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  • Em defesa do curso noturno de ciências sociais, alunos ocupam Prédio Velho da PUC-SP

    Em defesa do curso noturno de ciências sociais, alunos ocupam Prédio Velho da PUC-SP

    Histórico

    Na manhã de quinta-feira (28/09), durante a reunião do CONSAD (Conselho Administrativo da PUC-SP), foi decidido por dois votos a um pela não abertura do vestibular noturno de verão para o curso de ciências sociais.

    A democrata reitora da PUC-SP, Maria Amália, indo contra a decisão do CONSUN (Conselho Universitário) de não fechar a turma noturna, votou no CONSAD junto à FUNDASP, dando um golpe em toda comunidade acadêmica. Em resposta, os estudantes, revoltados com a decisão, ocuparam na manhã de terça-feira (03/10) o Prédio Velho da Universidade.

    Ocupação do Prédio Cardeal Motta (Prédio Velho PUC-SP)

    Situação Atual

    Estamos ocupando há mais de 50 horas e não sairemos enquanto o quórum mínimo dos cursos de ciências sociais, multimeios e artes do corpo não for extinto! Sabemos, porém, que é preciso permanecer na Universidade e reivindicamos a redução imediata da mensalidade de ciências além de duas refeições diárias para TODOS os bolsistas. Exigimos também cotas para negros e indígenas nas bolsas FUNDASP.

    A Democrata deseja conversar somente quando houver desocupação, mas só deixaremos o prédio quando TODAS as nossas reinvindicações forem atendidas.

    No aniversário de 40 anos da Invasão da PUC-SP lembramos do histórico de perseguição aos movimentos políticos na Universidade, exigimos que NENHUM estudante, funcionário e professor seja perseguido e criminalizado durante e após a ocupação.

    Até que nossas pautas sejam atendidas, seguiremos ocupando e resistindo.

  • Polícia intervem com bombas contra estudantes na PUC-SP

    Polícia intervem com bombas contra estudantes na PUC-SP

    Na noite desta segunda-feira, 21 de março, um pequeno grupo de alunos da PUC-SP realizou um ato de apoio ao impeachment. Estudantes a favor da democracia e contra o golpe repudiaram a ação e protestaram com projeções nos prédios vizinhos que pediam o fim da PM e a manutenção da democracia.photo_2016-03-22_11-06-44

    “O movimento de pessoas contra o impeachment começou a se conglomerar ao lado do carro de som, gritando palavras de ordem contrárias ao golpe”, conta a estudante de Ciências Sociais Souldag Remai. “A polícia, chamada pelos manifestantes de verde e amarelo, resolveu separar os grupos com hostilidade”, conta.

    Com o tumulto, outros estudantes que estavam em sala de aula foram às ruas no entorno da universidade para apoiar o grupo contra o impeachment. A polícia interveio de forma truculenta. Lançou dezenas de bombas de gás lacrimogêneo, disparou bala de borracha e spray de pimenta. Dois estudantes ficaram feridos e foram levados ao pronto-socorro.

    A PUC-SP é tradicionalmente um espaço de combate à repressão. Na semana passada, um ato com intelectuais lotou o TUCA, teatro da universidade, em apoio à democracia.

    Na manhã de hoje, estudantes se organizaram para repudiar a ação da PM e dos manifestantes a favor do golpe.

    “A PUC resistiu, a PUC lembra”, completa Souldag.
    Há quase 40 anos, na noite de 22 de setembro de 1977, 500 homens da tropa de choque e agentes do Dops – a polícia política – invadiram o campus da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em São Paulo e prenderam 700 estudantes, arrastados a golpes de cassetete e pontapés.
    Edição de vídeo (colaboração dos estudantes): Henrique Cartaxo

  • Estudantes da PUC-SP desocupam reitoria e continuam negociação

    Estudantes da PUC-SP desocupam reitoria e continuam negociação

    Por Larissa Gould, do Barão de Itararé, especial para os Jornalistas Livres

    Fotos: Mídia NINJA


    Na noite dessa terça-feira, estudantes da Universidade Pontifícia Católica de São Paulo (PUC-SP), zona oeste de São Paulo, ocuparam a reitoria do compus. A ocupação teve fim na noite de ontem, depois da promessa da gestão em abrir diálogo para negociação com os estudantes.

    O que motivou a ação dos estudantes foram os cortes no orçamento, a demissão de professores, o cancelamento do subsídio do restaurante universitário e problemas com FIES. Os alunos reivindicam, também, a abertura de diálogo com a direção da universidade, eleições diretas para a reitoria, bandejão comunitário gerido pela comunidade acadêmica, creche para mães e pais estudantes e funcionários — inclusive os terceirizados -, formulação de políticas para viabilizar a continuidade dos cursos que estão sendo fechados, inclusão das bolsas institucionais da universidade no programa Passe Livre, municipal e estadual, e a regularização da matricula de todos os estudantes do FIES.

    Os estudantes devolveram a reitoria às 18h30, com a assinatura de um documento assegurando a integridade do prédio e a abertura do diálogo com os alunos. Uma audiência será realizada com uma comissão de negociação de alunos e a Fundação São Paulo, mantenedora da Universidade, no próximo dia 24.

    Após a entrega da reitoria, os alunos seguiram para o ato “Funeral da PUC” em frente à Fundação São Paulo. Em seguida, realizaram uma assembleia geral para retirar a comissão de negociação, na prainha da universidade. Hoje será realizada uma nova assembleia para definir os encaminhamentos e futuras ações do grupo. Segundo os estudantes, cerca de 400 universitários participaram da ação.