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Tag: João doria

  • Um mal chamado SAMPAPREV

    Um pouco mais de um ano e ficou evidente qual a verdadeira cara do tal “João Trabalhador”. Com uma “gestão” elitista, higienista e maldosa, ficou evidente que João Doria Jr. veio para fazer o jogo sujo contra o povo.

    Agora o João Doria deu para se aventurar e cobiça o Palácio dos Bandeirantes. Acredita que forçando a implementação de projetos antipupulares ganhará a disputa com Temer de déspota do ano. Além de ter mentindo falando que cumpriria seu mandato até o final e agora foge da Prefeitura e deixa uma cidade em pedaços.

    Mas como ultimo pacote de maldade o prefeito de brincadeira João Doria, agora tenta a todo custo impor uma previdência complementar que vai destruir o funcionalismo municipal e consequentemente piora os serviços públicos da cidade de São Paulo. Como?

    Todavia, eis que o fantasma do PL 621/16 de governos anteriores reapareceu. O fundo de previdência privada complementar, o Sampaprev, foi recriado pelo atual prefeito, que gestou mais dois fundos: o Finan e o Funprev.

    O primeiro para os atuais servidores e inativos; o segundo para os novos servidores. O PL institui um aumento do desconto previdenciário de 11 para 14% , podendo chegar até 19%, dependendo da faixa salarial do servidor; taxa ativos, inativos e novos; e os que quiserem receber acima do teto do INSS devem aderir ao fundo previdenciário privado complementar, o Sampaprev.

    Um confisco salarial que, somado ao IR, pode reduzir os salários até 46,5% e desintegrar a carreira, pois, os benefícios do funcionalismo servem para a previdência de Doria capitalizar em cima, mas não servem para o servidor no momento da vida em que mais precisará deles.

    A lei impõe aos servidores rateio do déficit até 2092, sem que seja esclarecido como o IPREM chegou a essa dívida, sem que a prefeitura execute devedores da previdência como o Itaú, o Bradesco, o Santander, a Caixa Econômica Federal, bancos que, no último período, mesmo com o país em crise, batem recordes de lucro.

    E para o sucesso do negócio, o prefeito nomeará uma equipe com altos salários e privilégios, sem a garantia de que no final os professores terão sua aposentadoria sem imprevisto desagradáveis, como a falência do plano ou o desvio repentino de recursos, tal como aconteceu com o “Postalis”, fundo privado vendido aos trabalhadores dos Correios como a “salvação”.

    Os Jornalistas Livres e o Jornal Empoderado apoiam a greve dos professores e, de todas as categorias, que lutam contra qualquer retirada de direitos.

  • Com a Cyrella, a mais atrevida tacada de Doria, por Luis Nassif

    Com a Cyrella, a mais atrevida tacada de Doria, por Luis Nassif

    Do: GGN – Luis Nassif OnLine

    João Doria Jr é um bem sucedido homem de negócios. Por tal, não se entenda o empreendedor convencional, ou o gestor. Toda a carreira empresarial de Doria foi feita no campo dos patrocínios, permutas e lobbies, colocando empresários em contato com autoridades através dos múltiplos fóruns da LIDE. A missão da LIDE é montar eventos que permitam a empresários e autoridades estreitar relacionamentos.

    As autoridades vão porque querem um público de empresários e CEOS. E estes vão porque querem contato direto com as autoridades. Simples assim. 

    Terreno do Parque Augusta. Foto divulgação – Prefeitura de São Paulo

    Em cima dessa fórmula, Doria montou inúmeros filhotes da LIDE, tanto setoriais – LIDE do agronegócios, da exportação etc – quanto regional, com filiais inclusive na América Latina.

    Agora, está completando a inovação tornando a Prefeitura uma filial da LIDE. E aí entra em um terreno pantanoso, principalmente se os Ministérios Públicos fizerem a ligação entre os eventos da LIDE e as ações de Doria na prefeitura.

    É como se ele acenasse para os membros da LIDE: o coroamento do investimento de vocês é que, a partir de agora, não será mais necessário investir em relacionamento: vocês serão as autoridades.

    É o que aconteceu com essa nomeação escandalosa de Claudio Carvalho de Lima, vice-presidente executivo da Cyrella para a Secretaria das Subprefeituras.

    A Prefeitura é a agência reguladora do setor de construções e incorporações de edifícios de São Paulo. Tudo passa pela Prefeitura, do início ao fim da obra, o relacionamento com a Prefeitura é essencial para uma grande incorporadora, do alvará ao HABITE-SE, da mão de trânsito à permissão de estacionamento e Zona Azul, do ISS na construção, zona de alta arbitragem à altura de prédio.

    Cabe à Prefeitura defender a lógica do zoneamento, para impedir abusos e distorções.

    Calçada em frete ao Parque Augusta. Foto: Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá – www.mediaquatro.com

    A Cyrella é a maior empresa do setor.  E as subprefeituras são a principal moeda de troca com vereadores. Agora entrega-se essa moeda de troca a um executivo da Cyrella, que tem enormes interesses que dependem da Câmara Municipal, a começar pelo caso do Parque Augusta. Mesmos os piores prefeitos que passaram pela cidade não ousaram uma esbórnia tão ampla, assim, entre interesses públicos e privados.

    É uma audácia sem desconfiômetro, típico da ambição sem limites de Doria, para suas investidas políticos-financeiras.

    Através da Câmara, e usando as Subprefeituras como moeda de troca, será possível alterar zoneamentos fixados pelo Plano Diretor, permitindo às incorporadoras a jogada óbvia: comprar terrenos em Zona 1, vedadas a construção de edifícios e, em seguida, alterar as condições da região.

    Matéria original em: https://jornalggn.com.br/noticia/com-a-cyrella-a-mais-atrevida-tacada-de-doria-por-luis-nassif

     

    Nota dos Jornalistas Livres: O Plano Diretor de uma cidade é um documento que estabelece os princípios, diretrizes e objetivos que nortearão todas as decisões de políticas de desenvolvimento urbanas. É nele que são definidas as ações e permissões que levam, por exemplo, a um maior convívio ou exclusão sociais. Onde haverá praças e onde se construirão os shoppings. Vias expressas, ciclovia e corredores de ônibus. Teoricamente, o Plano Diretor para São Paulo até 2029 visava se contrapor à especulação imobiliária desenfreada, como exposto pelo vereador Nabil Bonduki (PT) em entrevista ao Candeia Jornalismo (https://candeiablog.wordpress.com/) e publicada no Outras Palavras em outubro de 2014 (https://outraspalavras.net/blog/2014/10/16/nabil-bonduki-um-plano-diretor-contra-a-especulacao-imobiliaria/).

    Em maio de 2015, os Jornalistas Livres acompanhamos uma aula pública sobre parques e direito à cidade com o professor Antônio Carlos Sarti, da EACH-USP Leste, e a exibição/debate do documentário Sem Pena, de Eugênio Puppo (http://www.sempena.com.br/) , dentro das atividades da #ViradaPenal ( Veja em https://medium.com/@jornalistaslivres/controlar-vigiar-e-punir-no-parque-augusta-6c42aa1f1bd2).

    Parque Augusta – Foto: Vinicius Souza e Maria Eugênia Sá – www.mediaquatro.com

    Vale lembrar que o prefeito João Doria assinou em agosto desse ano um acordo para a cessão de um terreno da Prefeitura próximo à Marginal Pinheiros em troca do “direito” de destinar a área do Parque Augusta, de propriedade formal das incorporadoras Cyrela e Setin, ao uso social. Como aponta reportagem do NexoJornal: “Doria é amigo de Elie Horn, dono da incorporadora Cyrela, que doou R$ 100 mil à campanha vitoriosa do prefeito. Em junho, um dos executivos da empresa se desligou da companhia e passou a capitanear a recém-criada Secretaria de Investimento Social” (veja em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/08/04/Doria-anuncia-acordo-pelo-Parque-Augusta.-O-que-SP-cede-e-o-que-ganha). Os valores nominais de ambos os terrenos ainda não foram divulgados.

  • Marginal Tietê e Pinheiros serão portas de entrada para volta de outdoors na cidade

    Marginal Tietê e Pinheiros serão portas de entrada para volta de outdoors na cidade

    Do Blog da Raquel Rolnik

    A Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) aprovou na última quarta-feira (18) um termo de cooperação técnica que permite a instalação de 32 painéis de LED e 250 totens em 32 pontes nas Marginais Pinheiros e Tietê como “contrapartidas visuais”, ou seja, publicidade.

    A CPPU é o órgão responsável por acompanhar a implementação da lei Cidade Limpa e outras questões relativas à paisagem urbana. Assim como outros conselhos,  é  paritário, ou seja, tem metade dos membros da sociedade civil e metade composta por representantes da própria prefeitura, que ainda ocupa a presidência do órgão. Quase sempre os representantes da prefeitura votam em bloco, seguindo a orientação do Executivo, limitando a efetividade desses conselhos como órgãos de compartilhamento de decisões com a sociedade.

    Na prática, o projeto aprovado busca reintroduzir anúncios na cidade, que vive sem eles desde 2007, quando passou a vigorar a Lei Cidade Limpa. A ausência dos espaços publicitários nos bombardeando constantemente com anúncios já estava consolidada como um patrimônio paulistano.

    Apesar de ser específico para as marginais, o projeto funciona como um passa boi, abrindo a brecha para que logo passe a boiada. Para a atual gestão, a ocupação do espaço público pela publicidade é central para seu projeto de desestatização de espaços e equipamentos públicos, já que esta é uma das principais  formas de parceiros privados obterem vantagens ao realizarem doações ou assumirem a administração de praças, parques, entre outros.

    Doria já havia tentando emplacar a possibilidade de anúncios nas marginais. Em fevereiro ele fechou um acordo informal com a Quatar Airways, durante sua viagem aos Emirados Árabes. O acordo permitia a empresa expor sua marca nas placas  em troca de um pacote de revitalização de 19 pontes, ao custo de R$ 20 milhões. Depois do acordo informal, revelado pelo próprio prefeito João Doria, a prefeitura lançou em maio um edital de chamamento público para oficializar a parceria. Em agosto, ao ser questionado por uma Ação de Popular proposta pelo mandato da vereadora Samia Bomfim e por questionamentos do Tribunal de Contas, a prefeitura cancelou o edital e adiou o plano de revitalização das pontes.

    No projeto aprovado na CPPU esta semana, os painéis gigantes e digitais fazem parte, teoricamente, do embelezamento das pontes, o que também envolve a sua pintura e algumas obras de acesso, além da doação de viaturas e câmeras de vigilância. Esse pacote de benfeitorias tem custo total de R$ 300 milhões, valor ínfimo no mercado publicitário diante do alcance que anúncios nessas vias podem ter. Cerca de 3 milhões de pessoas passam  pelas marginais todos os dias.

    O projeto foi desenvolvido e apresentado pela empresa USB Trade Marketing, mas qual será seu papel e como ela irá recuperar seu investimento também não está claro. No texto discutido na CPPU, há a informação de que poderão ser exibidos conteúdos de cinco empresas, mas não é informado quais nem o tipo de relação que elas terão com a prefeitura ou a USB.

    Para além do tema do desmonte do Cidade Limpa, já mencionado, precisaríamos discutir se a prioridade nas marginais é realmente ter anúncios luminosos, áreas ajardinadas e mais câmeras ou, por exemplo, equacionar a passagem de pedestres e ciclistas de um lado para outro da cidade, por exemplo. Se a prioridade dos que vivem à beira das marginais é encontrar contêineres com curso de cabeleireiro e pedreiro na beira das pontes, como proposto no projeto aprovado ou ter acesso a uma moradia digna. Trata-se, mais uma vez, de uma total inversão: ao invés de partirmos das demandas e necessidades dos cidadãos, o que deveria ser o objeto original dos planos e projetos, partimos das necessidades de criar mais e mais espaços para geração de negócios e venda de produtos…

  • A Impressionante Ficha Corrida de João Doria (em 22 itens)

    A Impressionante Ficha Corrida de João Doria (em 22 itens)

    João Doria não esconde de ninguém que irá deixar no ano que vem o posto de garoto-propaganda da Prefeitura (já que o cargo de prefeito jamais assumiu) para disputar a presidência da república. É uma ambição à qual devemos expressar o nosso mais sincero respeito. Afinal, é preciso admitir, João Doria atende com distinção os requisitos para a posição: seu currículo é de causar inveja aos mais gabaritados sanguessugas do Planalto. Trata-se de um natural sucessor ao presidente Michel Temer, sem nada a dever em matéria de sobreposição do público com o privado, associação com os piores estratos da elite empresarial e arsenal infalível de manobras para abafar as ilegalidades.

    Para que não haja dúvidas sobre esta avaliação, confira esta impressionante “ficha corrida” que Doria já acumulou em poucos meses de atenção da Justiça e da imprensa, e que já faz dele um dos mais genuínos representantes da “velha política” da qual finge se diferenciar.

    1. Em 1988, quando deixou a presidência da Embratur em cargo nomeado por José Sarney, foi acusado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de vários desvios de verbas e intimado a devolver os valores aos cofres públicos. (https://goo.gl/r4MkKG , https://goo.gl/bbGP1w)
    2. Comprou uma “empresa de prateleira” do escritório Mossack Fonseca, no paraíso fiscal das Ilhas Virgens Britânicas, para adquirir um apartamento em Miami, em revelação dos Panama Papers. (https://goo.gl/dSeSTr)
    3. Para se tornar o candidato à prefeitura pelo PSDB comprou votos e ofereceu benefícios a filiados nas prévias, de acordo com líderes do partido. (https://goo.gl/NAXvEs)
    4. Com Geraldo Alckmin, cometeu abuso de poder e usou da máquina pública do Estado para obter vantagens ilegais nas eleições, conforme acusação do Ministério Público. (https://goo.gl/tBGB4O)
    5. Recebeu cheque de R$ 20 mil de empresa investigada pela Lava-Jato em uma suspeita venda de obra de arte. (https://tinyurl.com/ybjq6449)
    6. Em gravação da Polícia Federal, na Operação Boi Barrica, aparece dialogando com filho de José Sarney a respeito de indicação de cargo para diretoria na Eletrobrás. (https://goo.gl/Q9e6eg)
    7. Em 2014 fez uma doação pessoal de R$ 50 mil para Rocha Loures, o famoso homem da mala da JBS. (https://goo.gl/NvofnW)
    8. Omitiu e subvalorizou diversos bens em sua declaração à Receita Federal – que assim chegou a “apenas” R$ 179,6 milhões. (https://goo.gl/depy9c)
    9. Entre 2014 e 2015 recebeu R$ 1,5 milhão em anúncios sobrevalorizados da Gestão Alckmin. (https://goo.gl/307sFi)
    10. Já foi condenado em duas instâncias na Justiça do Trabalho por não pagar horas extras, salários, adicional noturno e verbas rescisórias a seus seguranças, que chegavam a se submeter a jornadas ilegais de 16 horas seguidas. (https://goo.gl/6VTQ8U)
    11. Acumulou por 15 anos uma dívida com a Prefeitura que chegou a R$ 90 mil por recusar-se a pagar o IPTU de sua mansão nos Jardins, e quitou o valor apenas depois que o caso veio a público. (https://goo.gl/qHVCQE , https://goo.gl/ti6NeY)
    12. Obteve em 2012 um favorecimento suspeito da Oi para instalação de antena em condomínio de luxo em Trancoso, onde tem uma casa, em revelação do Ministério Público. (https://goo.gl/4vffVS)
    13. Cercou um terreno de uso público para anexar à sua mansão em Campos do Jordão e se recusou a devolver mesmo depois que a Justiça determinou a reintegração de posse para a Prefeitura. (https://goo.gl/UkYRW5)
    14. Fraudou em sua gestão a concorrência para o patrocínio do carnaval de 2017 na cidade, como demonstram áudios divulgados pelo Ministério Público. (https://goo.gl/14Ycf2)
    15. Promoveu em sua gestão parceria da prefeitura para que empresas ganhassem milhões em isenções fiscais doando remédios perto do vencimento para a população. (https://goo.gl/DOWxvz)
    16. Intercedeu em benefício da esposa junto a chefe de agência no governo Dilma. Posteriormente Bia Doria obteve R$ 702 mil da Lei Rouanet para pagar exposição em Miami e livro sobre a própria obra. (https://goo.gl/pL9yxW e https://goo.gl/GqpfDC)
    17. Para presidir a SP Negócios, órgão público do município responsável por parcerias e investimentos privados na cidade, nomeou o presidente da sua empresa (Lide), Juan Quirós, réu em acões trabalhistas e dono de um dívida de R$ 60 milhões, que tem os seus bens bloqueados pela Justiça por não cumprimento de contrato. (https://goo.gl/ZAmg6h)
    18. Para liderar a principal subprefeitura, a regional da Sé, nomeou Eduardo Odloak, condenado em duas instâncias por improbidade administrativa. (https://goo.gl/aRbWgc)
    19. Escolheu para liderar a Secretaria dos Transportes um réu em duas ações na Justiça por fraudes em licitações e contratos de trens do Metrô. Para a Secretaria da Saúde, nomeou investigado no Ministério Público por improbidade administrativa em transações com o Hospital das Clínicas, a Santa Casa e o Hospital do Servidor. (https://goo.gl/NbgdGv)
    20. Contrariando orientações de sua própria equipe de transição, assim que assumiu o mandato de prefeito ordenou o rebaixamento do órgão da prefeitura responsável por fiscalizar a corrupção, a Controladoria-Geral do Município (CGM), a um mero departamento. (https://goo.gl/BvsiAy)
    21. Após a descoberta da máfia da Cidade Limpa, envolvendo seis subprefeitos e três secretários nomeados por ele, ao invés de afastar os envolvidos demitiu a responsável pela investigação. (https://goo.gl/vhD894 , https://goo.gl/Zkn8kN, https://goo.gl/eN3XjB)
    22. Demitiu Gilberto Natalini, Secretário do Meio Ambiente, depois que ele denunciou à Controladoria-Geral uma máfia para fraudar licenças ambientais na cidade (https://goo.gl/6SphhM)

    Bônus:

    Sua gestão inflou dados aqui (https://goo.gl/PR15Yj), ali (https://goo.gl/B5iaem) e acolá (https://goo.gl/Yms5GV), maquiou dados oficiais sobre o aumento de mortes nas marginais (https://goo.gl/EHhESw , https://goo.gl/xfCPXp , https://goo.gl/RXDyCE) e escondeu reclamações da população (https://goo.gl/N2EdbP).

    Doria já forjou apoio de celebridade (https://goo.gl/vKHTK6) e de especialista (https://goo.gl/PveCnR) a seus programas e adulterou um documento para não se responsabilizar por trabalho escravo (https://goo.gl/t4jtBM).

    Já recebeu em suas empresas mais de R$ 10 milhões de governos tucanos. (https://goo.gl/nEMNbB).

     

    Mas quando recebe críticas, ele põe seus advogados para intimidar com ameaças (https://goo.gl/USGVj7).
    Aguardamos as notificações.

     


     

    Direito de resposta:

    Veja aqui a resposta da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo à matéria.

  • DORIA DISTRIBUI RAÇÃO PARA OS POBRES

    DORIA DISTRIBUI RAÇÃO PARA OS POBRES

    O prefeito de São Paulo lança o programa “Alimento para todos”, que consiste na distribuição de alimentos liofilizados para paulistanos pobres. Como o próprio prefeito afirmou, são alimentos que seriam jogados no lixo, e são “reaproveitados” com toda a “segurança alimentar”. Uns chamam de ração, o Doria chama de “comida de astronauta”, e a pergunta fica: Doria acha que pobre é bicho, ou ele vive em outro mundo?

    É interessante, porém, ele falar em “segurança alimentar”, inclusive afirmando – verdade ou não – que já comeu o “alimento”. O problema é que Doria Jr traz aos alimentos aquela velha – e errada – oposição entre “segurança” e “dignidade”. Um alimento pode ser seguro, e até nutritivo, mas não respeitar o principio da dignidade da pessoa humana. E os astronautas?

    Quando falamos em direitos é imprescindível ter em conta o contexto social. Uma coisa é precisar comer “alimento liofilizado” (ração) no espaço, um ambiente inóspito, e outra coisa é comer ração num país que é uma potência na produção de alimentos. O Brasil é um país onde não só não se pode aceitar que alguém passe fome, como não se pode aceitar que alguém coma mal. A situação se agrava quando se trata da cidade mais rica do País.

    Churrascarias, jantares a luz de velas, feiras gastronômicas ou santas ceias são a prova de que se alimentar é muito mais do que encher o estômago e absorver nutrientes. Comer é um fenômeno social-cultural. Criar uma distinção em que determinada classe come mais como um animal do que como o prefeito de São Paulo.

    Não basta não deixar morrer de fome, é preciso garantir uma vida digna a todos. O sistema de seguridade social que é previsto na nossa Constituição Federal, que tem como um de seus três eixos a Assistência Social, não é compatível com a passividade do cidadão dependente da assistência Social. O que diferencia o “Alimento para Todos”, do Doria, do “Bolsa Família”, do governo Lula, é que o programa [de transferência de renda] Bolsa Família garante autonomia aos beneficiários, no “Alimento para Todos”, não. Administração familiar de dinheiro é uma coisa, de “granulado” é outra.

    Distribuindo à população alimentos que nem seus cinco cachorros comem, João Doria tenta resolver a questão de “dar a vara” ou “dar o peixe” da pior forma possível: ele dá a “isca amarrada no anzol”.

  • Com fogo, Doria Jr. manda arrancar 50 famílias do centro de SP

    Com fogo, Doria Jr. manda arrancar 50 famílias do centro de SP

     

     

    A violência e a crueldade do prefeito João Doria não tem limites. Neste sábado, por volta das 5 da manhã, agentes da Guarda Civil Metropolitana, acompanhados pelo pessoal do Rapa, da PM e do Corpo de Bombeiros, levaram a cabo, sem qualquer aviso prévio, o despejo de 50 famílias ou 200 pessoas, muitas das quais mulheres, deficientes físicos, idosos e crianças, que viviam nos baixios do viaduto Julio de Mesquita Filho, no tradicional bairro do Bixiga.

    “Eles não deram tempo nem pra gente pegar o material escolar das crianças. Roupas, documentos, alimentos, cobertores… foi tudo para o lixo”, diz a sem-teto Paula, auxiliar de limpeza e mãe de três crianças, todas matriculadas em escolas da região, há cinco anos vivendo embaixo do viaduto.

    A situação piorou quando se iniciou um incêndio em um dos barracos. Segundo os moradores, foi ateado pelos agentes do Rapa. Iniciou-se uma correria desesperada. De um lado, os moradores tinham de se esquivar da polícia, de outro, fugiam do fogo, enquanto tentavam salvar algumas coisas.

    Ainda segundo os moradores, muitas mães saíram com as crianças pela região com medo de perderem a guarda dos filhos, já que o Conselho Tutelar também apareceu para aterrorizar as famílias. O fogo foi controlado por volta das 8 horas da manhã, mas até as 17h, as famílias ainda estavam sem atendimento algum, jogadas como lixo nas calçadas.

    Sem casa, sem abrigo, sem socorro.

    Isso é a Cidade Linda de João Doria.

    Esse é o prefeito cruel da maior cidade do país!

    Os moradores, agora sem local pra ficar, pedem doações para que pelo menos consigam sobreviver.
    ?Panelas, copos, talheres;
    ?Comida: principalmente não perecíveis;
    ?Móveis: guarda-roupa, cômodas, mesas, cadeiras;
    ?Madeira para a construção de novas casas;
    ?Fraldas tamanho G;
    ?Roupas de criança;
    ?SAPATO DE CRIANÇA de 2 a 9 anos (as crianças estão descalças);
    ?Roupas de adulto;
    ?Sapatos de adulto;
    ?Mantas, colchões.

    PONTOS DE COLETA
    Teatro Oficina: Rua Jaceguai, 520 – Bela Vista, São Paulo – SP
    AL JANIAH . Rua Rui Barbosa, 269 – Bela Vista, São Paulo – SP

     

    Ponto de entrega: 

    Teatro Oficina: rua Jaceguai, 520 – Bela Vista, São Paulo /SP