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Tag: PSDB

  • Governo mete a reforma no saco

    Governo mete a reforma no saco

    Meu pai e minha mãe usavam muito a expressão “meter a viola no saco”. O sentido era de ficar calado, ficar sem resposta, em uma situação embaraçosa, constrangedora. Pois bem, o governo meteu a reforma da previdência no saco.

    Mas a mudança de assunto foi rápida demais, da reforma da previdência para a intervenção no Rio. É que com a popularidade do governo ilegítimo tendendo a zero, buscou-se encontrar uma saída marqueteira. Com a derrota na reforma da previdência prestes a se concretizar, o grupo do poder optou por desviar nossa atenção.

    Precisamos, então, voltar um dedinho para trás e entender a razão da derrota.

    Eles aprovaram, sem qualquer empecilho, o congelamento dos gastos por 20 anos. É provável que a ausência de maior resistência tenha se dado porque muitos ainda acreditam que o Estado é, de fato, muito grande. As críticas constantes à saúde, à educação e à assistência social ofuscam seu valor real: o Brasil seria muitas vezes mais injusto com seus filhos se não fossem oferecidos esses serviços. Eles têm problemas e precisam se muito melhorados, nunca rebaixados.

    A luta para barrar a “Pec da Morte”, o congelamento dos gastos, não teve sucesso. Muitos chamamos os congressistas ao seu bom senso diante da estupidez e da maldade contidas na emenda. Eles revelaram não possuir o tal bom senso e, de quebra, mostraram desprezar profundamente os mais pobres, principais vítimas do congelamento.

    “Beleza, vamos com tudo para inserir o Brasil de volta na agenda mega-neoliberal”, pensaram PMDB e PSDB mancomunados no assalto ao futuro dos brasileiros. “Vamos emplacar a reforma trabalhista.” E assim, mesmo com as inúmeras evidências, internacionais ou não, de que precarizar os direitos dos trabalhadores não soluciona o desemprego, muito ao contrário, investiram contra a CLT e achincalharam o trabalhador e seus direitos.

    Houve resistência. Fomos às ruas, explicamos dos mais diversos modos o retrocesso que a “modernização” representava. Mas, novamente, pareceu que o discurso oficial apoiado pelos meios de comunicação conseguiu convencer muita gente de que os golpistas estavam certos. Ao invés de lutarmos unidos para formalizar mais da metade dos trabalhadores sem direitos do país, parte de nós parece ter se omitido da luta contra a retirada direitos dos trabalhadores formais como se eles fossem os privilegiados. Nova derrota.

    Os avanços do governo golpista do PMDB e do PSDB pareciam cada vez mais inexoráveis, implacáveis. “Vamos perder também a Previdência”, avaliávamos todos os indignados, “mas não será por falta de empenho, por falta de luta”. Cada um a seu modo resolveu agir. E, dessa vez, tinha muito mais gente revoltada contra o discurso do governo e de seus apoiadores.

    Foram feitos vídeos, cartilhas, memes, cartoons aos montes. O governo reagia com propaganda paga à mídia tradicional. Tentaram de todas formas semear o medo na população, a ideia de que não tinha saída. Sempre tentam disseminar o medo e, não raras vezes, conseguem.

    Porém, dessa vez, fomos a muitas manifestações nas ruas. As fotos dos deputados e senadores que apoiavam mais esse retrocesso contra os trabalhadores foram divulgadas pela internet, divulgadas em cartazes nas cidades onde foram eleitos: #sevotarnãovolta. Piscaram, subimos o tom.

    No final das contas, a reforma da previdência foi atropelada pela ação do povo brasileiro. A vitória pode não ser definitiva, mas nenhuma vitória é definitiva na luta social. Merecemos, de qualquer modo, um sonoro “Viva Nóis”.

     

     

  • Banco Mundial faz propaganda explícita de apoio ao golpe

    Banco Mundial faz propaganda explícita de apoio ao golpe

    Segundo o dicionário Houaiss, a expressão marketing político designa o conjunto de atividades de marketing destinadas a influenciar a opinião pública quanto a ideias relacionadas à atividade política, ações governamentais, campanhas eleitorais etc.

    Pois bem, a peça de marketing político encomendada pelo governo Temer, produzida pelo Banco Mundial e divulgada ontem (21), com toda pompa no Ministério da Fazenda em Brasília, assusta por sua falta de cerimônia no apoio às políticas econômicas rejeitadas pelo voto dos brasileiros e implantadas pelo governo golpista do PMDB e do PSDB.

    Com o título Um Ajuste Justo: Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil, o texto do Banco Mundial, capitaneado por Antônio Nucifora, é um material explícito de propaganda e recomendações econômicas de cunho neoliberal dos anos 1980.

    O estudo despreza avanços e constatações, feitos por economistas, pelo próprio Fundo Monetário Internacional e pela Organização das Nações Unidas, que apontam o aumento da desigualdade e a ausência de crescimento como resultado da aplicação dessa linha de pensamento político-econômico.

    O objetivo do pedido do governo ao Banco Mundial já revela a característica central do golpe, quando coloca em último plano o viés social: “realizar uma análise aprofundada dos gastos do governo, identificar alternativas para reduzir o deficit fiscal a um nível sustentável e, ao mesmo tempo, consolidar os ganhos sociais alcançados nas décadas anteriores”. O ganhos sociais são explicitamente secundários nesse objetivo.

    Basta imaginar como seria invertida a motivação para o estudo se a redação fosse: realizar uma análise profunda para consolidar os ganhos sociais alcançados nas últimas décadas sem comprometer a sustentabilidade de longo prazo das contas do governo.

    O objetivo da ilustração acima, página 7 do relatório, é apoiar o congelamento de gastos, aprovado em dezembro de 2016, que vem implicando e continuará a implicar cortes profundos nos gastos sociais como saúde, educação e assistência social. O relatório aceita a medida e a aprova sem questionamento: “Sua implementação exige a redução dos gastos em cerca de 0,6% do PIB ao ano em relação à tendência atual durante a próxima década. Isso corresponde a um corte cumulativo de quase 25% nas despesas primárias federais (em proporção do PIB), o que reduziria o orçamento federal (também proporcionalmente ao PIB) aos níveis do princípio da década de 2000.”

    Traduzindo o linguajar golpista: corte-se um quarto das despesas e dane-se quem for afetado por isso. Não era por acaso que essa medida foi chamada de PEC da Morte, que o Banco Mundial trata agora de referendar.

    Nucifora e companhia continuam sua publicidade dos atos do governo PMDB/PSDB. Agora apoiam a reforma da Previdência: “A fonte mais importante de economia fiscal de longo prazo é a reforma previdenciária. Os grandes e crescentes deficits do sistema previdenciário constituem um fator-chave da pressão fiscal”.

    Mesmo que vários economistas  parlamentares tenham concluído que a Previdência não tem deficit, mas que os recursos designados na Constituição de 1988 são desviados para o pagamento de juros, o relatório insiste que é necessário cortar direitos dos trabalhadores brasileiros. Lembremos aqui que quase todos brasileiros apoiariam uma reforma que cortasse os benefícios extravagantes de certas classes profissionais, mas o voto popular nunca será dado a quem quer piorar as regras de aposentadoria de quem trabalha duro e ganha pouco.

    A figura, página 69 do relatório, repete a argumentação pró-reforma da Previdência tentando incutir o medo de que a Previdência explodirá um dia e deixará todo mundo sem aposentadoria. Não é admissível que um documento com a assinatura do Banco Mundial chegue a nível tão rasteiro e apelativo.

    O ataque também vai na direção do funcionalismo público: “A massa salarial do funcionalismo público pode ser reduzida significativamente”. O estudo aponta que a média dos salários dos servidores públicos federais é 67% superior à média do setor privado.

    Pois bem, vamos olhar exatamente quem puxa essa média para cima? Ou vamos simplesmente: “recomendar a suspensão de reajustes nas remunerações do funcionalismo no curto prazo, enquanto se desenvolvem estudos mais detalhados sobre o valor adequado de remuneração das diversas carreiras públicas”? Ou ainda, vamos baixar o já baixo salário da maioria do funcionalismo público ou vamos fazer crescer os salários nas empresas privadas?

    A figura acima, página 39 do relatório, tenta provocar conflito entre funcionários públicos e privados ao passar a ideia de que o “alto salário” do setor publico causa o baixo salário do setor privado e leva a riscos no pagamento da aposentadoria. Tratar esse assunto por média é um erro primário que uma instituição como o Banco Mundial não deveria aceitar.

    Os programas de proteção social brasileiros tiraram o Brasil do mapa da fome, bem como milhões de pessoas da miséria. O relatório vem propor “a transformação do Salário-Família em um benefício condicionado à renda em nível de domicílio (beneficiando-se da capacidade do Cadastro Único) a fim de incentivar os beneficiários do Bolsa Família a migrarem para empregos formais”.

    Além de não levar em conta os resultados do programa até aqui, o que o relatório quer dizer é que não há maior número de empregos formais porque o Bolsa Família não incentiva os beneficiários a ter emprego com carteira assinada. Nem uma palavra sobre a política de austeridade que eleva o desemprego, nem sobre a destruição da Justiça do Trabalho que poderia coibir o trabalho informal. Incentive-se o trabalhador a migrar para um emprego formal, essa é a recomendação.

    “Em síntese, com base em uma análise aprofundada de políticas setoriais, este estudo
    identifica pelo menos 7% do PIB em potenciais economias fiscais em nível federal até 2026.” Desse modo o relatório, no mais absoluto fundamentalismo neoliberal, reafirma que o que importa é cortar os gastos governo.

    Ao compor seu marketing político Temer, Meirelles, Nucifora e companhia ignoram a mensagem das Nações Unidas: “O documento pede que o século 21 traga um novo pacto, em que as pessoas tenham prioridade frente aos lucros. Pontos cruciais de tal transformação seriam o fim da austeridade fiscal, a contenção do “rentismo” (rent-seeking) das empresas e o direcionamento das finanças para a criação de empregos, bem como para o investimento em infraestrutura..”

     

    Nota
    1 Para ver o Relatório de 2017 da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD): https://nacoesunidas.org/onu-pede-fim-da-austeridade-fiscal-e-ousadia-para-reequilibrar-economia-global/

    2 Ainda não localizamos a versão em inglês desse documento assinado pelo Banco Mundial. Seria uma tentativa de não mostrar ao mundo essa grotesca peça de marketing político elaborada por essa instituição?

  • Folha: Não dá pra não ver a manipulação!

    Folha: Não dá pra não ver a manipulação!

    Os repórteres Bela Megale, de Brasília, e Mario Cesar Carvalho, de São Paulo, produziram neste domingo um petardo mortal contra o tucano José Serra, que já foi editorialista da “Folha de S.Paulo”.

    Na reportagem “Odebrecht diz ter repassado € 2 milhões de caixa dois a José Serra”, publicada à página A9, deste domingo (9/04/2017), os dois contam e minúcias, como foi a delação premiada do ex-presidente do grupo Odebrecht Pedro Novis. Segundo Novis, foram repassados € 2 milhões (o equivalente a 5,4 milhões) ao caixa dois de José Serra (PSDB), a partir de 2006, quando o tucano disputou e venceu a eleição para o governo de São Paulo.

    A delação inclui a informação de que o dinheiro foi depositado entre 2006 e 2007 em contas na Suíça indicadas pelo empresário José Amaro Pinto Ramos, próximo ao PSDB.

    Apesar da riqueza de detalhes e da riqueza do valor que teria sido entregue a Serra, entretanto, a reportagem não mereceu nem uma mísera linha na capa do jornal, ocupando pouco mais de meia página, no fundão da cobertura de política.

    Quanta diferença em relação ao escândalo promovido pelo mesmo jornal, em 30 de janeiro do ano passado!

     

    Naquela ocasião, a pretexto de denunciar a compra de uma barco furreca de alumínio por dona Marisa Letícia Lula da Silva, mulher de Lula, o jornal consumiu quatro páginas internas. O barco, arrematado em uma loja de materiais de construção no valor de R$ 4.126, REPETINDO R$ 4.126!, tornou-se a manchete do jornal e o espaço de quase meia página da capa, numa edição de sábado, foi preenchido pela “denúncia” do fato gravíssimo. Marisa Letícia havia comprado um barco de R$ 4.126, com nota fiscal emitida em seu próprio nome.

     

    A “Folha” acaba de lançar a nova versão de seu Projeto Editorial, dizendo-se, como sempre, pluralista, apartidária e independente. SQN!

    O dinheiro que o delator afirma ter depositado na conta suíça de um testa de ferro de Serra daria pra comprar 1.308 barquinhos da dona Marisa. Se o espaço consagrado a cada uma das denúncias fosse proporcional ao montante em dinheiro, Serra teria de conviver com o assunto dos R$ 5,4 milhões, ecoando durante vários dias. Mas ele pode ficar tranquilo porque a pauta, apequenada no jornal de ontem, já sumiu do jornal de hoje (10/04/2017).

    Como é bom ser tucano!

    Entendeu o que é manipulação da mídia?

     

  • Com Rodrigo Maia eleito na Câmara, Governo prepara o ataque aos direitos

    Com Rodrigo Maia eleito na Câmara, Governo prepara o ataque aos direitos

    A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados envolveu seis candidatos. Rodrigo Maia teve 58% dos votos e se elegeu presidente no primeiro turno. O candidato do Centrão, que foi relator do golpe, teve 21% e o candidato do PDT, apoiado pelo PT, teve 12% dos votos. Luiza Erundina teve 10 votos. Bolsonaro teve menos votos (4) do que os votos em branco (5).

    Candidato

    Bloco

    Votos

    Percentual

    Rodrigo Maia (DEM-RJ)

    PMDB, PSDB, PP, PR, PSD, PSB, DEM, PRB, PTN, PPS, PHS, PV e PTdoB

    293

    58,13%

    Jovair Arantes (PTB-GO)

    PTB, SD, Pros e PSL

    105

    20,83%

    André Figueiredo

    PT, PDT, PCdoB,

    59

    11,71%

    Luíza Erundina (Psol-SP)

    PSOL

    10

    1,98%

    Júlio Delgado (PSB-MG), ;

    PSB

    28

    5,56%

    Jair Bolsonaro (PSC-RJ)

    PSC

    4

    0,79%

    Brancos

    5

    0,99%

    Total

    504

    100,00%

    A eleição foi recheada de deserções, a começar pelo bloco de Rodrigo Maia, que deveria alcançar 359 votos dos 13 partidos que o compunham, mas teve 293 votos, 66 a menos. Provavelmente, boa parte foi para Jovair Arantes, que teve mais de 60 votos de fora de seu bloco. O candidato do PDT, com apoio do PT, teve 19 votos a menos, lembrando que o PC do B orientou o voto em Rodrigo Maia, e Erundina 4 votos a mais que sua bancada.

    O grande fiasco da eleição ficou na conta de Jair Bolsonaro, que teve menos votos que os brancos, e sequer conseguiu garantir os 10 votos da bancada do PSC. Bolsonaro tentou uma jogada de marketing para fortalecer sua campanha para presidente, mas com sua pífia votação o tiro saiu pela culatra.

    Temer consegui manter sua base, e eleger os presidentes do Senado e da Câmara, o que facilita a aprovação dos ataques aos trabalhadores e estudantes, como a reforma do ensino médio no Senado e as reformas da previdência e trabalhista.

    A agência Câmara informa que o presidente eleito já indicou os relatores das comissões especiais para reforma da previdência (Sérgio Zveiter – PMDB-RJ) e trabalhista (Arthur Oliveira Maia PPS-BA), confirmando a pressa para aprovação destas reformas. Há, no entanto, resistência de deputados da base que já se movimentam para diminuir o alcance do texto.

    Temos, agora, que acompanhar os vários “bodes” plantados no projeto de reforma da previdência.

  • Estudantes denunciam roubo da merenda e fechamento de salas

    Estudantes denunciam roubo da merenda e fechamento de salas

    Texto: Larissa Gould e Jeniffer Mendonça Imagens: Mídia Ninja e Estudantes de Campinas. Vídeo: Lucas Martins. Edição: Larissa Gould.

    Na manhã desta terça-feira (26), estudantes secundaristas marcharam pelas ruas e escolas do Bairro do Ipiranga, capital paulista, em protesto contra o fechamento de salas de aula e o roubo das merendas.

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    Foto: Mídia Ninja. São Paulo

    O ato teve início às 7h na estação de metrô do Alto do Ipiranga. Os estudantes passaram na porta de escolas da região, entre elas as E.E.s Conde José Vicente de Azevedo e Alcântara Machado, convocando os colegas para o protesto, e marcharam pelas ruas do bairro.

    Durante a intervenção, os secundaristas fecharam ruas e um carro tentou ultrapassar o bloqueio feito por eles, ninguém de machucou. A Polícia Militar retirou os estudantes da via e tentou intimidar os jornalistas que estavam presentes. “A polícia começou a querer filmar o rosto do pessoal que está fazendo a cobertura. Eles não explicaram o motivo. Estamos aí e estamos mostrando a cara pois não temos por que nos esconder”, relatou o jornalista Luciano da Luz.

    A ação terminou em frente à ETEC Getulio Vargas, por volta das 12h.

    A luta segue e dia 28/04 haverá um ato unificado contra os o fechamento de salas, desvio de verbas da merenda escolar, com envolvimento de parlamentares e políticos do alto escalão do PSDB, e o sucateamento da educação do Estado de São Paulo, que vem sendo perpetrado há anos pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

    Campinas

    CAMPINAS

    Em Campinas, interior de São Paulo, também foram realizadas manifestações de estudantes. Cerca de 200 secundaristas saíram em ato contra o desvio de verbas da merenda da rede estadual de ensino.

    Cantando “eu tô boladão, não vou deixar Geraldo roubar minha merenda não”, alunos das escolas Deputado Eduardo Barnabé, Eliseu Narciso e Orlando Signorelli se concentraram às 7h20 na Quadra do Piscinão, próximo à E.E. Prof. Newton Pimenta Neves. Eles seguiram pela Av. Suaçuna até o Terminal Ouro Verde, retornando ao ponto de partida por recomendação de policiais e da guarda civil que os acompanhavam.

    A manifestação foi pacífica e contou com a aprovação dos motoristas no local, que buzinavam em apoio à luta secundarista.

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    Campinas
    SECUNDAS3
    Campinas
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    Foto: Mídia Ninja. São Paulo
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    Foto: Mídia Ninja. São Paulo
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    Foto: Mídia Ninja. São Paulo
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    Foto: Mídia Ninja. São Paulo
  • DEMOCRACIA CORINTHIANA CONTRA O GOLPE

    DEMOCRACIA CORINTHIANA CONTRA O GOLPE

    No ato de ontem (31 de Março), o Coletivo Democracia Corinthiana chamou a torcida para participarem “como corinthianos e como cidadãos”. Estavam presentes nomes históricos ligados à Democracia Corinthiana, como o ex-jogador Wladimir dos Santos, o jornalista Antonio Carlos Fon e um dos fundadores da Gaviões da Fiel, Chico Malfitani.

    O grupo se reuniu na Praça da Liberdade e partiu em direção à Praça da Sé, onde foi calorosamente recebido pelos manifestantes que já estavam ali. Entre cantos clássicos da torcida corinthiana e gritos de “Não vai ter golpe!”, os torcedores também lembraram do escândalo da merenda escolar na rede estadual de ensino de São Paulo. O deputado estadual Fernando Capez (PSDB) é um dos acusados de participar de um esquema de desvio de verba da merenda. A Gaviões da Fiel tem apoiado as manifestações de estudantes junto à assembléia legislativa do estado pela abertura de uma CPI para investigar o caso.

    #NaoVaiTerGolpe #BrasilContraOGolpe #DemocraciaCorinthiana