Jornalistas Livres

Autor: Emilio Rodriguez

  • Acompanhe a transmissão ao vivo do primeiro de Maio

    Acompanhe a transmissão ao vivo do primeiro de Maio

    As centrais sindicais via TVT transmitem ONLINE diversos shows, e pronunciamentos de lideranças, como faria tradicionalmente nas ruas.

    Estamos fazendo uma re-transmissão.
    Vários artistas como Roger Waters, Leci Brandão, Chico César, Zélia Duncan e muitos outros.

    https://www.facebook.com/jornalistaslivres/videos/2628053710807770/

    As principais centrais sindicais se uniram para celebrar o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.

  • Datafolha: somente 20% da população vê verdade nos discursos de Bolsonaro

    Datafolha: somente 20% da população vê verdade nos discursos de Bolsonaro

    A pesquisa Datafolha  publicada hoje (28) aponta que o Brasil está dividido sobre a abertura do processo de impeachment, visto que 48% da população é contra e 45% a favor, o que significa o apoio de aproximadamente 95 milhões de brasileiros. Do começo de abril  até ontem, cresceu de 37% para 46%  os que apóiam a renúncia de Bolsonaro e caiu em 9 pontos os que apontam que ele não deveria renunciar (50%).

    Em relação à pandemia de coronavírus, a avaliação de Bolsonaro tem recorde de ruim e péssimo,  que chega a 45%, um crescimento de 12% desde março; já o ótimo e bom caiu 13%.

    A avaliação do governo Bolsonaro  tem 38% de ruim e péssimo e 33% de ótimo e bom. Chama a atenção que 49% dos consultados acreditam que Bolsonaro não tem capacidade de liderar o país e apenas 45% acreditam que ele tem condições de  nos governar.

    Sobre a saída de Sergio Moro do desgoverno, a maioria dos consultados por telefone aponta que 52% acreditam que Moro fala mais verdades que o presidente e somente 20% vêm verdade no discurso de Bolsonaro. E 56%  contra 28% acreditam que o presidente da República queria mesmo intervir na Polícia Federal e que Moro fez bem em pedir demissão.

    A saída de Sérgio Moro fez a população ser mais pessimista no temas combate à corrupção ( 41% acredita que vai piorar);  na segurança pública este percentual é de 36%.

    Deste modo, a tendência das pesquisas aponta  para uma reprovação cada vez maior da população e que o impeachment ou renúncia pode crescer e nas próximas pesquisas já ser maioria.

     

  • Diário do Bolso: coloquei o coveiro para cuidar da saúde

    Diário do Bolso: coloquei o coveiro para cuidar da saúde

    José Roberto Torero*

    Pô, Diário, ler é um negócio difícil. Aquele tal de teleprompter é um inferno. As letras passam muito rápido e ele fica muito longe, não dá para botar o dedo para ajudar.

     

    Então o jeito foi usar ponto eletrônico na coletiva sobre o demissão do Mandetta e a chegada do Tropeço, quer dizer, do Coveiro, quer dizer, do Tich (pô, não posso bobear e chamar ele pelos apelidos na reunião ministerial).

     

    Foi bom, que assim eu falei mais devagar, porque eu tinha que escutar o que me diziam e depois repetir. Parecia até que eu estava pensando, Diário!

     

    O treco era bem claro, cor de carne (carne de branco, né? kkk!) e ficava quase invisível na orelha. Eu pensei que ninguém ia reparar. Mas na mesma hora o pessoal já começou a fazer piadinha nas redes sociais. Disseram que eu sem ponto eu não sabia nem cantar o hino nacional; que não era ponto eletrônico, mas o meu cérebro; que era cera de ouvido e mais um monte de bobagens.

     

    Só que o mais importante, Diário, é saber quem tava falando na minha orelha. Isso é segredo. Mas eu vou colocar aqui dez opções e você escolhe uma, talkei? Vamos lá:

     

    ( ) O Trump

    ( ) O Wajgarten

    ( ) A Regina Duarte, que é craque nisso

    ( ) O Olavo de Carvalho

    ( ) O Carluxo

    ( ) O general Heleno

    ( ) O Queiroz

    ( ) O Carioca (e, na verdade, eu que imito ele)

    ( ) O Coronavírus

    ( ) Ou o Diabo

     

    Como diria o Toni Ramos, Diário: “Você decide”. Kkk!

    *José Roberto Torero é autor de livros, como “O Chalaça”, vencedor do Prêmio Jabuti de 1995. Além disso, escreveu roteiros para cinema e tevê, como em Retrato Falado para Rede Globo do Brasil. Também foi colunista de Esportes da Folha de S. Paulo entre 1998 e 2012.

    @diariodobolso

  • AoVivo JL entrevista Índio, da Intersindical

    AoVivo JL entrevista Índio, da Intersindical

    Índio, dirigente da Intersindical, em entrevista para os Jornalistas Livres analisa o desastre que representa para os trabalhadores a Carteira Verde Amarela, a proposta do governo federal que pretende cobrar uma taxa do seguro desemprego do trabalhador e conta como está sua tramitação no Senado Federal e Câmara dos Deputados. Na entrevista ele analisou o cenário econômico do país e outras propostas do governo federal.

    O dirigente, também, apontou que as perdas dos trabalhadores, com a MP 936, em alguns casos pode chegar a mais de 30% da renda. A Medida Provisória 936, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, foi publicada no último dia primeiro, pelo Presidente Bolsonaro e o Ministro Paulo guedes, contém em seu artigo terceiro, a possibilidade para o empregador promover “redução proporcional de jornada de trabalho e de salários” e “a suspensão temporária do contrato de trabalho”.

    Como bancário, destacou a ajuda “trilionária” aos bancos e a possibilidades de comprar títulos podres no mercado para garantir a felicidade dos rentistas. A proposta, que faz parte da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 10/2020, dá ao Banco Central a possibilidade de comprar títulos privados com mais flexibilidade. E questionou, neste contexto, a “bondade” do banco Itaú de doar recursos no combate ao COVID19.

    Índio colocou a importância de implantar o imposto sobre grandes fortunas, tendo em vista que são os pobres que pagam mais impostos no Brasil. A proposta, uma antiga bandeira dos partidos da esquerda brasileira, voltou ao debate com a necessidade dos investimentos públicos para mitigar os efeitos da crise causada pelo coronavírus e a gestão econômica de Paulo Guedes.

    VEJA AQUI A ENTREVISTA

     

     

  • Leda Paulani: briga política paralisa governo Bolsonaro e aumenta risco de convulsão social

    Leda Paulani: briga política paralisa governo Bolsonaro e aumenta risco de convulsão social

    Leda Paulani, professora da USP, apontou que brigas no governo federal atrasaram as ações de combate a crise econômica  e com isto se aumenta o risco de convulsão social.

    Leda Paulani foi a primeira economista brasileira a apontar que a crise atual é mais forte que 2008 e o próprio FMI reconheceram isto recentemente.

    A professora faz um balanço das principais medidas econômicas do governo federal para combater a crise no meio da pandemia do COVID-19 e apontou a demora em tomar medidas.

    Veja a entrevista:

  • Desgoverno: nos dois primeiros meses gasto com Saúde sofre redução de R$ 4,6 bilhões

    Desgoverno: nos dois primeiros meses gasto com Saúde sofre redução de R$ 4,6 bilhões

    Pensa nisso!!! Discute as novidades do dia: as derrotas que Bolsonaro sofreu na justiça, a ineficácia das medidas econômicas do desgoverno e a redução de gastos na saúde e educação nos dois primeiros meses de 2020 comparado com o mesmo período de 2019.

    Relatório da execução orçamentária do desgoverno aponta que nos dois primeiros meses de 2020 foi aplicado R$ 12,61 bilhões no gasto constitucional com a Saúde e no mesmo período do ano passado foi de R$ 17,27 bilhões, ou seja, menos R$ 4,66 bilhões.
    Frente ao gasto previsto este percentual foi de apenas 10,4%, sendo inferior a 2019 (14,7%) e menor percentual desde 2014 (12,7%).
    Esta informação desmente narrativa de Bolsonaro no pronunciamento a nação que tomou medidas contra o coronavírus desde fevereiro, quando retirou brasileiros da China. Isto mostra que o desgoverno age de forma lenta no combate ao vírus e a mesma crítica em sido feita em relação as medidas econômicas.


    No gasto constitucional com a educação, a situação é semelhante, nos dois primeiros meses de 2020 o gasto foi de R$ 8,31 bilhões e no mesmo período de 2019 alcançou R$ 8,8 bilhões, uma diferença a menos de R$ 490 milhões.E este foi o menor percentual de gasto desde 2015 (18,7%).