Jornalistas Livres

Autor: Emilio Rodriguez

  • Mães, pais, e estudantes se mobilizam em apoio a paralisação dos professores das escolas particulares no dia 29/5

    Mães, pais, e estudantes se mobilizam em apoio a paralisação dos professores das escolas particulares no dia 29/5

    Foto: Sato Brasil

    Pessoal, essa é uma carta produzida por mães e pais de diversas escolas particulares de São Paulo, que será também encaminhada ao sindicato patronal, em mais uma iniciativa para apoiar e reforçar a solidariedade e o respaldo ao movimento dos professores e professoras.

    APOIO À MANUTENÇÃO DOS DIREITOS DOS PROFESSORES E PELA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

     

    Pela renovação da Convenção Coletiva dos professores do ensino privado. O desenvolvimento econômico e social do Brasil depende de uma significativa melhoria na qualidade da educação. Isto exige professores preparados e motivados. A carreira precisa ser atrativa para que novos talentos abracem a profissão. O caminho para recuperar o prestígio do professor requer remuneração condizente e aprimoramento das suas condições de trabalho.Somos a favor de manter os direitos e garantias que vigoraram nas últimas duas décadas.Reduzir os direitos e garantias dos professores é um retrocesso inadmissível. Significa, na prática, precarizar as condições de trabalho e desencorajar os poucos talentos que ainda incluem o ensino em seu projeto profissional. Perdem os professores, os alunos e toda a população.Apoiamos a renovação total dos atuais termos da Convenção Coletiva, decisiva para o futuro da educação brasileira.

    Clique no link para assinar:

     

    https://secure.avaaz.org/po/petition/Apoiadores_da_causa_da_Educacao_APOIO_A_MANUTENCAO_DOS_DIREITOS_DOS_PROFESSORES_E_PELA_EDUCACAO_DE_QUALIDAD/?cwphbmb0

    Foto: Sato Brasil

    Estudantes também se mobilizam em apoio aos Professores e contra reforma Trabalhista de Temer:

    Do face do Inflama (Frente de Ação das Escolas Particulares)

    A cada dois anos o sindicato patronal e o sindicato dos professores estabelecem uma convenção coletiva: um acordo que tem peso de lei e que assegura alguns direitos fundamentais aos professores, para que estes tenham condições de oferecer um ensino de qualidade e possam ter um vida digna.
    Desde a aprovação da reforma trabalhista pelo governo Temer, o sindicato patronal das escolas particulares vem tentando avançar na retirada de direitos dos funcionários da educação. No início do ano, o sindicato dos patrões impôs, sem estabelecer qualquer diálogo democrático prévio, drásticas alterações na convenção coletiva, cortando direitos fundamentais: diminuindo as bolsas estudantis parar filhos de professores; reduzindo o recesso escolar de final de ano em 10 dias; colocando fim na semestralidade (princípio que impediria o professor de ser demitido no meio do semestre).
    Há meses, inúmeras tentativas de negociação foram travadas entre o sindicato dos professores e o sindicato patronal, mas sem sucesso. Agora, os patrões se fecharam para negociações. Querem esvaziar totalmente a convenção, deixando os professores sem qualquer direito garantido por lei.
    Esta medida não afeta somente os professores, mas os alunos e a educação como um todo! Por isso, como alunos, nós precisamos nos unir e apoiar a luta dos professores!
    Muitas escolas estão até mesmo ameaçando e demitindo aqueles que aderirem à luta, tornando imprescindível o apoio dos estudantes para que os professores possam recuperar seus direitos.
    E é buscando maior força que convocamos uma assembleia geral dos estudantes das escolas particulares de São Paulo, domingo (27/05), no Centro Cultural Vergueiro, para assim consolidar nossa reunião e discutir nossos próximos passos. Também contamos com a presença de todos na paralisação do dia 29/05, próxima terça-feira, em apoio aos nossos professores nesse momento tão delicado. SEM DIREITOS, SEM AULA!

    Foto: Sato Brasil
    Foto: Sato Brasil
  • Professores das escolas privadas paulistas fazem paralisação no dia 23 de maio e realizam ato no MASP às 17 h

    Professores das escolas privadas paulistas fazem paralisação no dia 23 de maio e realizam ato no MASP às 17 h

     

    O Ataque dos Patrões contra o Direito dos Trabalhadores:

    EM DEFESA DE CONDIÇÕES DIGNAS PARA O TRABALHO DOCENTE
    A relação entre professores e colégios é regulada por uma Convenção Coletiva que vinha, há mais de vinte anos, sendo aperfeiçoada pela negociação entre ambas as partes. Este ano, porém, o Sieeesp propôs a alteração ou retirada de quase metade das cláusulas da convenção. Representados pelo Sinpro (Sindicato dos Professores de São Paulo), os professores não aceitaram e propuseram a manutenção do acordo de 2016-2017, mas a entidade patronal simplesmente abandonou o diálogo. Atualmente, o dissídio está sendo analisado pela Justiça do Trabalho e toda a Convenção está em risco.
    Como isso afeta o trabalho do professor? A convenção regula uma série de itens que determinam a remuneração, a carga de trabalho e a estabilidade da categoria. Retirados esses direitos, o professorado receberá menos, terá que trabalhar mais e verá aumentar sua rotatividade no emprego. Isso impacta fortemente a vida não só do professor, mas do estudante.
    Como isso afeta os estudantes e as famílias? Sem convenção, é possível, por exemplo:
    – Trocar professores no meio do semestre, prejudicando a continuidade do plano pedagógico. Isso porque a mudança na Convenção modifica a “garantia semestral de salários”, segundo a qual, caso um professor que trabalha há mais de 18 meses na escola seja demitido no meio do semestre, a escola será obrigada a pagar os salários dos meses subsequentes até o encerramento do semestre.

    • Reduzir a remuneração dos professores, obrigando-os a dobrar ou até triplicar o turno – o que o sobrecarrega e o deixa sem tempo para correções e planejamentos. A ampliação do tempo da hora aula para mais de 50 minutos sem ampliação da remuneração é um dos itens em disputa nas negociações favorecem essa redução.
    • Realizar contratos de trabalho intermitente, nos quais o professor não cria vínculos com a escola em que leciona. A nova reforma trabalhista permite que essa forma de contratação seja feita também em escolas. Sem a convenção coletiva, o que vale para os professores é a atual CLT. Ampliar a rotatividade dos professores é prejudicial à construção de um planejamento pedagógico adequado.
      Como tudo isso se insere no cenário atual da educação brasileira? A proposta de mudança nas cláusulas da Convenção Coletiva da rede privada acontece em um momento em que a educação enfrenta diversas mudanças que podem afetar sua qualidade, já tão precária. É fato conhecido que os professores brasileiros estão sobrecarregados, mal remunerados e desmotivados; nessa situação, torna-se impossível realizar um bom trabalho. Nos acostumamos a menosprezar as condições de trabalho como fator decisivo para concretizar uma educação de qualidade, isso é um erro. O professor não deve ser visto como um herói nem um mártir, mas um profissional.

    A Resposta dos Trabalhadores:

    ATO NO MASP ÀS 17:00!!!

    Em assembleia realizada no dia 19/5 os professores das escolas particulares de São Paulo resolveram PARALISAR SUAS ATIVIDADES na quarta feira, 23/5.

    Os professores das escolas particulares estão sob ataque. Depois de ameaçar tirar os direitos que garantem a dignidade da atividade docente – como bolsa para filhos, recesso de 30 dias e pagamento de horas extra -, a patronal cortou negociações com o sindicato e deixou os professores sem Convenção Coletiva.

    Sabendo que a precarização do trabalho docente prejudica profundamente os alunos e as famílias, convidamos todas as famílias para se juntarem à mobilização dos trabalhadores da educação, num ato pela avenida Paulista.

    PROGRAMAÇÃO:
    MANHÃ: aulas públicas perto das escolas para mobilizar as comunidades

    7:00: Aula Pública na Praça Elis Regina. Rua Pereira do Lago, 100. (prox. a Av. Corifeu Azevedo Marques)

    10:30 Aula Pública no Largo Santa Cecília, Metrô Santa Cecília. Além
    da aula haverá roda de capoeira e contação de histórias e cantinho de leituras para as crianças!

    10:30 Aula Pública no Largo da Batata, Metrô Faria Lima.

    (MAIS DETALHES SOBRE AS AULAS EM BREVE)

    14:00: Assembléia no Sinpro. Pauta: GREVE. R. Borges Lagoa, 208 – Vila Clementino. Metrô Santa Cruz.

    17:00 : Ato público, com colegas professores de outras cidades do Estado, pais e alunos. Concentração no vão livre do MASP

    JÁ SÃO 33 ESCOLAS QUE VÃO PARALISAR AMANHÃ!

    Acompanhe a lista de colégios particulares de São Paulo que aderiram à paralisação do dia 23, em defesa da Convenção Coletiva. Se seu colégio vai parar e não está na lista, mande mensagem que nós atualizamos! Dia 28 é greve!

    • Alecrim
    • Alef-Peretz
    • Anglo 21
    • Anima (Educação Infantil)
    • Arraial das Cores
    • Beatíssima Virgem Maria (F2 e EM)
    • Colégio Viver
    • Equipe
    • Escola da Vila
    • Escola Viva
    • Estilo de Aprender
    • Giordano Bruno
    • Gracinha
    • Grão de Chão
    • Hugo Sarmento
    • Invenções
    • João Paulo I
    • Liceu Pasteur
    • Lumiar
    • Madre Alix
    • Ofélia Fonseca
    • Oswald de Andrade
    • Politeia
    • Ponto de Partida
    • Rainha da Paz
    • Renascença
    • Santa Clara
    • Santa Cruz
    • Santa Maria (Ensino Médio)
    • São Domingos
    • Teia de Aprendizagens
    • Teia Multicultural
    • Vera Cruz
  • Não vai ter aula: professores da rede particular param no dia 23

    Não vai ter aula: professores da rede particular param no dia 23

    Do site do Sinpro

    Com o SinproSP lotado, categoria aprovou um dia de paralisação com assembleia e ato público na próxima 4ª feira em protesto contra as escolas.

    foto do SInpro

    Por unanimidade, professores de educação básica aprovaram a paralisação das atividades na próxima 4ª feira, dia 23, em protesto contra a ameaça de perda de direitos da Convenção Coletiva.

    Os professores também aprovaram a agenda para o dia 23. No período da tarde haverá uma assembleia no SinproSP, às 14h, para decidir sobre a possibilidade de greve a partir do dia 28. Ao final, os professores se juntarão a colegas de outras cidades para um ato público no vão livre do Masp. No período da manhã serão organizadas aulas públicas em alguns pontos da cidade.

    O clima da assembleia foi de grande indignação contra as escolas. Os professores criticaram duramente o SIEEESP, sindicato patronal, e a ABEPAR, associação que reúne algumas escolas de elite.

    Representantes de professores de mais de 30 escolas relataram o que está ocorrendo em seus locais de trabalho e como a mobilização está sendo organizada. Ao final da assembleia, muitos se reuniram por escola para discutir questões específicas.

    Ao final da assembleia, muitos professores se reuniram por escola para discutir questões próprias de seus locais de trabalho.

    Audiência pública

    O deputado Carlos Giannazi (Psol) mais uma vez esteve presente à assembleia. Ele propôs a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir e denunciar a ameaça contra os direitos dos professores das escolas particulares.

  • Alunos de escolas particulares apoiam professores na paralisação do dia 23 de  maio

    Alunos de escolas particulares apoiam professores na paralisação do dia 23 de maio

    Foto: INFLAMA (Frente de Ação das Escolas Particulares) -alunos votam para paralisar aulas no dia 23 de maio na Escola da Vila

    Frente aos recentes ataques da classe patronal à Convenção Coletiva, nós, secundaristas de escolas privadas (Escola da Vila, Colégio Oswald de Andrade, Colégio São Domingos, Colégio Equipe, Escola Vera Cruz, Colégio Santa Cruz, entre outras participantes) e do INFLAMA, decidimos nos mobilizar e manifestar todo o apoio à luta dos professores contra os cortes de seus direitos.

    A luta pela educação permeia diferentes campos e sujeitos, se refere a todos os âmbitos da sociedade. A vida está banalizada, as relações enfraquecidas, os grupos desmobilizados. Não é de tempos recentes que a educação é desvalorizada e cada vez mais precarizada por aqueles que sobem no poder para gerir a sociedade como empresa.

    A Convenção Coletiva garante uma série de direitos aos professores, que vêm sendo colocados em posições cada vez mais fragilizadas. Os direitos dos trabalhadores poderão ser NEGOCIADOS dentro de cada escola, porém não garantidos! Cortes como bolsa para filhos de professores, recesso de 30 dias e pagamento de horas extras são alguns dos exemplos da proposta do patronal.

    Diante disso, diversas mobilizações por parte dos professores vêm ocorrendo, e em Minas Gerais, após 10 dias de greve, os professores de escolas particulares conseguiram que os patrões recuassem e garantissem seus direitos! Em São Paulo, ocorreu no dia 19/05, uma assembleia convocada pelo SINPRO-SP, deliberando paralisações nas escolas particulares na próxima quarta-feira, dia 23/05.

    Nós, secundaristas de escolas particulares e participantes do INFLAMA, por meio desta carta, demonstramos e garantimos nosso total apoio à luta dos professores por seus direitos, que, por consequência, pertence a nós também. Não se faz educação sem professor, e, portanto, a dignidade da profissão deve ser garantida. Chamamos todos para se juntarem a essa luta e buscarem se mobilizar dentro de cada escola. Convidamos também todos a aderirem ao ato na Av. Paulista (concentração no MASP às 16h) e às paralisações convocadas pelo SINPRO-SP nesta quarta-feira, dia 23/05.

    INFLAMA – Frente de Ação das Escolas Particulares

  • A barbárie de dois anos do golpe

    A barbárie de dois anos do golpe


    Hoje é o dia da vergonha….Cunha , Temer , MBL, Tucanos, Vem pra rua, Bolsonaro entre outros retiraram uma mulher honesta do poder e colocaram no poder Temer, aquele que já foi denunciado duas vezes, até por organização criminosa.

    Esta turma se dizia contra a corrupção, mas usam uma justiça seletiva que pune os pobres e protege os nobres. Cadê as prisões dos tucanos? E o escárnio é total Paulo Preto livre  e Lula preso. Cadê os responsáveis pelos tiros na caravana do Lula e no acampamento em Curitiba?


    Congelaram em vinte anos o gasto com Saúde e educação, retirando mais de R$ 500 bilhões destas áreas, com o intuito de acabar com o SUS e cobrar mensalidade nas universidades públicas.

    Vimos está turma aprovar a reforma trabalhista e condenar os trabalhadores à escravidão.Além da destruição das políticas sociais para os mais pobres e a desgraça toda que vivemos hoje.

    Tentaram acabar com a previdência pública, e vão tentar de novo se vencerem as eleições, mas o povo não deixou.

    Esta turma dizia que em seis meses a economia ia se recuperar, mas o desemprego só cresce e condenaram milhões de brasileiros a miséria e a fome. E o rombo nas contas do governo em dois anos foi de mais de R$270 bilhões e e neste ano se prevê mais R$ 124 bilhões.

    Assistimos a crueldade do presidente da República que aumentou enormemente o gás de cozinha e da gasolina.

    E o dólar não para de aumentar.

    Dois anos, privatizando parte do patrimônio público a preço de banana e ainda concedendo perdão a multa do Itaú de R$ 25 bilhões, além da  isenção de impostos em R$ 1 trilhão as petroleiras internacionais.

    Este é o verdadeiro slogan destes golpistas: tudo para os ricos e para os pobres a miséria e a “justiça” seletiva.

    Prenderam a esperança do povo de vencer com facilidade as eleições de outubro, mas acabaram de semear milhões de “lulas”pelo Brasil e a resistência segue forte.

    Cometem uma barbárie atrás da outra e instalaram o ódio no Brasil, criando o clima para o aumento da violência que resultou na morte de Marielle e em 2017, setenta pessoas foram mortas em conflitos no campo, que é o maior número desde 2003.

    Temer, ainda diz que não houve golpe em 1964, e para relembrar os anos de trevas, faz a intervenção militar no Rio de Janeiro.

    A resistência heroica do povo brasileiro contra o golpe ilumina nosso tempo. É tempo de luta e de desobedecer as ordens dos poderosos.

  • Quando os homens negam a justiça só cabe lutar e clamar aos céus

    Quando os homens negam a justiça só cabe lutar e clamar aos céus

    Credito: Sato do Brasil

    Todos sabem que Lula acredita em Deus e é um ser humano que crê ser condenado injustamente.
    Para ele só resta a força de sua consciência e dirigir seu clamor ao céus para que a injustiça contra si mesmo e aos mais pobres seja reparada.

    No primeiro de maio fui ao acampamento Marisa Letícia em Curitiba e lá pude ver uma imagem que muito me emocionou: uma faixa pedindo justiça para Lula embaixo da imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil.

    A direita religiosa dirá que isto é “instrumentalização da fé”, mas sabemos que não é verdade.

    O MST  (Movimento dos Sem Terra) carrega em sua história a mística Cristã, visto que sua história se fez com forte apoio das pastorais populares. E não é a toa, que sempre no acampamento há tempo para rezar e partilhar o pão e a esperança.

    Esta mesma, direita religiosa, aquela que se pretende “neutra”, critica uma romaria a Aparecida contra a prisão de Lula. Estes “doutores da lei”, os sacerdotes que perseguiram e condenaram o “nazareno” e que o crucificam diariamente ao não ouvir o clamor do povo, não querem enxergar que vivemos tempos de instrumentalização da Justiça para fins políticos.

    Estas criticas são ofensivas a dignidade humana, porque não há nada mais amoroso que viajar para rezar e dar força espiritual a outro Ser Humano, pedir por sua saúde e no caso clamar aos céus para que injustiça seja reparada e a justiça volte a existir para os mais pobres.

    Será que até isto vão querer tirar dos mais humildes?

    Lembro que Nazareno, aquele que há dois mil anos invadiu o Templo, dizia que “o morno eu cuspo fora”. Em tempos em que o arbítrio impera, o silêncio e a omissão só fortalece a opressão.

    Todos nós consideremos um verdadeiro milagre que ninguém morreu quando uma gente do mal foi ao acampamento dar 22 tiros em outros Seres Humanos. E obviamente consumar um atentado terrorista.

    Como homem de fé, eu diria que o manto protetor da Mãe de Deus protegeu os pobres da morte.

    Antes da prisão, Lula sabia que passaria por este calvário e tem consciência que sua prisão iria alimentar a luta dos brasileiros por uma vida melhor. A crueldade da sua prisão é que ela nega ao povo brasileiro, e aos mais pobres, a esperança de tempos melhores.

    Estamos assistindo uma imensa rede de solidariedade e de amor que cresce sem parar.

    Independente de credo religioso, todos sabemos que a força do amor é contagiante e que a solidariedade é vermelha.

    Em um mês assistimos milhares de cartas amorosas serem escritas, bazar, e o bom dia para o ex-presidente se espalhar por este país.

    Os pobres têm usado armas terríveis contra os poderosos, como ir tocar “Lula Lá” em frente ao Tribunal da Injustiça no Paraná.

    Outros aproveitam a oportunidade de encontrar os “fariseus da Lei” em uma avião para dizer como são seletivos e golpistas.

    Nossa esperança, não é passiva, mas do verbo esperançar, que significa uma atitude pacífica de enfrentamento as injustiças feitas pelos poderosos desta terra, e basta ver as manifestações no Primeiro de Maio em Curitiba.

    Por isso, quando presenciamos a manifestação da “Suprema Injustiça”, da com fins políticos e da opressão violenta do aparato estatal contra um ser humano, só nós cabe lutar e clamar aos céus para que possamos um dia voltar a ter democracia em nosso país.

    Lutemos e alimentemos a nossa esperança de que o amor vencerá todo este ódio e a verdadeira Justiça se fará nesta terra.