Texto: Larissa Gould e Jeniffer Mendonça Imagens: Mídia Ninja e Estudantes de Campinas. Vídeo: Lucas Martins. Edição: Larissa Gould.
Na manhã desta terça-feira (26), estudantes secundaristas marcharam pelas ruas e escolas do Bairro do Ipiranga, capital paulista, em protesto contra o fechamento de salas de aula e o roubo das merendas.
O ato teve início às 7h na estação de metrô do Alto do Ipiranga. Os estudantes passaram na porta de escolas da região, entre elas as E.E.s Conde José Vicente de Azevedo e Alcântara Machado, convocando os colegas para o protesto, e marcharam pelas ruas do bairro.
Durante a intervenção, os secundaristas fecharam ruas e um carro tentou ultrapassar o bloqueio feito por eles, ninguém de machucou. A Polícia Militar retirou os estudantes da via e tentou intimidar os jornalistas que estavam presentes. “A polícia começou a querer filmar o rosto do pessoal que está fazendo a cobertura. Eles não explicaram o motivo. Estamos aí e estamos mostrando a cara pois não temos por que nos esconder”, relatou o jornalista Luciano da Luz.
A ação terminou em frente à ETEC Getulio Vargas, por volta das 12h.
A luta segue e dia 28/04 haverá um ato unificado contra os o fechamento de salas, desvio de verbas da merenda escolar, com envolvimento de parlamentares e políticos do alto escalão do PSDB, e o sucateamento da educação do Estado de São Paulo, que vem sendo perpetrado há anos pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB).
CAMPINAS
Em Campinas, interior de São Paulo, também foram realizadas manifestações de estudantes. Cerca de 200 secundaristas saíram em ato contra o desvio de verbas da merenda da rede estadual de ensino.
Cantando “eu tô boladão, não vou deixar Geraldo roubar minha merenda não”, alunos das escolas Deputado Eduardo Barnabé, Eliseu Narciso e Orlando Signorelli se concentraram às 7h20 na Quadra do Piscinão, próximo à E.E. Prof. Newton Pimenta Neves. Eles seguiram pela Av. Suaçuna até o Terminal Ouro Verde, retornando ao ponto de partida por recomendação de policiais e da guarda civil que os acompanhavam.
A manifestação foi pacífica e contou com a aprovação dos motoristas no local, que buzinavam em apoio à luta secundarista.
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