que os jornalistas foram confinados longe dos políticos e ameaçados de serem baleados se tentassem se aproximar. Não é possível que os colegas da mídia hegemônica sigam aceitando as “coletivas” da porta do Palácio do Planalto em que o homem que ocupa a presidência os xinga, manda calarem a boca, destrata os veículos para os quais trabalham e foge cada vez que é feita uma pergunta diferente da que ele quer responder. É urgente que jornais, rádios, TVs e portais noticiosos PAREM de tratar esse governo como “normal” e usem as palavras corretas para designar os fatos. Mentiras são mentiras. Fascismo é fascismo. Extrema direita é extrema direita. Retirada de direitos é retirada de direitos. Autoritarismo é autoritarismo. Corrupção é corrupção. Milícia é milícia. E bandidos são bandidos.

A sociedade e os democratas brasileiros devem exigir das autoridades que ainda não foram totalmente cooptadas por esse governo fascista que façam funcionar as instituições democráticas. Os mentirosos e caluniadores precisam ser processados. Os crimes, inclusive de morte como da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, precisam ser investigados e punidos. Os políticos que se beneficiaram de esquemas de corrupção, financiamento ilegal de campanhas e difusão em massa de mentiras precisam ser cassados, ainda que se faça necessário anular as eleições de 2018.

Não é a mentira manipulada com o uso versículos bíblicos para enganar a população de boa fé que vai nos libertar. Nossa libertação como nação virá da VERDADE proveniente dos FATOS. E para isso, uma imprensa forte e independente é fundamental.

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Redes sociais

“Adeus, Facebook, é hora de algo novo”: Wikipedia anuncia nova rede social, sem publicidade

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Actualidad RT

O fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, anunciou a criação de uma nova rede social baseada em um modelo alternativo ao Facebook e outras plataformas similares, financiado apenas por doações e livre de publicidade.

“Adeus, Facebook, é hora de algo novo”, declarou Wales na feira “Digital X”, na cidade de Colônia, na Alemanha, ao anunciar a rede WT:Social , que se encontra ainda em fase de desenvolvimento.

“Já imaginou uma rede social onde toda a comunidade possa editar os conteúdos?”, perguntou Wales à audiência. E em seguida explicou que sua ideia é “transferir os princípios da Wikipedia a uma rede social”.

O criador da enciclopédia virtual prometeu aos usuários que se registrarem na plataforma nesta primeira etapa que receberão dele uma solicitação de amizade, enviada pessoalmente, informou a imprensa alemã.

“Nunca venderemos seus dados”

Em sua página na web, a WT:Social afirma que outras redes sociais, à medida em que foram crescendo, “também amplificaram as vozes dos maus atores em todo o mundo”, enquanto seus algoritmos só se preocupavam “em manter as pessoas viciadas em plataformas sem conteúdo”.

Em contrapartida, assegura que seu projeto busca ser diferente e que “nunca” venderá os dados de seus usuários, pois sobrevive “graças a generosidade de doadores individuais, para garantir que a privacidade se mantenha protegida e que o espaço social esteja livre de publicidade”.

“Autorizaremos [a cada usuário] que tomem suas próprias decisões a respeito do conteúdo que recebem e que editem diretamente os títulos enganosos ou marquem publicações problemáticas”, promete o WT:Social.

 

Tradução: Eduardo Hegenberg para os Jornalistas Livres.

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