Jornalistas Livres

Autor: Katia Passos

  • Quer entender as limitações de sua branquitude?

    Quer entender as limitações de sua branquitude?

    Texto extraído de post da página do Facebook da autora, Tatiana Nascimento

    Não é garantia de antirracismo ser pessoa branca adepta de manifestações culturais negras: seja candomblecista, umbandista, jongueira, no maracatu, no cavalo marinho, nascida e criada em Salvador, casada com ativista negrx, melhor amiga de pessoa negra, pesquisadora desde a graduação até o pós-doc da obra de autorx negrx, filha de pessoa negra, tendo morado vinte anos “na áfrica”… nada disso redime nenhuma pessoa branca de sua própria branquitude.

    Não a isenta do racismo.

    Não a salvaguarda de parecer branca, viver como branca, ser tratada como branca num país que mata, prende, violenta, desumaniza pessoas por serem negras. […] querer fazer de alguma forma de arte / cultura negra sua afirmação de luta contra o racismo, querer fazer da “causa negra” sua “causa de estimação”, é racista.

    Não estou entrando aqui no mérito da discussão sobre apropriação cultural (não me instiga, como tem sido feita); nem emitindo meu parecer sobre se pessoas brancas podem ou não, devem ou não praticar determinado esporte, usar determinado penteado, frequentar determinado contexto religioso – esse não é o ponto, pra mim, mas sim: por que pessoas brancas que se envolvem com manifestações culturais negras, ou que “abraçam a causa antirracista”, acham que isso é o suficiente pra magicamente livrá-las de serem racistas ou isentá-las de sua própria branquitude?

    Por mais que o cerne do racismo seja a branquitude, as tentativas de exercer protagonismo na luta antirracista que são frequentemente feitas por pessoas brancas são profundamente racistas porque têm como objetivo do autoescrutínio da branquitude y seus consequentes privilégios um afã salvacionista de princesa-isabel pautado pelo estoicismo de mártir aprendido com a matriz moral da colonialidade, o catolicismo.

    Esse trecho é parte do ensaio “privilégio branco: uma questão feminista (?)” que vai ser publicado no mês que vem em parceria @pade.editorial + kuanza produções (de cidinha da silva). Também é parte das reflexões que apresento no curso sobre privilégio branco, culpa branca, ação antirracista, reparação y vai rolar em são paulo, salvador, y recife.

    inscrições: bit.ly/privilégiobranco

    https://www.facebook.com/tatiananascivento/photos/a.1751948228451522/2301527090160297/?type=3&theater

     

    https://www.facebook.com/tatiananascivento/photos/a.1751948228451522/2299632800349726/?type=3&theater

  • Ocupação dos Queixadas, em Cajamar, SP, recebe reintegração de posse

    Ocupação dos Queixadas, em Cajamar, SP, recebe reintegração de posse

    Fotos e texto de Paulo Pereira, dos Jornalistas Livres 

    Sonho e luta: na madrugada de 17 de fevereiro de 2018, nasce a Ocupação dos Queixadas. O terreno está localizado na divisa de São Paulo com Cajamar e abriga 100 famílias que lutam por um direito constitucional básico, a moradia.

    Essas pessoas levantaram seus barracos de lona, na luta, durante aquela madrugada, com o objetivo também de dar função social a um terreno abandonado há muitas décadas. O grupo se organiza através do movimento Luta Popular, nome escolhido em homenagem à histórica greve dos trabalhadores da fábrica Perus de cimento Portland, que aconteceu nessa região na década de 60.

    Violência e desrespeito: na manhã de 21 de Agosto, o movimento Luta Popular tomou conhecimento de liminar de reintegração de posse da Ocupação dos Queixadas, em processo que se encontra em segredo de justiça, no qual os supostos proprietários não demonstraram efetiva posse ou qualquer documento que comprovasse que são os verdadeiros dono do imóvel.

    O terreno encontrava-se abandonado há mais de 20 anos, conforme relatos da vizinhança e mesmo fotos disponíveis no Google Earth. Além disso, trata-se de área demarcada pelo Plano Diretor do Município como Zona Especial de Interesse Social, para fins de regularização e melhoria de moradia para a população de baixa renda.

    Se isso não for revertido, um despejo com emprego de força policial, o que poderá resultar numa grande tragédia poderá acontecer. Como as famílias não têm para onde ir e efetivamente estão fazendo dos Queixadas, suas moradas, estamos diante de uma possível catástrofe.

    Embora mesmo desrespeitadas, as famílias estão organizadas e querem dialogar. Para isso, pedem ao Judiciário, a imediata suspensão da ordem de reintegração de posse e, por parte da Prefeitura de Cajamar, um posicionamento transparente que formalize o informação de que a área possui destinação específica, pela legislação municipal: servir para moradia popular, para desta maneira estabelecer negociações.

    Segunda o Luta Popular, não há data definida para a desocupação, isso quer dizer que a partir do momento em que você está lendo esse texto, as famílias já podem estar sendo expulsas da ocupação, tendo a rua, como único lar definido.

    Um oficial de justiça foi sozinho até a ocupação e prometeu retornar junto com advogados dos proprietários nesta terça (27), acompanhado também de policiais. Entendemos aqui que é possível que seja realizada uma forte operação de reintegração no local.

    Advogados do Luta Popular entregaram um documento de agravo no Tribunal de Justiça para tentar cancelar a liminar (cópia do processo em anexo)

     

    As informações são do coletivo Luta Popular que tem como lema organizar os debaixo, para derrubar os de cima.”

     

  • Moradores da Maré são bailarinos em espetáculo com temporada na Suiça

    Moradores da Maré são bailarinos em espetáculo com temporada na Suiça

    Foto: Andi Gantenbein, de Zurique, Suíça, para os Jornalistas Livres

    Denúncias sobre os atuais tempos de antidemocracia, assassinatos da população preta, pobre e periférica e o da vereadora Marielle Franco aparecem em cartazes erguidos pelos bailarinos de “Fúria”, espetáculo de Lia Rodrigues, considerada uma das maiores coreógrafas brasileiras da atualidade e uma das mais engajadas na realidade política do país.

    A foto é da noite deste sábado (16), durante apresentação do grupo brasileiro no ‘Zürcher Theaterspektakel’, em Zurique, Suíça.

    No Brasil, Fúria estreou em Abril, no Festival de Curitiba. A montagem evidencia, de maneira crítica, relações de poder, desigualdades, e as interligações entre racismo e capitalismo.

    O espetáculo foi concebido no Centro de Artes da Maré, na Maré, RJ. O local foi inaugurado em 2009, e o projeto nasceu do encontro de Lia Rodrigues Companhia de Danças com a Redes da Maré. Os bailarinos são moradores da favela e de periferias do RJ.

    Fruto dessa mesma parceria é a Escola Livre de Dança da Maré que resiste, em meio ao caos do governo violento de Witzel contra as favelas do RJ.

     

  • Nota do PT: Transferência de Lula é novo ato de perseguição

    Nota do PT: Transferência de Lula é novo ato de perseguição

    1) A decisão de transferir o presidente Lula de Curitiba para São Paulo é de exclusiva responsabilidade da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, que solicitou a medida, e da juíza de Execuções Penais Carolina Lebbos, que deferiu o pedido sem considerar os argumentos da defesa do ex-presidente.

    2) Lula não deveria estar preso em lugar nenhum porque é inocente e foi condenado numa farsa judicial. Não deveria sequer ter sido julgado em Curitiba, pois o próprio ex-juiz Sergio Moro admitiu que seu processo não envolvia desvios da Petrobrás investigados na Lava Jato.

    3) A decisão da juíza Carolina Lebbos caracteriza mais uma ilegalidade e um gesto de perseguição a Lula, ao negar-lhe arbitrariamente as prerrogativas de ex-presidente da República e ex-Comandante Supremo das Forças Armadas.

    4) O Partido dos Trabalhadores exige que os direitos de Lula e sua segurança pessoal sejam garantidos pelo estado brasileiro, até que os tribunais reconheçam a sua inocência, a parcialidade da sentença de Moro e a ilegalidade da prisão, onde quer que seja cumprida.

    Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT
    Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara dos Deputados
    Humberto Costa, líder do PT no Senado Federal

    Brasília, 7 de agosto de 2019

  • Raça e classe na montagem Gota D’água Preta

    Raça e classe na montagem Gota D’água Preta

    Fotos: Sato do Brasil

    A direção da peça é de Jé Oliveira, um dos atores da releitura do espetáculo Gota d’Água (1975), escrito por Chico Buarque e Paulo Pontes com base na Medeia de Eurípides (ca. 480-406 a.C.).

    Mesmo com base na tragédia grega, a obra aborda raça e de classe, com intervenções conectadas com o momento atual do Brasil: tempo político de crescente retrocesso, onde declarações e atitudes do presidente Jair Bolsonaro legitimam uma parcela da população a praticarem atos racistas, violências de diversos tipos contra pessoas pobres e sobretudo, a banalizarem atitdes completamente virulentas e antidemocráticas.

    No palco, a bela cantora Juçara Marçal, dona de uma das vozes mais perfeitas da atual música brasileira e que integra também o projeto Metá Metá entre outros trabalhos,  interpreta Joana, uma mulher que está prestes a ser despejada do cortiço em que mora com seus dois filhos. O conflito se intensifica se torna dramático quando Jasão (Oliveira), seu companheiro, a abandona para ficar justamente com a filha do poderoso Creonte (Rodrigo Mercadante), proprietário da moradia.

    Eu e o repórter Sato do Brasil, assistimos a apresentação numa das temporadas da peça, que aconteceu no primeiro semestre deste ano, no Itaú Cultural.

    Hoje o espetáculo tem única apresentação no Teatro Municipal, local simbólico e de extrema importância histórica para o movimento negro, pois foi ali, depois de mais um caso de racismo e tortura a um jovem negro, em 1978, que foi fundado o Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial. Leia abaixo, o texto do portal Gelédes, escrito pelo fundado do MNU, o Milton Barbosa, o Miltão do MNU para conhecer os detalhes desse momento histórico da luta contra o racismo estrutural.

     

    Miltão do MNU: Um pouco de História não oficial

    O repórter Sato do Brasil, dos Jornalistas Livres, escreveu um breve relato, de olhar quente, artístico, porque atua no meio cultural e da arte, logo depois de terminado o espetáculo. Compilei aqui alguns trechos, tentando implementar uma edição mais fiel possível a emoção de meu amigo. Leia:

    “Comecei lembrando do Itamar Assumpção, quando lançou o LP Pretobrás, a canção título tinha a frase: – Por que eu não pensei nisso antes? Observei a peça. Pensei sobre a versão do texto criado por Chico Buarque e Paulo Pontes. Emociona ver os personagens negros, periféricos e favelados e hoje, pela primeira vez, a Gota d’água faz jus aos personagens criados. Todos negros.

    Ainda assim é preciso colocar a rubrica: GOTA D’ÁGUA PRETA.

    POR QUE NÃO PENSAMOS NISSO ANTES? Por que não discutimos o racismo antes? Por que não discutimos o racismo incorporado no ideário do povo brasileiro antes? 
    E por que não pensamos? Racismo policial, democracia racial, arquitetura da exclusão, essas paradas.
    E tem luta de classes, machismo, mães que criam seus filhos sozinhas.
    Por exemplo: o personagem Egeu, mestre Griô, o que clareia as ideias desse racismo estrutural, é feito por Salloma Salomão, que não é ator, é professor de História. Quantos professores negros de história você teve ou conheceu nas escolas em que estudou?
    O cenário é um terreiro, uma gira, uma roda de capoeira. E a intolerância religiosa? Por que Gota d’água teve poucas versões? Cinco grandes montagens dignos de nota num ensaio de mestrado sobre a peça. É muito pouco! 
    E o personagem branco, o Creonte, típico político populista, que hoje vemos claramente ligados às milícias, dentro das engrenagens do poder.”
    Sato do Brasil, São Paulo, maio de 2019
    Hoje a peça volta aos palcos.
    Assim como em outras temporadas do espetáculo, os ingressos estão esgotados, mas há uma fila de espera e você pode ir até lá para tentar assistir, entender e sentir com seu coração e consciência, a urgência do tema. Ingressos esgotados são um ótimo sinal, não só de audiência pelo entretenimento, mas um sinal de que cresce o número de pessoas interessadas no entrelaçamento com o tema do combate ao racismo estrutural e os disparates dos tempos atuais.
    Serviço:

    Teatro no Municipal

    Gota D´Água {Preta}
    Chico Buarque e Paulo Pontes, texto e dramaturgia
    Jé Oliveira, direção geral, concepção e idealização
    Elenco
    Aysha Nascimento, Ícaro Rodrigues, Jé Oliveira, Juçara Marçal, Marina Esteves, Martinha Soares, Mateus Sousa, Rodrigo Mercadante e Sérgio Pires
    Banda
    DJ Tano (pickups e bases), Fernando Alabê (percussão), Gabriel Longhitano (guitarra, violão, cavaco e voz) e Suka Figueiredo (sax)
    Éder Lopes, assistência de direção e figurino
    Jé Oliveira e William Guedes, direção musical
    William Guedes, preparação vocal
    Jé Oliveira, concepção musical e seleção de citações
    Julio Dojcsar, cenário
    Murilo Thaveira, artista gráfico
    Camilo Bonfanti, light design e operação de luz
    Janaína Grasso, produção executiva
    Produção Gira pro Sol Produções
    Classificação etária: 14 anos
    Duração: 3 horas e 40 minutos, com 1 intervalo de 20 minutos
    Ingressos: R$ 5, mas estão esgotados, pode haver fila de espera em caso de desistências.
    Programação sujeita a alteração.
     
  • Marcha das Mulheres Negras 2019 em SP e a cobertura dos Jornalistas Livres

    Marcha das Mulheres Negras 2019 em SP e a cobertura dos Jornalistas Livres

    Fotos: Lucas Martins, Jornalistas Livres 

    Nesse 2019, de tantos ataques aos brasileiros, sobretudo à população negra, a Marcha das Mulheres Negras protesta contra retrocessos como a reforma da previdência, cortes na educação e depois das declarações de Bolsonaro sobre a fome, o tema também foi incluído de maneira mais explícita no mote da atividade que compõe o calendário “Julho das Pretas. A Apresentação do projeto de mundo com base no Bem Viver fica então mais forte do que nunca. O mote escolhido foi: “Sem violência, racismo, discriminação e fome! Com dignidade, educação, trabalho, aposentadoria e saúde!”.

    Na noite da quinta, 25 de Julho, a Praça da República, ficou tomada por milhares de mulheres negras e por pessoas não negras que vem, a cada atividade pública realizada pelo movimento negro, trazendo apoio e procurando a cada momento, entender os processos de co-responsabilização da dívida histórica que a Casa Grande tem com o povo preto do Brasil. Em 2018, a marcha reuniu cerca de 7 mil pessoas e nesse Dia Nacional de Tereza de Benguela e da mulher e negra latino americana e caribenha o que se viu pelas ruas do centro de São Paulo foi uma bela demonstracão de “enfrentamento às políticas de desmonte dos direitos sociais e em uma conjuntura de graves violações de direitos humanos, que afetam principalmente a nós, mulheres negras.” Frase utilizada pela própria organização da atividade, durante várias falas que aconteceram na noite desta quinta.

    Nilma Bentes uma das fundadoras do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará, e uma das idealizadoras da marcha que levou 50 mil mulheres negras para Brasília em 2015 esteve presente e abordou o “Bem Viver” filosofia indígena que propõe uma outra forma de organização social, contrária ao acúmulo de capital e à exclusão – e como ele se insere no contexto da vida das mulheres negras.

    O bloco afro Ilú Obá Di Min cantoras e poetisas negras fizeram parte da programação, além de mulheres indígenas.

    Uma linda homenagem para a poetisa Tula Pilar foi realizada quando a marcha chegou em frente ã Biblioteca Mario de Andrade: flores e uma banner com uma imagem de Tula sorrindo desceu lentamente do teto do local em direção à rua, enquanto isso, sua filha declamava uma poesia em homenagem à mãe.

    Assista tudo em nossa transmissão ao vivo. Clique:

    https://www.facebook.com/events/931130517227193/

     

    Vaquinha

    Uma vaquinha virtual está no ar até o início de agosto e tem como objetivo ajudar a pagar os custos da bela atividade deste 25 de Julho!

    As mulheres pretas contam com a sua ajuda!! Por isso, nós Jornalistas Livres deixamos aqui o link para você fortalecer essa ação.

    https://www.kickante.com.br/c…/marcha-das-mulheres-negras-sp

     

    Mais um evento do Julho das Pretas 2019

    Ainda no Calendário de Julho, e diante da apresentação da Proposta de Emenda Constitucional nº 6/2019, pelo governo federal, a exemplo das mudanças nas leis trabalhistas, deve prejudicar ainda mais nós mulheres negras, as mais afetadas com a falta de proteção do direito do trabalho, a desigualdade salarial e o desemprego, a Marcha das Mulheres Negras São Paulo realiza no dia 27 de julho, como parte do calendário #JulhoDasPretas2019, às 15h, a roda de conversa “Porque as Mulheres Negras São Contra a Nova Previdência”, na Casa Marielle Franco, na Alameda Barão de Limeira, nº490 (Próximo ao metrô Santa Cecilia).

    Mulheres negras contra a reforma da previdência!
    Nenhum direito a menos!
    Por nós, por todas nós. Pelo bem viver!

    Texto do evento:

    Neste contexto, as mulheres negras são as mais afetadas por começarem sua vida profissional cedo e em trabalhos informais onde são muitas vezes superexploradas. Conseguir cumprir o tempo de contribuição – de 15 anos para 20 anos, segundo a reforma – e o aumento da idade mínima- de 60 para 62, é quase impossível para mulheres negras. Vale citar que mesmo nestas condições, receberíamos apenas 60% do valor. Para se receber o valor integral é preciso comprovar trabalho por 40 anos. Vamos morrer antes de usufruir do direito à aposentadoria.

    Diante dessas desigualdades, aumento de tempo de contribuição, dificultar o acesso aos benefícios, devem agravar ainda mais as disparidades de gênero e raça, principalmente em um país que não reconhece o racismo como produtor das desigualdades.

    Sempre é tempo das manas se reunirem para conversar. Por isso, a Marcha das Mulheres Negras São Paulo realiza no dia 27 de julho, como parte do calendário #JulhoDasPretas2019, às 15h, a roda de conversa “Porque as Mulheres Negras São Contra a Nova Previdência”, na Casa Marielle Franco, na Alameda Barão de Limeira, nº490 (Próximo ao metrô Santa Cecilia).

    Facilitadoras:
    – Cinthia Abreu, assessora de projetos da Rede Jubileu Sul.
    – Eliete Edwiges Barbosa, doutoranda da PUC e que pesquisa mulheres negras domésticas e o uso das políticas públicas;
    – Luciana Araujo, jornalista com formação extensiva em gênero e diversidade;
    – Sandra Mariano, servidora aposentada da saúde estadual.

    Confirme presença e compareça:

    https://www.facebook.com/events/931130517227193/